segunda-feira, 10 de junho de 2024

“O pensamento do dia…”

 


“Volta a França um olhar pela edição 2024, as etapas, altimetrias”


Na 111ª edição da Volta a França, pela primeira vez na história da mesma, não será Paris a ter o seu final, será desta vez em Nice, com um contrarrelógio individual

 

Por: José Morais

Fotos: ASO

A edição deste ano da Volta a França teve de mudar de local, motivado pelo Jogos Olímpicos de Paris, a mais prestigiada prova do Grand Tour será realizada de 29 de junho a 21 de julho, e deixa assim as tradições de lado na sua 111ª edição, e pela primeira vez na sua história, a chegada não vai ocorrer em Paris, mas sim na bela cidade de Nice, foi a solução escolhida assim este ano para a etapa final, que vai terminar com uma prova de contrarrelógio.


Porem, para começar a prova, haver mais uma novidade, e pela primeira vez um o Tour inicia-se em Itália, mais precisamente em Florença, com a mesma a passa ainda por Bologna e Torino nos primeiros quatro dias da prova, rolando por terras italianas.

 

As etapas e altimetrias do Tour 2024


 

Primeira semana:

 

1º Etapa – 29 de junho – Florença – Rimini – 206 km

2ª Etapa – 30 de junho – Cesenatico – Bologna – 198,7 km

3ª Etapa - 1º de julho – Piacenza – Torino – 230,5 km

4ª Etapa – 2 de julho – Pinerolo – Valloire – 139,6 km

5ª Etapa – 3 de julho – Saint-Jean-de-Maurienne – Saint-Vulbas Plaine de l’Ain – 177,4 km

6ª Etapa – 4 de julho – Mâcon – Dijon – 163,5 km

7ª Etapa – 5 de julho – Nuits-Saint-Georges – Gevrey-Chambertin – 25,3 km (ITT)

8ª Etapa – 6 de julho - Semur-en-Auxois – Colombey-les-Deux-Églises – 183,4 km

9ª Etapa – 7 de julho – Troyes – Troyes – 199 km


A Volta a França 2014 inicia-se no 29 de junho, sábado, com uma etapa de 206km entre Florença e Rimini, é uma etapa com percurso montanhoso, o que significa ser muito provável que o primeiro camisa amarela de 2024 não seja um velocista, como estamos acostumados, com os organizadores a aproveitarem ao máximo as colinas dos Apeninos que ficam entre a largada em Florença e a chegada na Costa Adriática, incluindo sete subidas no total, a última das quais San Marino com 7,1 km 4,8%, de categoria 3, a 27km do local de chegada.


“É raro a Volta a França começar com mais de 3.600 metros de subida na verdade, isso nunca aconteceu antes e é também a primeira vez que a corrida visita a cidade-natal de Gino Bartali. A sucessão de colinas na Toscana e Emilia-Romagna provavelmente será o cenário para um confronto imediato entre os favoritos, especialmente a subida a San Marino, onde a corrida somará sua 13ª localidade ao seu catálogo de subidas no estrangeiro”, disse Christian Prudhomme, diretor da Volta a França.


A 2ª etapa, dia 30 de junho, domingo, terá 198,7 km entre Cesenatico e Bologna e leva o pelotão a Imola e ao seu famoso circuito de automobilismo. A parte final da etapa, com a subida ao Santuário de San Luca com 1,9km a 10,6%, tradicional final do Giro dell’Emilia, será disputada duas vezes nos 40km finais.

A 3ª etapa, dia 1 de julho, segunda-feira, será a etapa mais longa do Tour 2024, com percurso de 230,5 km entre Piacenza e Torino, no percurso, o pelotão prestará uma breve homenagem a Fausto Coppi passando por Tortone, onde morreu o campeoníssimo, sendo a primeira chance de os velocistas marcarem pontos para a classificação da camisola verde.


A 4ª etapa, dia 2 de julho, terça-feira, larga de Pinerolo, ainda por Itália, e termina em Valloire, já na França, com 139,6km de percurso, o pelotão cruza assim a fronteira pelos Alpes na primeira etapa de montanha da disputa na edição de 2024, mas com os últimos 19 km em descida, depois da passagen pelo Sestrières, Col de Montgenèvre e Col du Galibier.

