sábado, 16 de julho de 2022

“Campeonato da Europa de Pista/O dia da "bella Italia"


Por: Lusa

O terceiro dia do Campeonato da Europa de Pista de juniores e sub-23 foi dedicado às disciplinas de velocidade e contrarrelógios. E Itália dominou quase por completo todas as finais. Só não ganhou aquela onde não teve representante porque que, de resto, assistiram-se a grandes exibições dos atletas da seleção "azzurra".

A Itália continua a ser uma das seleções em maior destaque no velódromo de Sangalhos. Na primeira final do dia, Matteo Bianchi realizou um tempo fenomenal para conquistar o título europeu em 1 quilómetro de contrarrelógio sub-23: 1:00.911 minutos. A medalha de prata ficou para o alemão Anton Höhne (1:01.316), enquanto o britânico Hayden Norris ficou com a de bronze (1:01.541).

A senda italiana continuou na perseguição individual júnior. Federica Venturelli bateu a britânica Isabel Sharp, com a francesa Lara Lallemant a garantir o último lugar do pódio. A prova masculina foi das mais emocionantes do dia. Luca Giaimi e Ben Felix Jochum mantiveram o suspenso até ao fim. O italiano começou muito forte, mas o alemão pareceu que se preparava para quebrar a hegemonia azzurra. Porém, num último fôlego, Giaimi garantiu mais um ouro para o seu país. O britânico Joshua Tarling ficou em terceiro lugar.

E para não se perder o ritmo, a festa repetiu-se na perseguição por equipas de sub-23. Silvia Zanardi, Vittoria Guazzini, Eleonora Camilla Gasparrini e Matilde Vitillo realizaram uma parte final de corrida avassaladora para ganhar ao quarteto britânico, constituído por Eluned King, Ella Barnwell, Kate Richardson, Sophie Lewis.  As alemãs Fabienne Jährig, Lana Eberle, Lena Charlotte, Hanna Dopjans ficaram com o bronze ao serem mais fortes que a equipa francesa.

Do lado masculino, Davide Boscaro, Mattia Pinazzi, Manlio Moro, Niccolo Galli estavam a realizar uma boa corrida, com os belgas a darem luta até que a queda de um dos seus ciclistas terminou com as aspirações ao título europeu. Gianluca Pollefliet, Noah Vandenbranden, Thibaut Bernard, Tuur Dens levaram para casa a medalha de prata. Os franceses Clément Petit, Nicolas Hamon, Eddy le Huitouze, Clément Cordenos garantiram o bronze ao baterem a equipa britânica.


A Alemanha foi a única seleção a intrometer-se na festa italiana deste sábado no velódromo. Colocou duas ciclistas na final de velocidade em juniores, com Clara Schneider a sagrar-se campeã da Europa ao ser mais forte na final frente a Stella Müller. A belga Julie Nicolaes bateu a checa Anna Jabornikova na luta pela medalha de bronze.

As contas no medalheiro no que a ouros diz respeito estão agora em 10 títulos para Itália, contra cinco da Alemanha, a segunda seleção que mais vence em Sangalhos.

Este domingo, o dia será marcado pela disciplina do omnium que engloba quatro provas: scratch, tempo race, eliminação e corrida de pontos.

A seleção portuguesa não marcou presença nas provas deste sábado, mas domingo regressa à ação. Teremos participação no concurso de omnium de juniores, com João Martins a disputar a primeira das quatro corridas, o scratch, pelas 11h55. Margarida Teodósio será a representante da seleção portuguesa no feminino, com a prova de scratch a ter início pelas 11h40. Em sub-23, na corrida por pontos, teremos em competição Beatriz Roxo, pelas 16h45 e Diogo Narciso, às 17h50.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Vingegaard espera mais ataques de Pogacar: «Não vai contentar-se com o segundo lugar»”


Dinamarquês mostrou-se satisfeito por ter segurado o esloveno este sábado

 

Por: Record com Lusa

Foto: Reuters

A estratégia de Tadej Pogacar parece não ter perturbado o camisola amarela Jonas Vingegaard, que elogiou o seu rival, mas diz-se confiante para o que resta de Volta a França.

