“Antevisão - Campeonato do Mundo de Ciclocrosse 2025 - Favoritos, Circuito, Guia TV e Votação”

Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

No sábado, 1 de fevereiro, e domingo, 2 de fevereiro, é disputado o Campeonato do Mundo de Ciclocrosse 2025 em Liévin, França. Fazemos uma antevisão das duas corridas de elites que irão entregar as novas camisolas Arco Iris para os próximos 12 meses.

 

Corrida de Elites Femininas

 

Fem van Empel conquistou dois títulos consecutivos (2023, 2024), sucedendo à sua colega de equipa da Team Visma | Lease a Bike, Marianne Vos, que conquistou o seu 8º título em 2022.

Este sábado, Van Empel enfrenta a forte concorrência das antigas vencedoras Lucinda Brand (2021) e Ceylin del Carmen Alvarado (2020), além da dupla da Team SD Worx-Protime Blanka Kata Vas e Marie Schreiber e, claro, a sempre perigosa Puck Pieterse.

A estrela italiana Sara Casasola cresceu bastante este inverno e pode ser considerada uma outsider. A lendária Sanne Cant, na sua última participação num Campeonato do Mundo, pode também querer sair em grande. Também digna de nota é a crosser da casa Helene Clauzel, que terá o apoio do público francês em Liévin.

 

Previsão

 

*** Fem van Empel

** Lucinda Brand, Puck Pieterse, Blanka Kata Vas

* Ceylin del Carmen Alvarado, Sara Casasola, Marie Schreiber

Escolha: Fem van Empel

 

Corrida de Elites Masculinos

 

Desde 2012, Van Aert e Van der Poel já se defrontaram em 11 Campeonatos do Mundo de Ciclocrosse em todos os escalões faixas, com uma ligeira vantagem a favor do holandês, 7-4. Van der Poel continua sem dúvida, a ser o favorito número um para ganhar a Camisola Arco-Íris no domingo em Lievin, mas a presença de Van Aert na linha de partida significa que o líder da Alpecin-Deceuninck não deverá ter a vida facilitada como previsto.

Para além das duas estrelas mencionadas, a luta pelo terceiro lugar do pódio é liderada por Thibau Nys que esta temporada já conquistou os títulos europeu e belga. Nys tem estado a lutar contra uma lesão nas últimas semanas e os seus compatriotas Eli Iserbyt e Laurens Sweeck também tiveram os seus problemas na preparação para Lievin, mas a experiência que ambos têm pode-se revelar importante. Michael Vanthourenhout, Joran Wyseure, Niels Vandeputte e Emiel Verstrynge conhecem bem o percurso de Liévin e Toon Aerts não pode ser excluído da luta por um lugar no pódio no seu regresso ao Campeonato do Mundo.

A Holanda, tal como a Bélgica, também tem uma verdadeira força em profundidade. A apoiar Van der Poel estarão nomes como Joris Nieuwenhuis, Lars van der Haar e Pim Ronhaar. Nieuwenhuis, em especial, tem mostrado uma excelente forma física nas últimas semanas, depois de ter falhado grande parte da época de 2024/25.

Do resto do pelotão, crossers como o espanhol Felipe Orts, que foi segundo classificado no Campeonato da Europa este inverno, o britânico Cameron Mason, que foi segundo no Europeu da época passada, o checo Michael Boros e o francês Clement Venturini irão tentar deixar a sua marca.

 

Previsão

 

*** Mathieu van der Poel

** Wout van Aert

* Thibau Nys, Michael Vanthourenhout, Eli Iserbyt, Joran Wyseure, Joris Nieuwenhuis

Escolha: Mathieu van der Poel

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“Mundial de Ciclocrosse: Grã-Bretanha vence revezamento misto”

Itália e França completaram o pódio na abertura da programação do Mundial UCI em Liévin, na França; programação segue até domingo

 

A Grã-Bretanha venceu esta sexta-feira 31 de janeiro a prova de revezamento por equipas mistas que abriu a programação do Campeonato Mundial de Ciclocrosse UCI em Liévin, na França. A equipa vencedora contou com Zoe Bäckstedt, Thomas Mein, Oscar Amey, Cat Ferguson, Zoe Roche e Milo Wills.

