“Antevisão - Volta a França 2025 17ª etapa: Um dia ventoso causará surpresas?”

Por: Carlos Silva

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Fazemos a antevisão da 17.ª etapa da Volta a França 2025, o último dia da corrida favorável aos sprinters. Jonathan Milan e Tim Merlier são os principais favoritos numa jornada que termina em Valence, onde Milan terá a sua última oportunidade para se defender de Tadej Pogacar na luta pela camisola verde.

Mais um dia favorável aos sprinters, e desta vez, em Valence, pouco deverá impedir uma chegada em pelotão compacto. Trata-se, muito provavelmente, da última oportunidade para os homens rápidos. A primeira metade da etapa apresenta algumas subidas, mas nada de significativo e será provavelmente demasiado cedo para permitir que uma fuga ganhe margem suficiente.

É provável que tenhamos pela frente um dia relativamente tranquilo, em pleno coração das montanhas. Todas as atenções estarão centradas no sprint final, que promete ser explosivo. Em Valence, o final será marcado por uma aproximação rápida até uma curva apertada a 600 metros da meta. A partir daí, tudo segue em linha reta e em terreno plano, ideal para coroar um sprinter puro.

 

O Tempo

 

O vento deverá marcar presença, já que esta é uma zona tradicionalmente ventosa. No entanto, soprará de norte, o que significa que, no geral, será um vento de costas e pouco favorável a qualquer tentativa de fuga.

 

Os Favoritos

 

Jonathan Milan - Com o abandono de Mattias Skjelmose, a Lidl-Trek perdeu as suas ambições secundárias e está agora totalmente focada em apoiar Milan na luta pela camisola verde. O italiano deverá disputar tanto o sprint intermédio como o sprint final, tentando somar o máximo de pontos possível naquela que será, à partida, a última oportunidade para os sprinters. Em teoria, este final favorece-o: trata-se de um sprint em ligeira descida e com vento de costas, ideal para a sua potência.

Tim Merlier - O belga não conta com um comboio estruturado a seu favor, mas isso não o tem impedido de vencer: já somou duas etapas nesta Volta a França sem um verdadeiro comboio. Se conseguir posicionar-se na roda de Milan na fase final, tem todas as condições para conquistar o seu terceiro sprint nesta edição Biniam Girmay, Kaden Groves, Jordi Meeus (ou, na sua ausência, Danny van Poppel) e Arnaud De Lie são os sprinters que, no contexto actual da corrida, ainda têm uma hipótese legítima de lutar pela vitória. No entanto, para o conseguirem, tudo teria de correr de forma perfeita, já que tanto Jonathan Milan como Tim Merlier estão num patamar acima do habitual e não são sprinters fáceis de bater.

Phil Bauhaus, Paul Penhöet, Alberto Dainese, Dylan Groenewegen, Arnaud Démare, Alexis Renard, Cees Bol, Pavel Bittner e a dupla da Israel–Premier Tech, Pascal Ackermann e Jake Stewart, podem certamente marcar presença na discussão pelo top-10. No cenário certo, todos têm argumentos para lutar pelos lugares cimeiros. No entanto, estamos já na terceira semana da Volta a França, o que introduz muitas variáveis: mais do que a simples colocação ou capacidade de sprint, contam agora a frescura física, o posicionamento tático e até o estado anímico de cada um.

 

Previsão da 17ª etapa da Volta a França 2025:

 

*** Jonathan Milan, Tim Merlier

**Kaden Groves, Arnaud de Lie, Biniam Girmay

*Danny van Poppel, Phil Bauhaus, Alberto Dainese, Dylan Groenewegen, Pavel Bittner, Pascal Ackermann, Jake Stewart

Escolha: Tim Merlier

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“Organização do Tour lança apelo aos adeptos para a terceira semana da corrida: "Não façam nenhuma estupidez"

Por: Ivan Silva

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À medida que a Volta a França de 2025 entra no seu bloco mais exigente, com o Mont Ventoux no horizonte e os Alpes à espreita, os organizadores da corrida estão a reforçar um apelo claro e direto aos adeptos: comportem-se com responsabilidade. A emoção do momento não pode sobrepor-se à segurança dos ciclistas, nem comprometer o desenrolar da prova.

