domingo, 9 de maio de 2021

“EFAPEL remata Volta ao Algarve 2021 com objetivos cumpridos”


Fotos: João Fonseca Photographer

Terminou hoje a 47.ª Volta ao Algarve, com chegada em alto ao Malhão, Loulé, após uma viagem de 170,1 km que começou em Albufeira. Embora a sorte não tenha favorecido a Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL, o balanço final é positivo e os objetivos ficam cumpridos. O espanhol Javier Moreno foi o melhor classificado da Geral, com a 44.ª posição.

O destaque vai para o contrarrelógio de ontem, onde Rafael Reis mostrou-se a um nível ao alcance de poucos corredores mundiais, terminando num honroso 2.º lugar, com sabor a vitória. Fábio Costa e Javier Moreno também estiveram em evidência, ao serem protagonistas nas fugas da 2.ª e 3.ª etapas, dando visibilidade aos patrocinadores e parceiros, bem como ao território Águeda.


Rúben Pereira, que comanda a EFAPEL, apostou nos corredores mais jovens da equipa, dando-lhes a oportunidade de se estrearem na prova. Fábio Fernandes, o mais jovem do pelotão da Volta ao Algarve, foi um deles. Uma queda no contrarrelógio não o deixou terminar a competição, tal como Frederico Figueiredo, que foi obrigado a desistir após uma queda na 3.ª etapa, quando faltavam 3 km para a meta, onde fraturou o escafóide.

Sobre este domingo, dia de decisões e muito sobe e desce, a etapa começou com uma fuga de 13 unidades que se estabeleceu perto dos 30 km, mas depois desintegrou-se com a chegada das três subidas finais. A EFAPEL apresentou-se combativa com os seus cinco atletas, tentando estar na frente embora com dificuldades. A equipa fez todo o trabalho para levar Javier Moreno a chegar o melhor possível à subida final, até ao Malhão, onde cruzou o risco em 32.º lugar. João Rodrigues (W52-FC Porto) foi o 2.º a chegar, mas conquista a Volta ao Algarve 2021.


“Esta Volta ao Algarve não correu como tínhamos planeado, porque surgiram percalços desde o 1.º dia, que condicionaram o resultado da prova. Ainda assim os objetivos estão cumpridos. Realçamos o 2.º lugar do Rafael Reis no dia de ontem, um contrarrelógio muito exigente e um dia que para nós foi muito importante. Queríamos mais, não foi uma corrida que saiu na perfeição e a sorte não esteve do nosso lado, mas terminamos de cabeça erguida e já a pensar no próximo desafio”, resumiu o diretor desportivo da EFAPEL, Rúben Pereira.


 

CLASSIFICAÇÕES:

 

47.ª VOLTA AO ALGARVE

5.ª ETAPA: Albufeira - Alto do Malhão (Loulé) » 170,1 km

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL - AMARELA (após a 5.ª Etapa)

 

1.º João Rodrigues (W52-FC Porto), 19h03m56s

44.º Javier Moreno (EFAPEL), a 12m02s

64.º Rafael Reis (EFAPEL), a 18m11s

89.º Karel Hník (EFAPEL), a 27m09s

128.º André Domingues (EFAPEL), a 36m57s

130.º Fábio Costa (EFAPEL), a 37m31s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª W52-FC Porto, 57h13m47s

20.ª EFAPEL, a 38m54s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step), 50 Pontos

19.º Javier Moreno (EFAPEL), 6 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista), 16 Pontos

8.º Javier Moreno (EFAPEL), 7 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Sean Quinn (Hagens Berman Axeon), 19h06m26s

22.º André Domingues (EFAPEL), 19h40m53s

23.º Fábio Costa (EFAPEL), 19h41m27s

Fonte: Efapel

“1ª Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano”


José Borges e Sophie Bagnall conquistam a vitória em Lorvão

Por: Ana Nunes

Lorvão recebeu neste domingo a 1ª Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano. José Borges venceu na categoria masculina de Elite e Sophie Bagnall no setor feminino.

Nesta primeira prova pontuável para a Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano foi José Borges a destacar-se na categoria de Elite Masculina. O atleta do Clube BTT Matosinhos disputou a corrida com Marco Veiga (Ciclos Quintena Giant), vencendo com uma diferença de 11 segundos. Sauro Agostinho (Casa do Povo de Abrunheira)fechou na terceira posição, a 13 segundos.

No setor feminino Sophie Bagnall (Gravity Bc) venceu a prova com uma vantagem de oito segundos sobre Maaris Meier (Maiatos), que fechou na segunda posição. Logo a seguir chegou Tânia Lima (AXPO/FirstBike Team/Vila d), a 21 segundos de Bagnall.


Na prova de juniores masculinos esteve em destaque André Fernandes (Caniço Riders), que destronou a concorrência com uma vantagem confortável de 18 segundos, deixando Zoe Del-Rio (Xsm Clube Ciclista) na segunda posição. O terceiro classificado foi Afonso Sousa (Casa do Povo de Abrunheira), que fechou o pódio a 44 segundos do vencedor.

Na categoria de cadetes masculinos foi Rodrigo Araújo (Clube BTT Matosinhos) a vencer, com apenas três segundos de vantagem sobre Marco Fernandes (Clube BTT Matosinhos). Lucas Leite (BTT Enduro Terras de Bouro) fechou o pódio em terceiro.


Nas categorias de veteranos, Gonçalo Gaspar (Individual) foi o melhor em masters 30 e em masters 40 foi Hélder Padilha (Vasconha BTT Vouzela). Na categoria de masters 50 o vencedor foi João Gonçalves (Belmira Cruz-Centro Ciclismo) e em masters 60 foi Carlos Marques (União Desportiva Lorvanense). No setor feminino foi Bianca Oliveira a terminar na primeira posição.

Na categoria de Escolas/Juvenis foi André Maia (Maiatos) a vencer a prova e em E-MTB foi Gonçalo Martins (Individual) a levar a melhor.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“As promessas falhadas da Cofina na 47ª Volta ao Algarve, CM TV a televisão oficial que deixou muito a desejar”


Não só pelos órgãos de comunicação social oficiais, mas muitos outros falharam

 

Por: José Morais

Fotos, CM TV e FPC

Depois do final da 47ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta, com a vitória de João Rodrigues da W52-FC Porto, temos de dar os parabéns pelo seu empenho, e pela vitória ter falado português, é animo e força que o ciclismo nacional necessita, e são vitórias destas que motivam os ciclistas, que infelizmente em Portugal este ano muito tem sofrido por falta de provas ao contrário de outros países onde se tem realizado as mesmas.

Até aqui tudo bem, porem, aquele que é o desporto do povo como dizem, infelizmente não consegue chegar a todos, a pandemia que nos evadiu deu origem a muitas restrições, uma delas é o de ter publico nas partidas e chegadas, algo que não é permitido, porem, como nem todos os portugueses lhes passa a caravana à porta, existe a televisão para mostrar a todos que vibram com a modalidade, porem aqui começa o problema.

Ora vejamos, a televisão pública, aquela que todos nós pagamos em impostos, não tem interesse e não transmite, e a Federação Portuguesa de Ciclismo tenta interessados, a Cofina surge assim interessada, é feito um acordo em que os órgão de comunicação do grupo dava cobertura exclusiva, falava-se da CM TV e do Record, onde este grupo prometia dar diariamente destaque ao evento, com a CM TV televisão oficial a dar 90 minutos diários, onde alem da transmissão dos últimos quilómetros da etapa, e ainda entrevistas antes e após as etapas.

Tudo bonito, publicidade, mas no final apenas não ficou no papel, já que na realidade nada disso aconteceu, diariamente e fazendo bem as contas, pouco mais de meia hora era transmitido, as transmissões programadas teriam início pelas 16,30 e terminavam pelas 18 horas, hora isso nunca aconteceu, e fazendo bem as contas existiram dias em que pouco mais de meia davam na totalidade, já que pelo meio existiam intervalos de 15 minutos pelo menos duas vezes.

 

Vejam o filme da 5ºª etapa na CM TV

 

E vejamos o último dia na quinta etapa, talvez a que mais transmitiram, a CM TV iniciou pelas 16,21 quando estava previsto para as 16,13, neste último dia finalmente Hugo Sabido falava 1 minuto depois de entrarem em direto, algo que nas outras etapas só quase 20 minutos dizia boa tarde, algo nada agradável. A emissão iniciava-se nos 38 últimos quilómetros, mas três minutos depois seguiu-se logo um intervalo às 16.24, com a entrada em direto às 16,37, estava-se já a 27 km do fim, foram 10 kms que os espectadores não assistiram, pelo meio uma entrevista a João Rodrigues dada antes da partida, e eram 17,27 quando o vencedor da etapa corta a meta, apresentam a classificação provisória, a única vez que o fizeram, e encerram a emissão.

Mais uma vez as falhas, as entrevistas no final da etapa, a cerimónia do pódio que nunca deram, e tanto que se poderia mostrar, como por exemplo dar algumas imagens da partida e durante a corrida, antes da transmissão em direto.


 

Frase infeliz

Quase no início da transmissão alguém que comentava como o Hugo Sabido referia todo contente “Estamos em direto num canal para todo o Portugal” e deixo a pergunta, quando é que a CM TV é um canal aberto para todos? Mas se na televisão a o Grupo Cofina falhou em grande, também no que diz ao Record não se ficou a trás, já que tudo o que publicaram diariamente com exceção do último dia, eram notícias provenientes da Lusa.

Porem, como comunicação social oficial da Volta ao Algarve, porque o Record não fez com a Volta ao Algarve, como está a fazer com o Giro, com o filme em direto da etapa, é certo de que a organização da Volta ao Algarve o fazia no seu site, mas não seria importante ter a mesma iniciativa com a Volta portuguesa, é certo de que não tem as figuras de topo do ciclismo mundial como tem o Giro, mas por favor defenda o que é nacional, e o que de bom fazemos.

Porem, e já agora dando uma achega à comunicação social nacional, li uma notícia num site de referência no ciclismo nacional, onde se falava num “Jornalismo de contenção” já que a sala de imprensa da Volta ao Algarve estava deserta, onde apenas a jornalista da Lusa marcava presença diária, algo nada visto nas grandes provas nacionais, já que os outros órgãos deveriam ter ficado em casa, fazendo assim uma analise negativa ao jornalismo desportivo do país, e por exemplo A Bola, aquele que se diz o melhor diário desportivo,  nem  uma linha publicou no dia 7 no  seu site e nunca marcou presença um dia , ou o Record que apesar de ter assinado acordo com a Federação Portuguesa de Ciclismo, seguiu o mesmo rumo.

Pois é, isto é o jornalismo que Portugal possui, não falo em jornalistas, que existem grandes profissionais com gosto no que fazem mas não os deixam fazer o trabalho, mas sim nas redações e responsáveis, que ignoram totalmente o ciclismo em Portugal, são muito pobres nas sua notícia informativas, e sem capacidades financeiras onde existe muita pobreza, porem são muitos sites informativos do ciclismo que Portugal possui, que consegue chegar a milhares de leitores com as notícias da modalidade que tanto gostam.

A finalizar, ao longo de 5 dias, eu como muitos, estávamos na expetativa de como seriam as transmissões da CM TV, é certo de que havia a alternativa da Eurosport, mas eu tinha de ver com os meus olhos o que acontecia, se era um canal nacional e português que se gabou, que prometeu, merecia audiências se as merece-se, algo que penso que não alcançou, e que ficou muito aquém, assisti aos dois, e fiz os filmes diários da CM TV do que ia acontecendo, já para se criticar temos de saber o que fazemos, temos de ver sobre o que criticamos, não é criticar por criticar, mas as verdades tem de ser ditas, e fica aqui um recardo à Federação Portuguesa de Ciclismo que seria importante rever o contrato com a Cofina em defesa da honra do ciclismo e de todos que estão envolvidos no mesmo.

Viva o ciclismo nacional.   

“Cristián Rodríguez vence a última etapa e o Tour de Ruanda”


Por: EFE

O ciclista espanhol Cristián Rodríguez da Total Direct Energie superou a sua última vitória este domingo no Tour de Ruanda com um triunfo na oitava e última etapa, de 75,3 quilômetros com saída e finalização em Kigali.

O corredor que era líder no último dia, venceu a etapa com o tempo de 2h05m05s06 e 12 segundos de vantagem sobre James Piccoli.

O espanhol-colombiano Oscar Sevilla ficou em sétimo, com 29 segundos, e o colombiano Jhonatan Restrepo, vencedor da etapa de sábado, a 10 a 46.

O circuito ao redor da cidade incluiu três subidas até o Rebero (3,5 km a 5,7 por cento) - esta última serviu como linha de chegada - e três para a Muralha de Kigali (meio km a 8,4%).

Cristián Rodríguez, de 26 anos, venceu o Tour de Ruanda com uma vantagem de 17 segundos sobre Piccoli e o americano Alex Hoehn completou o pódio, 51 segundos atrás do espanhol, enquanto Restrepo ficou fora da gaveta ao mesmo tempo que o terceiro e Oscar Sevilla terminou em oitavo com 1:25 minutos.

Fonte: Marca

"Giro: Tim Merlier vence segunda etapa ao 'sprint', Filippo Ganna segue líder"


Por: SIF // RPC

O belga Tim Merlier (Alpecin-Fenix) venceu hoje ao 'sprint' a segunda etapa da Volta a Itália em bicicleta, na chegada a Novara, com o italiano Filippo Ganna (INEOS) a segurar a liderança da geral individual.

Merlier, que se estreia a vencer em grandes voltas, cumpriu os 179 quilómetros entre Stupinigi e Novara em 4:21.09 horas, batendo sobre a meta dois italianos, Giacomo Nizzolo (Qhubeka ASSOS), segundo, e Elia Viviani (Cofidis), terceiro.

Na geral, Ganna segurou o primeiro posto, num dia sem alterações nos três primeiros lugares, com o compatriota Edoardo Affini a 13 segundos e o norueguês Tobias Foss a 16. Abaixo do duo da Jumbo-Visma está agora o belga Remco Evenepoel, que ultrapassou o colega português da Deceuninck-QuickStep João Almeida, agora em quinto, ambos a 20 segundos da camisola rosa.

Na segunda-feira, a terceira etapa liga Biella a Canale ao longo de 190 quilómetros, com três contagens de montanha, duas de quarta e uma de terceira categoria, na última metade da tirada.

Por: Lusa

“47.ª Volta ao Algarve/João Rodrigues conquista a Volta ao Algarve com exibição de força no Malhão”


Por: José Carlos Gomes

Fotos: FPC

O português João Rodrigues (W52-FC Porto) é o vencedor da 47.ª Volta ao Algarve em Bicicleta, graças ao segundo lugar na quinta e última etapa, ganha pelo francês Élie Gesbert (Team Arkéa-Samsic), no alto do Malhão, Loulé, ao cabo de 170,1 quilómetros, percorridos desde Albufeira.

Com Ethan Hayter (INEOS Grenadiers) a partir de amarelo, mas debilitado pela queda de ontem, coube à Deceuninck-Quick-Step e à W52-FC Porto o trabalho de endurecimento da corrida, na tentativa de destronar o britânico.

A formação belga, sem homens talhados para a montanha, apostou no desgaste da concorrência durante a fase mais plana da viagem. Para isso colocou Sam Bennett e Michael Morkov no grupo de 13 fugitivos que se adiantou ao pelotão com menos de 30 quilómetros percorridos. Este grupo foi responsável pela velocidade vertiginosa das duas primeiras horas de corrida. O objetivo era claro: desgastar os trepadores mais puros no terreno plano batido pelo vento.

Já quando se entrou no encadear de montanhas da fase final, Bennett e Morkov recuaram ao grupo dos candidatos, selecionados por ação de Kasper Asgreen, terceiro na geral à partida, na curta, mas íngreme subida de Alte. Só que antes da entrada no Malhão Asgreen já não tinha companheiros de equipa.

Foi a vez de a W52-FC Porto fazer uma demonstração de força pouco vista. Num grupo já curto havia seis portistas na aproximação à subida final. Os colegas de João Rodrigues endureceram o início da subida e deixaram a nu a incapacidade de Ethan Hayter para segurar a Camisola Amarela Turismo do Algarve.


A 1500 metros do final, Amaro Antunes, João Rodrigues e Élie Gesbert destacaram-se. Os dois últimos conseguiriam manter-se na dianteira. O francês venceu a etapa, com 4h10m10s (média de 40,797 Km/h). João Rodrigues chegou com o mesmo tempo e Joni Brandão, também da W52-FC Porto, foi terceiro, a 9 segundos. Asgreen cedeu 19 segundos e Hayter perdeu 21.

“Foi uma etapa disputada a alta velocidade desde a partida. Sentia-me bem hoje e já conhecia a chegada e acreditamos que poderíamos discutir a etapa. Nos momentos decisivos tomámos as rédeas da corrida e a vitória sorriu-nos na chegada”, afirmou Élie Gesbert.

Feitas as contas, João Rodrigues é o vencedor da Volta ao Algarve, que completou em 19h03m56s, menos 9 segundos do que Ethan Hayter e menos 28 do que Kasper Asgreen, que completaram o pódio. A força da W52-FC Porto ficou ainda plasmada na conquista da classificação coletiva.

“É uma alegria imensa, uma grande vitória, foi algo magnífico que acabamos de fazer. Esta vitória deu muito trabalho e agora é a parte de desfrutarmos deste esforço. É uma vitoria do coletivo, eu apenas consegui rematar da melhor forma possível e melhor presente não podia dar à minha equipa. Ganhar em casa é sempre magnifico, tenho cá a minha família e amigos. Não foram cinco etapas perfeitas, mas conseguimos rematar da melhor forma no dia mais importante. A equipa esteve muito bem, o Amaro fez um trabalho espetacular e por isso é que estamos aqui a celebrar. Estamos de parabéns. Não nos interessava discutir qualquer outra posição que não o primeiro lugar por isso iriamos atacar”, congratulou-se João Rodrigues.

Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step) conquistou a Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos. Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista) amealhou na fuga de hoje os pontos suficientes para ser coroado rei dos trepadores e vencer a Camisola Azul Lusíadas. O estadunidense Sean Quinn (Hagens Berman Axeon), 14.º da geral, foi o melhor jovem e leva na bagagem a Camisola Branca IPDJ.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Dupla de ouro para Carolina Munevar na Copa do Mundo de Estrada Paralímpica de 2021”


Carolina Munevar fez uma apresentação perfeita na Copa do Mundo De Ciclismo Paralímpico. A Boyacense, pertencente à seleção colombiana, patrocinada pela Colômbia e apoiada pelo Ministério do Desporto e pelo Comitê Paralímpico, recebeu a sua segunda medalha de ouro na competição internacional realizada na cidade de Ostend, bélgica.

Munevar, vencedora da prova de tempo na abertura do evento, prevaleceu na prova de fundo na categoria C2 batendo a francesa Christele Ribault e a alemã Maike Hausberger, com o tempo de 1 hora, 42 minutos e 37 segundos. Na categoria C5, Bogotana Paula Ossa teve destaque, ocupando o quarto lugar no final de uma corrida de alto nível em que o ouro foi para a argentina Mariela Delgado.

O grupo masculino composto por Javier Serna e Marlon Pérez também terminou em quarto lugar na competição deixada para o casal francês liderado por Vincent Ter.

À sua extensa lista de acessos, a talentosa ciclista nascida no município de Cucaita, Boyacá, soma a sua primeira dobradinha de ouro numa Copa do Mundo. Em 2017, a sua estreia no Mundial, ela foi 8ª campeã mundial de cri e prata na prova de fundo.

Fonte: Federação Colombiana Ciclismo

“Dupla lusa fora dos primeiros lugares em corrida da Taça do Mundo de paraciclismo na Belgica”


Foto: FPC

Flávio Pacheco e Carlos Neves completaram a corrida de fundo de 70 quilómetros abaixo do top-10, enquanto Luís Costa abandonou-a em H5.

O português Flávio Pacheco terminou, este sábado, no 16.º lugar da corrida de fundo da classe H4 da etapa de Ostende na Bélgica, relativa à Taça do Mundo de paraciclismo, Carlos Neves foi 22.º classificado.

A dupla portuguesa competiu na corrida de fundo de 70 quilómetros, mas ficou longe dos primeiros lugares, enquanto Luís Costa abandonou a prova em H5.

Fonte: Sapo on-line

“Rui Oliveira aponta à Vuelta e aos Mundiais, com Paris'2024 no horizonte”


Ciclista da UAE Emirates terminou hoje a Volta ao Algarve

 

 Por_ Lusa

Foto: DR

Rui Oliveira (UAE Emirates) olha para o futuro com os objetivos bem delineados, a começar pela Vuelta e pelos Mundiais deste ano, num caminho que, espera, o conduza até ao pódio nos Jogos Olímpicos Paris'2024 no ciclismo de pista.

"É uma temporada na qual já tenho tido bastantes corridas, a preparação foi mais focada nas clássicas, onde tive bons resultados e boas prestações. Não consegui estar mesmo na discussão da vitória em nenhuma delas, mas estive lá perto", recordou à Lusa o jovem da UAE Emirates.

Com dois 'top 20' em semi-clássicas belgas esta época, e outro numa etapa do Paris-Nice, o gaiense, de 24 anos, tem-se afirmado no pelotão internacional e, embora os resultados nas provas de um dia tenham ficado aquém do que esperava, Rui Oliveira acredita que essas experiências foram "importantes" para o seu "crescimento nas clássicas", onde tem "bastantes ambições".

A confiança adquirida nos últimos meses nota-se no discurso do vice-campeão europeu de Madison (juntamente com o gémeo Ivo), que não esconde ter "grandes objetivos" para os próximos meses, nomeadamente estar - "e bem" na Volta a Espanha.

"Em princípio, o Tadej [Pogacar] vai estar lá como líder novamente e, se tiver alguma etapa em que possa fazer alguma coisa, vou lutar por um resultado", assumiu, nos 'bastidores' da Volta ao Algarve, cuja 47.ª edição termina hoje com uma ligação entre Albufeira e o alto do Malhão.

Rui Oliveira, que foi oitavo na primeira e na terceira etapa desta 'Algarvia', aponta também aos campeonatos do mundo de estrada, agendados entre 18 e 26 de setembro, no 'paraíso' dos 'classicómanos', a Flandres, reconhecendo que tem "grandes expectativas de lá estar e de fazer um bom resultado".

Fora das 'contas' do mais 'rápido' dos irmãos Oliveira - pelo menos, na estrada - está a presença em Tóquio2020.

"Certamente, não será para mim, porque a corrida [de estrada] é bastante dura, tem mais de 5.000 metros de [desnível] acumulado. Temos outros corredores, um lote de cinco ou seis em que qualquer um pode ir, e vamos estar muito bem representados com eles, mas não comigo", afiançou.

Tal como o irmão Ivo, também Rui não esconde a mágoa pelo apuramento falhado na pista para Tóquio'2020.

"Foi só por um lugar... um lugar que nos impediu de ir aos Jogos. Completamente frustrante, mas vamos para Paris2024 com outras ambições e, certamente, lutar para estar lá e discutir as medalhas", assumiu.

Fonte: Record on-line

“João Rodrigues (W52-FC Porto) faz segundo na etapa, e conquista a Volta ao Algarve 2021”, Élie Gesbert (Team Arkéa-Samsic) vence a 5ª e última etapa”


5ª Etapa da Volta ao Algarve, o filme da mesma

 

Por: José Morais/Com Volta ao Algarve

Fotos Eurosport

Pelas 13 horas era a partida simbólica em Albufeira, o dia amanhecia chuvoso no Algarve, mas na hora da partida já brilhava o sol, mas o vento era forte, pelas 13,12 era a partida real, com alta velocidade no início de corrida, e ao Km 3 o pelotão rolava compacto, o mesmo acontecia ao Km 6 com o pelotão compacto, entretanto a informação surgia que os dois corredores que ontem foram eliminados, Danny van Poppel e Fábio Fernandes, por chegarem fora do controlo foram repescados porque o atraso se deveu a queda, no entanto, o corredor da Efapel foi um dos ciclistas que hoje não alinhou, os outros foram Martin Laas, Gaspar Gonçalves e Leangel Linarez.

Ao Km 10 surgia o primeiro ataque por parte de Ivo Oliveira (UAE Team Emirates) e Nils Politt (Bora-hansgrohe), mas por pouco tempo já que ao Km 11,5 terminava a fuga com o pelotão compacto, ao Km 12 surgia a Meta Volante/Sprint Ferreiras com Nils Politt (Bora-hansgrohe) a ser 1º, Ivo Oliveira (UAE Team Emirates) 2º e Bert van Lerberghe (Deceuninck-Quick-Step)3º, e ao Km 16 o pelotão continuava compacto, ao Km 24 seguiam treze homens na cabeça de corrida, entretanto os mais bem colocados na fuga ram Oliver Naesen (AG2R Citroën Team) e Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista), ambos já estavam a 2m32s do camisola amarela.


Ao Km 29 estavam os fugitivos a 1m10s, e a fuga era composta por, Ryan Gibbons (UAE Team Emirates), Oliver Naesen (AG2R Citroën Team), Pascal Ackermann e Michael Schwarzmann (Bora-hansgrohe), Sam Bennett e Michael Morkov (Deceuninck-Quick-Step), Danny van Poppel (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), Héctor Sáez (Caja Rural-Seguros RGA), Mauro Finetto (Delko), Joan Bou (Euskaltel-Euskadi), Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista) e Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), e ao Km 34 o grupo de fugitivos ia ganhando vantagem, embora fosse lentamente, era o sinal de que o ritmo também é imenso no pelotão, ou seja, a corrida estava a ser endurecida bastante cedo, e a diferença era de apenas 1m50s.


Ao Km 38 a diferença era de 2m15s, e fazia-se a primeira hora corrida à média de 47,8 km/h, e ao Km 52,3 surgia a Meta Volante/Sprint Loulé com, Michael Scharwzmann (Bora-hansgrohe) a fazer 1º, Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua) 2º e Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista) 3º, entretanto ao Km 61 a vantagem continuava a crescer, ainda de forma ligeira para os 3m35s, ao Km 67,7 surgia o P. Montanha 3.ª Cat./3rd category climb Picota com Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista) a ser 1º, Ryan Gibbons (UAE Team Emirates) 2º e   Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua) 3º.

Entretanto o grupo de fugitivos era composto por; Ryan Gibbons (UAE Team Emirates), Oliver Naesen (AG2R Citroën Team), Pascal Ackermann e Michael Schwarzmann (Bora-hansgrohe), Sam Bennett e Michael Morkov (Deceuninck-Quick-Step), Danny van Poppel (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), Héctor Sáez (Caja Rural-Seguros RGA), Mauro Finetto (Delko), Joan Bou (Euskaltel-Euskadi), Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista) e Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), e ao Km 85 a diferença era de 3m37s com uma média da segunda hora de prova: 43,6 km/h.

Entretanto recordamos todos os vencedores no Malhão:

2020 - Miguel Ángel López (Astana Pro Team)

2019 - Zdenek Štybar (Deceuninck-Quick Step)

2018 - Michal Kwiatkowski (Team Sky)

2017 - Amaro Antunes (W52-FC Porto)

2016 - Alberto Contador (Tinkoff)

2015 - Richie Porte (Sky)

2014 - Alberto Contador (Tinkoff-Saxo)

2013 - Sergio Henao (Sky)

2012 - Richie Porte (Sky)

2011 - Stephen Cummings (Sky)

2010 - Alberto Contador (Astana)

2009 - Antonio Colom (Katusha)

2006 - João Cabreira (Maia-Milaneza)

2005 - Hugo Sabido (Paredes Rota dos Móveis)

2004 - Floyd Landis (US Postal Service)

2003 - Pedro Cardoso (Milaneza-MSS)

E ao Km 99,4 surgia o P. Montanha 3.ª Cat./3rd Climb Barranco do Velho, com Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista) a ser 1º, Michael Schwarzmann (Bora-hansgrohe) 2º, e Ryan Gibbons (UAE Team Emirates) 3º, ao Km 107 a diferença estabilizava na casa dos 3 minutos onde se mantinha nos últimos 60 quilómetros com 3m35s de diferença, e recordava-se que Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista) vencia as duas primeiras contagens de montanha do dia e era, provisoriamente na altura o comandante da classificação dos trepadores, o boavisteiro e Oliver Naesen (AG2R Citroën Team) estavam virtualmente empatados também no topo da classificação geral, devido à vantagem de que dispunha na altura sobre o pelotão.

Ao Km 125,1 era alcançada a terceira hora de corrida, com uma média de 41,7 km/h, ao Km 126 na subida para Vermelhos atacavam dois homens na frente da corrida eram eles Michael Schwarzmann (Bora-hansgrohe) e Benjamin Thomas (Groupama-FDJ), o pelotão estava a 3m15s, ao Km 127 surgia o P. Montanha 3.ª Cat./ Vermelhos com Benjamin Thomas (Groupama-FDJ) a ser 1º e Michael Schwarzmann (Bora-hansgrohe) 2º, ao Km 135 o pelotão estava a 2m52s dos dois homens em fuga, e na posição intermédia seguiam os restantes 11 fugitivos da jornada.

Ao Km 137,9 surgia o P. Montanha 3.ª Cat./Ameixeiras com Michael Schwarzmann (Bora-hansgrohe) a ser 1º, Benjamin Thomas (Groupama-FDJ) 2º e Joan Bou (Euskaltel-Euskadi) 3º, e a 28 km para a meta o pelotão estava a 2m15s do duo em cabeça de corrida, a 25 km para a meta na cabeça de corrida seguia, Ryan Gibbons (UAE Team Emirates), Oliver Naesen (AG2R Citroën Team), Michael Schwarzmann (Bora-hansgrohe), Benjamin Thomas (Groupama-FDJ), Sam Bennett e Michael Morkov (Deceuninck-Quick-Step), Mauro Finetto (Delko), Joan Bou (Euskaltel-Euskadi), com uma diferença para o pelotão de 1m49s, com a INEOS endurece o ritmo na cabeça do pelotão.

A 17 km para a meta a diferença dos fugitivos para o pelotão era de 1m20s, entretanto Kasper Asgreen atacava na subida de Alte, a 15 km da meta, ao Km 156,1 surge o P. Montanha 3. Cat/ Alte com Mauro Finetto (Delko) a ser 1º isolado, com Asgreen a continuar a comandar o grupo dos favoritos, mas os rivais mantinham-se na roda e não descolavam, a 11,5 km para a meta Mauro Finetto (Delko) atacava sozinho.

E a 8 km para a meta, apenas Mauro Finetto ia à frente do grupo dos favoritos, mas dispunha de poucos metros de vantagem, e a Deceuninck-Quick-Step comandava grupo do camisola amarela, onde rodavam seis homens da W52-FC Porto, e ao 7 km para a meta era o fim de fuga, mas a 6 km para a meta atacava outro Delko, era Alessandro Fedeli, e Alessandro Fedeli (Delko) entrava sozinho na subida do Malhão.

Mas a 2 km para a meta Kasper Asgreen responde aos esticões da W52-FC Porto e comandava o grupo dos favoritos, Ethan Hayter cedia, a 1,5 km João Rodrigues, Delio Fernández e Kasper Asgreen estavam na frente do grupo de Hayter que estava a poucos segundos atrás, e a 1,3 km vaJoão Rodrigues tenta ir em solitário, e a Amaro Antunes juntava-se a João Rodrigues na cabeça de corrida. Apenas Élie Gesbert aguentava os portistas a 1 km para a meta, e Élie Gesbert (Team Arkéa-Samsic) vence a etapa e João Rodrigues (W52-FC Porto) faz segundo e conquista a Volta ao Algarve.

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