quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

“Culturismo, atletismo e ciclismo foram as modalidades com mais casos de doping em 2019”


Rússia, Itália e Índia são os países mais prevaricadores

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Culturismo, atletismo e ciclismo são as modalidades que tiveram mais casos de doping em 2019, enquanto Rússia, Itália e Índia são os países mais prevaricadores, de acordo com o último relatório da Agência Mundial Antidoping (AMA).

As estatísticas revelam ainda que se verificaram o triplo de casos no desporto masculino em relação ao feminino, enquanto as irregularidades encontradas em competição são quase quatro vezes mais do que fora da mesma.

Mais de um quinto (22%) dos desportistas dopados, no total de 2.701, são fisiculturistas, nomeadamente 272 casos, 18% de atletas (227), 14% de ciclistas (179) e 13% de halterofilistas (160), com o futebol a surgir no sexto lugar, com 82 positivos, e a natação em nono, com 50.

Ao todo, foram apanhados 167 casos representantes da Rússia, 19% do total, pouco mais do que os de Itália, com 157 que significam 18% dos irregulares, surgindo Brasil, com 78 situações e 9% dos casos, já a distância mais considerável.

O Irão (70 casos e 8% dos casos) é seguido pelos Estados Unidos e França, ambos com 62 dopados que representam 7% do total.

Os 2.701 infratores encontrados em 2019 representam uma redução em relação aos 2.771 de 2018, e pressupõem o segundo valor mais baixo desde 2015, quando foram detetados 2.015 casos.

No último ano em que a AMA conseguiu reunir as estatísticas, foram feitas 278.047 análises, sendo que os positivos representam cerca de 1% do total: destes, só 1.535 foram punidos, 57%, enquanto 546 (20%) esperam a resolução dos seus casos.

Dos 1.535 atletas dopados, 1.183 eram homens e 352 mulheres, sendo 1.195 dos casos apanhados em competição e 340 fora: 1.525 dos positivos foram em testes de urina e somente 10 em sangue.

Ao todo, estiveram implicados desportistas de 115 países num total de 83 disciplinas.

O relatório indica ainda 377 resultados adversos não analíticos (não comparência, manipulação e posse, entre outros), sendo 351 de atletas de 47 nacionalidades e 26 de pessoal que consigo trabalha, referente a 13 países.

Fonte: Record on-line

“Ciclista esloveno Primoz Roglic renova com a Jumbo-Vista até 2025”


Por: RPM // PFO

O ciclista esloveno Primoz Roglic, campeão olímpico de contrarrelógio e vencedor das últimas três edições da Volta a Espanha, renovou contrato com a Jumbo-Visma até 2025, anunciou hoje a equipa holandesa.

“Roglic prolongou contrato e completará uma década na Team Jumbo-Visma”, refere hoje a formação holandesa na sua página oficial na Internet, lembrando ainda a chegada ao pelotão profissional do ciclista esloveno.

O corredor, de 32 anos, que conta com três vitórias em etapas da Volta a França e também no Giro de Itália, recordou igualmente o seu caminho na equipa dos Países Baixos e o crescimento que tem tido, apesar da chegada tardia ao ‘World Tour’, proveniente dos saltos de esqui.

“Temos já uma bela história juntos, da qual me sinto orgulhoso. Fiz a minha estreia no pelotão do ‘World Tour’ um pouco tarde. Pode ter parecido fácil, porque os melhores momentos são os que nos lembramos rapidamente, mas nem sempre foi assim”, disse Primoz Roglic, citado pela equipa.

Para o futuro, o esloveno disse querer desenvolver-se mais em áreas específicas, física e mentalmente, como “líder de equipa” e como “pessoa”, garantindo que está no “lugar certo” para o fazer.

Roglic foi terceiro no Giro de 2019 e segundo no Tour em 2020, perdendo a liderança na prova francesa, e a vitória, no contrarrelógio do penúltimo dia, para o seu compatriota Tadej Pogacar (UAE Team Emirates).

Da parte da Jumbo-Visma, o diretor-desportivo Merijn Zeeman sublinhou que Primoz Roglic “encarna a transformação” da equipa nos últimos anos e que esta renovação permite traçar planos e objetivos para o futuro, em que o esloveno terá “papel central”.

“Primoz é um dos pilares da equipa. A cultura que construímos juntos coaduna-se muito com o atleta e pessoa”, sublinhou Zeeman.

Fonte: Lusa

“Portugal trocado por Espanha, França e Itália na preparação das equipas do World Tour”


Por: José Morais

Quando o ciclismo português não está tão saudável como o desejaríamos, apesar da época de 2021 ter sido positiva, as equipas internacionais do ProTeams e do World Tour, deixaram em tempo de crise mais uma dor de cabeça ao turismo nacional, em especial do Algarve, optando por Espanha para iniciar a pré-temporada e os seus estágios.

A questão dos preços praticados, conseguem encontrar fora de Portugal melhores preços praticados pelos hotéis, ainda condições climatéricas, boas estradas, fazerem treinos junto ao mar, ou a possibilidade de poderem treinar em altitude, por exemplo os espanhóis optaram por o sul de França, a Toscana e a Costa Ligúria em Itália, apesar de o Algarve ter e dispor de excelentes condições, não consta nas suas listas de opções.  

Com apenas uma formação prevista a estagiar em Portugal, a equipa americana da Human Powered Health a antiga Rally Cycling, até ao momento é a única a estagiar no nosso país, com as formações femininas e masculinas, que deverá ocorrer a partir de 10 de janeiro, com uma comitiva de cerca de setenta pessoas, para o qual contribuiu o chefe dos massagistas, José Sousa, e com Nelson Vitorino, Paulo Silva, Hugo Leonardo, Pedro Pinto e Jorge Santos integrados no staff da equipa, onde está previsto a participação em diversas provas, onde se inclui a Volta ao Algarve e a Volta a Portugal. 

Equipas como a Astana Qazaqstan, Bahrain-Victorious, Trek-Segafredo, Uno-X Women e Cofidis, de André Carvalho, que estará na Volta ao Algarve, optaram por Altea para fazerem os seus estágios, em Alicante estará a Intermarché-Wanty Gobert, FDJ-Nouvelle Aquitaine Futuroscope, onde a UAE-Team Emirates de Rui Costa, João Almeida, Rui e Ivo Oliveira, estarão também a partir de cindo de janeiro, Calpe foi o local escolhido pelas formações da  EF Education-Nippo de Ruben Guerreiro, Quick Step e TotalEnergies, a BikeExchange escolheram Valência, com a  Alpecin-Fenix a escolher Benicassim, a Jumbo-Visma e Team DSM optaram por Girona, e Maiorca o escolhido pela  Ineos-Grenadiers.

Com os estágios a decorrerem nos meses de dezembro e janeiro, os objetivos e a de participarem nas primeiras corridas da época, como o Challenge de Maiorca, o Grande Prémio de Marselha, a Clássica Valenciana, a Volta a Valência, Etoile de Bességes, o Tour de Provence, a Volta a Múrcia, o Tour dos Alpes Marítimos, a Volta a Andaluzia ou a Volta ao Algarve, que em 2022 terminará em Tavira a 19 de fevereiro com um contra-relógio.

Ficha Técnica

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