quinta-feira, 22 de maio de 2025

“Equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua de volta à estrada no Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela 2025”


A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua está confirmada no pelotão do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela 2025, uma das mais prestigiadas provas do calendário nacional, que decorre de 23 a 25 de maio. A edição deste ano, agora com estatuto UCI 2.1, promete um desafio renovado ao longo de três etapas exigentes, atravessando as emblemáticas regiões das Beiras e da Serra da Estrela.

As etapas do GP Beiras e Serra da Estrela 2025 apresentam um percurso desafiante e diversificado ao longo de três dias. A competição começa a 23 de maio com a 1.ª etapa, entre Almeida e Penamacor, numa distância de 191,2 km, marcada por um traçado longo e propício a ataques. No dia seguinte, 24 de maio, decorre a 2.ª etapa, que liga Figueira de Castelo Rodrigo a Celorico da Beira, num percurso de 188,4 km caracterizado pelo terreno acidentado, oferecendo oportunidades tanto para os trepadores como para movimentações estratégicas das equipas. A prova termina a 25 de maio com a 3.ª etapa, entre Pinhel e Seia, com 180,2 km, uma tirada decisiva que termina junto à Serra da Estrela, cenário tradicional de grandes decisões.

Gustavo César Veloso, diretor desportivo da equipa afirma que “Vamos com ambição e com vontade de sermos protagonistas. Esta é uma corrida UCI 2.1, com equipas internacionais e algumas de um escalão acima do nosso, o que representa um desafio acrescido. O nosso objetivo é marcar presença nas fugas e, quem sabe, discutir uma vitória em etapa. A equipa atravessa um bom momento de forma e estamos motivados. Vamos dar o nosso melhor e ver até onde conseguimos chegar.”

O line-up da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua para o Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela 2025 é composto pelos ciclistas Francisco Morais, Angel Sanchez, Bruno Silva, Leangel Linarez, Gonçalo Carvalho, César Martingil e Lois de Jesus. Esta seleção reúne um grupo equilibrado de atletas com experiência e potencial para enfrentar os desafios das etapas da prova.

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Seleção Nacional/Portugal inicia Taça das Nações com 15.º lugar em contrarrelógio coletivo”


Por: Vasco Moreira

A Seleção Nacional de Juniores iniciou, esta quinta-feira, a participação no Tour du Pays de Vaud, na Suíça, com um 15.º lugar no contrarrelógio por equipas de 4,7 quilómetros.

A equipa formada por Gonçalo Costa (Willebrord Wil Vooruit), Gonçalo Rodrigues (Team Polti VisitMalta Junior), João Anunciação (Blackjack Bairrada), José Salgueiro (Picusa Academy), Rodrigo Jesus (Academia Efapel de Ciclismo) e Tomás Mateus (DunasVale/Pereira&Gago) terminou o curto percurso em 6m02s, 27 segundos a mais que a líder Dinamarca.

"Os nossos atletas não estão muito habituados a fazer contrarrelógios por equipas e a chuva tornou o percurso mais perigoso. Não fizemos um grande resultado, mas as diferenças que resultaram do contrarrelógio não são significativas e é na montanha que tudo se vai decidir", analisou José Poeira.

A prova suíça da Taça das Nações segue agora para a primeira etapa em linha. Com partida e chegada em Eclépens, a segunda etapa terá 113,3 quilómetros, com destaque para as duas subidas ao Cote de La Praz - 4,5 quilómetros com inclinação média de 6,8%.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Antevisão - Volta a Itália 13ª etapa: Pidcock, Van Aert, Pedersen ou homens da geral para a vitória em Monte Berico?”


Por: Carlos Silva

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Amanhã vai para a estrada mais uma etapa da Volta a Itália de 2025, a 13ª, pelo que vamos fazer a antevisão da jornada que espera o pelotão.

A tirada ligará Rovigo a Vicenza, num total de 180 quilómetros, com chegada ao icónico Monte Berico. Não é um dia de grandes subidas, mas o perfil técnico e o final explosivo prometem tensão e alguns cortes. A última subida, embora curta, poderá fazer estragos e provocar diferenças entre os candidatos à Camisola Rosa.


A maior parte do percurso desenrola-se em terreno plano e rápido, o que permitirá aos ciclistas guardarem energias para a parte final. No entanto, os últimos 25 quilómetros concentram praticamente toda a ação do dia.

A primeira passagem pelo Monte Berico acontece a 21 quilómetros da meta. Segue-se a subida de Arcugnano, com 1,8 km a 6,6% de inclinação média, localizada a 11 km do fim. Finalmente, a chegada ao topo do Monte Berico, com os seus 800 metros a 8%, impõe um esforço curto e violento, totalmente anaeróbico, que se adequa na perfeição aos puncheurs.


Esta configuração abre a possibilidade de uma fuga bem-sucedida, mas também poderá ser um terreno fértil para ataques táticos entre os homens da geral, sobretudo se houver equipas interessadas em partir o grupo antes da subida final. A chegada, localizada na cidade de Vicenza, é também uma das mais espectaculares desta edição.

 

O Tempo

 

O pelotão poderá encontrar algumas estradas molhadas no caminho para Vicenza, por causa da chuva que caiu esta quinta-feira. O vento será fraco e não terá grande influência na corrida.


 

Os Favoritos

 

O final em rampa será um teste importante para os homens da geral. As bonificações e a possibilidade de vitória de etapa no topo aumentam a tensão e tudo indica que haverá diferenças entre os principais nomes. O esforço explosivo favorece, em teoria, Primoz Roglic, embora subsistam dúvidas quanto à sua forma em finais deste tipo. A colocação será determinante e a Red Bull - BORA - hansgrohe poderá ter aqui uma oportunidade para executar uma boa estratégia.

No entanto, Isaac del Toro tem demonstrado uma aceleração muito forte e a subida curta poderá jogar ainda mais a seu favor. O mexicano está em excelente forma e não surpreenderia vê-lo a superar Roglic num esforço anaeróbico. Juan Ayuso, Richard Carapaz e Giulio Ciccone também são especialistas neste tipo de finais e partem como sérios candidatos à vitória. Espera-se que estas equipas assumam o controlo do pelotão na subida e que grande parte do top-10 da geral esteja envolvida na disputa.


 

Sprinters com perfil misto e incógnitas tácticas

 

A principal incógnita do dia será perceber até que ponto alguns sprinters poderão resistir e disputar a etapa. Wout van Aert, embora não seja um sprinter puro, tem potência e resistência suficientes para brilhar neste tipo de subida curta. O mesmo se aplica a Mads Pedersen, que já mostrou capacidade em finais semelhantes. Paul Magnier poderá também tentar a sua sorte, embora o esforço final possa ser mais exigente para o jovem francês.

Outro fator a considerar será o papel tático de Van Aert e Pedersen: estarão a correr para si próprios ou a trabalhar para Simon Yates e Giulio Ciccone? Essa escolha poderá redefinir o desfecho. Ciclistas como Corbin Strong e Orluis Aular, se bem posicionados, também poderão aproveitar o esforço final.

 

Puncheurs e outsiders com carta branca

 

Esta é uma das etapas mais favoráveis aos puncheurs puros em toda a edição e muitos deles não quererão desperdiçar a oportunidade. Tom Pidcock é o nome mais sonante nesta categoria. Já esteve perto de vencer e o perfil do Monte Berico encaixa perfeitamente nas suas características. Esta pode ser a melhor e última oportunidade do britânico para vencer uma etapa na Corsa Rosa deste ano.

A Astana poderá jogar com Diego Ulissi e Christian Scaroni, que já mostraram boa forma e experiência em finais técnicos. Entre os outsiders a ter em conta destacam-se Max Poole, Edoardo Zambanini, Kevin Geniets, Paul Double e Quinten Hermans, todos com perfil adequado a este tipo de chegada e com liberdade de ação.

 

Hipótese de fuga: cenário incerto, mas possível

 

Embora não seja o cenário mais provável, uma fuga bem organizada poderá surpreender. O terreno plano entre as subidas reduz a eficácia das equipas na perseguição e se um grupo forte conseguir isolar-se, poderá ser difícil de anular. No entanto, com tantas equipas interessadas em disputar a etapa - seja porque a etapa é um objetivo, seja por motivos de classificação geral - a possibilidade de sucesso da fuga dependerá da composição do grupo e da gestão das equipas no pelotão.