A corrida sai assim de Itália depois de uma longa subida até Sestrières, onde Fausto Coppi triunfou em 1952, com a fronteira alcançada no Col de Montgenèvre, depois, o percurso sobe o passo de Lautaret e o pelotão enfrenta o Galibier, a 2.642 metros, esta que será a primeira oportunidade para os favoritos poderem testar-se na alta montanha, destaca o diretor do Tour de França, Prudhomme.


Depois de um início de prova dura, a organização do Tour de França preparou dois dias seguidos com etapas mais rápidas, propicias para os velocistas, algo raro na competição nas últimas décadas. A 5ª etapa, a realizar no dia 3 de julho, quarta-feira, com 177,4 km, será entre Saint-Jean-de-Maurienne e Saint-Vulbas Plaine de l’Ain. A 6ª etapa, a realizar no dia 4 de julho, quinta-feira, conta com 163,5 km entre Mâcon e Dijon, e serão certamente etapas importantes para a classificação por pontos.

Na 7ª etapa, dia 5 de julho, será o primeiro contrarrelógio individual do Tour de França será na sexta-feira, com 25,3 km entre Nuits-Saint-Georges e Gevrey-Chambertin, com um percurso que terá uma subida de 1,6 km entre o terreno ondulado dos vinhedos da região de Borgonha.


A 8ª etapa, dia 6 de julho, sábado, com 183,4 km entre Semur-en-Auxois e Colombey-les-Deux-Églises, com os primeiros dois terços do trajeto com cinco subidas categorizadas, com os altos e baixos a podem sobrecarregar as pernas do ciclistas os últimos três quilómetros, os quais sobem ligeiramente, mas de forma constante.

A 9ª etapa, dia 7 de julho, domingo, com 199 km encerra a primeira semana do Tour de França, com uma das etapas mais esperadas. com partida e chegada em Troyes, haverá 14 trechos de estradas de cascalho, com as estradas brancas, que já são uma característica emblemática da Strade Bianche e da Paris-Tours, a voltarem novamente ao Tour de França, depois da experiência em Champagne em 2022, haverá 14 setores, incluindo seis na parte final da etapa, estendendo-se por 32 km no total, disse o diretor do Tour de França


 

Segunda semana:

 

10ª Etapa – 9 de julho – Orléans – Saint-Amand-Montrond – 187,3km

11º Etapa – 10 de julho – Évaux-les-Bains – Le Lioran – 211km

12º Etapa – 11 de julho – Aurillac – Villeneuve-sur-Lot – 203,6km

13ª Etapa – 12 de julho – Agen – Pau – 165,3km

14ª Etapa – 13 de julho – Pau – Saint-Lary-Soulan Pla d’Adet – 151,9km

15ª Etapa – 14 de julho – Loudenvielle – Plateau de Beille – 197,7km



A 10ª etapa, dia 9 de julho, terça-feira, abre a segunda semana do Tour de França, com 187,3 km entre Orléans e Saint-Amand-Montrond. Na passagem por Issoudun, com as estradas expostas, o vento lateral deve ser um desafio a mais.

A 11ª etapa, dia 10 de julho, quarta-feira, com 211 km entre Évaux-les-Bains e Le Lioran, é a única no Maciço Central e terá 4.350 metros de elevação total, com os últimos 50km desafiadores, a subida ao Col de Néronne, depois até ao Puy Mary Pas de Peyrol com os seus temíveis dois quilómetros finais, continuando depois até ao Col de Pertus, ao Col de Font de Cère e à subida a Le Lioran, a etapa terá todos os tipos de oportunidades para os escaladores atacarem, afirmou o diretor do Tour de França.


A 12ª etapa, dia 11 de julho, quinta-feira, com 203,6 km entre Aurillac e Villeneuve-sur-Lot, a mesma será percorrida por terrenos montanhosos, com destaque para a subida ao Rocamadour, que será percorrida no sentido oposto ao percurso do contrarrelógio do Tour de França de 2022, com a segunda parte da etapa a ser mais adequada para as equipas de velocistas prepararem a sua chegada.

A 13ª etapa, dia 12 de julho, sexta-feira, com 165,3 km entre Agen e Pau, cidade conhecida como Porta dos Pirineus, aqui ainda não chegou o momento de escalar, mas há subidas suficientes no final da etapa, são elas o Lot-et-Garonne que possui lindas estradas no início da etapa, e aqui será tempo da formação da fuga a ser monitorada de perto pelas equipas dos velocistas, porem no meio do terreno acidentado que se aproxima do final, as subidas de Blachon e Simacourbe podem representar um problema para os velocistas que não se vão sentir confortáveis nessas colinas, explicou Prudhomme, diretor do Tour de França.


A 14ª etapa, dia 13 de julho, sábado, vai percorrer 151,9 km entre Pau e Saint-Lary-Soulan Pla d’Adet, sendo a primeira etapa nos Pirineus tem o lendário Col du Tourmalet, a Hourquette d’Ancizan e a subida ao Pla d’Adet, a 7,9%, na chegada onde, há 50 anos, Raymond Poulidor, avô de Mathieu Van der Poel, comemorou sua vitória no Tour de França de 1974.

A 15ª etapa, dia 14 de julho, será a segunda semana do Tour de França que termina no domingo, feriado da Bastilha na França, com a etapa de 197,7 km entre Loudenvielle e o Plateau de Beille, com 4.850 metros de ganho vertical, onde os ciclistas vão ter a escalada ao Peyresourde com um final que inclui as subidas do Col d’Agnes e do Port de Lers seguidas da subida final até ao Plateau de Beille, aqui vai ser um grande teste de resistência.


 

Terceira semana:

 

16ª Etapa – 16 de julho – Gruissan – Nîmes – 188,6 km

17ª Etapa – 17 de julho – Saint-Paul-Trois-Châteaux – Superdévoluy – 177,8 km

18º Etapa – 18 de julho – Gap – Barcelonnette – 179,6 km

19º Etapa – 19 de julho – Embrun – Isola 2000 – 144,6 km

20ª Etapa – 20 de julho – Nice – Col de la Couillole – 132,8 km

21ª Etapa – 21 de julho – Mônaco – Nice – 33,7 km (ITT)


 

A 16ª etapa, dia 16 de julho, será realizada após o segundo dia de descanso, o pelotão retorna assim a terceira e última semana do Tour França na terça-feira, com 188,6 km entre Gruissan e Nîmes, esta que será uma etapa de transição em direção aos Alpes e uma grande oportunidade para uma fuga ou tentando escapar, aqui, os velocistas podem vir a ser os favoritos, mas quando a corrida se afastar da costa, perto de Narbonne, e quando os ciclistas passarem por cima do Pic Saint-Loup, o vento aqui poderá soprar forte nesta altura do ano, e poderá atrapalhar os planos, disse o diretor do Tour de França.


A 17ª etapa, dia 17 de julho, quarta-feira, com 177,8 km será entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Superdévoluy, e vai marcar a estreia da estação de esqui Superdévoluy no trajeto do Tour de França, numa etapa de montanha com muitos desafios nos 40 quilómetros finais, com o Col Bayard e o Col du Noyer (7,5 km a 8,4%) a surgir antes da linha de chegada.

A 18ª etapa, dia 18 de julho, quinta-feira, com 179,6 km entre Gap e Barcelonnette, tem o Côte de Saint-Apollinaire e o Côte des Demoiselles Coiffées no trajeto, na parte baixa dos Alpes.


A 19ª etapa, dia 19 de julho, sexta-feira, com 144,6 km será entre Embrun e Isola 2000, aqui uma das mais desafiadoras etapas do Tour de França, com três subidas acima de 2.000 metros de altitude, com a etapa a contar com o ponto mais alto da disputa nesta etapa, o Cime de la Bonnette, a 2.802 metros de altitude, o menu desta etapa de ultra-montanha pode deixá-lo tonto, mas também irá aguçar o apetite dos melhores escaladores, embora a etapa tenha menos de 150 km de extensão, os ciclistas subirão acima dos 2.000 metros em três ocasiões, aqui será o maior teste na subida ao cume de La Bonette, ou seja, a estrada mais alta de França, a uma altitude de 2.802 metros, com o seu panorama de 360 graus será de ficar sem fôlego, disse Prudhomme, o diretor do Tour de França.


A 20ª e penúltima etapa, dia 20 de julho, sábado, com 132,8 km a realizar entre Nice e o Col de la Couillole, será mais um dia intenso nas montanhas para os ciclistas, com a etapa a contar com quatro grandes escaladas, totalizando 4.600 m de subida acumulada, incluindo um topo de montanha com 15,7 km a 7,1% no Col de la Couillole, aqui a batalha vai começar na subida ao Col de Braus, seguindo-se nas subidas ao Col de Turini, Col de la Colmiane, e terminará na chega ao Col de la Couillole.

A 21ª e última etapa do Tour de França 2024, será um contrarrelógio individual de 33,7 km entre o Mônaco e Nice, de salientar que a última vez que o Tour de França terminou com um contrarrelógio, foi quando Greg LeMond tirou a camisola amarela a Laurent Fignon na Champs-Élysées no ano de 1989, apenas por oito segundos de diferença. 35 anos depois, só podemos sonhar com um duelo semelhante, envolvendo dois ou três, num autêntico confronto cujo resultado determinará o pódio final da 111ª edição, e o primeiro a terminar longe do seu cenário parisiense familiar, este ano, o Tour de França termina assim na Place Masséna, a apenas algumas pedaladas da Promenade des Anglais, em Nice, disse Prudhomme, o diretor do Tour de França.


Na sua 32ª edição, o L’Étape du Tour de França 2024 vai repetir o percurso da 20ª etapa do Tour de França, entre Nice e Col de la Couillole, no dia 7 de julho de 2024, vencedor, iremos saber no final em Nice, por agora ficam todas as etapas.

 

As etapas:

 

1ª Etapa – 29 de junho – Florença – Rimini – 206 km

2ª Etapa – 30 de junho – Cesenatico – Bologna – 198,7 km

3ª Etapa – 1º de julho – Piacenza – Torino – 230,5 km

4ª Etapa – 2 de julho – Pinerolo – Valloire – 139,6 km

5ª Etapa – 3 de julho – Saint-Jean-de-Maurienne – Saint-Vulbas Plaine de l’Ain – 177,4 km

6ª Etapa – 4 de julho – Mâcon – Dijon – 163,5 km

7ª Etapa – 5 de julho – Nuits-Saint-Georges – Gevrey-Chambertin – 25,3 km (ITT)

8ª Etapa – 6 de julho - Semur-en-Auxois – Colombey-les-Deux-Églises – 183,4 km

9º Etapa – 7 de julho – Troyes – Troyes – 199 km


 

8 de julho – descanso:

 

10ª Etapa – 9 de julho – Orléans – Saint-Amand-Montrond – 187,3 km

11ª Etapa – 10 de julho – Évaux-les-Bains – Le Lioran – 211 km

12ª Etapa – 11 de julho – Aurillac – Villeneuve-sur-Lot – 203,6 km

13ª Etapa – 12 de julho – Agen – Pau – 165,3 km

14ª Etapa – 13 de julho – Pau – Saint-Lary-Soulan Pla d’Adet – 151,9 km

15ª Etapa – 14 de julho – Loudenvielle – Plateau de Beille – 197,7 km


 

15 de julho – descanso:

 

16ª Etapa – 16 de julho – Gruissan – Nîmes – 188,6km

17ª Etapa – 17 de julho Saint-Paul-Trois-Châteaux – Superdévoluy – 177,8km

18ª Etapa – 18 de julho – Gap – Barcelonnette – 179,6km

19º Etapa – 19 de julho – Embrun – Isola 2000 – 144,6km

20ª Etapa – 20 de julho – Nice – Col de la Couillole – 132,8km

21ª Etapa – 21 de julho – Mônaco – Nice – 33,7 km (ITT)





“Volta à Suíça Bryan Coquard vence 2ª etapa, Rui Costa foi 5º e João Almeida sobe a 3º”


Foto: Cofidis © Getty Images

Bryan Coquard venceu a segunda etapa da Volta à Suíça 2024, beneficiando do azar de Arnaud De Lie num emocionante final ao sprint.

Cinco ciclistas fizeram parte da fuga do dia. Entre eles estavam Gerben Kuypers (Intermarché - Wanty), um par de ciclistas da Team Corratec - Vini Fantini e um duo de ciclistas da Seleção Nacional Suíça. Apesar de terem conseguido uma vantagem de mais de quatro minutos e meio, o facto de esta ser a única oportunidade de "sprint" da corrida deste ano significava que as suas esperanças de vitória eram improváveis.

À entrada para os últimos 50 quilómetros, a diferença de tempo já tinha sido reduzida para menos de três minutos e, quando os líderes, agora reduzidos a apenas quatro, entraram nos últimos 30 quilómetros do dia, a diferença tinha sido ainda mais reduzida, com apenas 1:40 a separar os dois grupos.

Numa subida a pouco mais de 20 quilómetros da meta, Mark Cavendish foi visto ser deixado para trás pelo pelotão, mas na descida seguinte, o sprinter da Astana Qazaqstan Team conseguiu reentrar. No entanto, com mais uma subida antes do sprint final, o Manx Missile parecia novamente estar em dificuldades para se aguentar no pelotão e disputar a corrida.

A partir da fuga, Luca Jenni, da equipa suíça, revelou-se o mais forte e, a cerca de 13 quilómetros do fim, o suíço atacou os seus companheiros na última pequena subida. No entanto, a pouco mais de 10 quilómetros do final, Jenni foi apanhado e a fuga do dia terminou com o pelotão controlado pela Alpecin-Deceuninck.

O ritmo da Alpecin-Deceuninck na subida era tão feroz que estavam a ocorrer cortes no pelotão, com o Camisola Amarela de Yves Lampaert a ser uma ausência notável da frente da corrida. Na descida, as coisas começam a juntar-se na parte de trás do grupo. Os ataques na frente continuavam, no entanto, com Soren Kragh Andersen, Mauro Schmid e Alberto Bettiol a fazerem todos os possíveis para fugirem do pelotão.

Foi o italiano Bettiol que atacou com mais perigo e, a 2 quilómetros do fim, o homem da EF Education - EasyPost tinha cerca de 10 segundos de vantagem sobre o pelotão. No entanto, quando começou a ficar justo de forças, o perigoso ataque de Bettiol foi apanhado quando a corrida passou pelo Flamme Rouge. No final acabamos por ter o pelotão a lutar pelo sprint. Bryan Coquard foi o primeiro a lançar o sprint e Arnaud De Lie estava perfeitamente posicionado na roda do francês, mas um inesperado problema mecânico acabou por retirar o belga da luta que viu o sprinter da Cofidis vencer à frente de Michael Matthews.

Nos portugueses destaque para Rui Costa que terminou a etapa em 5º lugar e João Almeida subiu ao 3º lugar da classificação geral uma vez que Stefan Bissegger não chegou junto do pelotão principal.

Fonte: Ciclismo Atual

“David Dominguez conquista Grande Prémio Douro Internacional”


O espanhol David Dominguez (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) conquistou hoje, em Lamego, a quarta edição do Grande Prémio Douro Internacional. Francisco Guerreiro (Gi Group Holding-Simoldes-UDO) venceu a quarta e última etapa.

A viagem de 170,1 quilómetros, com início e final em Lamego, anunciava-se como a mais fácil da competição. Mas viria a revelar-se a mais decisiva. Começou marcada por desistências de catadupa, penalizando sobretudo a Rádio Popular-Paredes-Boavista e a Efapel Cycling, com vários corredores com sintomas gastrointestinais, provavelmente provocados por um vírus.

Entre os desistentes estiveram o vencedor da etapa da ontem, Tiago Leal, que deixou o camisola amarela, Francisco Peñuela, apenas com outros dois boavisteiros para defender o comando. Também saiu de cena o terceiro à partida, Tiago Antunes.

Após várias movimentações sem sucesso, o pelotão partiu-se ao quilómetro 44. Na frente ficaram 26 ciclistas. Francisco Peñuela quedou-se pelo pelotão de trás, marcando o segundo à partida, Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho). Acontece que, na frente, estavam seis homens da Sabgal-Anicolor e outro louletano bem colocado na geral, David Dominguez.

Francisco Peñuela ainda tentou fazer a “ponte” para a frente, mas com a marcação direta de Tivani, não teve hipótese. Acolitou-se no pelotão, onde o trabalho dos homens da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua não foi suficiente para impedir que a discussão da corrida se fizesse entre os 26 que atacaram ainda no primeiro terço da etapa.

O grupo numeroso foi perdendo elementos e Aleksandr Grigorev (Efapel Cycling) ainda tentou surpreender de longe. No entanto, a superioridade numérica da Sabgal-Anicolor permitiu controlar a etapa para que o grupo disputasse o triunfo ao sprint. Não foi, todavia, suficiente para impedir o arranque vitorioso de Francisco Guerreiro, que foi secundado por José Martín (CC Loulé/Matdiver/Anastácio Mendes e Mendes) e por Francisco Campos (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense).

David Dominguez conquistou a camisola amarela, acabando ladeado por dois corredores da Sabgal-Anicolor, Artem Nych, a 32 segundos, e Mathias Bregnhøj, a 35 segundos.

A correr em casa, o lamecense Gaspar Gonçalves, também da equipa louletana, foi coroado rei dos trepadores. Francisco Peñuela perdeu a camisola amarela, mas teve a classificação por pontos como prémio de consolação. O vencedor da geral foi também o melhor no combinado. Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense) segurou a hegemonina nas metas volantes, Fabricio Crozzolo (Technosylva Maglia Bembibre) ganhou as classificações da juventude e dos corredores das equipas de clube, Luís Mendonça (Sabgal-Anicolor) foi o primeiro na classificação autarquias e Francisco Campos nos sprints especiais.

O Aviludo-Louletano-Loulé Concelho juntou o triunfo coletivo ao individual.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua Gonçalo Carvalho resiste entre os 10 melhores do GP Douro Internacional”


Este domingo, dia 9 de junho de 2024, disputou-se a 3ª Etapa do GP Douro Internacional, uma ligação de 129,6 quilómetros entre Tabuaço e Armamar, nesta que foi a etapa rainha desta competição. Um dia com final em alto, onde se marcaram diferenças mais significativas para a Classificação Geral, e Gonçalo Carvalho defendeu a sua posição para terminar o dia nos 10 melhores da Geral.

Os 129,6 quilómetros entre Tabuaço e Armamar, marcados por três prémios de montanha, dois dos quais de primeira categoria, e por nova chegada em alto, teve as primeiras tentativas de fuga bem cedo, mas só depois de percorridos 30 quilómetros é que um grupo de quatro corredores conseguiu uma vantagem de 45 segundos.


Todas as tentativas de fuga viriam a ser eliminadas já nos últimos quilómetros, onde inclusive a nossa equipa entrou ao trabalho na frente do pelotão. No final a vitória sorriu a Tiago Leal (Rádio Popular - Paredes - Boavista) e Gonçalo Carvalho terminou o dia na 12ª posição a 1m13s. Com este resultado desceu à 10ª posição da Classificação Geral.

As decisões estão reservadas para o Dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas. A etapa de 170,4 quilómetros, com início (12h) e final (16h20) na Avenida Alfredo Sousa, em Lamego, é a mais longa e será pautada por um constante sobe e desce, tendo uma contagem de montanha de terceira categoria ao quilómetro 100, o que obrigará a uma atenção extra para segurar o triunfo final.


 

CLASSIFICAÇÃO 3ª ETAPA

 

1.º Francisco Penuela (Rádio Popular - Paredes - Boavista), 3h30m04s

12.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1m13s

19.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 2m06s

46.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 9m09s

66.º Nicolas Saenz (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 27m27s

69.º Andrés Taboada (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 27m45s

73.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 27m49s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL APÓS A 3ª ETAPA

 

1.º Francisco Penuela (Rádio Popular - Paredes - Boavista), 11h54m21s

10.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1m42s

17.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 2m45s

49.º Andrés Taboada (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 34m08s

62.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 47m27s

67.º Nicolas Saenz (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 50m29s

68.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 50m51s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS

 

1.º Aviludo - Louletano - Loulé Concelho, 35h45m25s

7.º Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 17m37s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

Ficha Técnica

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