“Os feitos dos portugueses”

Cronologia/Equipa Portugal Seleções

 

2020

- Iuri Leitão conquista o título europeu de scratch na categoria de elite

- Ivo Oliveira campeão da Europa de perseguição individual em elite

- Tiago Ferreira é vice-campeão mundial de Maratona BTT

- Iuri Leitão é vice-campeão europeu de eliminação na categoria de elite

- Iuri Leitão vence a medalha de bronze no concurso de omnium do Campeonato da Europa de Elite

- Maria Martins conquista a medalha de bronze na prova de scratch do Campeonato do Mundo de Elite

- Maria Martins é a terceira classificada na prova de eliminação do Campeonato da Europa de Elite

- Daniela Campos sagra-se campeã europeia júnior de eliminação

- Iuri Leitão é vice-campeão europeu de scratch em sub-23

- Maria Martins medalha de prata na prova de eliminação do Europeu sub-23

- Iuri Leitão conquista a medalha de prata na corrida por pontos do Europeu sub-23

- Iuri Leitão sagra-se vice-campeão europeu sub-23 de eliminação

- Daniela Campos é vice-campeã europeia júnior de corrida por pontos

- Maria Martins é terceira classificada na prova de scratch para sub-23 do Campeonato da Europa

- Daniela Campos conquista a medalha de bronze no concurso de omnium júnior do Campeonato da Europa

 

 

2019

- Nelson Oliveira conquista a medalha de prata na prova de contrarrelógio dos Jogos Europeus

- Tiago Ferreira sagra-se campeão da Europa de XCM

- Maria Martins conquista a medalha de prata na prova de eliminação para sub-23 do Campeonato da Europa de Pista

- Miguel do Rego conquista a medalha de prata na prova de eliminação para sub-23 do Campeonato da Europa de Pista

- Maria Martins conquista medalha de bronze na prova de scratch do Campeonato de Europa de Pista

 

 

2018

- Ivo Oliveira é vice-campeão mundial de perseguição individual em elite

- Tiago Ladeira conquista a medalha de ouro no Europeu de DHI na categoria júnior

- Ivo Oliveira é vice-campeão europeu de perseguição individual na categoria de elite

- Rui Oliveira é vice-campeão europeu de eliminação na categoria de elite

- Maria Martins é terceira classificada na prova de scratch do europeu de sub-23

 

 

2017

- Tiago Ferreira campeão europeu de XCM

- Rui Oliveira campeão europeu sub-23 de eliminação

- Tiago Ferreira é vice-campeão mundial de XCM

- Ivo Oliveira é vice-campeão europeu de perseguição individual em elite

- Ivo Oliveira é vice-campeão europeu de perseguição individual em sub-23

- Rui Oliveira conquista a medalha de bronze na prova de eliminação do Campeonato da Europa de Elite

- Luís Costa alcança a medalha de bronze na prova de contrarrelógio de classe H5 no Mundial de Paraciclismo

- Maria Martins é vice-campeã europeia de eliminação na categoria júnior

 

 

2016

- Tiago Ferreira é campeão mundial de XCM

- Tiago Ferreira é vice-campeão europeu de XCM

- Ivo Oliveira é vice-campeão europeu de perseguição individual em sub-23

- Ivo Oliveira obtém a medalha de bronze na prova de omnium do Europeu de sub-23

- Maria Martins é vice-campeã europeia júnior de Scratch

 

2014

- Ivo Oliveira campeão mundial júnior de perseguição individual

- Ivo Oliveira campeão europeu júnior de perseguição individual

- Ivo Oliveira vence a medalha de bronze na prova de omnium do Europeu júnior

- Ivo Oliveira e Rui Oliveira conquistam a medalha de bronze na prova de madison do Mundial júnior

- Rui Oliveira consegue a medalha de bronze na prova de scratch do Mundial júnior

- Rui Oliveira consegue a medalha de bronze na prova de scratch do Europeu júnior

 

 