"Fez bons ataques, mas já estava à espera. Consegui segui-lo e isso dá-me muita confiança. Não foi fácil, nunca é no ciclismo a este nível, mas estou satisfeito por ter resistido", garantiu o corredor de 25 anos, detalhando que quando o bicampeão atacou no início da etapa, "estava um pouco longe" e precisou de "tempo para recolar", mas "o esforço não custou muita energia".

O 'vice' do Tour'2021 sabe que o homem que o bateu no ano passado "não vai contentar-se com o segundo lugar", pelo que está preparado para que o ciclista da UAE Emirates "ataque a todo o momento". "Quem sabe até no dia de descanso [segunda-feira]", brincou.

O contido líder da geral desvalorizou a diferença para Pogi, notando que "pode parecer grande", mas que com "as dificuldades que ainda faltam e o contrarrelógio" é facilmente recuperável. "Não diria que somos amigos, não tenho o número de telefone dele. Somos rivais que se dão bem. É um grande tipo e um excelente ciclista. A nossa relação é boa", disse Vingegaard, depois de os dois grandes rivais deste Tour terem dado uma nova demonstração de fair-play, cumprimentando-se quando cortaram a meta.

Fonte: Record on-line

“W52-FC Porto com apenas José Neves no GP Douro: Federação e ADoP demoveram equipa de atuar com todos os ciclistas”


Na sequência da suspensão de oito corredores e elementos do staff na operação 'Prova Limpa'

 

 Por: Ana Paula Marques

Foto: FPC

A W52-FC Porto partiu para a 3.ª etapa do GP Douro Internacional com apenas um ciclista, José Neves (precisamente o líder). Os restantes seis corredores que disputavam a prova fazem então parte dos oito suspensos pela ADoP (no âmbito da operação 'Prova Limpa') e que são: José Gonçalves, Joni Brandão, Ricardo Mestre, Rui Vinhas, João Rodrigues e Ricardo Vilela.

Apesar da punição, a W52-FC Porto estava preparada para cumprir o contrarrelógio de 29,1 quilómetros em Resende com todos os seus ciclistas. No entanto, Record sabe que uma intervenção de última hora da Federação Portuguesa de Ciclismo e da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) travou os intentos da equipa, que no espaço de meia hora foi sensibilizada para os riscos que corria ao prosseguir com a decisão de atuar com todos os ciclistas e que estaria a infrigir a lei.

A W52-FC Porto acatou então os conselhos e apenas José Neves foi para a estrada.

Fonte: Record on-line

“Pogacar: «Não sei se os Jumbo têm medo de mim, mas estiveram na minha roda o dia todo...»”


Ciclista da UAE Emirates continua na perseguição ao camisola amarela Vingegaard (camisola amarela) e Pogacar chegaram juntos à meta na 14.ª etapa

 

Foto: Reuters

Tadej Pogacar assumiu este sábado querer "stressar" o camisola amarela Jonas Vingegaard e a Jumbo-Visma "o mais possível", depois de ter atacado no início e no final da 14.ª etapa da Volta a França.

"A nossa estratégia é stressar o mais possível o Vingegaard e a Jumbo-Visma, e isso funcionou. Sei, por experiência própria, que levar a amarela acarreta muita pressão, porque te obriga mais a defender do que atacar", reconheceu o bicampeão em título.

O líder da UAE Emirates atacou decorridos que estavam apenas 10 dos 192,5 quilómetros entre Saint-Étienne e Mende, apanhando inicialmente desprevenido o dinamarquês da Jumbo-Visma, que rapidamente se lhe juntou, e novamente no início dos três quilómetros de ascensão ao aeródromo de Mende, uma contagem de montanha de segunda categoria, com uma pendente média de 10% de inclinação, situada a pouco mais de 1.000 metros da meta.

"Enquanto eles [Jumbo-Visma] controlam o pelotão, nós economizamos forças de modo a poder planificar os nossos ataques. Não sei se os Jumbo têm medo de mim, mas estiveram na minha roda o dia todo e, claro, não me deixaram sair. No início da etapa, vi que o Wout van Aert tentava fazer a ponte com o grupo da frente e segui-o. Assim, toda a sua equipa teve de trabalhar para me alcançar", justificou.