Com milhares de pessoas a deslocarem-se para os locais emblemáticos da prova, sobretudo nas etapas de montanha, a tensão cresce não apenas nas pernas dos corredores, mas também nas margens da estrada. E é precisamente aí que os organizadores veem sinais preocupantes.

“Não façam nenhuma estupidez” Esta é a mensagem clara lançada esta semana pelas autoridades da corrida. Um aviso sem rodeios, destinado a todos os que planeiam assistir à prova ao vivo, especialmente nas subidas estreitas e inclinadas onde o espaço é escasso e o risco é elevado.

O historial recente justifica o tom. Há poucos dias, um adepto mal posicionado foi atropelado por um carro da equipa INEOS, num incidente que poderia ter tido consequências bem mais graves. Não foi o primeiro caso do género e é isso que a organização quer evitar a todo o custo.

 

Regras simples, mas cruciais

 

O Tour reforça cinco regras básicas para garantir que a festa do ciclismo não se transforma num pesadelo:

Não tocar nos ciclistas. Mesmo um gesto aparentemente inofensivo pode desequilibrar quem pedala no limite.

Não acender tochas. O fumo compromete a visibilidade e pode causar quedas, como já se viu noutras edições.

Não aproximar telemóveis da cara dos ciclistas. O fenómeno das selfies pode ser fatal quando feito a escassos centímetros de quem sobe a 10 km/h.

Não entrar na trajetória da corrida. A estrada é dos ciclistas, não de quem a atravessa em busca de protagonismo.

Evitar bandeiras mal colocadas. Panos que se soltam ou escondem obstáculos já provocaram quedas com impacto direto na corrida.

São recomendações simples, mas essenciais para que a prova decorra com normalidade. Basta um momento de distração (ou de ego) para que uma etapa histórica acabe com ciclistas no chão e ambulâncias na estrada.

 

Mont Ventoux e fim de semana decisivo

 

O alerta ganha ainda mais peso com o regresso do Mont Ventoux ao Tour, cenário de fervor popular, paixão sem limites... e caos, por vezes. As imagens de espectadores em euforia excessiva nesta subida lendária fazem parte do imaginário do ciclismo moderno, mas também dos seus piores episódios. Por isso, a mensagem não poderia ser mais direta: este entusiasmo tem de ter limites.

Com mais duas etapas alpinas e a chegada final em Paris a fechar a corrida, o apelo é reiterado com urgência. Não é apenas uma questão de respeito pelos ciclistas, é uma questão de segurança, de desportivismo e de decência.

O Tour é dos fãs, mas também e sobretudo de quem o corre. Que o espetáculo seja inesquecível, pelas melhores razões.

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“Valentin Paret-Peintre vence no Mont Ventoux e dá a 1ª vitória à França na Volta a França 2025. Pogacar e Vingegaard chegam "coladinhos"

Por: Miguel Marques

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Valentin Paret-Peintre escreveu o seu nome na história ao triunfar na 16ª etapa da Volta a França 2025, que terminou no lendário Mont Ventoux. O ciclista francês da Soudal - Quick-Step venceu com autoridade e deu à França a tão aguardada primeira vitória nesta edição da prova. Já entre os favoritos, Jonas Vingegaard voltou a atacar Tadej Pogacar, mas os dois chegaram juntos ao alto do Gigante da Provença.

A etapa começou com um perfil plano e um ritmo verdadeiramente alucinante, com o pelotão a rolar a uma média de 50 km/h rumo ao sopé da mítica subida. Esta intensidade teve impacto direto na corrida, com muitos a pagarem caro o esforço inicial. Mas antes de chegar à subida final, viveu-se uma longa batalha pela formação da fuga, que demorou cerca de uma hora a definir-se.

No total, 34 corredores integraram a escapada do dia, entre os quais vários trepadores de peso e dois companheiros dos principais candidatos à geral: Marc Soler e Pavel Sivakov por parte da UAE, e Tiesj Benoot e Victor Campenaerts pela Visma. Com vento contrário nos quilómetros finais do Ventoux, o aspeto tático ganhava ainda mais relevância.