2013

- Rui Costa é campeão mundial de fundo na categoria de eleite

- Rui Oliveira é vice-campeão europeu júnior de scratch

- Ivo Oliveira alcança a medalha de bronze na corrida por pontos do Mundial júnior de pista

 

 

2010

- Nelson Oliveira é vice-campeão Europeu de fundo em sub-23

- Nelson Oliveira conquista a medalha de bronze no Europeu de contrarrelógio para sub-23

- Rafael Reis consegue a medalha de bronze na prova de fundo para juniores do Europeu de Estrada

 

 

2009

- Nelson Oliveira é vice-campeão mundial de contrarrelógio em sub-23

- Ricardo Marinheiro é vice-campeão mundial júnior de XCO

 

 

2008

- Micael César conquista medalha de bronze na prova cruiser do Europeu de elite de BMX

 

 

2005

- Micael César campeão mundial júnior de BMX Race

- Micael César campeão europeu júnior de BMX Race

 

 

2004

- Sérgio Paulinho arrecada a medalha de prata na prova de fundo dos Jogos Olímpicos

 

 

2002

- Sérgio Paulinho ganha a medalha de bronze no contrarrelógio de sub-23

 

 

1998

- Carmo e Ivone Carvalho campeãs mundiais de ciclismo artístico

 

 

1996

- Cândido Barbosa é campeão europeu de fundo na categoria de sub-23

 

 

1993

- Carmo e Ivone Carvalho campeãs mundiais de ciclismo artístico

 

 

1991

- Carmo e Ivone Carvalho campeãs mundiais de ciclismo artístico

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“As corridas em pista”

As corridas em pista começaram no fim do século XIX. Os primeiros Campeonatos do Mundo foram realizados em 1893. Os ciclistas de pista costumam ser atletas poderosos, geralmente com muito mais massa muscular do que os corredores de estrada, especialmente os que praticam as disciplinas de velocidade.

 

Dez eventos divididos em três categorias:

Corridas de Velocidade

Velocidade Individual

A velocidade individual faz parte do programa olímpico. 

A qualificação de 200 metros em contrarrelógio é seguida por eliminatórias de três voltas, que selecionam os dois melhores ciclistas, que se defrontam na final. Os ciclistas às vezes optam por uma postura mais defensiva, para fazerem o seu adversário tomar a iniciativa de seguir na frente que é a posição menos favorável antes do sprint final para a linha de chegada.

 

Velocidade por equipas

A velocidade por equipas faz parte do programa olímpico.

No setor masculino é uma corrida por equipas de três elementos, cobrindo três voltas à pista. No setor feminino as equipas têm dois elementos e completam duas voltas. As equipas começam em extremos opostos da pista, com cada corredor de uma equipa a liderar por uma volta, antes de finalizar a sua prestação. O ciclista final de cada equipa faz um sprint até à meta para completar o tempo da equipa.

 

Quilómetro (ou 500 metros para femininas)

Dois atletas partem de pontos opostos da pista e correm simultaneamente durante as qualificações. Os oito melhores apuram-se para as finais. As finais são disputadas em sistema de contrarrelógio individual. O corredor mais rápido será o vencedor.

 

Keirin

A prova de keirin faz parte do programa olímpico.

Os ciclistas seguem atrás de uma moto até ficarem por sua conta para os últimos 750 metros. A moto vai aumentando regularmente a velocidade de 30 para 50 km/h antes de sair da pista, permitindo aos corredores uma aceleração para o sprint final.

 

Corridas de Resistência

Perseguição Individual

Dois corredores começam em zonas opostas da pista, competindo em sistema de contrarrelógio individual durante 4 quilómetros (3 quilómetros no caso das femininas). Na final, o vencedor é o ciclista que conseguir apanhar o seu adversário/adversária ou que conseguir alcançar o tempo mais rápido. Nas eliminatórias, como importa o registo dos tempos para apuramento dos finalistas, a prova continua mesmo quando um ciclista alcança o adversário.

 

Perseguição por Equipas

A perseguição por equipas faz parte do programa olímpico.

As duas equipas de quatro corredores começam em lados opostos da pista e competem, em sistema de contrarrelógio coletivo, durante 4 quilómetros. Na final, a equipa vencedora será aquela que conseguir alcançar a adversária ou que registe o tempo mais rápido. Nas eliminatórias, como importa o registo do tempo para definição dos finalistas, a prova continua mesmo quando uma equipa alcança a outra. O tempo é registado à passagem do terceiro elemento da equipa pela meta.

 

Corrida por Pontos

É uma corrida em pelotão com cerca de 25 quilómetros para femininas e de 40 mil metros para masculinos. Os corredores podem ganhar pontos durante os sprints (um sprint a cada dez voltas em pistas de 250 metros de perímetro). O primeiro classificado a passar na meta ganha cinco pontos, o segundo três, o terceiro dois pontos e o quarto um ponto. Os corredores podem ganhar 20 pontos por cada volta dada ao pelotão. Os pontos recebidos no sprint final, depois de percorrido todo o percurso são a dobrar (10 pontos, 6 pontos, 4 pontos, 2 pontos). Aos corredores que sejam dobrados pelo pelotão são atribuídos 20 pontos negativos.

 

Madison (ou Americana)

É uma prova que integra o programa olímpico.

Equipas de dois ciclistas competem nesta corrida de estafeta, com sprints intermédios a cada 10 voltas. Enquanto um corredor de uma equipa corre, o outro abranda para descansar antes de voltar à ação, através de um impulso de mão com o seu companheiro de equipa. A classificação é calculada de acordo com o número de pontos ganho. Como na corrida por pontos, cada equipa que conseguir uma volta de avanço sobre o grupo principal é recompensada com 20 pontos, enquanto que qualquer equipa que tenha uma volta de atraso vê os seus pontos serem reduzidos por 20 pontos. Os pontos recebidos no sprint final depois de cumprida toda a distância, são dobrados (10 pontos, 6 pontos, 4 pontos, 2 pontos). A prova de elite masculina tem 50 quilómetros nas principais competições, enquanto a feminina tem 30 quilómetros.

 

Scratch

É uma corrida em pelotão, com 15 quilómetros para a elite masculina e 10 quilómetros para as femininas. É uma corrida sem pontos. O resultado é determinado pela posição dos ciclistas na chegada, vencendo o primeiro a cortar a meta no final da distância. 

 

Eliminação

Disciplina que só se disputa de forma independente nos Campeonatos da Europa, estando ausente dos mundiais e dos Jogos Olímpicos. É uma corrida em pelotão. A cada duas voltas é eliminado o último a passar a meta. A posição de eliminação determina-se pela roda de trás e não pela roda da frente como nas restantes disciplinas velocipédicas.

 

Prova combinada

Omnium

 

O omnium é uma corrida que faz parte do programa olímpico.

Anteriormente era um concurso composto por seis provas, disputadas em dois dias consecutivos. Atualmente, o omnium é composto por quatro provas de resistência, disputadas no mesmo dia, sempre pela mesma ordem: scratch, corrida de ritmo, eliminação e corrida por pontos. Os ciclistas deverão mostrar consistência durante o dia para terem a possibilidade de acabar no topo da classificação final. Em cada disciplina, o primeiro classificado soma 40 pontos para a geral de omnium, o segundo 38, o terceiro 36 e assim sucessivamente.

A corrida de ritmo é nova para o omnium e as regras são similares às da corrida por pontos. Depois das cinco primeiras voltas, o sprint intermédio ocorre durante todas as voltas com um ponto de recompensa para o primeiro corredor. Os ciclistas também ganham pontos por cada volta em relação ao grupo principal, enquanto que os ciclistas que forem alcançados pelo grupo devem deixar a pista e perdem todos os pontos alcançados na prova de ritmo. 