 

Previsão Volta a Itália 13ª etapa:

 

*** Isaac del Toro, Primoz Roglic, Tom Pidcock

** Giulio Ciccone, Juan Ayuso, Wout van Aert

* Mads Pedersen, Richard Carapaz, Corbin Strong, Diego Ulissi, Simon Yates, Christian Scaroni, Edoardo Zambanini, Antonio TIberi

Escolha: Isaac del Toro

Como: Sprint entre um grupo composto por trepadores e puncheurs.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-volta-a-italia-13a-etapa-pidcock-van-aert-pedersen-ou-homens-da-geral-para-a-vitoria-em-monte-berico

“Diretor da Volta a França sonha ver um Camisola Amarela a vencer nos Campos Elísios: "Isso garantirá o regresso da gloriosa incerteza do desporto"


Por: Ivan Silva

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A introdução da subida empedrada de Montmartre na etapa final da Volta à França 2025 gerou um intenso debate no mundo do ciclismo. Enquanto vários ciclistas expressaram preocupação com a segurança e a tradição, Christian Prudhomme, diretor da corrida, não hesita em defender a ousada decisão. Para o dirigente, trata-se de um momento histórico que visa expandir a lenda do Tour e celebrar os 50 anos da chegada aos Campos Elísios.

“Isto aumentará o prestígio do Tour em todo o mundo. Permite que o ciclismo expanda ainda mais a sua lenda”, afirmou Prudhomme ao Sporza. “Era óbvio para nós que queríamos fazer algo em grande para o 50º aniversário da primeira chegada nos Campos Elísios.”

 

Um final explosivo e simbólico

 

O novo circuito parisiense incluirá três voltas com passagem por Montmartre, com o último cume a apenas 6 km da meta, alterando radicalmente a tradicional abordagem ao sprint na última etapa. A mudança inspira-se na corrida de estrada dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde a subida desempenhou papel decisivo.

Prudhomme não esconde a ambição de ver algo inédito, ou quase, a acontecer:

“O meu sonho louco? Ver o regresso de uma vitória da camisola amarela nos Campos Elísios. O único a conseguir isso foi Bernard Hinault, em 1979 e 1982.”

O nome de Tadej Pogacar surge de imediato na equação, pela sua versatilidade, agressividade e capacidade de vencer em qualquer terreno — um perfil ideal para protagonizar esse feito.

 

Críticas de ciclistas e adeptos

 

No entanto, nem todos estão convencidos. Jonas Vingegaard, Wout van Aert e Jasper Philipsen já expressaram reservas quanto à segurança e ao carácter técnico do percurso, temendo que a mudança traga tensão e riscos desnecessários para o último dia da corrida, tradicionalmente mais cerimonial.

Prudhomme responde com um argumento histórico:

“O que é bom para o Tour é também bom para os campeões do Tour. Quando incluímos etapas de gravilha ou paralelos, também não impressionámos os ciclistas, mas hoje fazem parte do ADN da corrida.”

E conclui com uma comparação marcante:

“Em 1910, quando Henri Desgrange incluiu o Tourmalet e os Pirenéus, houve revolta. Agora fazem parte da lenda. É isso que continuamos a construir.”

 

Um novo capítulo na tradição

 

Com esta mudança, a organização da Volta à França mostra que está disposta a quebrar convenções e reinventar a tradição, mesmo num dos seus momentos mais simbólicos. Resta saber se os corredores — e os espectadores — vão abraçar a ideia com o mesmo entusiasmo. O certo é que Montmartre entrará definitivamente para a história da corrida em 2025.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/diretor-da-volta-a-franca-sonha-ver-um-camisola-amarela-a-vencer-nos-campos-elisios-isso-garantira-o-regresso-da-gloriosa-incerteza-do-desporto

“Olav Kooij bate os rivais ao sprint e ganha a etapa, Del Toro bonifica e aumenta vantagem na geral no Giro”


Por: Carlos Silva

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Depois de algumas frustrações nos sprints em pelotão compacto, a Team Visma | Lease a Bike encontrou finalmente a fórmula para a vitória na 12.ª etapa da Volta a Itália. Olav Kooij impôs-se ao sprint em Viadana, selando a segunda vitória da equipa nesta edição da corrida, após um lançamento perfeito de Wout van Aert.

A etapa prometia alguma animação desde o início, sobretudo devido às condições climatéricas propícias ao sucesso de uma fuga, mas apenas três ciclistas se destacaram logo nos quilómetros iniciais - Manuele Tarozzi, Giosuè Epis e Andrea Pietrobon - para constituir uma fuga que nunca chegaria a ter grande margem de manobra.

Apesar de o ritmo ter sido tranquilo na maioria do percurso, o vento provocou algumas tensões em termos de posicionamento, exigindo atenção constante por parte das equipas. Ainda assim, não se registaram quedas ou cortes significativos. Isaac del Toro aproveitou o sprint intermédio final para arrecadar mais 2 segundos de bonificação, aumentando ligeiramente a sua vantagem na liderança da classificação geral.

O último resistente da fuga, Pietrobon, foi alcançado a 26 quilómetros da meta e a partir daí começou a preparação para um sprint em pelotão compacto.

Desta vez, a Visma executou o seu plano na perfeição. No quilómetro final, apresentou o comboio mais coeso e potente, com Wout van Aert a superar os problemas de colocação que o tinham condicionado em etapas anteriores. O belga lançou Olav Kooij na posição ideal e o neerlandês não desperdiçou: respondeu ao sprint antecipado de Casper van Uden e ultrapassou-o nos metros finais. Ben Turner completou o pódio da etapa.

 

Top 10 Giro d'Italia

 

1º Kooij Olav - Team Visma | Lease a Bike

2º Van Uden Casper - Team Picnic PostNL

3º Turner Ben - INEOS Grenadiers

4º Pedersen Mads - Lidl-Trek

5º Groves Kaden - Alpecin-Deceuninck

6º Fretin Milan - Cofidis

7º Kanter Max - XDS Astana Team

8º Magnier Paul - Soudal Quick-Step

9º Govekar Matevz - Bahrain Victorious

10º Moschetti Matteo - Q36.5 Pro Cycling Team

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/olav-kooij-bate-os-rivais-ao-sprint-e-ganha-a-etapa-del-toro-bonifica-e-aumenta-vantagem-na-geral

“Grupos de Idade: Dois ouros e uma prata nos Europeus de Pamplona de triatlo”


Portugal garantiu duas medalhas de ouro e uma de prata nos campeonatos da Europa de Média Distância, Aquatlo e Aquabike que se disputaram, entre 15 e 17 de maio, em Pamplona, Espanha.

Na prova de Triatlo de Média Distância, Luís Diogo Santos garantiu o primeiro lugar do pódio no grupo de idade 50-54, enquanto Carlos Silva foi segundo entre os 60-64 anos. A outra medalha de ouro foi conquistada por Carolina Silva, no Aquatlo, no grupo de idade dos 35-39.

Portugal fez-se representar em Pamplona por 14 atletas.

Também queres representar Portugal em provas internacionais? Vê aqui como deves fazer: https://www.federacao-triatlo.pt/ftp2015/queres-representar-portugal-inscricoes-abertas/

“MP pede penas suspensas para todos os arguidos no esquema de doping na W52-FC Porto”


Para o MP, o esquema de doping que reinava no seio da W52-FC Porto “denegriu a imagem do ciclismo nacional”, que era do conhecimento e tinha o incentivo da estrutura da equipa

 

Por: Lusa

O Ministério Público (MP) defendeu penas suspensas para os 26 arguidos julgados pelo envolvimento no esquema de doping na equipa de ciclismo W52-FC Porto, na condição de todos indemnizarem a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

Nas alegações finais do julgamento da operação ‘Prova Limpa’, com 26 arguidos, incluindo ex-ciclistas, e que decorre num pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, o procurador disse terem ficado provados “todos os factos e todos os crimes” que constam da acusação do MP.

O procurador dividiu os arguidos em graus de responsabilidade, considerando Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha e à data dos factos patrão da W52-FC Porto, Nuno Ribeiro, ex-diretor desportivo, e Hugo Veloso, contabilista da equipa, como “os principais mentores e responsáveis” pelo esquema de doping que reinava no seio da equipa de ciclismo.

O procurador admitiu que o mais difícil neste processo é determinar as penas a aplicar aos arguidos, defendendo que, apesar da gravidade dos crimes, e como são primários, os arguidos “não devem cumprir pena efetiva”.

Para os principais arguidos, Adriano Quintanilha, Nuno Ribeiro e Hugo Veloso, o MP pediu penas “a rondar os cinco anos de prisão”, suspensas na sua execução por igual período, e ao pagamento de “uma indemnização mais avultada” à FPC, “que salvou a modalidade”.

Para o magistrado, “meter agora os arguidos na cadeia não é o mais adequado”, defendendo antes penas suspensas para todos, na condição do pagarem indemnizações à FPC – proporcional ao grau de responsabilidade -, sendo esta, para o procurador do MP, “a melhor maneira de os arguidos sentirem na pele” a condenação e “a melhor maneira de reconhecerem o mal que fizeram”.

Para o MP, o esquema de doping que reinava no seio da W52-FC Porto “denegriu a imagem do ciclismo nacional”, que era do conhecimento e tinha o incentivo da estrutura da equipa.

“Com este esquema o ciclismo morreu. Foi um escândalo tão grande e tão avassalador, foi escandaloso”, declarou o magistrado do MP.

O magistrado colocou a um nível intermédio de responsabilidade os fornecedores das substâncias dopantes, como farmacêuticos, que ganharam dinheiro por “ganância e à custa do doping no ciclismo, sendo esta uma atuação censurável”.

Os ciclistas são colocados no último grau de responsabilidade, com o MP a entender que os atletas são culpados, mas também vítimas deste esquema de doping, sublinhando que “já pagaram um bocado pelo que fizeram”, pois “meteram no corpo, com ligeireza e intensidade, substâncias que deram cabo da saúde”.

Em julgamento, Nuno Ribeiro e Adriano Quintanilha apresentaram versões opostas e contraditórias.

O ex-diretor desportivo assumiu haver doping durante todo o ano na equipa, financiado e incentivado por Adriano Quintanilha, “mestre da manipulação, que queria ganhar a todo o custo”.

O vencedor da Volta a Portugal de 2003 afirmou que era Quintanilha quem financiava o doping na equipa, dando dinheiro aos ciclistas para que adquirissem os produtos ilícitos.

Adriano Quintanilha disse, por seu lado, estar inocente e desconhecer o uso de doping pelos ciclistas, acusando Nuno Ribeiro de “não dizer uma verdade” em julgamento.

Para o procurador do MP, a versão apresentada por Nuno Ribeiro, que “fez uma confissão tardia, após a produção de prova”, tem mais adesão com os factos, refutando a tese de Adriano Quintanilha, de que não sabia de nada.

“A prova abundante, documental e não só, a lógica e o bom senso, as conversações de WhatsApp dão validade à versão do arguido Nuno Ribeiro. O manancial de seringas, kits de transfusão de sangue que foram apreendidos. Não faz sentido nem cabe na cabeça de ninguém que o senhor Adriano Quintanilha desconhecia o esquema”, salientou o procurador do MP.

O advogado de Adriano Quintanilha pediu a absolvição do seu constituinte, considerando não ter ficado provado o envolvimento do antigo patrão da equipa neste esquema de doping.

Fonte: Sapo on-line

“Anicolor / Tien21 volta à estrada para disputar o VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela”


Entre amanhã e domingo, 23 e 25 de maio, a Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21 vai estar na estrada para disputar o VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, prova que este ano ascendeu à categoria 2.1, estando em patamar de igualdade da Volta a Portugal. Ao longo de três etapas em linha, serão percorridos 564,1 km pelos 16 municípios da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), que organiza a prova com a ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior. 

A 7.ª edição da corrida que homenageia esta região única e de beleza ímpar vai contar com sete corredores da estrutura que tem sede em Águeda: os portugueses Rafael Reis e Pedro Silva, os espanhóis Rubén Fernández e Xavier Cañellas, o britânico Harrison Wood, o francês Alexis Guérin e o russo Artem Nych, que fez a “dobradinha” ao vencer as duas últimas edições, em 2023 e 2024.  

Amanhã, dia 23, será dado o tiro de partida para o VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela. A 1.ª Etapa começa em Almeida (11H15). Esta será a maior das viagens, com 191,2 km e termina em Penamacor (16H09). Vão haver dois Prémios de Montanha, um de 2.ª categoria e outro de 3.ª categoria, registando-se ainda a passagem por três Metas Volantes (Belmonte, Fundão e Alcaide). 


A 2.ª Etapa terá lugar no sábado e sai de Figueira de Castelo Rodrigo (11H45), em direção a Celorico da Beira (16H35), para concluir 188,5 km de trajeto. Pelo caminho há duas contagens de montanha de 3.ª categoria, em Marialva e Penha de Prados, fazendo ainda parte do percurso duas Metas Volantes. 

As grandes decisões ficam reservadas para domingo com a 3.ª Etapa, a última e a mais dura das três, que terá a partida em Pinhel (10H45), para um percurso de 184,4 km que tem Seia como destino (15H36). A primeira dificuldade surge logo aos 79 km, com um Prémio de Montanha de 2.ª categoria nas Penhas Douradas. Segue-se a segunda delas, com a ascensão à Torre, o ponto mais alto de Portugal continental, uma Montanha de 1.ª categoria (147,5 km). A caravana vai ainda cruzar as Metas Volantes de Gouveia e Teixoso.  

Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21, referiu que “o Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela é uma das provas mais importantes por etapas do nosso calendário nacional. É uma prova internacional, que agora subiu de escalão e com um pelotão de enorme qualidade. Tudo iremos fazer para sair desta corrida com um grande resultado, para dignificar todos os nossos patrocinadores, parceiros e os adeptos do nosso projeto”. 

 

ETAPAS DO VII GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA 

Percurso 

 

23 de maio, sexta-feira – 1.ª ETAPA: Almeida (11H15, Câmara Municipal de Almeida) – Penamacor (16H09, Avenida das Tílias, Câmara Municipal de Penamacor)» 191,2 km 

24 de maio, sábado – 2.ª ETAPA: Figueira de Castelo Rodrigo (11H45, Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo) – Celorico da Beira (16H35, Mercado Municipal)» 188,5 km 

25 de maio, domingo – 3.ª ETAPA: Pinhel (10H45, Câmara Municipal de Pinhel) – Seia (15H36, Avenida 1.º de Maio)» 184,4 km

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Seleção Nacional/Juniores portugueses em competição na Taça das Nações”


Por: Vasco Moreira

A Seleção Nacional de Estrada vai competir, entre 22 e 25 de maio, no Tour du Pays de Vaud, prova suíça que faz parte da Taça das Nações de Juniores e uma das mais prestigiadas do calendário internacional na respetiva categoria.

José Poeira, Selecionador Nacional de Estrada, convocou seis ciclistas: Gonçalo Costa (Willebrord Wil Vooruit), Gonçalo Rodrigues (Team Polti VisitMalta Junior), João Anunciação (Blackjack Bairrada), José Salgueiro (Picusa Academy), Rodrigo Jesus (Academia Efapel de Ciclismo) e Tomás Mateus (DunasVale/Pereira&Gago).

“Vamos com três ciclistas de segundo ano e três de primeiro, que têm demonstrado qualidade e apresentado bons resultados. Estas provas são muito importantes para a evolução dos nossos ciclistas, mas não vamos só para ganhar experiência. O nosso objetivo é conseguir o bom resultado”, antevê José Poeira.

Com uma lista de participantes que incluiu alguns dos melhores juniores do Mundo e cerca de 5700 metros de desnível positivo, o Tour du Pays de Vaud terá início esta quinta-feira, com um contrarrelógio por equipas, em Ouchy (4,7 km).

Ao contrarrelógio por equipas, seguem-se três etapas com início e final no mesmo local. Primeiro em Éclépens (113,3 km), na sexta-feira, depois em Saint-Cergue (113 km), no sábado, e finalmente em Écublens (115,1 km), no domingo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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