terça-feira, 14 de janeiro de 2025

“Romain Bardet revela o maior arrependimento na sua carreira: "Devia ter-me concentrado no Giro ou na Vuelta mais cedo"


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Em 2025, Romain Bardet inicia os últimos meses da sua carreira de ciclista profissional. Mas antes do final no Criterium du Dauphine 2025, o francês da Team DSM-Firmenich PostNL reflete sobre a sua carreira no pelotão.

Outrora uma das grandes esperanças do ciclismo francês, Bardet parecia ter todas as probabilidades de acabar com a espera de um vencedor da Volta a França em meados da década de 2010, terminando em segundo lugar atrás de Chris Froome na edição de 2016 e acrescentando um 3º lugar na geral ao seu palmarés em 2017. No entanto, a vitória na Grande Volta nunca se concretizou e Bardet admite que se arrepende de se ter concentrado demasiado no Tour durante o pico da sua carreira.

"A minha maior frustração foi não me ter concentrado mais cedo em ganhar outra Grande Volta que não o Tour", explica Bardet em conversa com a Rouleur. "Depois de ter terminado em segundo lugar no Tour de 2016 e em terceiro no Tour de 2017, devia ter-me concentrado no Giro ou na Vuelta. Em 2018 ou 2019, deveria ter reorientado o meu foco para outra Grande Volta, para ganhar ou pelo menos terminar no pódio. Esse é o único arrependimento que tenho, olhando para trás na minha carreira".

Embora Bardet tenha acabado por mudar para as outras Grandes Voltas, ficando no top 10 do Giro em 2021 e 2024, acabou por nunca conseguir vencer uma Grande Volta: "Durante anos fui um ciclista que pedalava com o objetivo de ganhar uma Grande Volta e sei que isso já não é possível. Hoje em dia tenho de fazer ainda mais sacrifícios do que antes e, para ser sincero, acho que nem sequer consigo terminar no pódio de uma Grande Volta", admite explicando a decisão de dar por terminada a carreira profissional. "Penso que 2022 foi praticamente a minha última oportunidade para obter esse resultado. Chega-se a um ponto em que a balança pende para o lado errado e não vale a pena fazer tantos sacrifícios por poucos resultados. Perdi a vontade de dar tudo para terminar apenas entre os dez primeiros. Tenho 33 anos e acho que tive uma carreira muito, muito boa. Por isso, para mim, parar agora é um cenário de sonho".

"Não sei realmente o que vou fazer quando me reformar. Tenho várias ideias, mas, para ser sincero, ainda é muito cedo. O meu grande sonho é criar a minha própria equipa com um modelo diferente e valores diferentes, mas ainda é muito cedo para falar sobre isso. Primeiro, penso que é importante para mim tirar algum tempo e afastar-me um pouco. Uma coisa é certa, vou querer fazê-lo com a mesma energia e vontade que sempre tive ao longo da minha carreira", conclui. "O ciclismo fará sempre parte da minha vida. Não consigo imaginar uma altura em que deixe de andar de bicicleta. Talvez hajam períodos em que não tenha tempo para pedalar muito e tenha de o substituir por corrida, por exemplo, mas o ciclismo fará sempre parte da minha vida."

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/romain-bardet-revela-o-maior-arrependimento-na-sua-carreira-devia-ter-me-concentrado-no-giro-ou-na-vuelta-mais-cedo

“Perfis e Percursos - Volta a Itália Feminina 2025: Sem Mortirolo mas com 3 chegadas em alto e a última etapa no circuito dos Campeonatos do Mundo de Imola 2020”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta a Itália feminina terá lugar de 6 a 13 de julho de 2025 e será um dos pontos altos da época do pelotão feminino. A Grande Volta terá um percurso sem o Passo del Mortirolo, que era esperado, mas com etapas interessantes longe dos Alpes na sua maioria. Analisamos o perfil das etapas da corrida italiana.

A corrida tem oito etapas que incluem um contrarrelógio individual em Bergamo, onde terá lugar a Grande Partenza. Oferecerá oportunidades para as sprinters, principalmente nas etapas 3 e 5. A etapa 2 terminará em Aprica, a etapa 4 em Valdobbiadene e a etapa 7 terminará no topo do Monte Nerone, que serão momentos-chave na luta pela camisola rosa, enquanto os muitos dias montanhosos podem lançar muitas armadilhas para as ciclistas - incluindo um explosivo último dia em San Marino.


 

Etapa 1 (ITT): Bergamo - Bergamo, 13,6 quilómetros

 

A primeira etapa da corrida terá lugar em Bergamo, perto de Milão e será um contrarrelógio de 13 quilómetros, servindo para entregar a primeira camisola rosa e onde as candidatas à vitória já deverão apresentar credenciais.


 

Etapa 2: Clusone - Aprica, 99 quilómetros

 

A etapa 2 será o único dia em que haverá uma chegada em alto nos Alpes, um formato invulgar, mas ainda assim interessante. Não será um dia brutal em cima da bicicleta, mas a longa e ligeira subida até Aprica será um desafio interessante para as trepadoras.


 

Etapa 3: Vezza d'Oglio - Trento, 124 quilómetros

 

As ciclistas saem dos Alpes, mas primeiro irão subir o Passo dello Tonale, que está presente no início da etapa 3. Esta subida poderá fazer explodir o pelotão, mas se não for o caso, as sprinters vão provavelmente aproveitar a oportunidade e lutar pela vitória em Trento, onde as espera um final completamente plano.


 

Etapa 4: Castello Tesino - Pianezze (Valdobbiadene), 156 quilómetros

 

A Etapa 4 tem uma chegada em alto em Valdobbiadene. Um dia importante para a classificação geral, onde o pelotão enfrentará a subida muito acentuada do Muro del Poggio, não muito longe do final, onde poderão haver surpresas.


 

Etapa 5: Mirano - Monselice, 108 quilómetros

 

A quinta etapa da corrida é completamente plana e liga Mirano a Monselice e o pelotão têm aqui um dia em que será esperado um sprint de grupo.


 

Etapa 6: Bellaria-Igea - Terre Roveresche, 144 quilómetros

 

A etapa 6 da corrida é um dia montanhoso onde tudo pode acontecer. Pode ser um dia para as sprinters, para as ciclistas da geral ou para das clássicas, uma vez que o dia apresenta muitas subidas diferentes onde muita coisa pode acontecer.


 

Etapa 7: Fermignano - Monte Nerone, 157 quilómetros

 

Talvez a etapa rainha? Em Appeninnes, as ciclistas terão uma etapa de 157 quilómetros repleta de subidas do princípio ao fim. As diferenças podem ser feitas apenas na subida final. A chegada em alto, na longa subida para o Monte Nerone, será muito difícil e poderá ser o momento chave da corrida.


 

Etapa 8: Forli - Imola, 138 quilómetros

 

A Etapa 8 será a última da corrida e termina certamente com uma explosão! Será um percurso de 138 quilómetros que incluem quatro voltas a um circuito final em Imola, com o pelotão a percorrer as estradas da região, com duas duras subidas, ou não tivessem elas feito parte do percurso do Campeonato do Mundo de 2020.

Em Mazzolano e no Cima Gallisterna haverá uma última oportunidade para fazer explodir a corrida, pois esta só terminará quando as ciclistas chegarem à meta, uma vez que neste último dia tudo poderá ainda acontecer.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/perfis-e-percursos-volta-a-italia-feminina-2025-sem-mortirolo-mas-com-3-chegadas-em-alto-e-a-ultima-etapa-no-circuito-dos-campeonatos-do-mundo-de-imola-2020

“Vingegaard escolheu Volta ao Algarve para iniciar época em que tem Tour como objetivo”


Por: Ana Marques Gonçalves

Por: MACIEJ KULCZYNSKI/EPA

Jonas Vingegaard vai iniciar a temporada na Volta ao Algarve, confirmou hoje a Visma-Lease a Bike, com o ciclista dinamarquês a ter como objetivo principal o ‘assalto’ a uma terceira vitória no Tour.

O bicampeão da Volta a França (2022 e 2023) vai estrear-se em Portugal, alinhando na 51.ª edição da ‘Algarvia’, que decorre entre 19 e 23 de fevereiro, e na qual também estará Wout van Aert, a outra grande ‘estrela’ da formação neerlandesa.

Aos 28 anos, o dinamarquês escolheu a única prova portuguesa por etapas do circuito UCI ProSeries para arrancar uma época em que o Tour voltará a ser o seu principal objetivo, antes de rumar à Volta a Espanha (23 de agosto a 14 de setembro).

“É a corrida com mais significado para mim, e o meu objetivo é ganhá-la uma terceira vez”, admitiu o atual vice-campeão da ‘Grande Boucle’, posição que também ocupou em 2021.

Em França, Vingegaard será escoltado por Sepp Kuss – o ciclista que o relegou para segundo na Vuelta2023 -, Matteo Jorgenson, Simon Yates e Van Aert, com estes dois últimos a alinharem ainda na Volta a Itália.

“É ótimo ver como a equipa está novamente forte. Vamos preparar-nos irrepreensivelmente nos próximos meses e faremos tudo para que eu possa ganhar o Tour”, sintetizou o dinamarquês, citado em comunicado da equipa.

O ‘assalto’ à terceira vitória começa, assim em Portugal, com Vingegaard a encontrar Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe), outro dos principais voltistas do pelotão, no Algarve, onde também estarão João Almeida (UAE Emirates), Geraint Thomas (INEOS) ou o estreante Julian Alaphillipe (Tudor).

Fonte: Lusa

“Perfis e Percursos - Volta a Itália 2025: Albânia, mini Strade Bianche, 2 contrarrelógios e uma montanha temível no final!”


Por: Carlos Silva

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A Volta a Itália de 2025 realizar-se-á de 10 de maio a 1 de junho. Será, como habitualmente, a primeira grande volta da época. No entanto os percursos da corrida só foram anunciados hoje e apesar das dificuldades políticas, a Grande Partenza terá lugar na Albânia, onde se realizarão as três primeiras etapas. O Giro terá uma primeira semana muito interessante e aberta. A Albânia não será um destino de f+erias para o pelotão (contrarrelógio, media montanha), depois uma etapa muito longa até Nápoles, a primeira etapa de montanha (a sétima) e uma mini Strade Bianche com um belo final em Siena;


Após o segundo dia de descanso, chega o segundo contrarrelógio em Pisa. As altas montanhas chegarão na terceira semana, com etapas muito duras com finais em alto em Brentonico, Bormio ou Sestriere. A etapa final será de consagração até Roma para ser disputada pelos sprinters.

52 500 metros de desnível acumulado, 43 km de contrarrelógio e acima Coppa le Colle delle Finestre. Vamos dar uma vista de olhos no perfil de cada um dos dias de corrida.


 

Perfis da Volta a Itália 2025

 

1ª Etapa - Durazzo - Tirana - 164 km

2ª Etapa - Tirana - Tirana (contrarrelógio) 13,7 km

3ª Etapa - Valónia - Valónia   - 160 km

4ª Etapa - Alberobello (Pietramadre) - Lecce - 187 km

5ª Etapa - Ceglie Messapica - Matera   - 144 km

6ª Etapa - Potenza - Nápoles - 210 km

7ª Etapa - Castel di Sangro - Tagliacozzo - 168 km

8ª Etapa - Giulianova - Castelraimondo - 197 km

9ª Etapa - Gubbio - Siena - 181 km

10ª Etapa - Lucca - Pisa (contrarrelógio) 28,6 km

11ª Etapa - Viareggio - Castelnovo ne' Monti - 185 km

12ª Etapa - Modena - Viadana - 172 km

13ª Etapa - Rovigo - Vicenza - 180 km

14ª Etapa - Treviso - Nova Gorica - 186 km

15ª Etapa - Fiume Veneto - Asiago - 214 km

16ª Etapa - Piazzola sul Brenta - San Valentino di Brentonico - 199 km

17ª Etapa - San Michele all'Adige - Bormio - 154 km

18ª Etapa - Morbegno - Cesano Maderno - 144 km

19ª Etapa - Biella - Champoluc - 166 km

20ª Etapa - Verrès - Sestriere - 205 km

21ª Etapa - Roma - Roma - 141 km

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