O programa atual de omnium conserva a emoção até ao fim, porque na corrida por pontos os corredores começam com os pontos que tenham amealhado até então na geral do concurso de omnium. Um ciclista que tenha sido o melhor em scratch, na corrida ritmo e na eliminação chegada à corrida final com 120 pontos. Depois aplicam-se as regras da corrida por pontos. Cada vitória num sprint permite acumular 5 pontos e cada volta de vantagem junta 20 pontos ao pecúlio. Isto permite que um corredor que inicie a corrida por pontos mal classificado, mas que consiga conquistar voltas de avanço e sprints consiga aspirar ao pódio.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Governo holandês pilota tecnologia para reduzir mortes em bicicletas elétricas”

O sistema digital reduz automaticamente a potência das bicicletas elétricas em áreas construídas

 

Fotografia: John Thys / AFP / Getty Images

Motores de bicicletas elétricas serão desligados ao entrar em áreas residenciais ou construídas de Amsterdão, um projeto financiado pelo governo para reduzir as mortes nas estradas causadas por veículos cada vez mais potentes.

A tecnologia digital, que foi testada com sucesso em um trajeto de 4 km de ciclovias no aeroporto de Schiphol, foi financiada pelo ministério holandês de infraestrutura e gestão de água.

O Townmaking Institute sem fins lucrativos está por trás do conceito e está trabalhando com fabricantes de bicicletas elétricas e autoridades governamentais com a expectativa de que a tecnologia de redução de velocidade e novas regulamentações possam ser implementadas até 2022.

Sessenta e cinco pessoas morreram no ano passado enquanto andavam de e-bikes, que têm um motor elétrico integrado para impulsionar as rodas, contra 57 em 2018. A grande maioria eram homens com mais de 65 anos. A e-bike padrão atinge velocidades de 12 mph (20km / h), mas os modelos mais rápidos, como de velocidades que podem chegar a 28 mph.

Indranil Bhattacharya, estrategista de tecnologia do Townmaking Institute, disse que discussões foram abertas com os fabricantes sobre como suas bicicletas interagiriam com a infraestrutura digital construída pelas autoridades locais.

Ele disse: “Quando discutimos pela primeira vez com os fabricantes a ideia de que se cortaria a energia, eles disseram: 'Bem, vamos colocar a inteligência nas nossas próprias bicicletas, não precisamos que a infraestrutura nos diga.'

“Mas acho que os ajudamos a entender que para onde os veículos devem ir e a velocidade não depende de uma entidade privada, um negócio. Numa democracia em funcionamento, esse é o trabalho dos cidadãos e do governo”.

As discussões sobre o uso da tecnologia estão mais avançadas com o município de Amsterdão, mas as províncias de Gelderland e Holanda do Norte também demonstraram interesse.

“Toda a narrativa é sobre mover os indivíduos de um modo autocentrado”, disse Bhattacharya. “Se tem percorrido um percurso vazio e está pensando principalmente em si mesmo e em sua experiência, mas agora, ao entrar em numa área construída, o que impo

rta é o bem coletivo. Ao reduzir a velocidade, estamos tornando-o mais seguro para todos”.

 

O boom nas vendas de bicicletas elétricas e scooters impulsiona Halfords de volta ao crescimento Electric bike and scooter sales boom spurs Halfords back to growth.

 

A tecnologia testada em Schiphol oferece aos legisladores uma gama de opções. “Digamos que o tempo esteja muito ruim, há um vento contrário de 40 km e os ciclistas estão parados, então cortar a energia seria contraintuitivo”, disse Bhattacharya.

“Nós a construímos para que possa detectar a direção em que a bicicleta está indo, e um formulador de políticas pode dizer: 'Nós mudamos o regulamento. Não vamos cortar a energia porque o tempo está ruim. ' A infraestrutura inteligente então diria à bicicleta para não cortar a energia. ”

A infraestrutura também pode informar uma e-bike sobre os próximos obstáculos ou cruzamentos, alertando os ciclistas com uma vibração suave do guiador.

Bhattacharya disse: “É um pouco como ligar o telefone. À medida que você chega, o [software da bicicleta] faz uma sessão com a infraestrutura digital. Um gêmeo digital saberá de um solavanco e enviará um alerta. Ele vai falar diretamente com a bicicleta.”

O ministério holandês de infraestrutura e água forneceu 1,3 milhão € (£ 1,2 milhão) de financiamento para o projeto, uma quantia igualada por Schiphol, que quer incentivar os seus funcionários a ir de bicicleta para o trabalho.

Fonte: The Guardian

“Alberto Contador: «Treinar é tão importante como descansar»”

Espanhol terminou carreira em 2017 mas não larga a bicicleta

 

Por: Record

Alberto Contador terminou a carreira de ciclista profissional em 2017, mas o espanhol continua a não conseguir largar as bicicletas... nem na hora de relaxar.

"Sempre me disseram que treinar é tão importante como descansar", escreveu Alberto Contador de uma imagem que partilhou no Instagram, em que aparece deitado em cima da nova Aurum Magma, bicicleta criada por si e Ivan Basso.

Fonte: Record on-line

“O Douro vai ter uma rota de 275 km para conhecer a região de bicicleta”

Por Ana Patrícia Silva

Foto: © João Saramago

O novo percurso vai cruzar três rios (Douro, Sabor e Tua) e sete concelhos desde o Alto Douro Vinhateiro à área protegida do Douro Internacional. Vai ter centros de apoio com balneários, sanitários e estações de serviço.

A Grande Travessia do Douro Internacional e Vinhateiro (GTDIV) vai ter 275 km para pedalar por sete concelhos da região – do Alto Douro Vinhateiro à área protegida do Douro Internacional.

A rota vai passar pelos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães (Bragança), Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa (Guarda). Entre as vinhas, a arte rupestre e a arte da natureza, o trajecto vai juntar dois patrimónios mundiais da humanidade (o Douro Vinhateiro e Arte Rupestre do Vale do Côa) e uma área protegida de grande valor ambiental.

O projecto da Associação de Municípios do Douro Superior pretende valorizar e preservar os activos turísticos deste território, através de um circuito potenciador das actividades ao ar livre e do usufruto de património cultural e natural. Os praticantes de BTT poderão assim contemplar a paisagem entre os rios Douro, Sabor e Tua, num contacto privilegiado com um vasto território, nas melhores condições técnicas e logísticas para a prática do cicloturismo.

O circuito de 275 quilómetros será repartido por seis etapas. Haverá centros de apoios com balneários, sanitários e estações de serviço para a lavagem de bicicletas. Ao longo do traçado, serão instalados painéis com informações e sinalética e ainda 20 pontos intermédios, tendo em vista o contacto com as populações e a dinamização da economia local.

Fonte: TimeOut

“Mario Cipollini desafia as leis da física”

A imagem do antigo ciclista italiano que está a dar que falar

 

Por: Record

"Mario Reggiani (o fotógrafo) assegura que uns milímetros mais e eu ia ao chão, disse que desafiei as leis da física... A linha vermelha é de 45 graus", a explicação é de Mario Cipollini, antigo ciclista italiano, que partilhou nas suas redes sociais o momento em que foi fotografado a pôs os limites da física à prova, numa descida.

 

Os comentários a esta publicação foram muitos, com comparações a Marc Márquez e Valentino Rossi, ambos pilotos de MotoGP.

Fonte: Record on-line

“Ivo Oliveira: «Estava farto de segundos lugares»”

Português sagrou-se campeão europeu de perseguição individual

 

Por: Lusa

O ciclista português Ivo Oliveira, que este sábado se sagrou campeão europeu de perseguição individual nos Europeus de pista, afirmou que "estava farto de segundos lugares" e referiu ter gerido "bem o esforço" durante a final.

"Estava farto de segundos lugares. Quando passei à final, meti na cabeça que tinha de ser hoje o dia de ganhar a medalha de ouro. Sabia que tinha de gerir bem o esforço e foi o que fiz. Ia olhando pelo canto do olho para controlar o adversário. Também estava a sentir-me bem e a conseguir manter o andamento", disse Ivo Oliveira, em declarações divulgadas pela Federação Portuguesa de Ciclismo.

Esta foi a quarta final de Ivo Oliveira em grandes competições, somando o seu primeiro título, depois de ter conseguido a prata nos Mundiais de 2018 e nos Europeus de 2017 e 2018.

Depois de ter sido o segundo mais rápido na qualificação, Ivo Oliveira deu o segundo título europeu de elites em pista a Portugal, ao vencer a final em 4.08,166 minutos, batendo o italiano Jonathan Milan por 0,655 segundos, em Plovdiv, na Bulgária.

Esta é a quinta medalha para Portugal nos Europeus, depois de Iuri Leitão ter vencido o ouro em scratch, a prata na eliminação e o bronze no omnium, e de Maria Martins ter sido terceira na eliminação.

Fonte: Record on-line

“Maria Martins faz tangente ao pódio nos Europeus de ciclismo de pista”

Foi quarta classificada na corrida por pontos

 

Por: Lusa

A ciclista portuguesa Maria Martins foi este sábado quarta classificada na corrida por pontos nos Europeus de pista, falhando por pouco a conquista da segunda medalha nos campeonatos, enquanto Rui Oliveira não terminou a prova na mesma especialidade.

Maria Martins ficou muito perto de repetir a proeza que tinha alcançado na prova de eliminação, ao terminar hoje no quarto lugar, com 25 pontos, apenas atrás da britânica Katie Archibald, que se sagrou campeã, com 57, da italiana Silvia Zanardi (39) e da polaca Carolina Karasiewicz (35).

Mais discreto esteve Rui Oliveira, que não concluiu a corrida por pontos masculina, vencida pelo espanhol Sebastian Mora Vedri, com 51 pontos, imediatamente à frente do italiano Matteo Donega, com 42, e do romeno Daniel Crista, com 40.

Em Plovdiv, na Bulgária, o dia foi de Ivo Oliveira, que se sagrou campeão europeu de perseguição individual, ao impor-se na final ao italiano Jonathan Milan, conquistando a quinta medalha para Portugal nos campeonatos, a segunda de ouro.

Depois de ter sido o segundo mais rápido nas qualificações, Ivo Oliveira deu o segundo título europeu de elites em pista, ao vencer a final em 4.08,166 minutos, batendo Milan por 0,655 segundos.

Esta foi a quarta final de Ivo Oliveira em grandes competições, somando o seu primeiro título, depois de ter conseguido a medalha de prata nos Mundiais de 2018 e nos Europeus de 2017 e 2018.

Portugal totaliza cinco medalhas em Plovdiv, uma vez que Iuri Leitão já tinha arrebatado a de ouro em scratch, de prata na eliminação e de bronze em omnium, enquanto Maria Martins subiu ao último lugar do pódio na eliminação.

Fonte: Record on-line

“Equipa Portugal/Ivo Oliveira conquista o ouro que lhe faltava”

Fonte: José Carlos Gomes

Ivo Oliveira sagrou-se hoje campeão da Europa de perseguição individual, em Plovdiv, Bulgária. Na disciplina que já lhe dera três medalhas de prata na categoria de elite – duas em europeus e uma em mundiais -, o corredor português subiu hoje ao lugar mais alto do pódio.

O ciclista da Equipa Portugal foi o mais consistente no conjunto da qualificação e da final. No contrarrelógio matutino de 4 quilómetros, que determinava os corredores que passavam à final, Ivo Oliveira estabeleceu a nova melhor marca nacional, 4’07’’528, retirando 3,301 segundos ao anterior máximo português, que lhe pertencia desde 28 de fevereiro.

Apesar da marca histórica, Ivo Oliveira foi batido na qualificação pelos 4’06’’890 do italiano Jonathan Milan. Ficaram, assim, encontrados os dois finalistas.

No frente a frente decisivo, Ivo Oliveira foi o melhor, conseguindo manter uma constância de tempos ao longo dos 4 quilómetros que o italiano não logrou acompanhar. Jonathan Milan fez os primeiros dois mil metros mais rápido do que o português, mas a capacidade de Ivo Oliveira rodar praticamente à mesma velocidade durante toda a prova fez com que a medalha de ouro fosse conquistada pelo gaiense.

“Vim da Vuelta para tentar ganhar o título. Sabia que chegava com algum desgaste, mas também com ritmo. Foi importante descansar bem durante esta semana. A qualificação foi uma autêntica final, pois foi preciso dar tudo para passar à discussão das medalhas”, contou o corredor.

Na final, o registo foi ligeiramente mais lento do que na qualificação, sinal de que a capacidade de recuperação e o equilíbrio entre as duas mangas foi o segredo do sucesso. Ivo Oliveira completou a final em 4’08’’116, menos 656 milésimos do que o adversário. O russo Lev Gonov conquistou a medalha de bronze. Iuri Leitão participou também nesta corrida, sendo o décimo classificado, com 4’21’’852.

“Estava farto de segundos lugares. Quando passei à final meti na cabeça que tinha de ser hoje o dia de ganhar a medalha de ouro. Sabia que tinha de gerir bem o esforço e foi o que fiz. Ia olhando pelo canto do olho para controlar o adversário. Também estava a sentir-me bem e a conseguir manter o andamento. Quando ouvi gritar que o italiano estava a quebrar, senti que podia ser o meu dia”, relata Ivo Oliveira.

“Foi um dia em que tudo saiu bem ao Ivo, melhorando a marca pessoal e vencendo a final. O Ivo Oliveira fez uma excelente gestão da corrida, adaptando-se às caraterísticas do adversário e guardando energias para a parte final. Estou extremamente satisfeito com este desempenho que quebra o ‘enguiço’ dos segundos lugares”, congratula-se o selecionador nacional, Gabriel Mendes.

Maria Martins esteve perto de conseguir o segundo pódio pessoal neste Campeonato da Europa. Foi a quarta classificada na corrida por pontos, uma prova em que se mostrou muito ativa ao longo dos 20 quilómetros (100 voltas).

Um ataque a 35 voltas do fim rendeu a Maria Martins a vitória num dos sprints pontuáveis e a dobragem ao pelotão, consumada, já na companhia de mais três ciclistas, a 25 voltas de terminar a prova. Esta iniciativa valeu à portuguesa os 25 pontos com que terminaria a corrida, no quarto lugar, a dez pontos da medalha de bronze, conquistada pela polaca Karolina Karasiewicz. A britânica Katie Archibald venceu, com 57 pontos, secundada pela italiana Silvia Zanardi, com 39.

“A Maria talvez tenha sido demasiado voluntariosa em alguns momentos do início da prova, mas depois direcionou bem a corrida para os nossos interesses. A vitória num sprint e a volta de avanço colocaram-na na discussão das medalhas. Na fase final, algum cansaço impediu a Maria de chegar ao pódio. Devo dizer que é um cansaço natural, porque a corredora fez todas as provas de resistência, e não apaga tudo de bom que aqui conseguiu fazer”, explica Gabriel Mendes.

Rui Oliveira, que não competia em pista desde o início do ano, não teve as melhores sensações na corrida por pontos masculina, acabando por abandonar antes do final das 160 voltas. O espanhol Sebastián Mora sagrou-se campeão europeu, seguido pelo italiano Matteo Donega e pelo romeno Daniel Crista.

A participação da Equipa Portugal neste Europeu, marcada já pela conquista de cinco medalhas, termina no domingo. A seleção vai participar na disciplina de madison, devendo ser composta pelos gémeos Oliveira. As más sensações de Rui Oliveira farão o selecionador avaliar, em conjunto com o corredor, a participação na corrida de domingo. Até às 12h00 de amanhã poderá ser alterada a constituição da equipa. A final de madison está marcada para as 13h45.

Página explicativa das disciplinas de pista: https://www.fpciclismo.pt/apresentacao-pista

Todas as medalhas das Seleções Nacionais: https://www.fpciclismo.pt/cronologia-equipa-portugal

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo