Rússia, Itália e Índia são os países mais prevaricadores
Por: Lusa
Foto: Reuters
Culturismo, atletismo e
ciclismo são as modalidades que tiveram mais casos de doping em 2019, enquanto
Rússia, Itália e Índia são os países mais prevaricadores, de acordo com o
último relatório da Agência Mundial Antidoping (AMA).
As estatísticas revelam ainda
que se verificaram o triplo de casos no desporto masculino em relação ao feminino,
enquanto as irregularidades encontradas em competição são quase quatro vezes
mais do que fora da mesma.
Mais de um quinto (22%) dos
desportistas dopados, no total de 2.701, são fisiculturistas, nomeadamente 272
casos, 18% de atletas (227), 14% de ciclistas (179) e 13% de halterofilistas
(160), com o futebol a surgir no sexto lugar, com 82 positivos, e a natação em
nono, com 50.
Ao todo, foram apanhados 167
casos representantes da Rússia, 19% do total, pouco mais do que os de Itália,
com 157 que significam 18% dos irregulares, surgindo Brasil, com 78 situações e
9% dos casos, já a distância mais considerável.
O Irão (70 casos e 8% dos
casos) é seguido pelos Estados Unidos e França, ambos com 62 dopados que
representam 7% do total.
Os 2.701 infratores
encontrados em 2019 representam uma redução em relação aos 2.771 de 2018, e
pressupõem o segundo valor mais baixo desde 2015, quando foram detetados 2.015
casos.
No último ano em que a AMA
conseguiu reunir as estatísticas, foram feitas 278.047 análises, sendo que os
positivos representam cerca de 1% do total: destes, só 1.535 foram punidos,
57%, enquanto 546 (20%) esperam a resolução dos seus casos.
Dos 1.535 atletas dopados,
1.183 eram homens e 352 mulheres, sendo 1.195 dos casos apanhados em competição
e 340 fora: 1.525 dos positivos foram em testes de urina e somente 10 em
sangue.
Ao todo, estiveram implicados
desportistas de 115 países num total de 83 disciplinas.
O relatório indica ainda 377
resultados adversos não analíticos (não comparência, manipulação e posse, entre
outros), sendo 351 de atletas de 47 nacionalidades e 26 de pessoal que consigo
trabalha, referente a 13 países.
Fonte: Record on-line
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