Desse grupo destacado, Julian Alaphilippe e Matteo Trentin, da Tudor, lançaram-se ao ataque juntamente com Enric Mas, Simone Velasco, Thymen Arensman, Jonas Abrahamsen e Fred Wright. Os sete ganharam cerca de 1:30 minutos para os seus perseguidores diretos e mais de seis minutos para o pelotão antes da subida final.

Alaphilippe tentou várias vezes isolar-se na primeira fase da subida, mas foi Enric Mas quem conseguiu destacar-se, deixando para trás o francês e Arensman e parecendo encaminhado para a vitória. No entanto, as encostas do Ventoux acabaram por ser demasiado exigentes. Vindo de trás, Ben Healy, com aspirações à classificação geral, aumentou o ritmo e alcançou Mas a 3,6 km do fim, acompanhado por Paret-Peintre. Seguiu-se uma sucessão de ataques que eliminou alguns dos rivais, mas sem grande sucesso, já que os ciclistas voltavam a reagrupar-se. Santiago Buitrago conseguiu juntar-se ao grupo, e no último quilómetro, Ilan van Wilder fez a ponte para a frente da corrida.

O belga puxou na frente e impediu que Vingegaard e Pogacar se aproximassem. No derradeiro sprint, Ben Healy foi o primeiro a lançar-se, mas Paret-Peintre colou-se à sua roda e ultrapassou-o nos metros finais para conquistar a maior vitória da sua carreira. Healy terminou em segundo e Buitrago completou o pódio da etapa.

Já no grupo dos favoritos, a Team Visma | Lease a Bike subiu o ritmo na aproximação ao Chalet Reynard, com Sepp Kuss a liderar o trabalho. A 7 quilómetros do topo, Vingegaard desferiu um ataque explosivo, mas Pogacar respondeu sem hesitações. O dinamarquês voltou à carga após o trabalho de Benoot e Campenaerts, mas, uma vez mais, o esloveno não cedeu. Nos últimos dois quilómetros, Pogacar tentou surpreender, mas Vingegaard voltou a colar. Na meta, Pogacar ganhou apenas um segundo, num duelo que voltou a terminar em equilíbrio.

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“Pidcock encabeça pelotão de estrelas em Melgaço”

O britânico Thomas Pidcock, ídolo do ciclismo de estrada, do ciclocrosse e duplo campeão olímpico em título de BTT, é a maior estrela da constelação de nomes grandes do cross country olímpico (XCO) esperados em Melgaço, de quarta-feira a domingo, para o Campeonato da Europa de BTT.

Entre a elite masculina, a lista de inscritos conta com 19 corredores do top 30 mundial. Destacam-se os três homens que ocuparam o pódio da edição transata do europeu, o italiano Simone Avondetto, o dinamarquês Simon Andreassen e o alemão Julian Schelb.

Se olharmos a resultados recentes, em busca daqueles que estão em melhor forma neste momento, o foco aponta para os três primeiros classificados na mais recente prova da Taça do Mundo: Thomas Pidcock, o francês Luca Martin e o britânico Charlie Aldridge.

Outra presença marcante será a do atual 19.º do ranking mundial, Nino Schurter, uma das maiores lendas da modalidade. O suíço foi campeão olímpico em 2016, no Rio de Janeiro, e conquistou o título mundial de elite em dez ocasiões.

A sueca Jenny Rissveds e a suíça Joland Neff são as grandes referências entre a elite feminina, numa lista que conta com dez corredoras do top 30 mundial. A nórdica e a helvética são ex-campeãs olímpicas. Rissveds triunfou no Rio de Janeiro e conseguiu a medalha de bronze em Paris. Neff impôs-se em Tóquio, além de somar quatro títulos europeus de elite em XCO, uma camisola arco-íris nesta disciplina e outra ainda em maratona BTT.

A suíça Nicole Koller, melhor europeia e atual segunda classificada no ranking da Taça do Mundo, é uma forte candidata ao pódio. A italiana Martina Berta, terceira no Mundial de 2024, e a britânica Evie Richards, sexta na mesma competição, prometem também ser protagonistas em Melgaço.

 

Portugal com 19 representantes

 

A correr em casa e perante um lote de rivais de alto nível, a Seleção Nacional apresenta-se com uma comitiva de 19 corredores. A aposta vai para os jovens, com 13 representantes portugueses nas categorias de juniores e sub-23.