A Itália ficou em segundo lugar, a 2 segundos, com Stefano Viezzi finalizando o trabalho iniciado pelos seus companheiros de equipa Sara Casasola, Mattia Agostinacchio, Lucia Bramati, Giorgia Pellizotti e Lucia Bramati. A França, campeã no ano passado, ficou em terceiro lugar, cinco segundos atrás, com Célia Gery, Florian Fery, Joshua Dubau, Jules Simon, Hélène Clauzel e Zélie Lambert na equipa.

A volta de abertura da corrida de seis voltas teve a britânica Zoe Bäckstedt entre as primeiras, embora tenham sido a Itália e os EUA que lideraram a corrida com Mattia Agostinacchio e Scott Funston. Com Bäckstedt sendo a única mulher a sair na 1ª volta, a Grã-Bretanha ficou em nono lugar entre 10 a 52 segundos da liderança, enquanto a Bélgica estava em sétimo, a 28 segundos.

Gioele Bertolini largou pela Itália na segunda volta e manteve a liderança, abrindo 20 segundos sobre os EUA, enquanto a França avançou para igualá-los. A Grã-Bretanha e a Bélgica ficaram em quinto e oitavo, a 1:15 e 2:20.

Os belgas usaram os seus atletas sub-23 e juniores primeiro, com Sanne Cant e Toon Aerts assumindo as duas voltas finais. Cat Ferguson e Thomas Mein, da Grã-Bretanha, os enfrentariam.

Na terceira volta, o belga sub-23 Kay De Bruyckere subiu no grid, diminuindo a diferença para os líderes e, no final da volta, a quarta colocada Bélgica estava a 45 segundos da nova líder França, enquanto Célia Gery concluía a sua volta. Itália e EUA estavam em segundo e terceiro, 10 segundos atrás.

A júnior belga Sanne Laurijssen saiu para a quarta volta, deixando a nação em sétimo com um déficit de 1:31 antes de Cant e Aerts. Os EUA assumiram a volta indo para as últimas duas voltas, 24 segundos à frente da Grã-Bretanha, com Itália (35 segundos) e França (40 segundos).

Cant enfrentou Ferguson e Sara Casasola, da Itália, na quinta volta. Ela ganhou alguns segundos, mas foram os EUA que assumiram a liderança para liderar a Itália por oito segundos, a Grã-Bretanha por nove e a França por 21 segundos, indo para a volta final. Toon Aerts começou a volta final com um déficit de 1:36 para o líder.

Na frente da corrida, a batalha pela camisola do arco-íris foi disputada pelo corredor de elite masculino da Grã-Bretanha, Thomas Mein, e os homens sub-23 dos EUA e da Itália, Henry Cote e Stefano Viezzi. Foi Mein quem saiu por cima, com ele e Cote batalhando um contra o outro na volta final antes de Mein criar uma vantagem e seguir livre para cruzar sozinho e levar o ouro e a camisola arco-íris para a Grã-Bretanha.

Mais atrás, Viezzi segurou a medalha de prata, dois segundos atrás de Mein. Cote saiu do pódio com a França ultrapassando os EUA para garantir o bronze, cinco segundos atrás da liderança. Com muito terreno para recuperar, Aerts terminou em sexto lugar pela Bélgica.

 

TOP 10

 

1 – Grã-Bretanha 0:50:03

2 – Itália +0:00:02

3 – França +0:00:05

4 – EUA +0:00:08

5 – República Tcheca +0:01:16

6 – Bélgica +0:01:21

7 – Canadá +0:01:24

8 – Espanha +0:02:29

9 – Japão +0:08:08

10 – Romênia +0:11:36

O Mundial continua até domingo, com os atuais campeões, os holandeses Mathieu van der Poel e Fem van Empel, confirmados na Elite.

