domingo, 28 de maio de 2023

“Tavfer – Ovos Matinados - Mortágua Rui Carvalho resiliente na última etapa fecha no TOP-10 no GP Internacional Beiras e Serra da Estrela”


Por: Xavier Silva

A equipa continental UCI Tavfer – Ovos Matinados - Mortágua, terminou hoje a sua participação no Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, com Rui Carvalho a mostrar a sua resiliência a terminar a etapa rainha na 8ª posição assegurando o mesmo lugar na classificação geral.

A última etapa ligou hoje Fundão à Guarda, foram percorridos 183,7 quilómetros, nesta que é a etapa rainha da competição, a dureza da Serra da Estrela, com a mítica subida à Torre fez a seleção dos melhores, e a equipa Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua mostrou a força da sua organização mantendo dois atletas na frente da corrida: Gonçalo Carvalho e Rui Carvalho.


A etapa foi movimentada desde o início, com vários ataques na frente da corrida, nos primeiros quilómetros o atleta Bruno Silva da equipa Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua, tentou juntar-se a um pequeno grupo de atletas que almejava solidificar a vantagem da fuga, mas, infelizmente, devido a condição do percurso acabou por sofrer uma queda, sendo rapidamente alcançado pelo pelotão.

O dia de hoje ficou marcado por inúmeras desistências ao longo da corrida, tanto pela dureza do percurso, como pelas condições do mesmo e adicionalmente as condições climatéricas adversas. Apenas 20 corredores se mantiveram na frente da corrida, com possibilidade de discutir a etapa, incluindo 2 atletas da equipa Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua.


A menos de 10 quilómetros para a Guarda, local da meta, um grupo de 10 corredores assumiu a corridas e rumou a partida, o vencedor da etapa foi Abel Balderstone (Caja Rural-Seguros RGA), seguido pelo vencedor da Camisola Amarela Artem Nych (Glassdrive/Q8/Anicolor). Rui Carvalho terminou numa honrosa 8º posição depois de um dia de extrema dureza e assegurando o TOP-10 na classificação geral. Gonçalo Carvalho foi o melhor do grupo perseguidor, terminando a etapa em 11º lugar e terminando na geral na 13ª posição.


Xavier Cañellas (Electro Hiper Europa) ganhou a Classificação por Pontos, Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor) liderou a Montanha e Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor) comandou na Juventude, desde o início da prova. A Burgos- BH foi a formação que venceu coletivamente.

Rui Carvalho afirmou: “A etapa foi muito dura e as condições climatéricas fizeram o dia ainda mais intenso. Estou contente com a minha prestação e com o resultado obtido. Grato pela entreajuda da toda a equipa e staff”.


A formação Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua faz um balanço positivo desta prova, solidificando os resultados que tem vindo a alcançar frutos do trabalho que desenvolve com os atletas.

 

Classificação 4ª Etapa

 

Fundão - Guarda: 190,7 km

1.º Abel Balderstone (Caja Rural-Seguros RGA), 5h33m31s

8.º Rui Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1m03s

11.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 4m48s DNF. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

DNF. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) DNF. Nicolas Saenz (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) DNF. António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) DNF. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)


 

Classificação Geral

 

1.º Artem Nych (Glassdrive/Q8/Anicolor), 13h36m35s

8.º Rui Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1m59s

13.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 5m44s DNF. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

DNF. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) DNF. Nicolas Saenz (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) DNF. António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) DNF. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

Fonte: Equipa Ciclismo Continental UCI Tavfer – Ovos Matinados - Mortágua







“Glassdrive / Q8 / Anicolor Artem Nych é o vencedor do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela”


Fotos: João Fonseca Photographer

Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, sagrou-se hoje o vencedor da 5.ª edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, após terminar a última etapa em 2.º lugar. A estrutura de Águeda dominou no desfecho da prova, ao conquistar a Camisola Amarela através de Artem Nych, a liderança da Montanha com Frederico Figueiredo e a Juventude, por Duarte Domingues, que vestiu a Camisola Branca desde o início da prova. James Whelan foi outro dos protagonistas do dia, ao destacar-se nas fugas e ao fazer uma subida soberba até à Torre, isolado e sem dar margem aos adversários.


A última etapa ligou hoje o Fundão à Guarda, numa viagem dura de 183,7 km, marcada pela chuva e um percurso com muitas subidas, a mais exigente até à Torre. As movimentações sucederam-se e começaram logo nos quilómetros iniciais. Foram vários os corredores que estiveram na frente da corrida, sobretudo na sequência das contagens de montanha da Torre, Penhas Douradas e Guarda. James Whelan surpreendeu tudo e todos quando atacou no início da primeira subida, conseguindo isolar-se e passar o Prémio de Montanha de 1.ª Categoria da Torre com 02m25s de vantagem para o pelotão.