As cores nacionais serão defendidas, nas provas de elite, por Ana Santos e Raquel Queirós, Bruno Nunes, João Rocha, Ricardo Marinheiro e Roberto Ferreira.

O selecionador nacional de BTT, Pedro Vigário, convocou ainda os sub-23 Beatriz Guerra, João Cruz, João Fonseca e Rafael Sousa. Foram também chamados os juniores Daniel Franco, Daniel Silva, Hugo Ramalho, João Vigário, Tomás Pais, Vasco Silva, Xavier Gaspar, Margarida Vasconcelos e Maria Coimbra.

“Vamos apresentar-nos no Europeu com uma equipa essencialmente jovem, na qual a maior parte dos atletas são juniores e sub-23. Ao mesmo tempo, temos corredores elite muito experientes. Quando partimos para um Europeu temos sempre dois grandes objetivos: dar a experiência competitiva internacional a um nível alto aos mais jovens e tentar melhorar as classificações anteriores dos corredores mais experientes”, destaca Pedro Vigário.

O Campeonato da Europa vai disputar-se no Centro de Estágios de Melgaço, com entrada gratuita para o público. Os primeiros títulos, na disciplina de cross country curto (XCC), serão atribuídos na quinta-feira. No dia seguinte corre-se a estafeta mista (Team Relay).

“Receber estes eventos em Portugal é muito importante e comprova a nossa capacidade organizativa. Por um lado, permite-nos ter mais atletas portugueses em competição e, por outro, permite que toda a nossa comunidade, do BTT e do ciclismo de uma forma geral, possa assistir ao vivo a um evento deste nível, onde vão estar alguns dos melhores corredores do Mundo. Também será importante para percebermos onde estamos e para onde temos de caminhar de forma a termos uma evolução positiva no nosso BTT”, realça o Selecionador Nacional.

As provas de XCO ficam guardadas para sábado e domingo. As corridas de elite feminina e masculina podem ser vistas em direto na RTP2, no domingo, às 13h30 e às 16h10.

 

Mais informações:

https://www.uec.ch/

https://riderun.discovermelgaco.pt/

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“World Triathlon renova acreditação do programa de formação português”

A Federação de Triatlo de Portugal (FTP) viu renovada, por mais cinco anos, a acreditação internacional do seu programa de formação de treinadores pela World Triathlon, a entidade máxima do triatlo a nível mundial. Esta renovação reconhece a qualidade técnica, pedagógica e organizativa do modelo formativo português

A acreditação agora prolongada significa que o programa de formação da FTP cumpre os critérios definidos pela World Triathlon no que diz respeito à estrutura curricular, qualidade dos formadores, critérios de avaliação e alinhamento com as melhores práticas globais de desenvolvimento de treinadores. Desta forma, os treinadores formados em Portugal vão continuar a beneficiar de uma certificação reconhecida internacionalmente.

A renovação agora anunciada reforça também o compromisso da Federação de Triatlo de Portugal com o desenvolvimento sustentado da modalidade, promovendo uma formação baseada na evidência científica, ética desportiva e adaptação às exigências do triatlo dos dias de hoje, tanto em contexto amador, na promoção do triatlo para a saúde e bem-estar, como ao nível de alto rendimento.

A Federação continuará, nos próximos anos, a apostar na melhoria contínua do programa de formação, promovendo formações descentralizadas, conteúdos atualizados e acompanhamento técnico aos treinadores em todo o território nacional.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Licenciamentos triatlo com 50% de desconto”

À semelhança dos anos anteriores, a partir de 15 de Agosto e até 14 de Novembro, o preço dos licenciamentos para a época em vigor serão reduzidos em 50%.

 

Novos valores:

 

Atletas jovens agregados a clubes com escola = 7,5€ (licença de atleta)

Atletas jovens individuais = 7,5€ (licença de atleta) + 23,5€ (seguro de atleta)

Atletas agregados a clubes = 12,50€ (licença de atleta) + 23,5€ (seguro de atleta)

Atletas individuais = 21€ (licença de atleta) + 23,5€ (seguro de atleta)

Para mais informações, contactar: licenciamentos@federacao-triatlo.pt

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Seleção Nacional/Seleção Nacional inicia participação no FOJE Skopje 2025”

Por: Vasco Moreira

A Seleção Nacional iniciou, esta terça-feira, a participação no Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE), em Kumanovo, na prova de contrarrelógio do ciclismo de estrada.

A prova feminina foi a primeira a ir para a estrada, logo às 9h. Bárbara Santos foi a melhor portuguesa no percurso de 10,04 quilómetros, tendo terminado em 58.ª, ao fim de 15”39’61. Marta Esteves terminou no 63.º lugar (15”48’50) e Juliana Gonçalves no 78.º (16”44’08).

Na prova masculina, que teve o mesmo trajeto, Afonso Silva foi o melhor atleta luso, tendo completado o percurso em 13”28’09, na 42.ª posição. Simão Pedrosa foi 47.º (13”30’61) e Francisco Cardoso 57.º (13”38’63).

O ciclismo volta a competir já esta quarta-feira, mas na vertente de BTT, com Rafael Inácio e Inês Fonseca a participarem na prova de XCO. A prova feminina terá início às 11h e a masculina às 13h, ambas numa pista com distância por volta de 3,36 quilómetros e um acumulado de 161 metros.

As duas provas vão poder ser acompanhadas em direto em https://eoctv.org/live/

 

PROGRAMA – CICLISMO

 

Quarta-feira, 23 de julho

11h00 – XCO Feminino

13h00 – XCO Masculino

Quinta-feira, 24 de julho

10h00 – Prova de Estrada Feminina

12h00 – Prova de Estrada Masculina

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Drama no Mont Ventoux: Tobias Johannessen desmaia após cortar a meta”

Norueguês sentiu uma dor aguda no estômago e ainda falta de ar na subida

 

Por: Record

Foto: AP

O final da etapa desta terça-feira no Mont Ventoux ficou marcado por alguns momentos de tensão e drama, que aconteceram, aliás, já depois da linha de meta.

O norueguês Tobias Johannessen, ciclista da Uno-X, desmaiou após o risco de meta, tendo sido prontamente assistido pelos médicos da prova e posteriormente transportado para o hospital.

Em declarações a uma televisão dinamarquesa, o diretor desportivo da equipa, explicou que o seu ciclista começou a sentir uma dor forte no estômago e uma alarmante falta de ar nos últimos quilómetros da icónica subida.

Apesar do susto, Tobias Johannessen já estava consciente quando foi levado para o hospital.

Já Jonas Vingegaard (Visma) caiu após a meta, ao chocar com um fotógrafo.

Fonte: Record on-line

“Vingegaard caiu após cortar a meta no Mont Ventoux”

Dinamarquês da Visma chocou com um fotógrafo

 

Foto: EPA

Jonas Vingegaard sofreu uma queda esta terça-feira, já depois de cortar a meta no Mont Ventoux, onde foi sexto, a 45 segundos do vencedor, o francês Valentin Paret-Peintre, e a dois de Tadej Pogacar.

O dinamarquês terá chocado com um fotógrafo, queixando-se de um ombro.

"Não sei o que é que ele estava a fazer", começou por desabafar o ciclista da Visma, para depois avisar. "As pessoas na zona de chegada deviam estar mais atentas".

Fonte: Record on-line

“Mathieu van der Poel abandona Tour devido a uma pneumonia”

Ciclista holandês é a segunda baixa de peso para a Alpecin-Deceuninck na prova

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O holandês Mathieu van der Poel, um dos protagonistas da 112.ª Volta a França, foi esta terça-feira forçado a abandonar a prova devido a uma pneumonia, anunciou a Alpecin-Deceuninck.

"Nos últimos dias, o Mathieu tinha desenvolvido sintomas de uma gripe comum. Na tarde de ontem [segunda-feira], a sua condição começou a piorar significativamente. [...]. À noite, ficou com febre e foi levado para o Centro Hospitalar de Narbonne para mais exames, que revelaram que o Mathieu tem uma pneumonia", detalha a equipa belga.

Vencedor da segunda etapa, Van der Poel envergou a camisola amarela durante quatro dias e foi um dos grandes animadores desta edição da Grande Boucle, em que ainda estava na luta pela vitória na classificação por pontos.

"Após consultado o staff médico, foi decidido que ele não pode continuar na corrida. A sua saúde é a prioridade máxima e descanso e recuperação são agora essenciais. O Mathieu terá de parar pelo menos uma semana. Depois desse período, será novamente avaliado e serão determinados os próximos passos na sua recuperação", informa a Alpecin-Deceuninck.

Nesta Volta a França, MVDP integrou várias fugas, nomeadamente na nona etapa, em que andou 170 quilómetros escapado apenas na companhia do colega Jonas Rickaert para que este pudesse cumprir o sonho de subir ao pódio do Tour como mais combativo.

O estelar holandês de 30 anos, que também foi segundo na quarta etapa e terceiro na 11.ª, é a segunda baixa de peso para a Alpecin-Deceuninck, que já tinha perdido o belga Jasper Philipsen, primeiro camisola amarela desta edição, à terceira etapa por queda.

O abandono de Van der Poel foi anunciado antes da partida da 16.ª etapa, com o pelotão a regressar esta terça-feira à estrada, após cumprido o segundo e último dia de descanso, para os 171,5 quilómetros entre Montpellier e o alto do Mont Ventoux.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Mais de 400 atletas, 30 países e elogios à organização: Europeu de Pista 2025 termina com balanço muito positivo”

Por: Vasco Moreira

O Campeonato da Europa de Pista Juniores e Sub-23 2025, que decorreu em Anadia, terminou este domingo após seis dias repletos de espetáculo, emoção e novos recordes. A competição contou com a participação de 428 atletas, em representação de 30 países.

Na classificação final por medalhas, o destaque vai para a Grã-Bretanha, que liderou com 10 medalhas de ouro, 8 de prata e 8 de bronze, seguida pela Itália (10, 6 e 6) e pela Alemanha (6, 7 e 5)

A Itália teve especial destaque nas perseguições por equipas na categoria de Juniores, conquistando o ouro tanto no setor masculino (Cornacchini, Magagnotti, Colombo, Matteoli e Ferrari) como no feminino (Sanarini, Bianchi, Rossignoli, Pegolo e Holt). Já a Grã-Bretanha brilhou entre os Sub-23, vencendo as perseguições por equipas com Rowe, Wiggins, Charlton, Hobbs e Salter (Masculinos) e Lloyd, Leech, Lister e Sharp (Femininos)

Entre os nomes em maior evidência esteve a dinamarquesa Ida Dam Fialla, com três medalhas de ouro (Scratch, Eliminação e Perseguição Individual), além de um novo recorde do mundo na Perseguição Individual Júnior: 3:32.060.

A britânica Erin Boothman estabeleceu um recorde do mundo nos 1000 metros Júnior Femininos com 1:08.253, e o compatriota Henry Hobbs também bateu o recorde do mundo na Perseguição Individual Júnior, com o tempo de 3:03.246.

Nos Sub-23, Josh Charlton (Grã-Bretanha) conquistou o ouro na Perseguição com um excelente tempo de 4:00.842.

O Omnium foi vencido por Héctor Álvarez Martínez (Espanha) e Lisa Van Belle (Países Baixos), enquanto os títulos de Madison foram conquistados pela Grã-Bretanha (Juniores Femininos), Bélgica (Juniores Masculinos e Sub-23 Masculinos) e Alemanha (Sub-23 Femininos).

Nas provas de velocidade, Itália, Grã-Bretanha e Alemanha confirmaram o seu estatuto de potências tradicionais do ciclismo de pista.

A participação portuguesa ficou marcada, sobretudo, pela estreia de vários jovens neste contexto internacional, no qual demonstraram evolução e potencial. A nível de resultados, merecem destaque os oitavos lugares de João Martins e Beatriz Roxo na eliminação de sub-23 e o 10.º lugar de Francisco Alves na corrida por pontos de juniores.

 

Enrico Della Casa, Presidente da União Europeia de Ciclismo (UEC):

 

“Este Campeonato demonstrou não só o excelente nível técnico dos jovens atletas europeus, como também a capacidade de uma cidade como Anadia para acolher e promover um evento desta dimensão.

Agradeço sinceramente às seleções nacionais pela sua participação, à organização pelo trabalho exemplar, à Federação Portuguesa de Ciclismo, com o seu Presidente Cândido Barbosa, e à comunidade local, com a Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, e o Vice-Presidente Jorge Sampaio, pela calorosa receção. Este evento teve grande cobertura mediática e deixou uma marca forte no ciclismo e nesta região que tanto o valoriza.”