'Pogi', de 23 anos, disse saber, no entanto, que a formação holandesa é "muito forte" e que não o deixaria entrar na fuga.

"O mesmo aconteceu no meu ataque final: endureci a corrida como pude na subida, mas era muito curta. Sinto-me bem, as pernas estão bem e estou desejoso de chegar aos Pirenéus", concluiu o esloveno, que perdeu a amarela para Vingegaard no Col du Granon, na 11.ª etapa, e desde aí não conseguiu tirar qualquer segundo aos 02.22 minutos de diferença que tem para o dinamarquês.

A estratégia de Pogacar parece não ter perturbado o camisola amarela, que elogiou o seu rival, mas diz-se confiante para o que resta de Volta a França.

"Fez bons ataques, mas já estava à espera. Consegui segui-lo e isso dá-me muita confiança. Não foi fácil, nunca é no ciclismo a este nível, mas estou satisfeito por ter resistido", garantiu o corredor de 25 anos, detalhando que quando o bicampeão atacou no início da etapa, "estava um pouco longe" e precisou de "tempo para recolar", mas "o esforço não custou muita energia".

O 'vice' do Tour'2021 sabe que o homem que o bateu no ano passado "não vai contentar-se com o segundo lugar", pelo que está preparado para que o ciclista da UAE Emirates "ataque a todo o momento".

 

"Quem sabe até no dia de descanso [segunda-feira]", brincou.

 

O contido líder da geral desvalorizou a diferença para 'Pogi', notando que "pode parecer grande", mas que com "as dificuldades que ainda faltam e o contrarrelógio" é facilmente recuperável.

"Não diria que somos amigos, não tenho o número de telefone dele. Somos rivais que se dão bem. É um grande tipo e um excelente ciclista. A nossa relação é boa", disse Vingegaard, depois de hoje os dois grandes rivais deste Tour terem dado uma nova demonstração de 'fair-play', cumprimentando-se quando cortaram a meta.

Um dos mais afetados pela estratégia atacante de Pogacar é Wout van Aert, o belga que o 'patrão' da UAE Emirates, Mauro Gianetti, descreveu como a 'segunda equipa' do camisola amarela.

"É bastante normal que o Pogacar consiga isolar o Jonas da nossa equipa quando ataca. Afinal, lideramos o pelotão o dia todo. Ele é um dos corredores mais fortes do pelotão, e obriga-nos a estar na frente toda a jornada", comentou o camisola verde.

Van Aert, que andou quatro dias de amarelo neste Tour e já venceu duas etapas, viu-se, no início da 14.ª tirada, isolado com o esloveno na roda, uma situação que, admitiu, não foi a ideal.

"Quando começaram os ataques, havia uns 40 corredores na frente, em diferentes grupos, e tentei de controlar, mas tinha o Tadej na minha roda, pelo que tive de reduzir a velocidade. Foi um começo difícil, porque entre os atacantes também havia rivais da classificação geral", notou.

Corredor polivalente e peça essencial na defesa da amarela de Vingegaard, 'WVA' abordou hoje a sua evolução enquanto ciclista, referindo sentir-se "muito bem" nesta Volta a França.

"Cada vez sou melhor trepador. Demonstramos que somos capazes de lutar pela camisola amarela e pela verde. Não necessito muita ajuda para perseguir os pontos, basta-me o Christophe Laporte", disse o belga de 27 anos, que tem praticamente assegurada a vitória na classificação por pontos.

Van Aert tem 333 pontos, mais 169 do que Pogacar, que é segundo posicionado na classificação da regularidade.

Fonte: Record on-line

“Matthews fugiu para ganhar 14.ª etapa e Vingegaard defendeu-se de ataque de Pogacar”


Australiano destacou-se dos restantes 22 fugitivos da tirada, na qual Vingegaard manteve a vantagem para o 2.º classificado da geral

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista australiano Michael Matthews (BikeExchange-Jayco) destacou-se este sábado dos seus companheiros de fuga para vencer finalmente na 109.ª Volta a França, impondo-se em Mende, onde o camisola amarela Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) chegou mais de 12 minutos depois.

O australiano de 31 anos, que cumpriu a 14.ª etapa em 04:30.53 horas, destacou-se dos restantes 22 fugitivos da jornada para, no final dos 192,5 quilómetros entre Saint-Étienne e Mende, celebrar a quarta vitória da carreira no Tour, à frente do italiano Alberto Bettiol (EF Education-EasyPost), segundo a 15 segundos, e do francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), terceiro a 34.

Apesar de um ataque do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) na subida até ao aeródromo de Mende, Vingegaard manteve os 02.22 minutos de vantagem para o segundo classificado da geral, mas distanciou-se do britânico Geraint Thomas (INEOS), que ainda é terceiro, mas vai partir, no domingo, para a 15.ª etapa, uma ligação de 202,5 quilómetros entre Rodez e Carcassone, com um atraso de 02.43 para o camisola amarela.

Fonte: Record on-line

“Glassdrive / Q8 / Anicolor António Carvalho vence Contrarrelógio do Grande Prémio Douro Internacional”


António Carvalho, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, venceu hoje a 3.ª Etapa do 2.º Grande Prémio Douro Internacional, um Contrarrelógio Individual de 29,1 km com partida e chegada em Resende. É a sua primeira conquista esta época e a primeira vitória da carreira nesta especialidade. Na Classificação Geral, o corredor sobe à 2.ª posição, ficando a 15 segundos da Camisola Amarela, que permanece com José Neves (W52-FC Porto).

A formação de Águeda colocou hoje três corredores no Top 5, onde se inclui Rafael Reis, Campeão Nacional da especialidade, 4.º classificado, a 13 segundos de António Carvalho, que concluiu o percurso em 45m05s. O espanhol Javier Moreno gastou mais 34 segundos que o vencedor, sendo o 5.º classificado neste Contrarrelógio Individual.

Destaque também para Pedro Silva, que fechou o Top 15 do dia, o que o leva a manter no corpo a Camisola Branca, continuando como o melhor na Juventude. A Glassdrive / Q8 / Anicolor é a 1.ª na Geral por Equipas.

António Carvalho confessou que esta foi uma vitória que já esperava há muito tempo, num ano “que tem sido um pouco complicado”. Explicou que a equipa veio para este Prémio “a apostar em mim, porque acreditou que podia fazer um bom lugar à Geral. Felizmente acabei por vencer hoje e fiz 2.º na Geral. Esperamos amanhã poder lutar pela vitória deste Grande Prémio Douro Internacional”.

O corredor de São Paio de Oleiros mostrou-se muito feliz com aquela que foi também a sua primeira vitória em contrarrelógio: “Já fiz segundo e já fiquei a poucos segundos de ganhar, mas ainda não tinha conseguido. Hoje gostava bastante do trajeto, que me favorecia e decidimos desde ontem levar duas bicicletas. Fiz a primeira metade com a bicicleta de estrada e depois, atendendo a que vinha uma parte muito técnica em crono, aos 8 km mudei para a cabra. Acabámos por sair vitoriosos e apesar de ter um ou outro percalço na descida, porque ia a arriscar, acabou tudo bem porque vencemos e isso é o mais importante”, rematou António Carvalho.

“Foi uma bonita vitória, com António Carvalho a merecê-la muito, acaba por ser um bom momento para este corredor e para toda a equipa vencer este contrarrelógio. Amanhã é outro dia e queremos fazer o nosso melhor para que possamos dignificar os nossos patrocinadores, parceiros e adeptos”, resumiu Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor.

Este domingo corre-se 4.ª e última Etapa do Grande Prémio Douro Internacional, onde Lamego vai consagrar o vencedor da 2.ª edição da prova. A Avenida Alfredo Sousa será o local da partida (12H00) e chegada (15H45), numa tirada onde serão cumpridos 148 km, em forma de circuito. O percurso terá quatro montanhas de 2.ª categoria.

 

 

CLASSIFICAÇÕES:

2.º GRANDE PRÉMIO DOURO INTERNACIONAL

3.ª ETAPA: Resende – Resende » 29,1 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA

 

1.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 45m05s

2.º Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), a 01s

3.º Joaquim Silva (Efapel Cycling) a 07s

4.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 13s

5.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 34s

15.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m19s

40.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 03m57s

47.º Héctor Sáez (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 05m02s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 3.ª Etapa)

 

1.º José Neves (W52-FC Porto), 07h11m44s

2.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 15s

3.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 01m03s

8.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m48s

11.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m43s

34.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 20m49s

46.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 27m49s

57.º Héctor Sáez (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 34m02s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, 21h38m32s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), 48 Pontos

6.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 26 Pontos

13.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 11 Pontos

16.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º André Cardoso (ABTF Betão- Feirense), 16 Pontos

8.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 4 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 07h14m27s

8.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 07h39m33s 

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“W52 - FC Porto José Neves continua de amarelo”


A terceira etapa do Grande Prémio do Douro Internacional foi um contrarrelógio individual de 29 quilómetros.

Depois da vitória de José Neves na terceira etapa e de assumirmos a liderança da prova temos de defender a Amarela.

Hoje no contrarrelógio José Neves foi o sétimo melhor tempo tendo gasto mais 40 segundos que o vencedor António Carvalho (Glassdrive/Q8) com o tempo de 45m05.

José Neves continua a liderar a prova com 15 segundos de vantagem para António Carvalho que subiu a segundo da classificação.

Amanhã temos 148 quilómetros num percurso em circuito à volta de Lamego, com 5 passagens na meta. 4 Prémios de Montanha de 2ª categoria (subida para Lamego).

Aguardamos o apoio de todos os nossos seguidores para dar força e vencer.

 

Classificação Etapa

 

7º José Neves +40s

DNS Ricardo Vilela

DNS Joni Brandão

DNS João Rodrigues

DNS Rui Vinhas

DNS Ricardo Mestre

DNS José Gonçalves

 

Geral Individual após 3ª etapa

 

1º José Neves -7h11m44

 

Geral Montanha

 

3º José Neves

Fonte: W52 - FC Porto

“António Carvalho ganha contrarrelógio e José Neves mantém amarela”


António Carvalho venceu o contrarrelógio de Resende, na terceira etapa do Grande Prémio Douro Internacional. Aproximou-se do líder José Neves, mas o ciclista W52-FC Porto segurou a camisola amarela, tendo 15 segundos sobre o rival da Glassdrive-Q8-Anicolor.

É a primeira vitória do ciclista esta temporada, com a equipa a colocar três ciclistas no top cinco, incluindo o campeão nacional da especilidade, Rafael Reis, que foi quarto a 13 do vencedor. António Carvalho completou os 29,1 quilómetros em 45:05 minutos, com Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO) a ficar a apenas um segundo e Joaquim Silva (Efapel Cycling) a sete.

Na luta pela amarela, Carvalho será mais um corredor com quem José Neves terá de se preocupar na última etapa, este domingo. André Cardoso (ABTF Betão-Feirense) caiu para a quarta posição a 1:21 segundos, com Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) - vencedor da primeira etapa -  a ser terceiro, com 1:03 de desvantagem.

Lamego irá ser o palco de consagração do campeão da segunda edição do Grande Prémio Douro Internacional. Os 148 quilómetros terão partida (12 horas) e meta no mesmo local - Avenida Alfredo Sousa -, com a chegada prevista para cerca das 15h45. O circuito final contará com quatro subidas de segunda categoria.

Nas restantes classificações, Bruno Silva lidera nos pontos, Pedro Silva (Glassdrive-Q8-Anicolor) é o melhor na juventude, André Cardoso na montanha, Luís Gomes nos sprints, Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) nas metas volantes e metas autarquias, José Mendes (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) nos pontos quentes e Iñigo González (Aluminios Cortizo) veste a camisola do melhor ciclista das equipas amadoras. A Glassdrive-Q8-Anicolor está em primeiro coletivamente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Daniela Campos conquista medalha de bronze em Scratch”


Por: José Carlos Gomes

Primeira medalha para a Seleção Nacional nos Campeonatos da Europa de Pista, que decorrem no Velódromo Nacional, em Sangalhos, Anadia. Daniela Campos conquistou o bronze na prova de scratch, em sub-23, e nem uma queda a afastou do foco de subir ao pódio.