 

PROGRAMAÇÃO

 

1 de fevereiro – Júnior feminino/Sub-23 masculino/Elite feminino

2 de fevereiro- Júnior masculino/Sub-23 feminino/Elite masculino

“Thomas e Geoghegan Hart confirmados na Clássica da Figueira tal como Almeida e Costa”

A terceira edição da Clássica da Figueira está agendada para 16 de fevereiro, com o pelotão a percorrer 192,7 quilómetros com início e final junto da Torre do Relógio, na Avenida 25 de Abril

 

Por: Lusa

Foto: Photo by Luca Bettini / AFP

Os britânicos Geraint Thomas (INEOS) e Tao Geoghegan Hart (Lidl-Trek) vão alinhar na terceira edição da Clássica da Figueira, na qual também estarão os portugueses João Almeida (UAE Emirates) e Rui Costa (EF Education-EasyPost), confirmou hoje a organização.

Na sua derradeira época no pelotão, o vencedor do Tour2018 – prova em que foi segundo em 2019 e terceiro em 2022 – e ‘vice’ do Giro2023 vai estrear-se na Figueira, antes de rumar à Volta ao Algarve, na qual se sagrou campeão em 2015 e 2016.

Além do galês de 38 anos, a estreante INEOS vai alinhar ainda com o multimedalhado Filippo Ganna, campeão mundial de contrarrelógio em 2020 e 2021, e com Tobias Foss, o norueguês que sucedeu na camisola arco-íris ao italiano em 2022.

A clássica portuguesa do circuito UCI ProSeries vai contar também com Tao Geoghegan Hart, outra referência do ciclismo britânico e vencedor do Giro2020, assim como com Julian Alaphilippe, o bicampeão mundial de fundo (2020 e 2021) que já tinha anunciado que se estrearia com as cores da Tudor na Figueira.

Outra presença que já estava certa, mas a organização voltou hoje a confirmar em comunicado, é a de João Almeida, o maior voltista português da atualidade, que será acompanhado na formação da UAE Emirates pelo promissor António Morgado.

Ao quarto classificado do último Tour e terceiro do Giro2023 junta-se outro ‘grande’ do ciclismo nacional, no caso Rui Costa, atual campeão português e antigo campeão mundial de fundo (2013).

A terceira edição da Clássica da Figueira está agendada para 16 de fevereiro, com o pelotão a percorrer 192,7 quilómetros com início e final junto da Torre do Relógio, na Avenida 25 de Abril.

Com a confirmação da presença da UAE Emirates, a organização ‘fechou’ o lote de equipas presentes, nas quais se incluem 10 do WorldTour: as belgas Alpecin-Deceuninck, Intermarché-Wanty e Soudal Quick-Step, as norte-americanas EF Education-EasyPost e Lidl-Trek, a espanhola Movistar, a neerlandesa Picnic PostNL, a francesa Cofidis e a britânica INEOS, estas duas últimas em estreia.

Do segundo escalão mundial estarão a suíça Tudor e as espanholas Caja Rural, Euskaltel-Euskadi e Kern Pharma, às que se juntam as nove formações continentais portuguesas.

Ausente desta edição estará Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), o duplo campeão olímpico e campeão em título da prova portuguesa, que está a recuperar de uma queda grave.

Fonte: Sapo on-line

“António Morgado foi sexto no Trofeo Serra Tramuntana depois de andar em fuga”

Terceira prova do Challenge de Maiorca

 

Por: Lusa

O alemão Florian Stork (Tudor) venceu esta sextaf-feira isolado o Trofeo Serra Tramuntana, terceira prova do Challenge de Maiorca, na qual o ciclista português António Morgado (UAE Emirates) foi sexto depois de ter andado em fuga.

O ciclista da Tudor isolou-se nos derradeiros três quilómetros dos 151,3 entre Lluc e Selva e não mais foi alcançado pelos perseguidores, cortando a meta com o tempo de 03:16.49 horas para festejar o seu primeiro triunfo como profissional.

O italiano Martin Marcellusi (VF Group-Bardiani CSF-Faizanè) foi segundo, a 17 segundos do vencedor, com o grupo no qual seguia António Morgado, e que foi encabeçado pelo norueguês Markus Hoelgaard (Uno-X), a cortar a meta 30 segundos depois de Stork.

O português da UAE Emirates, de 21 anos, atacou a mais de 40 quilómetros da meta, na ascensão ao Coll de Sóller, de segunda categoria, e andou na frente de corrida durante mais de três dezenas de quilómetros, optando por aguardar pelos perseguidores.

'Absorvido' a 12 quilómetros da meta, Morgado manteve-se no grupo da frente, mas não conseguiu responder ao ataque de Stork, acabando no sexto lugar.

O ciclista caldense continua a somar resultados de relevo no arranque da temporada, na qual já venceu o Grande Premio de Castellón e foi terceiro na Clássica Comunidade Valenciana e no Trofeo Calvià, a primeira prova do Challenge de Maiorca.

Fonte: Record on-line

“Sabgal / Anicolor Rubén Fernández resiste à dureza do Trofeo Serra Tramuntana no Challenge Ciclista Mallorca”

Rubén Fernández, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, foi hoje o único corredor da estrutura a conseguir cruzar a meta do Trofeo Serra Tramuntana, no XXXIV Challenge Ciclista Mallorca. A dureza do percurso e o mau tempo, além do ritmo frenético que voltou a pautar os 151,3 km do percurso, impediram a formação de Águeda de conseguir melhores resultados. O vencedor do dia foi Florian Stork (Tudor Pro Cycling Team). Este sábado disputa-se o quarto e penúltimo dos cinco troféus do Challenge Mallorca, com o Trofeo Andratx – Mirador d’Es Colomer. 

Dia difícil no Challenge Mallorca, hoje com a disputa do Trofeo Serra Tramuntana, que percorreu as serras maiorquinas. O clima não favoreceu o pelotão, que teve de suportar a chuva e vento intenso, mas que ainda assim rolou a alta velocidade, levando a que, tal como no primeiro dia, não se consolidasse uma fuga. Rubén Fernández foi o único resistente da Sabgal / Anicolor, chegando em 67.º lugar, a 09m02s do vencedor. 

“Foi um dia complicado. Quando chegámos à partida percebemos logo que o tempo não ia estar bom e que ia ser uma jornada difícil. Prova disso foi a organização ter decidido que a partida real só seria dada aos 13 km, por serem em descida e assim evitar o perigo desse trajeto. A partir daí, a corrida entrou num ritmo diabólico. Formaram-se diversos grupos, porque começou a chover e o vento era intenso, o que dividiu o pelotão em vários grupos, muitos deles sem conseguirem voltar ao mesmo e acabaram por abandonar. Tivemos a maioria dos nossos atletas nestas circunstâncias, não conseguindo resistir, por alguma falta de experiência neste tipo de provas e pelas condições adversas que se fizeram sentir. O único resistente do dia foi Rubén Fernández, o mais experiente neste tipo de corridas e que já participou algumas vezes nesta prova. Chegou no terceiro grupo, no final da corrida”, explicou Paulo Figueiredo, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor. 

“Não foi um bom dia para nós, mas penso que serve de aprendizagem para outras provas futuras onde estaremos presentes. O que não quer dizer que amanhã não possamos estar de novo como protagonistas da corrida! Há que levantar a cabeça e amanhã é um novo dia, vamos tentar fazer melhor, porque sabemos que é possível e conseguimos”, rematou Paulo Figueiredo. 

Este sábado disputa-se o quarto e penúltimo dos cinco troféus do Challenge Mallorca, com o Trofeo Andratx – Mirador d’Es Colomer. A partida será de Andratx às 12H25 locais (menos uma em Portugal), para um percurso de 151,5 km, que termina em Mirador d’Es Colomer, um Prémio de Montanha de 3.ª categoria, pelas 16H06 espanholas. Vai ser mais uma jornada com subidas, quatro contagens de Montanha (três de 3.ª categoria e uma de 1.ª categoria, Coll de Puig Major, aos 103,2 km). A transmissão em direto no canal Eurosport 2 será das 13H30 às 15H15. 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing