domingo, 13 de junho de 2021

“Campeonato do Mundo de Paraciclismo Dia 5”


Luís Costa nono classificado no encerramento do Mundial

 

Por: José Carlos Gomes

Luís Costa, nono classificado na prova de fundo de classe H5, foi o melhor elemento da Seleção Nacional no encerramento do Campeonato do Mundo de Paraciclismo, que hoje terminou no Circuito Estoril, Cascais.

O corredor português colocou em prática a tática idealizada: não ir ao choque com os adversários mais fortes da classe, procurando seguir num segundo grupo que lhe permitisse tentar ultrapassar alguns concorrentes que descolassem da frente da corrida.

A prova de 67,2 quilómetros foi animada, inicialmente, por uma fuga do italiano Diego Colombari e do holandês Johan Reekers. Os dois acabaram por não conseguir resistir à perseguição movida pelos quatro mais fortes do pelotão, os holandeses Mitch Valize e Tim de Vries, o francês Loic Vergnaud e o irlandês Gary O’Reilly.


A medalha de ouro foi discutida por este quarteto, com Valize e Vergnaud a destacarem-se dos demais para um emocionante sprint, no qual se impôs o representante dos Países Baixos, que repetiu no Mundial o que conseguira no Europeu da semana passada, a dobradinha contrarrelógio e prova de fundo. Na luta pelo bronze levou a melhor Tim de Vries, que se despediu do estatuto de campeão do mundo.

Mais atrás, o grupo de Luís Costa acabou por não conseguir chegar aos fugitivos iniciais. O português terminaria na nona posição, a 5m12s. “Sei que ainda não estou em condições de arriscar ir ao choque. Vi-me num grupo com mais dois atletas e, como não estávamos a perder muito para a frente, colaborámos para tentar apanhar alguns dos outros atletas. Fico satisfeito, porque estou a evoluir bem e sinto-me muito motivado para o período que me separa de Tóquio”, afirmou Luís Costa.

Hoje estiveram em ação mais quatro portugueses. Rúben Garcia e João Pinto competiram na classe H4, ocupando a 25.ª e a 26.ª posições, respetivamente. Ficaram ambos a uma volta do vencedor, o francês Riadh Tarsim, mais rápido num sprint a cinco, que também levou ao pódio o alemão Vico Merklein, segundo, e o espanhol Luis Miguel García-Marquina, terceiro.


Em H4 também correram dois representantes da Seleção Nacional. Flávio Pacheco foi o 11.º classificado e Carlos Neves terminou na 14.ª posição. Foram ambos dobrados pelo vencedor, o holandês Jetze Plat, que revalidou o título mundial de fundo, juntando esta vitória à do contrarrelógio, na sexta-feira. O pódio completou-se com o austríaco Thomas Fruhwirth e com o suíço Fabien Recher.

"Foi o meu primeiro Campeonato do Mundo. Fiz uma boa prova dentro das condições físicas que tenho. Vivo no Luxemburgo, onde a primavera foi muito fria e chuvosa. Em maio só pude treinar na rua três vezes, de resto foi sempre em rolos. Mas não foi por isso que não ganhei", brinca Carlos Neves, que se iniciou no paraciclismo há três anos. "O 'bichinho' ficou logo cá dentro e agora quero continuar e evoluir", confessa.

No último dia de competição foram atribuídos 14 títulos mundiais. A nação mais vitoriosa neste domingo foi a Itália, com quatro camisolas arco-íris. Seguiram-se os Países Baixos com três. São também estes os países que encabeçam a lista de nações mais vitoriosas em Cascais. Itália somou 13 medalhas de ouro ao longo de toda a competição. Os Países Baixos ficaram-se pelos nove títulos. A terceira seleção com mais triunfos durante o Mundial foi a Grã-Bretanha, com seis subidas ao lugar mais alto do pódio.

Num Campeonato do Mundo em que participaram 39 países, 21 levam medalhas na bagagem. “Saio daqui tranquilo, porque cumprimos as expectativas. O único sabor amargo foi na corrida de fundo de classe C2, na qual um descuido tático do Telmo Pinão o impediu de estar na discussão dos primeiros lugares. No geral, foi uma experiência positiva para todos os corredores que aqui estiveram e que merecem os parabéns por estarem a competir entre os melhores do mundo”, resume o selecionador nacional, José Marques.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Raquel Queirós décima classificada em Leognag”


A portuguesa Raquel Queirós foi a décima classificada na corrida de sub-23 da Taça do Mundo de Cross Country Olímpico (XCO), disputada na manhã deste domingo em Leogang, Áustria.

A campeã nacional iniciou a prova na posição 18, mas fez uma corrida em crescendo, conquistando paulatinamente posições, até integrar o lote das dez mais fortes.

Raquel Queirós conseguiu a décima posição, a 5m35s da austríaca Mona Mitterwallner, que venceu isolada, com grande superioridade sobre a concorrência. A húngara Kata Blanka Vaz foi a segunda classificada, a 1m01s, e a dinamarquesa Caroline Bohe completou os lugares de honra, a 1m26s da vencedora.

Em Leogang, mas na disciplina de DHI, estiveram também Nuno Reis (Miranda Factory Team), que ontem foi sexto na descida de juniores, e Gonçalo Bandeira, que não conseguiu apurar-se para a final de elite.

Fonte: Record on-line

“Telmo Pinão e o futuro: «Deixa-me ir a Tóquio, depois logo se vê»”


Paraciclista português em entrevista a Record

 

Por: Pedro Filipe Pinto

 

Record - De que forma encarou o facto de ter ficado sem uma perna?

 

Telmo Pinão – Foi um processo muito doloroso. Quem me conhece, diz que eu encarei esta adversidade como muita gente não conseguiria. Eu não nego que isso seja verdade, mas, porra, também tive os meus momentos. Fui abaixo muitas vezes, pensei ‘o que vai ser de mim?’. Tinha 22 anos, claro que houve dúvidas. Mas ao longo do tempo fui-me automotivando e deixei que me levassem, o que é muito importante. Lembro-me de estar muitas vezes em casa, muito em baixo, mas passava alguém e levava-me dali. Olha, houve um dia que o padeiro disse para ir com ele e passei a manhã a distribuir pão. Tens de ter essa capacidade de deixar que te levem. Conheço situações em que isso não acontece por terem vergonha de aparecer.

 

R - Vergonha?

 

TP – Sim, há o tabu de se mostrar a prótese. Nem imaginas o que é para uma pessoa amputada ir à piscina, por exemplo. Eu nunca tive isso, ando sempre de calções!

 

R - De que forma é que o desporto te ajudou?

 

TP – Na inclusão. Eu estava no karaté, competia, era o único com deficiência e sempre me respeitaram. Só pedia aos adversários para não me fazerem um varrimento (risos).

 

R - Em 2016 pôde então alimentar o bichinho dos Paralímpicos. Que memórias trouxe do Rio de Janeiro? Que histórias tem da Aldeia Olímpica?

 

TP – É pena este ano não existir essa proximidade. Os Jogos perdem aquela mística e essas histórias que pedes. Tive lá várias situações em que eu, mesmo aleijado, me pus a olhar par os outros a pensar na vida. Uma vez estava na tenda das refeições e vejo uma pessoa de outra modalidade a chegar numa cadeira elétrica. Só tinha um pé, não tinha uma perna e os dois braços. Chegou, colocaram-lhe a comida à frente e perguntei a quem estava comigo ‘mas como é que ele vai comer?’ Nem imaginas! Ele usou o pé… e comeu mais rápido do que eu com as duas mãos.

 

R - Deve ser uma experiência muito forte...

 

TP – Vives ali muita coisa, falas com muita gente, vês coisas incríveis. Nunca me vou esquecer de um rapaz indiano só com uma perna a fazer um metro e tal em salto em altura e, pouco depois, estar ali connosco a comer na tal tenda. Eu pensei ‘como é que era possível ele ter feito aquilo?’ Ele dava-me aqui pelo ombro. Há coisas incríveis de que não me vou esquecer. Até para mim, que estou neste Mundo das pessoas com deficiência há quase 20 anos, é motivador passar por uma experiência daquelas.

 

R - Já pensa no futuro pós-Tóquio?

 

TP – Olha, eu gosto muito disto, é uma droga como te disse, não queremos largar! No final dos Europeus disse para mim que já chegava, que já estou velho, mas depois olhei para aquela medalha e depois da massagem já só pensava na próxima prova. Mas há um ponto em que o corpo te vai dizer para parar. Vamos ver o que ele me vai dizendo. Não prometo nada. Deixa ver se vou a estes Jogos. Deixa-me ir a Tóquio, depois logo se vê.

 

R - E o que é o que o corpo lhe tem dito nos últimos tempos?

 

TP – Tenho a noção que posso continuar mais um pouco, o problema não está aí. O problema é que o meu corpo começa a ceder. Estamos a falar de pedalar só com uma perna, fazer 40 quilómetros por hora de média… Para fazer isto, para estar ao nível dos melhores do Mundo, tenho partes do corpo que estão a sofrer muito, principalmente a região lombar. O que fazemos é um esforço assimétrico. Com a prótese acho que ia até aos 40 e tal anos, só com uma perna vai ser mais complicado.

 

R - Mas foi com uma perna que subiu a Serra da Estrela. Como foi essa primeira vez?

 

TP – Marcou-me muito. Porque, lá está, foi a primeira vez que a subi na íntegra só com uma perna, sem parar, e, como sabes, desde a Covilhã até à Torre. Mexeu comigo, não me esqueço. Fiz um vídeo quando cheguei lá acima. Fiquei maravilhado com aquilo que fiz, com aquele andamento. Gabo-me dessa subida, entre aspas, por isso, foi uma superação. Já subi mais vezes, mas o sentimento já não foi o mesmo, essa ficou marcada porque foi a primeira depois de mudar para esta classe. Cheguei lá acima e senti-me o melhor do Mundo. Cheio de ego, cheio de motivação e confiança, porque eu fiquei a pensar: ‘se eu faço isto, venha o que vier agora’.

 

R - As suas redes sociais têm várias fotos em que está a dar palestras...

 

TP – Sim, faço e gosto muito. Fi-las sempre sem levar dinheiro. Se me pagassem o gasóleo e uma buchazita, ficava feito. Seja para crianças, para adultos, para empresas… Tu nunca sabes o dia de amanhã e quando é que o azar vai bater à tua porta ou à de um familiar teu. Fico muito feliz de saber que, um dia, se infelizmente acontecer a alguma destas pessoas com quem falei, eles vão lembrar-se de me terem ouvido, de que eu estive lá com eles.

Fonte: Record on-line

“Antonio Pedrero vence Route d'Occitanie”


Espanhol da Movistar conseguiu o primeiro triunfo final numa prova de etapas

 

Por: Lusa

Foto: Photo Gomez Sport

O ciclista espanhol Antonio Pedrero (Movistar) venceu este domingo a Route d'Occitanie, em França, que na quarta e última etapa, entre Lavelanet-Pays d'Olmes e Duilhac-Sous-Peyrepertuse (151,2 quilómetros), teve como vencedor o dinamarquês Magnus Cort (Education First).

O corredor espanhol, de 29 anos, que perdeu alguns segundos à chegada à meta instalada no topo do Peyrepertuse, conquistou a sua primeira vitória na carreira numa prova por etapas. António Pedrero também venceu pela primeira vez no sábado uma etapa.

Pedrero, que foi 10.º na tirada, a 1.11 minutos de Magnus Cort (3:42.53 horas), segurou a liderança com 25 segundos de vantagem sobre o segundo classificado da geral, o compatriota Jesús Herrada (Cofidis), que foi quarto na etapa a 52 segundos do primeiro.

Na terceira posição do pódio inteiramente espanhol da Route d'Occitanie ficou Óscar Rodríguez (Astana), a 34 segundos do vencedor Antonio Pedrero (18:07.15 horas), que sucede ao colombiano Egan Bernal, vencedor da edição de 2020.

O triunfo de Pedrero foi forjado no sábado, quando o espanhol cortou isolado a meta da terceira etapa, entre Pierrefitte e Nestalas, depois de 191,8 quilómetros, no Col de Menté e após superar quatro contagens de montanha, entre elas o mítico Tourmalet.

O português André Carvalho (Cofidis) foi 76.º na etapa, a 16.42 minutos de Magnus Cort, e terminou na 84.ª posição da geral, a 56.31 do vencedor Antonio Pedrero.

Fonte: Record on-line

“Tadej Pogacar vence Volta à Eslovénia”


Rui Oliveira, único português em prova, foi 101.º classificado

 

Por: Lusa

Foto: EPA/Arquivo

O esloveno Tadej Pogacar (UAE-Emirates), atual campeão do Tour de França, venceu este domingo a Volta à Eslovénia em bicicleta, prova na qual o português Rui Oliveira, seu companheiro de equipa, foi 101.º classificado.

Tadej concluiu as cinco etapas da prova com o tempo total de 19:23.31 horas, com 1.21 minutos de vantagem sobre os italianos Diego Ulissi, seu companheiro de equipa e vencedor da prova em 2019, e 1.35 em relação ao Matteo Sobrero (Astana), segundo e terceiro classificados, respetivamente.

O português Rui Oliveira concluiu a prova a 45.19 minutos do vencedor, depois de ter sido oitavo na tirada deste domingo, disputada entre Liubliana e Novo Mesto, numa distância de 175,3 quilómetros, ganha ao sprint pelo alemão Phil Bauhaus.

O ciclista da Bahrain Victorios com o tempo de 4:12.05 horas, impodondo-se ao sprint aos australianos Alex Edmonson e Heinrich Haussler.

Fonte: Record on-line

“Telmo Pinão: «A bicicleta é a minha droga»”


Por: Pedro Filipe Pinto

Do amigo João Almeida ao “porreiraço” Roglic, o 11.º dos Mundiais de Cascais conta um pouco da sua história que está prestes a ter mais um capítulo em Tóquio

 

Record - Para quem não o conhece, pode contar-nos um pouco da sua história?

 

Telmo Pinão – Tudo começou em 2002, embora não tenha sido logo no paraciclismo. Começa aí porque é a data da minha amputação. Fazia competição de moto 4, sofri um acidente e tive a amputação na perna esquerda. Já fazia desporto antes, mas depois disso a atividade física tornou-se ainda mais importante. Tenho essa necessidade.

 

R - E quando e como é que ‘descobriu’ o paraciclismo?

 

TP – Foi em 2009. Já andava ali com curiosidade nos Jogos Paralímpicos. Confesso que não dava muita atenção aos Paralímpicos como comecei a dar depois de ser amputado. Depois começou a crescer o bichinho de querer estar ali um dia. Sempre gostei e acompanhei ciclismo. Lembro-me de ver a Volta a Portugal com o meu avô e andava de bicicleta, mas, entre 2002 e 2009, nunca andei. Comprei uma BTT, levei-a para casa e não fazia a mínima ideia do que havia de fazer, porque a comprei sem andar nela, não sabia se ia ser capaz. As coisas começaram a correr bem, tive aquele crescimento normal e, pouco depois, comprei uma de estrada. Passado um ano, estava num Campeonato do Mundo a representar Portugal. A partir daí foi sempre a andar.

 

R - Encontrou no ciclismo uma verdadeira paixão?

 

TP – É como eu costumo dizer, a bicicleta é a minha droga. Eu, infelizmente, já tive de receber algumas enquanto estive no hospital. O ciclismo é aquele bichinho que entra dentro de ti e que te deixa realizado. É uma sensação extraordinária, por isso é que, aos 41 anos, ainda aqui estou a lutar contra os melhores.

Fonte: Record on-line

“Ciclismo não voltará ao Benfica a breve prazo”


Modalidade deixou de ser praticada em 2008

Por: Flávio Miguel Silva

Foto: Paulo Henriques

O ciclismo é uma modalidade histórica no Benfica, mas o regresso da sua prática não acontecerá até ao próximo ano, depois da atividade ter cessado pela última vez em 2008.

"Não está previsto a abertura do ciclismo profissional a curto prazo, estando a estratégia desportiva orientada para o fomento do desporto feminino nas mais diversas modalidades", pode ler-se na comunicação feita pelos encarnados em resposta aos sócios na sequência da apresentação do orçamento do clube.

As águias prometem também que "nenhuma das modalidades estará ausente das competições europeias por questões orçamentais", ao contrário do que chegou a ser possível em 2020. "Não estão previstos cortes nas modalidades, estando revelado no orçamento proposto aos sócios um aumento do investimento após o ajuste estrutural efetuado neste período de Covid-19", acrescentou o clube da Luz.

Fonte: Record on-line

“Efapel/Mauricio Moreira é o grande vencedor do 1.º Grande Prémio Douro Internacional”


Fotos: Miguel Pereira/ Global Imagens

Mauricio Moreira escreve a primeira página do palmarés da história do Grande Prémio Douro Internacional, ao vencer a 1.ª edição da prova que se estreou esta época no calendário velocipédico luso.

O uruguaio da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL vestiu a Camisola Amarela na 1.ª Etapa e defendeu-a até ao fim, ao longo das cinco tiradas nos quatro dias de prova, onde demonstrou classe e superioridade face à concorrência. Frederico Figueiredo finalizou com o 5.º lugar da Geral Individual.

A última tirada da prova ficou marcada por várias emoções, ao longo da viagem de 148 km que ligou Tabuaço a Lamego. Tudo começou com uma fuga que juntou sérios concorrentes à liderança da Geral, obrigando a EFAPEL a trabalhar intensamente para controlar seis fugitivos e posteriormente anular a sua aventura.

Uma situação que viria a acontecer quando faltavam apenas 20 km para a meta. Nesta fase, com o pelotão a ser conduzido pelo Louletano-Loulé, foi preparado o terreno para o seu corredor Tomas Contte, que se impôs, vencendo a última etapa da prova.


Para Mauricio Moreira, este resultado é um “trabalho da equipa, porque estiveram sempre comigo, a trabalhar para eu chegar ao resultado final. Esta vitória é mais deles do que minha, só tive de rematar o trabalho de todos. Deram-me muita tranquilidade, levaram a corrida sempre controlada durante todos os momentos”. Quanto aos quatro dias da prova, o corredor explicou que representaram uma corrida “muito importante, por ser a primeira por etapas que fiz esta temporada. Tinha dúvidas como o corpo ia reagir, mas a equipa acreditou tanto em mim deste o primeiro dia, que comecei eu mesmo a acreditar que seria possível chegar ao resultado final”.


“Foi uma vitória da equipa, de todo o coletivo. Todos mereceram esta vitória, sendo também um prémio de reconhecimento ao nosso atleta Mauricio Moreira. Além dos corredores este é também um prémio para o nosso staff e para os parceiros e patrocinadores, porque sem eles nada seria possível. Hoje escrevemos a primeira página do palmarés deste Grande Prémio Douro Internacional e estamos muito felizes por isso”, disse, emocionado, Rúben Pereira, diretor desportivo da EFAPEL.

 

CLASSIFICAÇÕES:

1.º GRANDE PRÉMIO DOURO INTERNACIONAL

5.ª ETAPA» Tabuaço - Lamego: 148 km

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 5.ª ETAPA

 

1.º Tomas Contte (Louletano-Loulé), 03h29m45s

4.º Mauricio Moreira (EFAPEL), a 18s

21.º Javier Moreno (EFAPEL), a 30s

25.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), mt

36.º André Domingues (EFAPEL), a 04m27s

63.º Karel Hník (EFAPEL), a 16m07s

DNF António Carvalho (EFAPEL)

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL - AMARELA (após a 5.ª Etapa)

 

1.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 12h42m29s

2.º José Neves (W52-FC Porto) a 39s

3.º Tomas Contte (Louletano-Loulé), a 48s

5.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 01m06s

10.º Javier Moreno (EFAPEL), a 01m21s

24.º André Domingues (EFAPEL), a 05m49s

45.º Karel Hník (EFAPEL), a 24m47s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Rádio Popular-Boavista, 38h09m03s

2.ª EFAPEL, a 38s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 116 Pontos

11.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 32 Pontos

19.º Javier Moreno (EFAPEL), 13 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º Gonçalo Amado (Antarte-Feirense), 18 Pontos

3.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 9 Pontos

9.º Javier Moreno (EFAPEL), 3 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL METAS VOLANTES – LARANJA

 

1.º Gaspar Gonçalves (Tavfer-Measindot-Mortágua), 9 Pontos

6.º Javier Moreno (EFAPEL), 1 Ponto

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL SPRINTS – VERMELHA

 

1.º Rui Vinhas (W52 - FC Porto), 5 Pontos

4.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 3 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL METAS AUTARQUIAS – XADREZ

 

1.º Emanuel Duarte (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), 8 Pontos

3.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 3 Pontos

5.º Javier Moreno (EFAPEL), 2 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º João Medeiros (LA Alumínios-LA Sport), 12h47m46s

2.º André Domingues (EFAPEL), 12h48m18s

Fonte: Efapel

“Richard Carapaz vence Volta à Suíça, Rui Costa termina em sétimo”


Por: AO // NFO

O português Rui Costa (UAE-Emirates) terminou hoje na sétima posição a Volta à Suíça em bicicleta, ganha pelo equatoriano Richard Carapaz (Ineos), que liderava a prova desde quarta-feira.

Na oitava e última etapa, disputada hoje numa distância de 159,5 quilómetros, com partida e chegada em Andermatt, Rui Costa foi sexto classificado, imediatamente atrás de Carapaz, ambos a nove segundos do vencedor, o suíço Gino Mader, que cronometrou 4:06.25 horas.

Carapaz venceu a competição com o tempo total de 24:44.01 horas, com apenas seis segundos de vantagem sobre o colombiano Rigoberto Urán (EF Education–Nippo), segundo da classificação geral.

Rui Costa, que na sexta-feira cortou a meta em primeiro na sexta etapa, mas acabou penalizado pela organização, sendo relegado para segundo, fechou a competição a 3.43 minutos do vencedor.

Richard Carapaz sucede no palmarés da Volta à Suíça, prova que Rui Costa venceu em 2012, 2013 e 2014, ao colombiano Egan Bernal, seu companheiro de equipa.

Fonte: Lusa

“Encontro de Escolas de Ciclismo - Guimarães Cidade de Desporto”


Alegria, entusiasmo e emoção na retoma das atividades desportivas

 

A alegria foi a tónica dominante do Encontro de Escolas de Ciclismo - Guimarães Cidade de Desporto que reuniu no AvePark cerca de 140 jovens ciclistas em representação de 20 equipas.

Organizado conjuntamente pela Associação de Ciclismo do Minho e pela Federação Portuguesa de Ciclismo, com o apoio do Município de Guimarães, a iniciativa foi promovida em condições de segurança e no cumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde e das normas concertadas entre aquela entidade e a FPC.

O entusiasmo, a alegria e a emoção pelo regresso às atividades desportivas marcaram o Encontro de Escolas de Ciclismo - Guimarães Cidade de Desporto, o primeiro para a Zona Norte do País na vertente de ciclismo de estrada.


Na verdade, apesar de ainda existirem limitações à realização de atividades desportivas, os jovens atletas extravasaram efusivamente a sua alegria pelo reencontro com os colegas e o regresso ao desporto. “A retoma da atividade desportiva é um claro sinal de esperança”, afirmou Ricardo Costa, vereador do Desporto da autarquia de Guimarães, que assistiu a diversas corridas, recordando que “a essência do desporto está na formação e, por isso, a Câmara Municipal de Guimarães colabora neste tipo de iniciativas, sobretudo destinadas aos mais jovens”.

No aspeto desportivo, a equipa Vilanovense/Coreva/Duorep destacou-se na classificação coletiva depois de ter colocado atletas em quase todos os pódios. Seguiram-se na classificação a Seissa/KTM-Bikeseven/Matias&Araújo/Frulact, UC Trofa, CC Barcelos/A.F.F./Flynx/H.M. Motor e o Penafiel Bike Clube fez quinto lugar.

Individualmente, André Maia (Maiatos) e Bruna Gonçalves (ADRT Tondela/Serra do Caramulo) evidenciaram-se em juvenis, depois de concluídas as duas provas de contrarrelógio e em linha).


Em infantis, destacaram-se Afonso Silva (Seissa/KTM-Bikeseven/Matias&Araújo/Frulact) e Mariana Maia (Maiatos) que foram os melhores nas provas de destreza e em Linha, enquanto em iniciados se evidenciaram Martim Quitério (CCM – Clube Ciclismo de Mirandela) e Matilde Fernandes (Seissa/KTM-Bikeseven/Matias&Araújo/Frulact).

No escalão dos mais pequenos, Pupilos/Benjamins, o destaque foi para Tomás Garcês (Silva & Silva/ADRAP/Sentir Penafiel) e Mafalda Rodrigues (UC Trofa).

No AvePark, local com amplas condições para a realização do Encontro de Escolas de Ciclismo - Guimarães Cidade de Desporto, esteve também presente a deputada à Assembleia da República Mariana Silva.


 

Ricardo Costa, Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Guimarães

 

“Fico muito satisfeito por esta prova se ter realizado no Avepark porque aproxima muito os jovens e aumenta a compreensão em relação ao Parque de Ciência e Tecnologia. Ver as crianças e jovens atletas a praticarem ciclismo neste parque, onde se conjuga tecnologia com saúde e entidades de grande intensidade em conhecimento científico e tecnológico, é fundamental para que os jovens percebem que esta interação entre desporto e academia é fantástica. Ao mesmo tempo mostramos o que de melhor se faz aqui em Guimarães”, afirmou o autarca.

“Foi fabuloso ver o Avepark transformado em pista de ciclismo”, salientou Ricardo Costa garantindo que ficou “muito satisfeito quando a ACM decidiu vir para cá e desde logo dissemos que sim porque é importante. E é também importante criar uma rotina de desporto e atividade desportiva porque foi um ano muito difícil, este ano de pandemia criou muitos constrangimentos ao nível do desporto e nós tínhamos de dizer presente quando fomos chamados a este desafio”.


O vereador do Desporto da Câmara Municipal de Guimarães salientou que o Encontro de Escolas de Ciclismo “é uma forma de alargar a oferta. Não estamos apenas restringidos ao Downhill ou ao BTT, também estamos abertos ao Ciclismo de Estrada. Isto é importante para que a oferta aumente em Guimarães porque a ACM tem aqui uma presença muito forte e faz todo o sentido porque o ciclismo merece este reconhecimento e este cuidado que Guimarães tem tido com a Associação de Ciclismo do Minho”.

 

"O objetivo é a formação dos jovens atletas", Arménio Alves (Vilanovense)

 

Arménio Alves, diretor desportivo da equipa Vilanovense/Coreva/Duorep, apesar da vitória da sua equipa, salientou que “nas categorias de formação o objetivo nunca é a vitória, é fazer os jovens atletas crescer e evoluir a nível desportivo e como seres humanos”. “Claro que os resultados surgem como acréscimo e é muito bom subir aos lugares do pódio. Mas o grande objetivo é a formação dos nossos atletas”, reforçou.

O diretor desportivo do Vilanovense explicou que, mesmo com alguns contratempos da corrida em linha (furo) “o importante foi estarmos cá, fazermos uma boa prova e fazermos parte deste evento, desta festa”.


Patrocinada e com o apoio do Município de Guimarãesa, a iniciativa contou com a colaboração das seguintes entidades: Arrecadações da Quintã, POPP Agency, Cision, Navega Rías Baixas, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia, ASC - Higiene, Girpe, Guimarpeixe, Strong Speed e AvePark - Parque de Ciência e Tecnologia.

 

O AvePark - Parque de Ciência e Tecnologia (Guimarães)

 

O AvePark - Parque de Ciência e Tecnologia (www.avepark.pt ), inaugurado em 2008 e com posicionamento estratégico nas áreas geográficas do Ave e confinantes, constitui uma infraestrutura de excelência funcional para a instalação de empresas de grande intensidade em conhecimento científico e tecnológico. O Parque de Ciência e Tecnologia está localizado no lugar da Gandra, da freguesia vimaranense de Barco.

A cidade-berço afirma-se como uma das cidades médias do país que tem assumido protagonismo na atratividade e competitividade, ora pela valorização das suas singularidades e capacidade de tematização, ora pela atração e dotação do espaço urbano de equipamentos e serviços relevantes.

A localização de Guimarães foi fundamental para a instalação deste grande polo de inovação, ciência e tecnologia, gerador de múltiplos contributos para o desenvolvimento da região e com impacto a nível mundial.

O AvePark situa-se num enorme vale das freguesias de Caldelas e São Cláudio de Barco, em Guimarães, e compreende uma área geográfica de 360 000 m2. Atualmente abarca cerca de 20 empresas que empregam mais de 500 pessoas qualificadas. Entre as instituições deste habitat inovador encontram-se os 3B’s, Farfetch, SpinPark, IPCA, TecPark e outras PMEs.

No futuro, abrirá portas a mais empresas que já se encontram em fase de mudança de instalações e com uma das moradas mais apetecíveis da economia vimaranense.

O Município de Guimarães apresenta-se como a entidade gestora do Parque de Ciência e Tecnologia, dotando o espaço de condições logísticas para atuação de grandes empresas e institutos de inovação e ciência.

O AvePark tem ainda como espaços comuns um restaurante, auditório, salas de conferências e reuniões e centenas de lugares de aparcamento.

O AvePark acolherá o Instituto Europeu de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, o primeiro Centro Europeu de Excelência em Portugal, e o Instituto de Nanotecnologias, Nanomodelação e Nanofabricação, com os cunhos de instituições portuguesas de ensino de norte a sul do país como as Universidades de Aveiro, Minho e Nova de Lisboa.

Também no AvePark ficará instalado o supercomputador "Deucalion", adquirido pela União Europeia, um supercomputador verde, de classe mundial, que pesa 26 toneladas e consome cerca de 1,7 MegaWatts.

O "Deucalion" tem na capacidade de processamento a principal característica: 10 PetaFlops, o que significa que terá a capacidade para executar 10 mil biliões de instruções por segundo.

A Instalação no supercomputador no AvePark resulta da uma estreita colaboração da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) com a Câmara de Guimarães e a Universidade do Minho.

O supercomputador Deucalion chegará ao abrigo da Empresa Comum para a Computação Europeia de Alto Desempenho (EUROHPC), uma iniciativa da União Europeia criada em 2018 que visa tornar a Europa líder mundial no domínio da supercomputação.

 Fonte: ACM - Associação de Ciclismo do Minho

“Grande Prémio Douro Internacional”


Mauricio Moreira conquista a geral e Tomás Contte vence etapa

 

Por: José Carlos Gomes

Os corredores da América Latina estiveram em destaque, hoje, no encerramento da primeira edição do Grande Prémio Douro Internacional. O uruguaio Mauricio Moreira (Efapel) conquistou a corrida, enquanto o argentino Tomás Contte se impôs na última etapa, 148 quilómetros entre Tabuaço e Lamego.

As emoções mantiveram-se ao rubro durante toda a viagem, pois, logo na primeira subida da etapa, saíram do pelotão seis corredores, entre os quais o segundo e o sexto da geral, José Neves (W52-FC Porto) e Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), respetivamente.

Esta situação de corrida obrigou a Efapel a um trabalho intenso. Primeiro para manter a fuga sob controlo, o que foi conseguido, porque a diferença nunca chegou aos dois minutos. Por fim, para anular a escapada, o que aconteceu a 20 quilómetros da meta.

Nesse momento ficou claro que Mauricio Moreira, acolitado pelos companheiros de equipa, tinha a vitória praticamente garantida. Foi, então, altura de outros protagonistas assumirem a responsabilidade de conduzir o pelotão.


O Louletano-Loulé Concelho tomou conta das operações na fase final, em descida e sob chuva forte, preparando o terreno para a ponta final de Tomás Contte. O argentino, que, há uma semana, ganhou o Grande Prémio ABIMOTA, correspondeu da melhor forma, impondo-se na quinta e última tirada do Grande Prémio Douro Internacional.

O cronómetro assinalava 3h29m35s quando chegou Tomás Contte (média de 42,336 km/h). Iuri Leitão (Tavfer-Measindot-Mortágua) entrou a dois segundos e Daniel Freitas (Rádio Popular-Boavista) gastou mais 11. Mauricio Moreira cortou o risco no quarto posto, a 18 segundos do vencedor da jornada e celebrou a conquista da camisola amarela final.

O pódio da geral individual, encabeçado por Mauricio Moreira, contou ainda com José Neves, a 39 segundos, e Tomás Contte, a 48. O uruguaio da Efapel ganhou também a classificação por pontos.

Gonçalo Amado (Antarte-Feirense) foi coroado rei da montanha, Gaspar Gonçalves (Tavfer-Measindot-Mortágua) impôs-se nas metas volantes, Rui Vinhas (W52-FC Porto) venceu a classificação dos sprints e Emanuel Duarte (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) leva para o Algarve a camisola autarquias. João Medeiros (LA Alumínios-LA Sport) acabou a corrida como melhor jovem e Filipe Campos (Santa Maria da Feira/Segmento D'Época/Reol) foi o melhor elemento das equipas de clube. A Rádio Popular-Boavista triunfou coletivamente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com