A ciclista portuguesa partiu para a prova ciente do que tinha de fazer, mantendo-se atenta às adversárias que sabia que seriam as mais fortes na discussão das medalhas. A queda foi um "percalço", como afirmou, mas só pensou em regressar à prova e cumprir o objetivo. "Temos apenas cinco voltas para retomar a corrida. A minha única preocupação era retomar o mais rápido possível, manter o foco, mesmo com as dores. Nunca perdi a noção da minha posição no grupo e o foco nas adversárias que tinha como referência para finalizar bem", explicou.

Já medalhada em júnior, Daniela Campos junta assim o bronze sub-23 ao palmarés: "É um momento muito feliz. É muito bom para mim e para a equipa depois de tanto trabalho e azar que tenho tido nos últimos tempos", referindo-se à queda na prova de fundo do Europeu de estrada, no último domingo.

O selecionador, Gabriel Mendes, ficou orgulhoso de mais uma conquista de um ciclista português na pista. "Nós trabalhamos para ir melhorando progressivamente. A obtenção da medalha por parte da Daniela reflete o trabalho que ela desenvolveu em pista, atenta àquilo que eram os fatores importantes da competição e quando assim é, a probabilidade de ter sucesso é maior. Nós temos de estar focados naquilo que é o trabalho que temos de desenvolver e tentar o máximo de competência em prova. Se não tivermos competência, se não tivermos as capacidades para fazermos coisas na corrida é difícil é chegar aos lugares cimeiros da classificação. Isso aconteceu e estamos muito contentes e orgulhosos com a medalha da Daniela. Há que continuar a trabalhar porque há aspetos para melhorar", salientou.

A prova foi ganha pela checa Petra Sevcikova, que deu uma volta de avanço ao grupo. A britânica Ella Barnwell ficou com a medalha de prata.


Rodrigo Caixas tentou defender o título conquistado em 2021 no scratch, também em sub-23, e lançou-se para a frente da corrida, obrigando os adversários a estarem bem atentos e a persegui-lo. No entanto, na parte final da prova, acabaria por ser ultrapassado, terminando na sétima posição.

"O Rodrigo esteve muito bem. Foi pena a parte final. Ele não estava a conseguir ver a quantidade de atletas que tinha na sua roda. Ele sabia que ia fracionar, mas não tinha real perceção da situação em concreto. O corredor que vinha a fazer a perseguição e trazia os outros dois na sua roda e sabia que estávamos numa situação de risco. Tentei comunicar, mas não é fácil comunicar aqui. Ele trazia o atleta a 10 metros e observando não dá para ter muito bem a perceção do que estava a acontecer. Mas ele fez uma corrida espetacular", referiu Gabriel Mendes.

O britânico William Tidball - que se sagraria campeão europeu - liderou a perseguição ao português, tendo na sua roda os ciclistas que acabariam por ficar com a medalha de prata e bronze: o austríaco Tim Wafler e o ucraniano Kyrylo Tsarenko.

No segundo dia de competição no velódromo de Sangalhos estiveram em prova mais dois portugueses, os juniores Laura Simão e Francisco Marques. Ambos estiveram na prova de eliminação, com a jovem ciclista a ser a primeira a sair da corrida, enquanto Marques terminou na 12ª posição.

"São estreantes e é uma corrida muito difícil. Foi pena a Laura ser eliminada na primeira situação, mas é a primeira vez que está a competir a este nível e ainda há muito para aprender. Ela tem capacidade para progredir. O João demonstrou uma atitude bastante aguerrida. Na parte final foi eliminado também um bocado pela inexperiência, mas isso é uma consequência da ausência de competição a este nível que eles têm. Com mais experiência, terão condições para progredir", salientou Gabriel Mendes.

A prova feminina foi ganha pela checa Barbora Nemcová, com a ucraniana Anna Kolyzhuk a conquistar a medalha de prata e a britânica Awen Roberts a de bronze. Na corrida masculina, o campeão foi o italiano Matteo Fiorin, com a Grã-Bretanha a ficar com a prata por intermédio de Jed Smithson e o esloveno Zak Erzen a garantir o bronze.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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