 

Cândido Barbosa, Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo:

 

“Foi uma semana absolutamente memorável. Recebemos mais de 400 atletas de toda a Europa, assistimos a corridas de altíssimo nível, vimos recordes do mundo serem batidos e, acima de tudo, reforçámos a posição de Anadia como capital europeia do ciclismo de pista jovem. Quero agradecer à UEC pela confiança, aos nossos parceiros institucionais e a toda a equipa da Federação que tornou este grande evento possível. Saímos daqui com o sentimento de missão cumprida e com ainda mais vontade de continuar a fazer crescer o ciclismo em Portugal.”

 

Gabriel Mendes, Selecionador Nacional:

 

“Os nossos objetivos para este europeu passavam por proporcionar uma oportunidade competitiva aos mais jovens, que no contexto nacional têm dado bons indicadores, mas ainda sem experiência internacional. Nesse sentido, foi um campeonato extremamente relevante para os nossos atletas. Notaram-se diferenças significativas de rendimento em relação às principais nações, o que demonstra que ainda há um caminho a percorrer. No entanto, também registámos sinais muito positivos do ponto de vista da performance individual e coletiva, o que nos dá confiança para o futuro.”

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Oito jovens ciclistas prontos para representar Portugal no FOJE Skopje 2025”

Por: Vasco Moreira

Portugal estará representado por oito jovens atletas nas provas de ciclismo de estrada e BTT do Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE), que decorre em Skopje, Macedónia do Norte, de 20 a 26 de julho.

Na vertente de BTT, os convocados são Rafael Inácio, de 14 anos, o atleta mais jovem da comitiva nacional, e Inês Fonseca, ambos em competição no dia 23 de julho, em Kumanovo. Rafael, recém-coroado campeão nacional de XCC, chega ao FOJE como vencedor da Taça de Portugal de XCO Sub-17 e campeão nacional de XCO (2024) e ciclocrosse sub-15. Já Inês tem um palmarés notável em 2025, somando títulos nacionais e vitórias nas Taças de Portugal nas vertentes de estrada, pista e ciclocrosse.

Na estrada, Portugal entra com seis ciclistas – três masculinos e três femininas – nas provas de contrarrelógio e estrada. Em masculinos, competem Francisco Cardoso, Simão Pedrosa e Afonso Falcão Silva, com destaque para Francisco, vencedor da Taça de Portugal de Cadetes 2025 e do GP Rui Costa. A prova de contrarrelógio realiza-se a 22 de julho, e a de fundo a 24 de julho, ambas em Kumanovo.

No setor feminino, as selecionadas são Bárbara Santos, Juliana Gonçalves e Marta Esteves, todas com resultados de relevo a nível nacional, incluindo títulos regionais e pódios em Campeonatos Nacionais. As atletas enfrentam o contrarrelógio também a 22 de julho e a prova de estrada a 24 de julho.

A participação nacional, sob coordenação do Comité Olímpico de Portugal, terá um total de 67 atletas, distribuídos por 11 disciplinas de 10 modalidades.

Globalmente, marcarão presença no FOJE 2025 cerca de 2.800 atletas, entre os 13 e os 18 anos, num total de aproximadamente 4.300 participantes, de 49 Comités Olímpicos Nacionais, apoiados por 700 voluntários. O programa desportivo é composto por 15 disciplinas e decorrerá em 17 instalações desportivas.

A edição inaugural deste evento, que tradicionalmente se disputa de dois em dois anos, ocorreu em Bruxelas, Bélgica, em 1991, tendo a sua 4.ª edição sido organizada em Lisboa, no ano de 1997. A última edição ocorreu no ano de 2023, em Maribor, na Eslovénia.

 

PROGRAMA – CICLISMO

 

Terça-feira, 22 de julho

10h00 – Contrarrelógio Feminino

12h00 – Contrarrelógio Masculino

Quarta-feira, 23 de julho

11h00 – XCO Feminino

13h00 – XCO Masculino

Quinta-feira, 24 de julho

10h00 – Prova de Estrada Feminina

12h00 – Prova de Estrada Masculina

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo