quarta-feira, 21 de maio de 2025

“O Praticante continua a apoiar o cicloturismo”


Veja a reportagem do passeio de Baronia 2025 em: https://www.opraticante.pt/baronia-passeio-cicloturismo/

Pode visualizar outras notícias diariamente em: https://www.opraticante.pt

Uma parceria com a Revista Notícias do Pedal

“Antevisão - Volta a Itália 12ª etapa: Vento forte irá condicionar as estratégias, homens da geral em alerta para os cortes”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Corsa Rosa, primeira Grande Volta da temporada, apresenta este ano uma edição marcada por novidades e diversidade de terreno. A partida na Albânia, a primeira vez que o país acolheu uma Grande Volta e o grande número de etapas de montanha na segunda metade da corrida marcam o desenho de um percurso que, até agora, tem colocado à prova os candidatos à geral.


Esta quinta-feira, o pelotão enfrenta a 12.ª etapa, que se antevê como uma oportunidade para os sprinters voltarem a brilhar e da qual vamos fazer a nossa antevisão.

A etapa liga as localidades de Modena e Viadana, num traçado essencialmente plano, que poderá ser decisivo na luta pela Camisola Ciclamino. Apesar da sua configuração, não se trata de uma jornada totalmente isenta de obstáculos.


Há algumas subidas no percurso, mas surgem longe da meta e não têm inclinação ou dureza suficientes para criar grandes seleções ou eliminar os sprinters. A expectativa é de uma última hora de corrida muito rápida e fluída, favorecendo as equipas com interesse num final ao sprint.

Ainda assim, o desfecho da etapa está longe de ser simples: a apenas 350 metros da meta, os organizadores colocaram uma curva apertada que poderá introduzir um fator de risco e imprevisibilidade. A colocação será crucial e poderá fazer toda a diferença na definição do vencedor.

 

Condições Climatéricas

 

O vento poderá desempenhar um papel decisivo no desenrolar da 12.ª etapa da Volta a Itália. Está previsto vento forte de sudoeste, o que representa um risco considerável para o pelotão. Nas primeiras horas da jornada, o vento frontal deverá dificultar a formação da fuga, tornando-a menos apelativa e mais dispendiosa em termos de esforço e gasto energético.


No entanto, a situação muda após o primeiro sprint intermédio, situado a 113 quilómetros da meta. A direção do percurso altera-se, e com ela também a exposição ao vento. A partir desse ponto, o traçado é maioritariamente descendente e plano, com vento favorável, o que poderá provocar velocidades muito elevadas.

Além disso, existirão várias zonas expostas com vento lateral, criando condições ideais para a formação de abanicos. As equipas dos homens da geral terão de estar particularmente atentas, pois qualquer distração poderá resultar em cortes significativos e perdas de tempo difíceis de recuperar.

 

Os Favoritos

 

Kaden Groves parte como o grande favorito após ter vencido de forma convincente o último sprint em pelotão compacto. Demonstrou velocidade pura e consistência, e os obstáculos no percurso não deverão ser suficientes para o preocupar. Além disso, beneficia de uma Alpecin-Deceuninck inteiramente dedicada à sua liderança, algo que muitas equipas rivais não conseguem garantir.


Mads Pedersen é outro nome incontornável. Apesar de ter falhado a vitória em Nápoles, o dinamarquês da Lidl-Trek é sempre uma ameaça num sprint puro. Contudo, tem despendido mais energia do que os seus principais adversários e o desgaste pode pesar.

Casper van Uden já triunfou num sprint em grupo nesta edição e volta a ser uma ameaça natural. A sua colocação será decisiva. Olav Kooij completa este lote de favoritos, embora o seu sucesso dependa, em grande parte, da dinâmica de liderança com Wout van Aert dentro da Team Visma | Lease a Bike, particularmente nas lutas de posicionamento.

 

Outsiders com ambição

 

Do grupo de candidatos fora do quarteto principal, destacam-se Milan Fretin e Matteo Moschetti, ambos com velocidade suficiente para surpreender. Paul Magnier e Sam Bennett são também nomes a ter em conta, capazes de capitalizar qualquer desorganização dos comboios principais.

Há ainda um leque de sprinters que podem beneficiar de contextos mais caóticos: Max Kanter, Giovanni Lonardi, Corbin Strong, Matevz Govekar, Orluis Aular, Maikel Zijlaard, Luca Mozzato e Filippo Fiorelli. Todos esperam um cenário em que a etapa seja disputada de forma menos controlada, o que poderá abrir espaço para oportunidades inesperadas.

Fuga com potencial?

 

Apesar do perfil propício ao sprint, o vento forte previsto pode abrir a porta a uma fuga bem sucedida. Para isso, será crucial manter a diferença abaixo dos dois minutos e assegurar colaboração contínua entre as equipas interessadas no sprint.

Por outro lado, caso a fuga consiga manter uma média próxima dos 50 km/h nos últimos 100 quilómetros, o pelotão terá de impôr um ritmo quase insustentável para neutralizar a vantagem. Alguns ciclistas têm a experiência e inteligência táctica necessárias para conduzir um grupo desta forma, como ficou claro na etapa de Nápoles, onde Taco van der Hoorn e Enzo Paleni quase roubaram o protagonismo.

Além deles, há vários nomes com perfil oportunista que poderão tentar a sua sorte: Stefano Oldani, Dries De Bondt, Andrea Vendrame, Owain Doull, Kasper Asgreen, Kevin Geniets, Joshua Tarling, Marco Frigo, Jon Barrenetxea, Lorenzo Milesi, Mirco Maestri, Christian Scaroni e Martin Marcellusi.

 

Previsão Volta a Itália 12ª etapa:

 

*** Kaden Groves, Olav Kooij

** Mads Pedersen, Casper van Uden, Milan Fretin

* Matteo Moschetti, Max Kanter, Paul Magnier, Giovanni Lonardi, Sam Bennett, Orluis Aular, Maikel Zijlaard

Escolha: Kaden Groves

Como: Sprint em pelotão compacto

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/anteviso-volta-a-itlia-12-etapa-vento-forte-ir-condicionar-as-estratgias-homens-da-geral-em-alerta-para-os-cortes

“Ataque tardio dá a vitória a Richard Carapaz, Isaac Del Toro ganha tempo aos rivais”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 11.ª etapa da Volta a Itália apresentou um cenário táctico bem mais intenso do que o que estaria inicialmente previsto. Se muitos esperavam uma jornada tranquila para os homens da geral e um duelo entre fugitivos, a dureza acumulada do percurso e a ambição de várias equipas inverteram por completo o guião do dia.

No final, Richard Carapaz impôs-se com um ataque poderoso a nove quilómetros da meta e somou uma vitória marcante, que o relança de forma clara na luta pela Camisola Rosa.

O dia começou com enorme intensidade nas estradas planas que saíram de Viareggio, adiando por largos quilómetros a definição da fuga do dia. Apenas antes da subida ao San Pellegrino em Alpe, uma das mais exigentes da edição, se estabeleceu um grupo sólido na frente da corrida.

Lorenzo Fortunato voltou a destacar-se na luta pelos pontos da montanha e formou a fuga com Wout Poels, Luke Plapp, Nairo Quintana e Pello Bilbao. Porém, no pelotão, o ritmo foi igualmente selectivo: Egan Bernal lançou um ataque bastante forte na subida e obrigou Isaac del Toro e Juan Ayuso a responderem, acabando por provocar uma explosão no pelotão e a fazer uma primeira seleção significativa entre os favoritos.

O grupo de fugitivos viria a ser apanhado no início da subida final, fruto do trabalho coordenado da Lidl-Trek, da EF Education-EasyPost e da UAE Team Emirates - XRG, que não permitiram que o quinteto ganhasse muita margem de manobra.

Com o grupo dos favoritos novamente todo junto, a EF Education aumentou significativamente o ritmo e preparou o terreno para o ataque demolidor de Richard Carapaz. O equatoriano não hesitou e arrancou a nove quilómetros da meta, sem ter uma resposta de nenhum rival.

Apesar de uma tentativa posterior de Isaac del Toro, que provocou nova fragmentação, o grupo da geral voltou a juntar-se nos últimos quilómetros, permitindo ao líder da UAE segurar o segundo lugar da etapa e alargar ligeiramente a sua vantagem face a Juan Ayuso e Primoz Roglic na Geral no final do dia.

 

Top 10 Giro d'Italia

 

1º Carapaz Richard - EF Education-EasyPost

2º Del Toro Isaac - UAE Team Emirates-XRG

3º Ciccone Giulio - Lidl-Trek

4º Pidcock Tom - Q36.5 Pro Cycling Team

5º Bernal Egan - INEOS Grenadiers

6º Tiberi Antonio - Bahrain Victorious

7º Ayuso Juan - UAE Team Emirates-XRG

8º Rubio Einer - Movistar Team

9º Gee Derek - Israel-Premier Tech

10º Ulissi Diego - XDS Astana Team

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ataque-tardio-d-a-vitria-a-richard-carapaz-isaac-del-toro-ganha-tempo-aos-rivais

“Última etapa do Tour vai passar três vezes por Montmartre”


Foto: Photo by Marco BERTORELLO / AFP) AFP or licensors

Depois de, na última semana, ter anunciado a passagem por Montmartre, a organização do Tour apresentou hoje a derradeira etapa, em 27 de julho e que terá um total de 132,3 quilómetros, entre Mantes-la-Ville e os Campos Elísios, na capital francesa.

A 21.ª e última etapa da Volta a França vai passar três vezes por Montmartre, num percurso inspirado nos Jogos Olímpicos Paris2024, com a última a apenas seis quilómetros da meta, detalharam hoje os organizadores.

Depois de, na última semana, ter anunciado a passagem por Montmartre, a organização do Tour apresentou hoje a derradeira etapa, em 27 de julho e que terá um total de 132,3 quilómetros, entre Mantes-la-Ville e os Campos Elísios, na capital francesa.

As três passagens por Monmartre, uma subida de quarta categoria, integradas num circuito de 16,8 quilómetros, vão obrigar a reduzir de oito para três as tradicionais passagens nos Campos Elísios.

Tal como na prova de fundo de Paris2024, os ciclistas vão subir a colina de Montmartre, passando diante do Sacré-Coeur, “antes de disputarem uma etapa que pode quebrar as tradições estabelecidas nos últimos 50 anos no coração da capital”, tinham anunciado os organizadores.

A última passagem por Montmartre vai acontecer a seis quilómetros do final, o que pode impedir o habitual sprint nos Campos Elísios, permitindo ataques difíceis de responder pelo pelotão, em especial na estrada estreita e empedrada da subida.

“Para festejar o 50.º aniversário da primeira chegada aos Campos Elísios, um ano após o sucesso e a euforia da multidão no percurso olímpico de Paris2024, o pelotão regressará à capital, num percurso que passará por Montmartre”, lê-se em comunicado publicado no sítio oficial do Tour na Internet na última semana.

A prova de fundo de Paris2024, vencida pelo belga Remco Evenepoel – que também conquistou o ouro no contrarrelógio -, foi um dos maiores sucessos dos Jogos Olímpicos, com meio milhão de pessoas ‘apinhadas’ neste emblemático local da capital francesa.

A ‘Grande Boucle’ começa em Lille, em 05 de julho, e termina em Paris, depois de no ano passado Nice ter acolhido a etapa final, devido aos Jogos Olímpicos.

Fonte: Sapo on-line

“Quintanilha e o dia em que foi ao gabinete de Pinto da Costa: «Disse-me que tinham pedido 1 milhão de euros...»”


Caso W52-FC Porto: ex-líder da equipa de ciclismo acusa Nuno Ribeiro de mentir em tribunal

 

Por: José Santos

Foto: Ricardo Jr.

Adriano Quintanilha prestou esta quarta-feira declarações no Tribunal e rejeitou qualquer envolvimento no esquema de dopagem na equipa de ciclismo W52-FC Porto. O dirigente e arguido no processo afirmou que desconhecia por completo a existência de substâncias proibidas e apontou o dedo ao antigo diretor desportivo Nuno Ribeiro, acusando-o de mentir em tribunal.

Um dos momentos mais marcantes da sessão foi o relato de um pedido financeiro feito antes das eleições do FC Porto. “Fui chamado ao gabinete do presidente Pinto da Costa, que perguntou o que se passava. Disse-me que o Nuno Ribeiro ou alguém a mando dele tinha pedido um milhão de euros. Mais tarde, falei com o Nuno Ribeiro no meu armazém para perceber o que se passava. Respondeu-me que tinham sido pedidos 500 mil e não 1 milhão. Afirmou que os ciclistas iam assumir perante a ADOP e que ele não podia ficar com tudo em cima de si”, declarou Adriano Quintanilha.

Na sua versão, o ex-presidente da W52-FC Porto garantiu que a sua única função era tratar do orçamento anual. “Sou inocente. Nunca vi uma agulha, nunca vi um comprimido, nunca vi nada. Ia ao autocarro, tomava um café e desejava boa sorte. O que ouvia [falar] era água, soro e gel”, afirmou. Afirmou ainda que nunca entrou nos quartos dos ciclistas nem sabia da existência de qualquer "quarto fantasma".

Questionado sobre a logística da equipa, assegurou que todas as despesas eram tratadas pelo contabilista e que confiava no trabalho da estrutura. “Não sei quem pagava substâncias. Eu não pagava. Não há um ciclista meu que possa afirmar que dei sequer cinco euros para doping.”

Adriano Quintanilha relatou ainda o momento das buscas. “Estava em casa a descansar, ligaram-me de Santa Maria da Feira a dizer que havia problema. Fui ao armazém, já lá estava a PJ. Não sabia de nada. No mesmo dia, os ciclistas foram ter comigo a pedir que não os abandonasse, juravam que era uma perseguição. Esperei pelos resultados dos exames que fizeram e vieram negativos. Fiquei convencido de que estavam a dizer a verdade. Só percebi a realidade quando confessaram à ADOP.”

O arguido dirigiu-se ainda ao coletivo de juízes: “O que tenho de bom é a minha humildade. Sempre fui respeitado no ciclismo. Fui enganado.”

O advogado de defesa de Nuno Ribeiro solicitou depois uma acareação com Adriano Quintanilha, mas o advogado do dirigente opôs-se, o que levou à sua anulação.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com