sexta-feira, 15 de agosto de 2025

“Volta a Portugal: Dia 16 – 9ª etapa - Alcobaça / Montejunto (Oeste CIM) / 174,4 quilómetros”


Partida Simbólica: Alcobaça PANORAMA - Multiusos de Alcobaça 12:35 horas

 

Por: José Morais

A 9ª etapa traz a novidade da 86ª edição da prova, com a chegada ao Alto do Montejunto.


Será um dia passado na zona Oeste, com passagem pelas Caldas da Rainha, Torres Vedras e Bombarral, antes da subida final de 5 quilómetros a 8,3%, até à meta instalada mo alto da serra de Montejunto, com chegada prevista 17,21 horas.

“Jonas Abrahamsen dá à Uno-X a vitória no Circuito Franco Belga 2025”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Jonas Abrahamsen, da Uno-X Mobility, conquistou o triunfo no Circuito Franco-Belga 2025, depois de mais uma exibição ofensiva e combativa, fiel ao estilo do talentoso e vistoso norueguês.

A corrida começou com uma fuga inicial de cinco ciclistas, entre os quais o britânico Tom Portsmouth, de 23 anos, representante da Wagner Bazin WB. Com o pelotão a gerir a diferença, esta foi rapidamente reduzida para cerca de 45 segundos quando faltavam ainda 80 quilómetros para a meta, sinal claro de que a escapada não teria sucesso. À entrada dos últimos 40 km, quase todos os fugitivos já tinham sido absorvidos, restando apenas Jonathan Vervenne (Soudal Quick-Step Devo Team) isolado na frente.

A 36 km do fim, Vervenne foi apanhado e a corrida incendiou-se. Um grupo de cinco elementos destacou-se, liderado por Jonas Abrahamsen, acompanhado por Xandro Meurisse, Martin Tjotta, Sam Maisonobe e Johan Geens. A 20 km da meta, a frente da corrida ficou reduzida a três unidades – Abrahamsen, Meurisse e Geens – com uma vantagem de cerca de 20 segundos sobre o pelotão.

Nos 10 km finais, Geens foi substituído na frente por Fabio Christen, que chegou após contra atacar a partir do pelotão, mantendo-se a margem na casa dos 20 segundos. Apesar de uma tentativa de aproximação liderada por Dylan Teuns, o trio da frente conseguiu manter a vantagem até aos últimos 3 km.

No quilómetro decisivo, a diferença encolheu para 15 segundos e o grupo perseguidor, com Teuns em destaque, conseguiu fazer a junção a cerca de 800 metros da meta. Num final caótico, Abrahamsen foi o mais lesto a lançar o sprint e assegurou a vitória, resistindo à forte ponta final do sprinter neozelandês Corbin Strong (Israel – Premier Tech), que terminou na 2ª posição.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/jonas-abrahamsen-da-a-uno-x-a-vitoria-no-circuito-franco-belga-2025

“Mads Pedersen brilha e bisa ao vencer a 4ª etapa da Volta à Dinamarca 2025”


Por: Carlos Silva

O líder da Lidl-Trek, Mads Pedersen, assinou uma exibição de enorme autoridade na 4ª etapa da Volta à Dinamarca 2025, conquistando uma vitória a solo de grande classe. O dinamarquês esteve ao ataque durante cerca de 70 quilómetros, ampliando a sua liderança na classificação geral e reforçando o domínio da equipa na prova.

A jornada começou com uma fuga de sete ciclistas, composta por quatro dinamarqueses, o belga Robbe Ghys (Alpecin-Deceuninck), o neerlandês Enzo Leijnse (Team Picnic PostNL) e o francês Baptiste Veistroffer (Lotto). O pelotão deixou inicialmente a vantagem crescer, mas a cerca de 80 km do final, um ataque lançado por Mattias Skjelmose, Mads Pedersen e Axel Zingle reanimou a corrida e reduziu significativamente a diferença para o grupo da frente.

O ritmo intenso provocou uma nova seleção e a cerca de 50 km da meta, um trio perseguidor liderado por Pedersen conseguiu alcançar a fuga, formando um grupo compacto na frente com uma vantagem de 55 segundos sobre o pelotão. A 30 km do fim, Pedersen voltou a atacar, desta vez em solitário, lançando um movimento decisivo. Quando restavam 20 km, o antigo campeão do mundo mantinha 44 segundos de margem para os mais directos perseguidores, vantagem que ainda era sólida a 15 km da chegada, apesar do esforço dos perseguidores para a reduzir.

A equipa nacional dinamarquesa assumiu grande parte do trabalho na perseguição, encurtando a diferença para 35 segundos quando Pedersen entrou nos últimos 10 km. Apesar de alguns contra-ataques no grupo perseguidor, o líder da Lidl-Trek manteve o controlo da corrida e a 5 km da meta a vitória estava praticamente garantida. Pedersen cortou a linha de chegada isolado, assegurando o terceiro triunfo da equipa em quatro dias, num gesto de força que consolidou ainda mais o seu estatuto nesta Volta à Dinamarca 2025.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/mads-pedersen-brilha-e-bisa-ao-vencer-a-4a-etapa-da-volta-a-dinamarca-2025

“William Junior Lecerf mete ao bolso Cian Uijtdebroeks e vence a segunda etapa da Volta à República Checa 2025”


Por: Carlos Silva

A 2ª etapa da Volta à República Checa 2025 trouxe uma chegada em alto que mexeu de forma significativa a classificação geral. O belga Cian Uijtdebroeks, da Team Visma | Lease a Bike, foi o protagonista da maior parte dos ataques na subida final, mas acabou por cruzar a meta na 3ª posição. A vitória sorriu a William Junior Lecerf, que bateu Alessandro Fancellu nos metros finais.

O percurso apresentava-se como um autêntico “stick” de hóquei, com quilómetros praticamente planos até uma rampa decisiva para a meta: mais de 13 km em subida até Dlouhé Stráně. O pelotão geriu o esforço e deixou que uma fuga de oito elementos abrisse uma margem superior a dois minutos, vantagem que se manteve até cerca de 30 kms da chegada. O último resistente da escapada, o jovem ucraniano Kyrylo Tsarenko (Team Solution Tech - Vini Fantini), foi neutralizado a 9 km do final.

Entretanto, na retaguarda, o líder da geral e vencedor da 1ª etapa, Luke Lamperti, não resistiu ao ritmo e cedia na subida final. Com a fuga anulada, a Team Visma | Lease a Bike assumiu as rédeas do pelotão e lançou o ataque de Uijtdebroeks. O belga abriu espaço, mas viu Santiago Umba reagir de imediato. Após ser alcançado, foi a vez de Alessandro Fancellu contra-atacar, entrando nos últimos 5 km com uma vantagem clara sobre os rivais.

Determinado a não deixar escapar a vitória, Uijtdebroeks acelerou novamente e conseguiu anular a vantagem para Fancellu. A 3 km do final, o grupo da frente encontrava-se reduzido a quatro unidades: Uijtdebroeks, Lecerf, Fancellu e Nahom Zeray, este último colega de equipa do italiano na Team UKYO. O ritmo elevado imposto pelo belga acabou por fazer descolar Zeray antes do derradeiro quilómetro, mas nem assim Uijtdebroeks encontrou forma de superar Lecerf ou Fancellu. A 300 metros da meta, Lecerf lançou o sprint decisivo e garantiu o triunfo para a Soudal – Quick-Step, deixando Fancellu em 2º e Uijtdebroeks em 3º.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/william-junior-lecerf-mete-ao-bolso-cian-uijtdebroeks-e-vence-a-segunda-etapa-da-volta-a-republica-checa-2025


"Parem de reduzir o desporto feminino a clickbait" - Orla Chennaoui critica a cobertura da vitória de Pauline Ferrand-Prévot na Volta a França Feminina”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A conquista de Pauline Ferrand-Prévot na Volta a França Feminina de 2025 deveria ter sido o ponto alto de uma carreira já lendária. Um regresso triunfante à estrada para a ciclista mais condecorada de França e uma vitória em casa aguardada há quatro décadas. Mas, em vez de ser exclusivamente celebrada pela dimensão desportiva, a sua vitória foi, em grande parte, analisada através de uma perspetiva reduzida: a perda de peso.

A apresentadora da TNT Sports, Orla Chennaoui, criticou publicamente essa abordagem, apontando para o risco de reduzir feitos desportivos complexos a narrativas simplistas sobre aparência física.

“E se parássemos de fazer todas as reportagens sobre esta corrida tão dinâmica e emocionante sobre o peso? Sim, é um tema que merece ser discutido. Mas agora estamos a reduzir a vitória dela a um único fator… Parem de reduzir o desporto feminino a clickbait.”


O triunfo de Ferrand-Prévot foi fruto de meses de preparação rigorosa, estágios em altitude e uma estratégia minuciosa de regresso à estrada após anos de domínio no BTT. Já este ano, tinha vencido a Paris-Roubaix antes de coroar a temporada com uma vitória enfática no Tour. No entanto, grande parte da cobertura mediática centrou-se na perda de 4 kg, quase 10% do seu peso corporal, e no controlo detalhado da sua composição física.

 

Reusser: “Como médica, estou preocupada”

 

A reação não se limitou aos meios de comunicação social. No pelotão, várias ciclistas de topo partilharam preocupações sobre o precedente que este tipo de narrativa pode criar. A suíça Marlen Reusser, medalhista olímpica e especialista em contrarrelógio, admitiu ao Tages-Anzeiger: “Esperávamos secretamente que ela não fosse bem-sucedida. Quando as ciclistas têm tanto sucesso ficando muito magras, isso coloca pressão sobre todas nós.”

Reusser sublinhou que não questiona o profissionalismo ou talento da francesa, mas teme a influência que tais transformações visíveis podem ter sobre jovens ciclistas. “Como atleta, admiro-a. Como médica, estou preocupada. Será realmente inofensivo se a perda de peso for apenas a curto prazo? Onde está a linha que separa a gestão inteligente do desempenho dos danos irreversíveis? Há anos que trabalhamos para educar contra distúrbios alimentares. Mas o que é que uma jovem de 17 anos, sem apoio de um nutricionista, vai pensar ao ver este ideal de corpo ser celebrado?”

 

Vollering: “Não há um único caminho para o sucesso”

 

A vice-campeã Demi Vollering também abordou o tema, revelando que 80% das perguntas que recebeu na conferência de imprensa final foram sobre o seu peso. “Se eu planeava perder mais, se essa seria a forma de voltar a ganhar a Volta a França… Não há um único caminho para o sucesso. Tomo todas as decisões da minha carreira colocando a minha saúde em primeiro lugar. Sempre.”

Tal como Chennaoui e Reusser, Vollering alertou para o impacto subliminar destas mensagens: “As jovens estão a observar-nos. Por vezes, o que elas veem planta uma ideia… e torna-se algo prejudicial.”

 

Mais do que números na balança

 

O debate não é sobre silenciar o tema do peso no ciclismo. Ele é, de facto, relevante, sobretudo em provas de alta montanha. A questão é o equilíbrio. Quando a análise de uma vitória se reduz a uma questão física, apaga-se a imagem completa: estratégia, execução, capacidade de adaptação, resiliência e inteligência tática.

 

Como resume Chennaoui: “Sejam melhores, meios de comunicação de ciclismo. Por favor.”

 

A vitória de Ferrand-Prévot na Volta a França Feminina de 2025 foi histórica, construída com talento, experiência e dedicação. A sua história merece ser contada na íntegra, e não apenas pesada.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/parem-de-reduzir-o-desporto-feminino-a-clickbait-orla-chennaoui-critica-a-cobertura-da-vitoria-de-pauline-ferrand-prevot-na-volta-a-franca-feminina

"É deplorável" - UCI condena recusa das equipas em fazerem teste ao sistema GPS na Volta à Romandia Feminina”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta à Romandia Feminina deveria ter começado com uma celebração do ciclismo feminino de elite, mas arrancou, esta tarde, envolta em polémica. Seis equipas do World Tour foram desclassificadas antes mesmo de começarem a corrida, após recusarem cumprir um protocolo imposto pela UCI para testar um novo sistema de localização por GPS.

Num comunicado oficial, o organismo que rege o ciclismo mundial não só defendeu a decisão de aplicar o teste, como acusou as equipas de minarem os esforços coletivos para reforçar a segurança no pelotão.

“A União Ciclística Internacional (UCI) lamenta que certas equipas presentes na Volta à Romandia Feminina se tenham recusado a cumprir as regras da corrida relacionadas com a implementação de sistemas GPS como teste de um novo sistema de segurança”, começa o comunicado.

O teste, aplicado na prova suíça de três dias, servia como ensaio geral para a implementação total prevista para os Campeonatos do Mundo de Estrada de 2025, em Kigali (Ruanda). O plano obrigava cada equipa a designar uma ciclista para transportar um pequeno dispositivo de 63 gramas ao longo das três etapas, com o objetivo de melhorar a resposta a quedas e permitir monitorização em tempo real por parte da direção de corrida e das equipas médicas.

No entanto, cinco equipas (Canyon//SRAM zondacrypto, EF Education-Oatly, Lidl-Trek, Team Picnic PostNL e Team Visma | Lease a Bike) recusaram cumprir o protocolo, alegando preocupações com questões logísticas, responsabilidades em caso de queda e a forma como o teste foi imposto. A recusa em nomear uma ciclista para carregar o dispositivo levou à sua exclusão.

A UCI mostrou-se surpreendida e crítica: “A decisão destas equipas de se oporem às regras específicas desta prova é surpreendente e mina os esforços da família do ciclismo para garantir a segurança de todos os ciclistas, desenvolvendo esta nova tecnologia.”

“É deplorável assistir à recusa de algumas equipas em avançar em conjunto para proteger a segurança das ciclistas, e a UCI condena a sua falta de cooperação.”

O organismo garante que as regras foram comunicadas com antecedência, a 7 de agosto, e reiteradas na reunião de diretores desportivos antes da corrida. O teste foi enquadrado nos artigos 1.3.073 e 2.12.007/3.5.3 do Regulamento UCI, que permitem a imposição de regras específicas por evento.

Contudo, Jonathan Vaughters, diretor da EF Education-Oatly, sublinhou que a recusa não foi motivada pela tecnologia em si, mas pelo facto de as equipas não quererem ser obrigadas a escolher qual das suas ciclistas assumiria o risco, sem esclarecimentos sobre impacto no desempenho ou responsabilidade em caso de queda. Algumas pediram que fosse a UCI a fazer essa escolha, pedido que foi recusado.

“Usar uma prova do WorldTour como campo de testes é errado. E depois, ao impor essa decisão, atiram para as equipas a responsabilidade de escolher a ‘vítima’? Não está certo. E desqualificá-las por não o fazerem, ainda menos”, escreveu Vaughters nas redes sociais.

No seu comunicado, a UCI não reconheceu essa versão, limitando-se a afirmar que “certas equipas se opuseram ao teste por não nomearem a ciclista que transportaria o dispositivo, optando assim por serem excluídas da Volta à Romandia Feminina”.

Numa nota que muitos interpretaram como tendo fortes conotações políticas, a UCI destacou ainda que a maioria das equipas excluídas pertence à Velon, organização que desenvolve os seus próprios sistemas de transmissão de dados e GPS e que mantém uma relação tensa com a UCI sobre direitos comerciais e de utilização de dados.

“Deve ser notado que a maioria destas equipas faz parte da organização Velon, que é proprietária do seu próprio sistema de transmissão de dados e trabalha no desenvolvimento do seu próprio sistema de GPS”, refere o texto.

As equipas, no entanto, têm enquadrado a recusa em termos éticos e operacionais: falta de consulta prévia, ausência de apoio técnico adequado e inexistência de uma avaliação clara de riscos.

 

E agora?

 

A Volta à Romandia Feminina prossegue com um pelotão reduzido e sem várias das suas figuras de topo, incluindo Demi Vollering, ausente por doença. A UCI já admitiu que poderá aplicar novas medidas: “Perante esta situação, a UCI considerará se serão justificadas outras ações, de acordo com os Regulamentos UCI.”

O cenário abre espaço para eventuais sanções adicionais às equipas, um debate renovado sobre a padronização dos sistemas de GPS e, talvez, uma reflexão mais profunda sobre como implementar inovações sem alienar as principais partes interessadas.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/e-deploravel-uci-condena-recusa-das-equipas-em-fazerem-teste-ao-sistema-gps-na-volta-a-romandia-feminina

"Lamentável e infeliz" A organização da Volta à Romandia culpa as equipas e a UCI pelo pesadelo que está a passar”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta à Romandia Feminina 2025 começou envolta em polémica, com seis equipas do World Tour afastadas logo na jornada inaugural: Team Visma | Lease a Bike, AG Insurance-Soudal, EF-Oatly-Cannondale, Canyon//SRAM, Team Picnic PostNL e Lidl-Trek foram desclassificadas pela UCI, devido a um diferendo relacionado com a implementação de um novo sistema de localização por GPS.

 

Num comunicado, a organização expressou a sua insatisfação com o desfecho:

 

Consideramos lamentável e infeliz, para dizer o mínimo, que não tenha sido possível encontrar uma solução positiva.

A decisão teve impacto directo no aspeto desportivo da corrida, afetando igualmente a preparação das provas seguintes e prejudicando ciclistas, adeptos e todos os envolvidos na Volta à Romandia Feminina.

O sistema de GPS em causa estava a ser testado em tempo real, como parte de uma iniciativa de reforço da segurança após vários incidentes fatais no ciclismo, incluindo a morte de Muriel Furrier nos Campeonatos do Mundo de Zurique do ano passado, quando se despistou numa zona florestal e demorou muito tempo a ser encontrada.

As equipas foram informadas de que teriam de instalar os dispositivos nas suas bicicletas e assumir total responsabilidade por eventuais perdas ou danos durante acidentes ou outros incidentes. A recusa em aceitar estas condições deixou a UCI sem margem para compromissos, conduzindo a uma decisão que deixou a prova com um pelotão reduzido e um ambiente marcado pela tensão.

 

Jonathan Vaughters criticou fortemente a abordagem da UCI:

 

“Utilizar uma prova do World Tour como campo de ensaio está errado. Além disso, uma vez que se optou por impor a sua vontade, recusar-se a selecionar os ciclistas que vão ser vítimas e atirar essa decisão para as equipas? Não é correto. E depois desqualificar as equipas por não escolherem a vítima?”

 

Em resposta, a UCI defendeu a sua posição:

 

“A Union Cycliste Internationale (UCI) lamenta que algumas equipas da lista de partida da Volta à Romandia Feminina tenham recusado cumprir as regras da corrida relacionadas com a implementação de localizadores GPS como teste para um novo sistema de segurança.”

“A decisão destas equipas de se oporem às regras específicas do evento é surpreendente e compromete os esforços da família do ciclismo para garantir a segurança de todos os ciclistas de estrada através do desenvolvimento desta nova tecnologia. É deplorável testemunhar a recusa de certas equipas em avançar em conjunto para proteger a segurança dos ciclistas e a UCI condena a sua não cooperação.”

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/lamentavel-e-infeliz-a-organizacao-da-volta-a-romandia-culpa-as-equipas-e-a-uci-pelo-pesadelo-que-esta-a-passar

“António Carvalho abandona Volta: «Sabia que não estava nas condições que estava em outros anos»”


Problemas num joelho obrigaram ciclista da Feirense-Beeceler a parar

 

Por: Lusa

Foto: Instagram\António Carvalho

O ciclista português António Carvalho (Feirense-Beeceler), terceiro classificado em 2022 e 2023, abandonou esta sexta-feira a 86.ª Volta a Portugal, durante a oitava etapa, devido a problemas num joelho.

De manhã, antes da partida para os 178,2 quilómetros entre Ferreira do Zêzere e Santarém, Carvalho admitiu à Lusa que não sabia se chegaria ao final desta edição, que termina no domingo em Lisboa, devido às persistentes dores no joelho.

Vencedor da classificação da montanha em 2014 e de três etapas, incluindo na Senhora da Graça em 2019 e 2022, o ciclista de 35 anos bateu com o joelho no guiador na terceira etapa.

"Sabia que não estava nas condições que estava em outros anos. Ainda por cima, ontem [no sábado] bati como o joelho no guiador e, para ser sincero, acabou por me custar bastante acabar a etapa", declarou à Lusa no final da quarta etapa, que acabou na Senhora da Graça.

Carvalho ocupava um 'modesto' 34.º lugar na geral, a mais de 33 minutos do camisola amarela, o russo Artem Nych (Anicolor-Tien21).

Fonte: Record on-line

“Líder dos pontos Iúri Leitão abandona Volta a Portugal durante oitava etapa”


Desistência do campeão olímpico de madison foi confirmada em direto pela RTP

 

Por: Lusa

Foto: LUSA

O campeão olímpico Iúri Leitão, ciclista português da Caja Rural, que liderava a classificação por pontos, abandonou esta sexta-feira a 86.ª Volta a Portugal durante a oitava etapa.

A desistência do campeão olímpico de madison foi confirmada em direto pela RTP, no decurso da ligação de 178,2 quilómetros entre Ferreira do Zêzere e Santarém.

O vianense de 27 anos liderava a classificação da regularidade, com 70 pontos, mais nove do que o australiano Brady Gilmore (Israel Premier Tech Academy).

Fonte: Record on-line

“Anicolor / Tien21 Artem Nych mantém a liderança da Volta a Portugal”


Fotos: Ciclismo +TV / Rodrigo Rodrigues

Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, mantém a liderança da 86.ª Volta a Portugal, após a 8.ª Etapa, que ligou Ferreira do Zêzere a Santarém. Num dia mais plano e com uma fuga que favoreceu a estrutura de Águeda – onde Rubén Fernández esteve presente –, o Camisola Amarela terminou com margem para segurar o comando da Geral, que não sofreu quaisquer alterações depois da tirada desta sexta-feira. O corredor russo é também o líder do Combinado. Coletivamente, a Anicolor / Tien21 segue líder.  


A 8.ª Etapa teve um percurso com 178,2 km e juntou 21 corredores na frente, que formaram a fuga do dia, sem nenhum dos escapados a constituir ameaça para Artem Nych, porque o melhor da Geral estava a mais de 10 minutos do Camisola Amarela. Nesta fuga houve um representante da Anicolor / Tien21 , o espanhol Rubén Fernández, corredor da equipa melhor classificado do dia, ao terminar na 7.ª posição em Santarém. 


A fuga teve sucesso e conseguiu chegar à linha da meta. O grupo da frente chegou compacto no último quilómetro, mas Rotem Tene (Israel Premier-Tech Academy) conseguiu destacar-se numa ligeira curva a poucos metros do risco e triunfou. 


Artem Nych explicou que “foi um dia bom, tivemos o Rubén Fernández na fuga e para nós foi muito positivo, porque esta fuga permitiu a equipa descansar hoje. Foi uma chegada ao sprint, onde as equipas dos sprinters tentaram estar na frente para discutir. Obrigado à minha equipa pelo bom trabalho feito, para defendermos a liderança. Agora temos de concentrar-nos nos dias difíceis que vêm aí e vamos acabar da melhor maneira”. 


“Hoje foi uma etapa bastante rápida, onde se rolou a grande velocidade, uma tirada propícia a bastantes ataques. Acabou por chegar uma fuga numerosa, onde esteve Rubén Fernández, que fez uma boa corrida. Toda a equipa esteve bastante bem. Faltam dois dias muito importantes e temos de continuar a trabalhar”, adiantou o diretor desportivo da Anicolor / Tien21, Rúben Pereira. 


Este sábado vai para a estrada a 9.ª Etapa, com partida de Alcobaça (12H45), rumo ao Oeste, para subir até ao alto de Montejunto (17H21), um Prémio de Montanha de 1.ª categoria que vai coincidir com a meta. Com um total de 174,4 km, além desta subida a tirada vai ter três Metas Volantes: Caldas da Rainha (43,9 km), Torres Vedras (125,7 km) e Bobarral (150,6 km). Será um dia importante, que antecede o desfecho da 86.ª edição da Volta a Portugal. 


 

CLASSIFICAÇÕES: 

86.ª VOLTA A PORTUGAL  

8.ª ETAPA: Ferreira do Zêzere – Santarém» 178,2 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 8.ª ETAPA 

 

1.º Rotem Tene (Israel Premier-Tech Academy), 04h01m03s 

2.º Nicolás Tivani (Aviliudo-Louletano-Loulé), mt 

3.º Francisco Campos (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), a 02s 

7.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 04s 

27.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 02m22s 

38.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt 

41.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), mt 

85.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 05m57s 

86.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), mt 

87.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), mt 

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 8.ª Etapa)

 

1.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 34h11m21s 

2.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 46s 

3.º Jesus Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), a 01m20s 

6.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 03m33s 

32.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 30m43s 

33.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 32m36s 

48.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 01h09m47s 

54.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 01h15m03s  

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Anicolor / Tien21, 102h35m50s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA   

 

1.º Nicolás Tivani (Aviliudo-Louletano-Loulé), 100 Pontos 

5.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 56 Pontos 

13.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 31 Pontos 

19.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 20 Pontos 

25.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), 12 Pontos 

36.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 6 Pontos  

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL   

 

1.º Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), 70 Pontos 

3.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 41 Pontos  

5.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 32 Pontos 

9.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 24 Pontos 

14.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 15 Pontos  

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL COMBINADO 

 

1.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 9 Pontos  

3.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 20 Pontos 

5.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 34 Pontos 

28.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 104 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“CRP RIBAFRIA VENCE EM MANIQUE DO INTENDENTE”


No dia 15, a equipa do CRP RIBAFRIA, Grupo Parapedra- MAF- Riomagic participou no mítico circuito de Manique do Intendente, que se realiza no interior daquela localidade e composto pela distância de 1,7 kms a ser percorrido por 30 vezes, perfazendo um total de 51 km.

Para esta prova a equipa alinhou com 5 unidades da sua formação João Letras, Jorge Letras, Ricardo Sequeira, Jorge Marques e Raul Ribeiro).

A corrida foi atacada desde a primeira volta, com vários ataques e contra-ataques, dos quais resultou numa primeira fase a fragmentação do pelotão, e a passagem da 5 volta uma fuga de 4 atletas, onde estava João Letras do CRP Ribafria.


Os três atletas cooperaram na fuga entre si, conseguindo ganhar vantagem para o pelotão em cerca de 1 minuto, e a restante equipa tentava controlar o pelotão.

No final a vitória viria a ser discutida ao sprint, com João Letras a conseguir impor-se perante os seus dois companheiros de fuga e a cortar a meta em 1º lugar.

A equipa do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic, conquistou o 2º lugar coletivamente.

Fonte: CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic




“Volta a Portugal: Dia15 8ª etapa – Ferreira do Zêzere/Santarém 178,2 quilómetros”


Rotem Tene deu quarta vitória à Israel Premier Tech Academy 

 

Rotem Tene (Israel Premier Tech Academy) venceu a etapa 86ª Volta a Portugal Continente que terminou em Santarém, naquela que foi a única tirada que até hoje deu a vitória a um corredor que integrava uma fuga, naquela que foi a quarta vitória da equipa dirigida por Ruben Plaza e a primeira da carreira do jovem israelita de 24 anos.

A tirada, que teve início em Ferreira do Zêzere, a localidade número 218 em partidas e chegadas da Volta desde 1927, ficou marcada pela desistência de Iuri Leitão (Caja Rural/Seguros RGA), o líder da Classificação por Pontos, camisola laranja Galp, que ocorreu a 53 quilómetros da linha da meta, local onde o médico da equipa justificou que o corredor “apresentava um estado febril e algumas dores do corpo”.


O principal beneficiado do abandono do corredor de Viana do Castelo foi German Nicolas Tivani (Aviludo/Louletano/ Loulé) que com os pontos conseguidos nas Metas Volantes, já quer integrava a fuga do dia e da chegada, onde foi segundo, é o novo portador da camisola laranja Galp, e pode repetir o feito do ano passado quando ganhou a Classificação por Pontos.

O outro ganhador do dia foi Hugo Nunes (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car), que já é o virtual “Rei da Montanha, camisola azul Paredes Rota dos Móveis, já que os 20 pontos que tem de vantagem sobre Tivani, permitem não necessitar de pontuar amanhã no Alto de Montejunto.

Vinte e um corredores entraram na escapada do dia, com o melhor da geral a mais de 10 minutos de Artem Nych, o que não trazia grandes problemas para a Anicolor/Tien 21, que deixou o trabalho a outras equipas com interesse na vitória na etapa.


A etapa jogou-se entre os homens da fuga, onde as metas Volantes e as contagens do Prémio da Montanha foram determinantes para o empenho das várias equipas representadas na escapada. Na passagem pelo Cartaxo, a 13,3 quilómetros da chegada, a escapada pareceu condenada com caiu abaixo de um minuto, mas o desentendimento na cabeça do pelotão, levou a que a mesma tivesse sucesso.

O grupo da frente chegou compacto ao último quilómetro e numa ligeira curva a subir a 200 metros da meta, foi jogada a cartada final por Rotem Tene. O corredor da Israel entro na curva à frente e numa mais perdeu essa posição ganhando com grande autoridade.

Na Geral Individual nada se alterou e amanhã no Alto de Montejunto no concelho do Cadaval, jogam-se “todas as cartas” antes do contrarrelógio final de Lisboa, com vista aos lugares de honra da “Portuguesa”.

 

DECLARAÇÕES

 

Rotem Tene (Israel Premier Tech Academy): “Estou muito contente com a vitória na etapa, o que que perseguia há muitos anos. Não me desgastei na fuga e ataquei no momento certo, sabendo que o Tivani podia ganhar. E vão quatro”.

Artem Nych (Anicolor/Tien 21): “Foi menos um dia na Volta. A fuga foi ideal para que a equipa pudesse descansar. Amanhã? Só tenho que defender para mantar a camisola amarela”.

Hugo Nunes (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car): “O objetivo de ganhar o Prémio da Montanha está conseguido. Ganhar amanhã em Montejunto? Já não estou com pernas para isso”.

 

CLASSIFICAÇÕES

Classificação da Etapa 

1º-Rotem Tene/ISR (Israel Premier Tech Academy) - 4h01’03” (média-44,356 kms/h)

2º-German Nicoolas Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé) m.t.

3º-Francisco Campos (AP Hotels & Resort/Tavira/Farense) a 2”

4º-Diogo Gonçalves/POR (GI Group Holding/Simoldes/Oliveirense) m.t

5º-João Medeiros/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) m.t..

 

Geral Individual (Continente)

 

1º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) 34h11’21”

2º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) 46”

3º- Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 1’20”

4º-Bayron Munton/RSA (Feirense/Beeceler) a 1’21”

5º-Tiago Antunes/POR (Efapel Cycling) a 2’44”.

 

Equipas:

 

Anicolor/Tien 21

 

Classificação dos Pontos (Galp):

 

German Nicoolas Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé)

 

Classificação da Montanha (Paredes Rota do Móvel):

 

Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

 

Classificação da Juventude (Placard):

 

Lucas Lopes/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista)

 

Classificação do Combinado (Feira dos Sofás):

 

Artem Nych (Anicolor/Tien 21)

 

9ª Etapa (16 de agosto)

 

Alcobaça-Alto de Montejunto/OesteCim: 174,4 kms, Partida às 12h35 e chegada às 17h21. A etapa três Metas Volantes e uma contagem do Prémio da Montanha a coincidir com a linha da meta.

Fonte: Podium

“6 equipas desclassificadas da Volta à Romandia Feminina por recusarem medida da UCI com vista a aumentar segurança das ciclistas”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta à Romandia Feminina arranca hoje com uma cronoescalada, mas o pelotão parte com um grande corte de nomes e equipas de peso. Além da ausência forçada de Demi Vollering, ainda a recuperar de doença, seis formações inteiras foram desclassificadas pela UCI a poucas horas do tiro de partida, na sequência de um diferendo inusitado sobre a utilização de um novo sistema de localização GPS.

O teste, anunciado no início do mês, tinha como objetivo avaliar a eficácia de um dispositivo de rastreamento em tempo real para ciclistas, instalado no quadro ou noutra zona das bicicletas. A medida surge no contexto de uma crescente preocupação com a segurança, após várias tragédias recentes no ciclismo profissional, incluindo a morte de Muriel Furrier durante o Campeonato do Mundo de Zurique de 2024, descoberta apenas várias horas depois de um despiste numa zona florestal.

Segundo a UCI, esta iniciativa integra o trabalho conjunto com a SafeR para reforçar a proteção dos ciclistas. "Uma corredora por equipa terá um dispositivo de localização GPS. A mesma tecnologia será utilizada nos Campeonatos do Mundo de Estrada de 2025, em Kigali, no Ruanda, onde todas as ciclistas o transportarão", refere o comunicado. "É um passo importante para garantir a segurança no ciclismo profissional, e vamos continuar a trabalhar com organizadores e equipas para alargar a sua implementação."

O que parecia um avanço consensual acabou por gerar tensão. De acordo com o Wielerflits, as equipas Team Visma | Lease a Bike, AG Insurance-Soudal, EF-Oatly-Cannondale, Canyon//SRAM, Team Picnic PostNL e Lidl-Trek foram excluídas da prova após se recusarem a aceitar as condições impostas. Entre elas, a obrigação de montar o dispositivo nos seus próprios quadros e assumir responsabilidades financeiras por danos ou perda, mesmo que resultantes de quedas ou incidentes de corrida.

O caso ainda está em evolução e não é descartada a possibilidade de reversão das desclassificações, o que manterá o ambiente tenso no arranque da prova suíça de três dias.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/6-equipas-desclassificadas-da-volta-a-romandia-feminina-por-recusarem-medida-da-uci-com-vista-a-aumentar-seguranca-das-ciclistas

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