Mas foi já dentro da Guarda e a menos de 10 km da meta que tudo se decidiria. Juntou-se na frente um grupo com 10 corredores e rapidamente se percebeu que daqui sairia o vencedor da quinta edição desta competição internacional.

Artem Nych, que foi estando na frente ao longo de toda a corrida, isolou-se com Abel Balderstone (Caja Rural-Seguros RGA). No grupo perseguidor seguiam os principais interessados à Geral, mas permitiram que a dupla chegasse à vitória, com o corredor da formação espanhola a chegar 3 minutos antes de Artem Nych.


O corredor da Glassdrive / Q8 / Anicolor seria o 2.º classificado da tirada. Contudo, os 4 segundos que tinha de diferença para o líder da Geral à partida chegaram para vencer o prémio. Juntaram-se no pódio Frederico Figueiredo, Rei dos Trepadores e Duarte Domingues, o melhor jovem da prova.

Artem Nych estava comovido e emocionado: “É a minha primeira vitória como profissional na Europa, depois de ter sido campeão nacional de fundo da Rússia em 2021. Os meus companheiros ajudaram-me muito e quando fiquei sozinho com o adversário apenas tinha de controlar a situação, em virtude de estar em vantagem na Geral. Estou muito feliz com esta vitória. Aproveito para dizer que fui muito bem recebido em Portugal e estou muito bem impressionado com a forma como os portugueses e as pessoas do ciclismo me têm tratado. A todos deixo um grande obrigado”, referiu o corredor russo de 28 anos.


“Foi um dia incrível, esta vitória foi incrível, foi um trabalho de todo o grupo, com Fábio Costa, Rafael Reis, Luís Mendonça, Duarte Domingues, uma subida incrível à Torre por James Whelan e no final o remate de tudo por um grande trabalho de Frederico Figueiredo, com Artem a vencer de forma categórica o prémio, que mereceu. Dedicamos esta vitória a todos os nossos patrocinadores, parceiros e adeptos. Trata-se de um prémio internacional, bastante importante para a nossa equipa, um marco no palmarés e toda a estrutura está de parabéns”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor.


 

CLASSIFICAÇÕES: 

V Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela 

4.ª ETAPA: Fundão – Guarda» 183,7 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 4.ª ETAPA

 

1.º Abel Balderstone (Caja Rural-Seguros RGA), 05h23m31s 

2.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 03s 

3.º Pelayo Sánchez (Burgos-BH), a 59s 

5.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

18.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 12m37s 

25.º Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 16m37 

DNF Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor) 

DNF Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor) 

DNF Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor) 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 4.ª Etapa)

 

1.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 13h36m35s 

2.º Abel Balderstone (Caja Rural-Seguros RGA), a 41s 

3.º Pelayo Sánchez (Burgos-BH), a 52s 

5.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m03s 

18.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 12m41s 

24.º Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 17m16s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Burgos-BH, 40h12m06s 

2.ª Electro Hiper Europa, a 04m48s 

3.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, a 06m40s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Xavier Cañellas (Electro Hiper Europa), 53 Pontos 

4.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 21 Pontos 

6.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 16 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 16 Pontos 

2.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 10 Pontos 

8.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 1 Ponto 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 13h53m51s

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Chefe da UAE deixa mensagem a João Almeida: «Portugal e o mundo do ciclismo têm de estar orgulhosos de ti»”


Joxean Fernández Matxin partilhou publicação nas redes sociais

 

 Por: Fábio Lima

Joxean Fernández Matxin viajou para Itália para acompanhar os derradeiros dias de Giro, mesmo a tempo de ver João Almeida dar à sua UAE Emirates a quinta presença no pódio final de uma Grande Volta, a primeira na prova transalpina. Após as emoções das últimas jornadas e da celebração de hoje pelo 3.º posto do português, o basco recorreu às redes sociais para elogiar o seu ciclista.

"Aqui está um grande. Portugal e o mundo do ciclismo têm de estar orgulhosos de ti, amigo. Que continues a levar esse teu #BotaLume por todos os cantos do mundo. Todo o meu carinho e respeito", escreveu o diretor desportivo da UAE Emirates, que foi o grande responsável pela ida do português para a sua equipa no ano passado.

Fonte: Record on-line

“Roglic ainda não processou as emoções de vitória no Giro: «Na memória para o resto da vida»”


Depois de vários azares, lesões e outros contratempos na carreira, este triunfo 'sabe' a redenção

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) admitiu este domingo que ainda estava a processar a vitória na Volta a Itália, que vai "ficar na memória para o resto da vida".

O esloveno, tricampeão da Vuelta (2019 a 2021), bateu o britânico Geraint Thomas (INEOS), segundo, e o português João Almeida (UAE Emirates), terceiro, para vencer o Giro pela primeira vez na carreira.

"Ainda não [processei]. Desfruto do momento, tento desfrutar das emoções, como ontem [sábado, em que venceu a 'cronoescalada' decisiva]. No fim de contas, é bom quando se ganha, mas é importante sentir aquela energia de ontem [sábado], como correr nesta cidade espetacular, neste pelotão", resumiu.

Aos 33 anos, 'Rogla', que destronou Thomas na penúltima etapa, vence uma quarta grande Volta, na qual desfrutou "muito" de cada etapa, afirmou, ainda antes de subir ao pódio, acompanhado do filho mais velho, e fazer a sua celebração famosa vinda dos dias dos saltos de esqui, a posição 'Telemark'.

Depois de vários azares, lesões e outros contratempos na carreira, este triunfo 'sabe' a redenção e o campeão da 106.ª edição foi mesmo questionado sobre se serviria para trazer justiça para a sua carreira, que, exceção feita à Volta a França, inclui quase todas as corridas por etapas do mais alto nível.

"Sim, eu assinaria isso. Cada vitória é especial e estou agradecido por conseguir alcançar este triunfo. Vai ficar na memória para o resto da minha vida", admitiu.

O esloveno bateu Geraint Thomas na 20.ª e penúltima etapa e garantiu a camisola rosa no dia de hoje, em que o pelotão pedalou em 'procissão' pelas ruas de Roma e em que o britânico Mark Cavendish (Astana) ganhou ao sprint.

"Foi uma corrida maravilhosa", admitiu Thomas, que se deu ao trabalho de 'puxar' para Cavendish, de outra equipa, nos últimos quilómetros da tirada, por pura amizade e para "ajudar um irmão".

Segundo o veterano ciclista britânico, que se sagraria aos 37 anos o mais velho de sempre a vencer a 'corsa rosa', esta "foi uma corrida fantástica", em que liderou grande parte da reta final.

"Gostei muito. Posso ter 37 anos, mas sinto-me com 27", atirou, bem-humorado, antes de subir ao pódio também acompanhado pelo seu 'pequeno'.

João Almeida ainda não tem filhos para levar ao pódio, mas estava também feliz com um pódio "muito especial", por partilhar aquele espaço com "aqueles dois, por serem quem são".

"O meu objetivo principal é sempre a geral, vejo a juventude como um bónus. [...] Acho que ainda tenho margem para crescer um pouco. Tenho de trabalhar e descobrir", admitiu.

Um regresso "é certo", mas não é líquido que seja já em 2024, tendo já expressado a vontade de experimentar a Volta a França nesse ano.

O português agradeceu a toda a equipa, porque "sem eles não estaria no pódio", e considerou que "leva tempo a aprender como ser líder", um trabalho que tem estado a fazer e com o qual se sente "feliz".

"Talvez faça a Vuelta este ano, mas não sei", respondeu, quando questionado sobre próximos objetivos, descartando a Volta à Lombardia e deixando em cima da mesa representar Portugal nos Mundiais de Glasgow, em agosto.

O diretor desportivo da Groupama-FDJ, Sébastien Joly, mostrou-se satisfeito com os resultados da equipa, que colocou o francês Thibaut Pinot no quinto lugar e no primeiro posto da classificação da montanha, além de ter chegado a liderar a prova com Bruno Armirail.

"É uma bela aventura humana que se encerra, também com o 'staff' que fez um trabalho exemplar", analisou.

Fonte: Record on-line

“João Almeida já olha para a Vuelta: «Estar na frente com os melhores e, se possível, fazer o pódio»”


Português reassume vontade de ir ao Tour no próximo ano

 

Por: Fábio Lima

Foto: Reuters

Ainda a digerir o pódio histórico no Giro deste ano, João Almeida assumiu à RTP a vontade de no próximo ano ir ao Tour e revelou ainda que ainda este ano tem como objetivo fazer boa figura na Vuelta.

"A Volta a França seria o próximo objetivo. Gostava de realizá-la no próximo ano, mas mais tarde darei notícias. Agora quero festejar com os meus colegas", comentou o ciclista da UAE Emirates, que em relação à Vuelta, uma prova que será o objetivo para o que falta de época, tem ideias bem claras: "O objetivo é discutir a prova, estar na frente com os melhores e, se possível, fazer o pódio".

E por falar em pódio, em Itália conseguiu o primeiro numa Grande Volta na sua ainda curta carreira, um motivo de natural orgulho. "É um momento importante para o ciclismo português. Objetivo concretizado, trabalhei muito com os meus colegas para alcançá-lo. Que seja o início de vários pódios. A minha preparação tinha este objetivo".

João Almeida enalteceu ainda a mudança que tem visto na forma como os portugueses olham para o ciclismo. "Desde 2020 que Portugal tem tido os olhos postos no ciclismo. Infelizmente nem tudo tem sido positivo, mas espero ter trazido felicidade para os portugueses e vou trabalhar para dar mais sorrisos. Tem mudado, os portugueses têm estado ao rubro a apoiar. Sinto muito apoio e isso faz a diferença. Se ligarmos a televisão vemos imensas bandeiras na estrada".

Fonte: Record on-line

“José Azevedo enaltece "feito" de João Almeida: «Só ao alcance de um lote muito reduzido de ciclistas»”


Diretor da Efapel garante que "uma corrida de três semanas nunca se ganha com sorte"

 

Por: Lusa

Foto: REUTERS

José Azevedo defendeu que é preciso enaltecer o feito de João Almeida, que este domingo conquistou um inédito pódio no Giro para Portugal, sem querer criar já a expectativa de que o ciclista português pode vencer uma grande Volta.

"É um feito só ao alcance de um lote muito reduzido de ciclistas. Estamos a falar no pódio numa grande Volta, [algo] que, se formos a ver, só corredores de muito talento, de grande potencial é que conseguem atingir", começou por destacar o antigo ciclista e atual diretor da equipa portuguesa Efapel, em declarações à agência Lusa.

Antes de João Almeida (UAE Emirates) 'aparecer', José Azevedo tinha sido o corredor nacional a ficar mais perto do pódio da Volta a Itália, com o quinto lugar na edição de 2001, posição que o vencedor da classificação da juventude desta edição da 'corsa rosa' já havia melhorado em 2020 (foi quarto). "Foi sempre um corredor que, desde as camadas jovens, esteve ao nível dos melhores. Quando passou a profissional, logo no primeiro ano, fez uma grande Volta a Itália e, a partir daí, criou essas expectativas de confirmação e de melhorar ainda esse top 5 que ele fez logo no primeiro ano. E tem vindo a demonstrar o seu valor e este é mais um passo que ele dá na sua carreira, um excelente resultado que junta ao seu palmarés. Acho que ele está satisfeito e deve ficar orgulhoso, porque é daqueles resultados que ficam para a história", salientou Azevedo.

O agora diretor desportivo defende que Almeida só perdeu para dois grandes corredores, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), tricampeão da Vuelta, que hoje subiu ao pódio para envergar a 'maglia rosa' final, e o britânico Geraint Thomas (INEOS), campeão do Tour2018, que foi segundo a 14 segundos do vencedor. "Uma corrida de três semanas nunca se ganha com sorte, ganha-se com valor, ganha-se na estrada e ganha sempre o mais forte. E os dois que ficaram à frente do João, eu acho que são dois ciclistas que, para além de terem sido mais fortes temos que reconhecer isso, [...] estão no topo daqueles seis, sete melhores ciclistas mundiais da atualidade", notou, lembrando ainda que ambos têm "um palmarés melhor" do que o jovem de A-dos-Francos.

Assim, para José Azevedo, "em momento algum se pode falar em desilusão", devendo, sim, enaltecer-se "o feito" de Almeida, até porque "só quem é mesmo muito, muito, muito bom é que consegue fazer pódio numa grande Volta". "Se o João vai continuar a evoluir para ganhar uma grande Volta, isso o futuro dirá. Logicamente que ele vai ter isso na cabeça...", disse, ressalvando, contudo, que "as pessoas têm de ser corretas nas análises que fazem e corretas para com o João".

Para o antigo ciclista de 49 anos, que foi também quinto classificado no Tour2004, "não podemos estar a querer colocar o João ao nível de um [Jonas] Vingegaard ou de um [Tadej] Pogacar", os últimos vencedores da Volta a França. "Não podemos estar a querer pedir ao João, a criar essa expectativa que o João vai já ganhar uma grande Volta, porque fez terceiro. E eu não tenho dúvidas que o João quer isso, se vai conseguir ou não, não sei. Que eu acho que ele vai trabalhar com esse objetivo, eu acho que sim. O tempo vai dizer se ele consegue chegar lá ou não, mas eu acho que é injusto estar já a querer-lhe pedir isso", sustentou.

Azevedo acredita que "o justo, neste momento, é valorizar aquilo" que o jovem de 24 anos fez, porque não há "muitos corredores em Portugal que o tenham conseguido". "Tirando o [Joaquim] Agostinho, foi o João. E eu acho que é isso que a gente tem que, neste momento, enaltecer, elogiar o que ele conseguiu e não estar já a querer criar uma expectativa, que, se calhar, é muito injusta neste momento, que não sabemos se ele vai lá chegar, mas que eu não tenho dúvida que é o objetivo dele, não é? Mas, agora, se não chegar, também não é falhanço nenhum. Ou seja, se o João fizer muitas vezes terceiro, eu acho que é sempre excelente, quem dera a muitos conseguir estar sempre no pódio", concluiu.

Almeida, que também conquistou a classificação da juventude, é o primeiro português a 'fechar' o Giro no pódio e o segundo corredor luso a ficar entre os três melhores de uma grande Volta, depois de Joaquim Agostinho ter sido terceiro nas edições de 1978 e 1979 da Volta a França e segundo na Vuelta1974.

Fonte: Record on-line

“Delmino Pereira considera João Almeida um "atleta excecional": «Temos um corredor que é um ídolo»”


Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo enaltece pódio inédito no Giro

 

Por: Lusa

Foto: REUTERS

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) definiu este domingo como "um momento de grande felicidade" a subida de João Almeida ao pódio final do Giro, elogiando o "ídolo" que é também "um atleta excecional".

"É um momento de grande felicidade, porque temos um corredor que é um ídolo, que começa a apaixonar os portugueses com os seus feitos desportivos, em grandes Voltas, especialmente. E isto é fundamental. As modalidades vivem de ídolos, crescem com ídolos a todos os níveis", destacou Delmino Pereira, em declarações à Lusa.

O presidente da FPC viajou para Roma, onde hoje presenciou a subida ao terceiro lugar do pódio de João Almeida, o também vencedor da classificação da juventude que se tornou no primeiro português de sempre a ficar entre os três primeiros da 'corsa rosa'. "Foi com orgulho e imensa satisfação e também com discrição. Acho que os nossos corredores devem ser os nossos heróis, [devemos] elevar ao máximo um feito notável, e nós dirigentes vamos ser discretos e estar no sítio certo à hora certa", respondeu ao ser questionado sobre o que sentiu ao presenciar a festa do corredor de 24 anos após a conclusão da 106.ª edição da Volta a Itália.

Para Delmino Pereira, o terceiro lugar do português da UAE Emirates no Giro, atrás dos consagrados Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o esloveno que se sagrou vencedor, e Geraint Thomas (INEOS), que foi segundo, é "um feito desportivo excecional". "No início do meu mandato, também não esperava ter um campeão do mundo [de fundo] e também tivemos [Rui Costa]. Ninguém esperava ter tantos bons resultados na pista... trabalhamos e os resultados, felizmente, têm uma certa regularidade no ciclismo, mas ter um voltista é algo fantástico", assumiu.

O ciclista de 24 anos, que também conquistou a classificação da juventude, é o primeiro português a 'fechar' o Giro no pódio e o segundo corredor luso a ficar entre os três melhores de uma grande Volta, depois de Joaquim Agostinho ter sido terceiro nas edições de 1978 e 1979 da Volta a França e segundo na Vuelta1974. "Acho que é fruto de toda uma comunidade, que dá bons corredores e desportistas. Temos aqui um atleta excecional. Vamos desfrutar [dele] o máximo possível", concluiu.

Fonte: Record on-line

“A-dos-Francos celebra histórico pódio de João Almeida na Volta a Itália”


Avós, tios, outros familiares e amigos todos juntos a ver a prova

 

Por: Lusa

Foto: REUTERS

Na hora em que João Almeida subia ao pódio da Volta a Itália, um festival de ranchos disputava as atenções da população de A-dos-Francos, terra do ciclista que vai ser homenageado com uma prova com o seu nome.

Enquanto o pelotão cumpria, em Roma, os 126 quilómetros da 21.ª e última etapa do Giro, transmitidos no ecrã gigante da Sociedade de Instrução e Recreio de A-dos-Francos, no concelho das Caldas da Rainha, as atenções centravam-se hoje na praça do outro lado da estrada, onde um festival de ranchos animava a terra do primeiro ciclista português a conseguir um pódio final na Volta a Itália. "Isto hoje são favas contadas, o terceiro lugar já está garantido", comenta-se numa das mesas, entre rodadas de cerveja, uns cânticos de "SLB, SLB" e uma idas até ao palco por onde vão desfilando ranchos de vários pontos do país.

A festa em torno de João Almeida (UAE Emirates), "já se fez ontem [sábado], com os avós, tios, outros familiares e amigos todos juntos na associação a ver a prova", contou à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia de A-dos- Francos, Paulo Sousa, também ele hoje dividido entre a corrida do jovem ciclista da terra e os ranchos que animavam a praça.

Para o autarca não restam dúvidas de que o desempenho de João Almeida "mudou a terra onde ele nasceu". A vila já tinha "alguma visibilidade devido à equipa de futebol feminino que chegou a estar na primeira divisão", porém, "nada comparável com aquilo que o João trouxe, porque vai além-fronteiras e o nome de A-dos-Francos é falado em todo o mundo". A terra agradeceu com a inauguração, em junho do ano passado, de uma estátua de homenagem ao ciclista que em 2020 pôs A-dos-Francos nas bocas do mundo ao longo dos 15 dias em que envergou a camisola rosa.

Hoje, como em praticamente todos os dias desde o início da 'corsa rosa', "há romarias de ciclistas ao monumento para tirarem fotografias", constata Paulo Sousa. "Vêm pessoas do Porto, de Coimbra, ciclistas amadores e até alguns profissionais que por aqui passam nos seus treinos, e que depois vão aos cafés, à associação e acabam também por dinamizar a economia local e tornar A-dos-Francos um ponto de referência", conta o presidente da junta.

Bicicletas cor-de-rosa pintadas nas estradas da vila marcam o percurso que leva à casa de João Almeida, ponto obrigatório de passagem para os admiradores do ciclista. "Só hoje já cá passaram dois grandes grupos, que não sei de onde vinham, mas que disseram que ainda tinham que fazer 100 quilómetros para regressar a casa", conta a avó, Luísa Gonçalves.

Admiradora ferrenha do neto, Luísa não perde pitada da prova "muito boa que ele tem estado a fazer este ano", nem a esperança de que "num dos próximos anos ele termine o Giro, a Volta a Portugal ou outra grande prova com a camisola rosa". "O ano passado foi um grande desgosto, porque ele apanhou covid. Este ano cheguei a pensar que ele ia conseguir, mas há outros ciclistas muito bons e ele ainda é novo, não foi este ano, mas há de lá chegar", afirma a avó que segue o neto "em todas as etapas de todas as provas que ele faz em Portugal".

Hoje, é pela televisão que assiste à subida de João Almeida ao pódio, no final de uma prova em que vai gritando frases de incentivo: "vai João, força, tu és forte". Em casa é ela que 'faz a festa e deita os foguetes', ao lado do marido, Júlio, "mais calado, mais reservado, mas que está a vibrar por dentro". Ou não continuasse o ciclista agora "um homem, que até já tem bigode e é famoso", a ser, no seio da família, "o mesmo menino que sempre foi, que cresceu nesta terra pacata e que a todos enche de orgulho pelo percurso que está a fazer".

Um percurso que hoje sagrou João Almeida como o primeiro português a pisar o pódio final na Volta a Itália, num momento assinalado em A-dos- Francos, com grande parte do público dos ranchos a trocar a praça pela associação para aplaudir o ciclista de 24 anos. A terra vai voltar a agradecer ao atleta, desta vez não com uma estátua mas com a organização do primeiro Prémio João Almeida, uma prova realizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo em parceria com a Ecosprint (a escola de ciclismo onde o ciclista começou a carreira).

Uma homenagem marcada para o dia 8 de junho e que, segundo o presidente da junta, irá repetir-se todos os anos.

Fonte: Record on-line

“Campeão do Mundo de BTT lembra "entusiasmado" João Almeida: «Era notório que isso o levaria longe»”


Christopher Blevins foi colega do português na Hagens Berman Axeon

 

Por: Lusa

Foto: REUTERS

O ciclista norte-americano Christopher Blevins, campeão do mundo de 'short track' no BTT em 2021, lembrou este domingo à Lusa como João Almeida era em jovem um aprendiz com "muito entusiasmo".

Blevins, de 25 anos, correu com Almeida, que hoje acabou a Volta a Itália no terceiro lugar, na Hagens Berman Axeon, 'fábrica de talentos' norte-americana que, em 2018, albergava este duo, mas também os gémeos portugueses Ivo Oliveira e Rui Oliveira. "Éramos os dois muito jovens. Já me tinha cruzado com ele antes, quando éramos juniores. Ele era ainda muito 'verde', nessa altura. Ainda não tinha tido a oportunidade de participar em muitas corridas, mas era claro que era talentoso", recorda o nativo de Durango, em entrevista à Lusa.

Em 2018, os dois coincidiram na Hagens Berman Axeon, equipa criada por Axel Merckx, ex-ciclista e filho da 'lenda' Eddy Merckx, que desde a formação se tem dedicado a lançar campeões para o World Tour, como o britânico Tao Geoghegan Hart, vencedor do Giro em 2020, mas também Almeida ou Ruben Guerreiro. "Estivemos juntos logo no estágio de início de época da Axeon. O João tinha muito entusiasmo para se tornar profissional, e era notório que isso o levaria longe", avalia.

Segundo Blevins, esse entusiasmo "é um traço valorizado" no mundo do ciclismo, sobretudo "quando se ama o que se faz". "Ele tinha amor por isto, posto de forma simples. Tenho a certeza que já aprendeu muitas outras coisas enquanto profissional, mas na altura éramos tão novos que estávamos só entusiasmados e disponíveis para trabalhar", recorda.

Christopher Blevins cruzou-se, naqueles dois anos na Axeon, com ciclistas como o belga Jasper Philipsen, o irlandês Eddie Dunbar (Jayco-AlUla), que também hoje fechou 'top 10' no Giro, e numerosos outros nomes agora no World Tour.

Seguiu outro caminho, o do 'cross country', e chegou aos Jogos Olímpicos Tóquio2020, em 2021, ano em que venceu o título mundial de 'short track' (XCC), estando agora dedicado a 100% ao BTT. "Com Paris2024 a pouco mais de um ano de distância, é um grande objetivo. A Taça do Mundo é algo muito entusiasmante para o BTT. Ocupa muito tempo, mas é um bom momento para se ser ciclista no geral", analisa.

O trio português que agora está na UAE Emirates, e com quem se cruzou nos Estados Unidos, nunca está longe da conversa e lembra um encontro com os irmãos Oliveira em Andorra, em 2022, quando são também eles medalhados em Europeus e Mundiais, na pista, e parte do WorldTour na estrada. "É bonito ver o quão longe todos chegámos. [...] Agora que estamos todos mais velhos, ver todos estes ex-Axeon em grandes Voltas, eu no BTT, é entusiasmante. É entusiasmante ver o João e o Jasper", comenta.

Neste Giro, de resto, torceu "pelo João na luta pelo 'top 3'", que ficou separado "por uma diferença tão pequena, é de doidos", com o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) a vencer sobre o britânico Geraint Thomas (INEOS) por uma diferença de 14 segundos.

Ainda assim, tinha outros favoritos: por um lado, Brandon McNulty (UAE Emirates) é um companheiro de muitos anos de seleção, tendo vencido uma etapa, por outro a afinidade com Sepp Kuss (Jumbo-Visma). "Cresci com o Sepp, somos da mesma cidade natal, e foi lindo vê-lo a comandar o pelotão", afirma.

Fonte: Record on-line

“José Poeira olha para o futuro de João Almeida: «Um dia poderá ser o primeiro lugar»”


Selecionador português destaca "margem de progressão" e responde às comparações com Joaquim Agostinho

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O selecionador José Poeira acredita que João Almeida poderá vencer uma grande Volta no futuro, notando a progressão do ciclista português da UAE Emirates, um verdadeiro voltista que este domingo acabou o Giro no terceiro lugar final.

"É especial. Nós somos um país periférico, temos um país pequeno, não temos muitos corredores, mas, em cada geração, há sempre um corredor que se destaca um ou dois ou três. Não temos muitos, mas temos sempre corredores que se destacam e que têm um valor muito elevado. Aconteceu com o Sérgio Paulinho, depois mais tarde o Rui Costa, o Nelson Oliveira e outros mais, e sempre tivemos corredores com muito talento. E, agora, o João faz parte da geração nova, ainda só tem 24 anos, e já está a fazer pódios", salientou.

José Poeira lembrou que o português, que hoje terminou o Giro na terceira posição, "ficou em quase todas as corridas [em que participou], inclusive grandes Voltas, nos 10 primeiros", tendo ainda "uma margem de progressão muito grande", porque é "novo". "Nós começamos a trabalhar com eles pequeninos, em miúdos, em cadetes, juniores por aí fora, e trazemo-los a estas provas, como agora estes miúdos vieram a esta e, depois, seguem o caminho deles, e nós ficamos satisfeitos, e o país também, porque realmente termos um corredor a fazer um pódio numa das grandes Voltas, uma Volta à Itália... Um dia poderá fazer primeiro", defendeu o selecionador, em declarações à Lusa desde Arlamów, na Polónia, onde António Morgado venceu hoje a quinta e última etapa do Grande Prémio das Nações.

Poeira mostra-se veemente na convicção de que Almeida "um dia há de lá chegar ao primeiro lugar", embora seja preciso "esperar também um bocadinho, porque ele está a fazer as coisas numa idade que pouca gente consegue fazer".

"Ele só tem 24 anos, e tem margem de progressão, mas ele não desiste e acredita. Só que está lá ele e os outros, e estamos a falar de corredores com mais experiência e com muito valor. E ele eliminou alguns, para fazer pódio, [...] só dois ficaram à frente dele, tudo o resto ficou para trás. Ou por um motivo ou por outro, ficaram para trás. E, então, tem que se dar este valor, porque ele, mais um ano, ou dois ou três, e pode estar a discutir outras grandes Voltas, e aquela também", estimou.

O corredor de A-dos-Francos ficou atrás de Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o esloveno que conquistou o Giro e uniu-o aos três triunfos na Vuelta (2019-2021), e do britânico Geraint Thomas (INEOS), o campeão do Tour2018, 'vice' de 2019 e terceiro da última edição da prova francesa, que foi 'destronado' apenas no contrarrelógio da 20.ª e penúltima etapa. "São grandes ciclistas, com muita experiência. E ele conseguiu fazer este lugar, que é uma honra, é um lugar de destaque, fazer pódio numa grande Volta, porque uma grande Volta não é uma corrida de uma semana, não é uma corrida de um dia. São três semanas, e estar bem na última semana, aí é que se vê quem é voltista. Há muitos que andam bem num dia, ou numa semana, ou até em 10 dias, mas só os grandes voltistas é que andam bem na última semana", vincou.

Ao conquistar o inédito pódio para Portugal na Volta a Itália, Almeida juntou-se a Joaquim Agostinho na galeria dos ciclistas portugueses a concluírem uma 'grande' nos três primeiros lugares foi segundo na Vuelta1974 e terceiro nas edições de 2018 e 2019 da Volta a França.

"O Agostinho foi o Agostinho, fez segundo na Volta à Espanha, fez dois pódios na Volta à França, mais outros lugares nos 10 primeiros. Depois, temos aqui este jovem com talento, que consegue estes feitos", distinguiu, elogiando a capacidade de ir à luta do novo herói do ciclismo nacional.

Fonte: Record on-line

“Primeiro-ministro felicita João Almeida pelo inédito terceiro lugar no Giro: «Dia de festa para o ciclismo nacional»”


Ciclista português fez história no Giro

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O primeiro-ministro, António Costa, felicitou este domingo o ciclista português João Almeida (UAE Emirates) pelo terceiro lugar na Volta a Itália, assinalando a primeira vez que um luso ocupa o pódio final desta prova.

"Parabéns, João Almeida. Pela primeira vez um ciclista português acaba a Volta a Itália em bicicleta no pódio da geral", escreveu o governante, na rede social Twitter. Segundo António Costa, este "é um dia de festa para o ciclismo nacional".

Almeida cortou a meta, no final dos 126 quilómetros da 21.ª etapa, com início e final em Roma, integrado no pelotão encabeçado pelo britânico Mark Cavendish (Astana), e viu o seu terceiro lugar final confirmado, numa 106.ª edição da 'corsa rosa' ganha pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que deixou o britânico Geraint Thomas (INEOS) em segundo, a 14 segundos, e o português a 01.15 minutos.

O ciclista de 24 anos, que também conquistou a classificação da juventude, é o primeiro português a 'fechar' o Giro no pódio e o segundo corredor luso a ficar entre os três melhores de uma grande Volta, depois de Joaquim Agostinho ter sido terceiro nas edições de 1978 e 1979 da Volta a França e segundo na Vuelta1974.

Fonte: Record on-line

“João Almeida "muito feliz" por ter feito história no Giro: «Objetivo concluído, venha o próximo»”


Ciclista português confessou ter sido "muito especial" subir ao pódio

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

João Almeida confessou este domingo ter sido "muito especial" subir ao pódio do Giro com Primoz Roglic e Geraint Thomas, "dois dos melhores voltistas de sempre", prometendo continuar a trabalhar para trazer "mais bons momentos para o ciclismo português".

"Sinto-me muito feliz, muito satisfeito, é muito especial. Finalmente... era cortar hoje a meta, sem azares, e estou muito feliz", desabafou o ciclista da UAE Emirates, de 24 anos, à agência Lusa, momentos após ter-se tornado no primeiro português a concluir a Volta a Itália no pódio.

Ao telefone desde Roma, já depois de cumprida a cerimónia protocolar, João Almeida assumiu ter sido "muito especial" ser terceiro na geral atrás de dois ciclistas consagrados do pelotão, porque "o Geraint Thomas e o Primoz Roglic são dois dos melhores voltistas de sempre, já foram vencedores de grandes voltas", notou, referindo-se ao Tour2018 conquistado pelo britânico e às três Vueltas que o esloveno venceu antes deste Giro.

 

"É um sentimento muito especial e é muito importante para mim", reforçou, à Lusa

 

Almeida cortou a meta, no final dos 126 quilómetros da 21.ª etapa, com início e final em Roma, integrado no pelotão encabeçado pelo britânico Mark Cavendish (Astana), e viu o seu terceiro lugar final confirmado, numa 106.ª edição da 'corsa rosa' ganha pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que deixou o britânico Geraint Thomas (INEOS) em segundo, a 14 segundos, e o português a 01.15 minutos.

O ciclista de 24 anos, que também conquistou a classificação da juventude, é o primeiro português a 'fechar' o Giro no pódio e o segundo corredor luso a ficar entre os três melhores de uma grande Volta, depois de Joaquim Agostinho ter sido terceiro nas edições de 1978 e 1979 da Volta a França e segundo na Vuelta1974.

Almeida quis ainda deixar "uma mensagem de agradecimento" aos adeptos portugueses, porque sempre acreditaram em si.

"Estiveram lá nos momentos bons e nos momentos maus, que fazem parte do ciclismo. Vou continuar a trabalhar no duro para trazer mais bons momentos para o ciclismo português. E fazer o melhor possível", completou.

Questionado sobre se hoje viveu o momento mais feliz da sua carreira, o ciclista de A-dos-Francos hesitou, mas foi claro: "Diria que sim. É um objetivo concluído, alcançado, venha o próximo".

Fonte: Record on-line

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