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A Corsa Rosa, primeira Grande Volta da temporada, apresenta este ano uma edição marcada por novidades e diversidade de terreno. A partida na Albânia, a primeira vez que o país acolheu uma Grande Volta e o grande número de etapas de montanha na segunda metade da corrida marcam o desenho de um percurso que, até agora, tem colocado à prova os candidatos à geral.
Esta quinta-feira, o pelotão
enfrenta a 12.ª etapa, que se antevê como uma oportunidade para os sprinters
voltarem a brilhar e da qual vamos fazer a nossa antevisão.
A etapa liga as localidades de Modena e Viadana, num traçado essencialmente plano, que poderá ser decisivo na luta pela Camisola Ciclamino. Apesar da sua configuração, não se trata de uma jornada totalmente isenta de obstáculos.
Há algumas subidas no
percurso, mas surgem longe da meta e não têm inclinação ou dureza suficientes
para criar grandes seleções ou eliminar os sprinters. A expectativa é de uma
última hora de corrida muito rápida e fluída, favorecendo as equipas com interesse
num final ao sprint.
Ainda assim, o desfecho da
etapa está longe de ser simples: a apenas 350 metros da meta, os organizadores
colocaram uma curva apertada que poderá introduzir um fator de risco e
imprevisibilidade. A colocação será crucial e poderá fazer toda a diferença na
definição do vencedor.
Condições Climatéricas
O vento poderá desempenhar um papel decisivo no desenrolar da 12.ª etapa da Volta a Itália. Está previsto vento forte de sudoeste, o que representa um risco considerável para o pelotão. Nas primeiras horas da jornada, o vento frontal deverá dificultar a formação da fuga, tornando-a menos apelativa e mais dispendiosa em termos de esforço e gasto energético.
No entanto, a situação muda
após o primeiro sprint intermédio, situado a 113 quilómetros da meta. A direção
do percurso altera-se, e com ela também a exposição ao vento. A partir desse
ponto, o traçado é maioritariamente descendente e plano, com vento favorável, o
que poderá provocar velocidades muito elevadas.
Além disso, existirão várias
zonas expostas com vento lateral, criando condições ideais para a formação de
abanicos. As equipas dos homens da geral terão de estar particularmente
atentas, pois qualquer distração poderá resultar em cortes significativos e
perdas de tempo difíceis de recuperar.
Os
Favoritos
Kaden Groves parte como o grande favorito após ter vencido de forma convincente o último sprint em pelotão compacto. Demonstrou velocidade pura e consistência, e os obstáculos no percurso não deverão ser suficientes para o preocupar. Além disso, beneficia de uma Alpecin-Deceuninck inteiramente dedicada à sua liderança, algo que muitas equipas rivais não conseguem garantir.
Mads Pedersen é outro nome
incontornável. Apesar de ter falhado a vitória em Nápoles, o dinamarquês da
Lidl-Trek é sempre uma ameaça num sprint puro. Contudo, tem despendido mais
energia do que os seus principais adversários e o desgaste pode pesar.
Casper van Uden já triunfou
num sprint em grupo nesta edição e volta a ser uma ameaça natural. A sua
colocação será decisiva. Olav Kooij completa este lote de favoritos, embora o
seu sucesso dependa, em grande parte, da dinâmica de liderança com Wout van
Aert dentro da Team Visma | Lease a Bike, particularmente nas lutas de
posicionamento.
Outsiders
com ambição
Do grupo de candidatos fora do
quarteto principal, destacam-se Milan Fretin e Matteo Moschetti, ambos com
velocidade suficiente para surpreender. Paul Magnier e Sam Bennett são também
nomes a ter em conta, capazes de capitalizar qualquer desorganização dos
comboios principais.
Há ainda um leque de sprinters
que podem beneficiar de contextos mais caóticos: Max Kanter, Giovanni Lonardi,
Corbin Strong, Matevz Govekar, Orluis Aular, Maikel Zijlaard, Luca Mozzato e
Filippo Fiorelli. Todos esperam um cenário em que a etapa seja disputada de
forma menos controlada, o que poderá abrir espaço para oportunidades
inesperadas.
Fuga com
potencial?
Apesar do perfil propício ao
sprint, o vento forte previsto pode abrir a porta a uma fuga bem sucedida. Para
isso, será crucial manter a diferença abaixo dos dois minutos e assegurar
colaboração contínua entre as equipas interessadas no sprint.
Por outro lado, caso a fuga
consiga manter uma média próxima dos 50 km/h nos últimos 100 quilómetros, o
pelotão terá de impôr um ritmo quase insustentável para neutralizar a vantagem.
Alguns ciclistas têm a experiência e inteligência táctica necessárias para
conduzir um grupo desta forma, como ficou claro na etapa de Nápoles, onde Taco
van der Hoorn e Enzo Paleni quase roubaram o protagonismo.
Além deles, há vários nomes
com perfil oportunista que poderão tentar a sua sorte: Stefano Oldani, Dries De
Bondt, Andrea Vendrame, Owain Doull, Kasper Asgreen, Kevin Geniets, Joshua
Tarling, Marco Frigo, Jon Barrenetxea, Lorenzo Milesi, Mirco Maestri, Christian
Scaroni e Martin Marcellusi.
Previsão
Volta a Itália 12ª etapa:
*** Kaden Groves, Olav Kooij
** Mads Pedersen, Casper van
Uden, Milan Fretin
* Matteo Moschetti, Max
Kanter, Paul Magnier, Giovanni Lonardi, Sam Bennett, Orluis Aular, Maikel
Zijlaard
Escolha: Kaden Groves
Como: Sprint em pelotão
compacto
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A 11.ª etapa da Volta a Itália
apresentou um cenário táctico bem mais intenso do que o que estaria
inicialmente previsto. Se muitos esperavam uma jornada tranquila para os homens
da geral e um duelo entre fugitivos, a dureza acumulada do percurso e a ambição
de várias equipas inverteram por completo o guião do dia.
No final, Richard Carapaz
impôs-se com um ataque poderoso a nove quilómetros da meta e somou uma vitória
marcante, que o relança de forma clara na luta pela Camisola Rosa.
O dia começou com enorme
intensidade nas estradas planas que saíram de Viareggio, adiando por largos
quilómetros a definição da fuga do dia. Apenas antes da subida ao San
Pellegrino em Alpe, uma das mais exigentes da edição, se estabeleceu um grupo
sólido na frente da corrida.
Lorenzo Fortunato voltou a
destacar-se na luta pelos pontos da montanha e formou a fuga com Wout Poels,
Luke Plapp, Nairo Quintana e Pello Bilbao. Porém, no pelotão, o ritmo foi
igualmente selectivo: Egan Bernal lançou um ataque bastante forte na subida e
obrigou Isaac del Toro e Juan Ayuso a responderem, acabando por provocar uma
explosão no pelotão e a fazer uma primeira seleção significativa entre os
favoritos.
O grupo de fugitivos viria a
ser apanhado no início da subida final, fruto do trabalho coordenado da
Lidl-Trek, da EF Education-EasyPost e da UAE Team Emirates - XRG, que não
permitiram que o quinteto ganhasse muita margem de manobra.
Com o grupo dos favoritos
novamente todo junto, a EF Education aumentou significativamente o ritmo e
preparou o terreno para o ataque demolidor de Richard Carapaz. O equatoriano
não hesitou e arrancou a nove quilómetros da meta, sem ter uma resposta de nenhum
rival.
Apesar de uma tentativa
posterior de Isaac del Toro, que provocou nova fragmentação, o grupo da geral
voltou a juntar-se nos últimos quilómetros, permitindo ao líder da UAE segurar
o segundo lugar da etapa e alargar ligeiramente a sua vantagem face a Juan
Ayuso e Primoz Roglic na Geral no final do dia.
Top 10
Giro d'Italia
1º Carapaz Richard - EF
Education-EasyPost
2º Del Toro Isaac - UAE Team
Emirates-XRG
3º Ciccone Giulio - Lidl-Trek
4º Pidcock Tom - Q36.5 Pro
Cycling Team
5º Bernal Egan - INEOS
Grenadiers
6º Tiberi Antonio - Bahrain
Victorious
7º Ayuso Juan - UAE Team
Emirates-XRG
8º Rubio Einer - Movistar Team
9º Gee Derek - Israel-Premier
Tech
10º Ulissi Diego - XDS Astana
Team
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Depois de, na última semana,
ter anunciado a passagem por Montmartre, a organização do Tour apresentou hoje
a derradeira etapa, em 27 de julho e que terá um total de 132,3 quilómetros,
entre Mantes-la-Ville e os Campos Elísios, na capital francesa.
A 21.ª e última etapa da Volta
a França vai passar três vezes por Montmartre, num percurso inspirado nos Jogos
Olímpicos Paris2024, com a última a apenas seis quilómetros da meta, detalharam
hoje os organizadores.
Depois de, na última semana,
ter anunciado a passagem por Montmartre, a organização do Tour apresentou hoje
a derradeira etapa, em 27 de julho e que terá um total de 132,3 quilómetros,
entre Mantes-la-Ville e os Campos Elísios, na capital francesa.
As três passagens por
Monmartre, uma subida de quarta categoria, integradas num circuito de 16,8
quilómetros, vão obrigar a reduzir de oito para três as tradicionais passagens
nos Campos Elísios.
Tal como na prova de fundo de
Paris2024, os ciclistas vão subir a colina de Montmartre, passando diante do
Sacré-Coeur, “antes de disputarem uma etapa que pode quebrar as tradições
estabelecidas nos últimos 50 anos no coração da capital”, tinham anunciado os
organizadores.
A última passagem por
Montmartre vai acontecer a seis quilómetros do final, o que pode impedir o
habitual sprint nos Campos Elísios, permitindo ataques difíceis de responder
pelo pelotão, em especial na estrada estreita e empedrada da subida.
“Para festejar o 50.º
aniversário da primeira chegada aos Campos Elísios, um ano após o sucesso e a
euforia da multidão no percurso olímpico de Paris2024, o pelotão regressará à
capital, num percurso que passará por Montmartre”, lê-se em comunicado publicado
no sítio oficial do Tour na Internet na última semana.
A prova de fundo de Paris2024,
vencida pelo belga Remco Evenepoel – que também conquistou o ouro no
contrarrelógio -, foi um dos maiores sucessos dos Jogos Olímpicos, com meio
milhão de pessoas ‘apinhadas’ neste emblemático local da capital francesa.
A ‘Grande Boucle’ começa em
Lille, em 05 de julho, e termina em Paris, depois de no ano passado Nice ter
acolhido a etapa final, devido aos Jogos Olímpicos.
Fonte: Sapo on-line
Por: José Santos
Foto: Ricardo Jr.
Adriano Quintanilha prestou
esta quarta-feira declarações no Tribunal e rejeitou qualquer envolvimento no
esquema de dopagem na equipa de ciclismo W52-FC Porto. O dirigente e arguido no
processo afirmou que desconhecia por completo a existência de substâncias
proibidas e apontou o dedo ao antigo diretor desportivo Nuno Ribeiro,
acusando-o de mentir em tribunal.
Um dos momentos mais marcantes
da sessão foi o relato de um pedido financeiro feito antes das eleições do FC
Porto. “Fui chamado ao gabinete do presidente Pinto da Costa, que perguntou o
que se passava. Disse-me que o Nuno Ribeiro ou alguém a mando dele tinha pedido
um milhão de euros. Mais tarde, falei com o Nuno Ribeiro no meu armazém para
perceber o que se passava. Respondeu-me que tinham sido pedidos 500 mil e não 1
milhão. Afirmou que os ciclistas iam assumir perante a ADOP e que ele não podia
ficar com tudo em cima de si”, declarou Adriano Quintanilha.
Na sua versão, o ex-presidente
da W52-FC Porto garantiu que a sua única função era tratar do orçamento anual.
“Sou inocente. Nunca vi uma agulha, nunca vi um comprimido, nunca vi nada. Ia
ao autocarro, tomava um café e desejava boa sorte. O que ouvia [falar] era
água, soro e gel”, afirmou. Afirmou ainda que nunca entrou nos quartos dos
ciclistas nem sabia da existência de qualquer "quarto fantasma".
Questionado sobre a logística
da equipa, assegurou que todas as despesas eram tratadas pelo contabilista e
que confiava no trabalho da estrutura. “Não sei quem pagava substâncias. Eu não
pagava. Não há um ciclista meu que possa afirmar que dei sequer cinco euros
para doping.”
Adriano Quintanilha relatou
ainda o momento das buscas. “Estava em casa a descansar, ligaram-me de Santa
Maria da Feira a dizer que havia problema. Fui ao armazém, já lá estava a PJ.
Não sabia de nada. No mesmo dia, os ciclistas foram ter comigo a pedir que não
os abandonasse, juravam que era uma perseguição. Esperei pelos resultados dos
exames que fizeram e vieram negativos. Fiquei convencido de que estavam a dizer
a verdade. Só percebi a realidade quando confessaram à ADOP.”
O arguido dirigiu-se ainda ao
coletivo de juízes: “O que tenho de bom é a minha humildade. Sempre fui
respeitado no ciclismo. Fui enganado.”
O advogado de defesa de Nuno
Ribeiro solicitou depois uma acareação com Adriano Quintanilha, mas o advogado
do dirigente opôs-se, o que levou à sua anulação.
Fonte: Record on-line