quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

“Ciclismo: Jakob Fuglsang vence primeira etapa da Volta à Andaluzia”

Na quinta-feira, a segunda de cinco etapas liga Sevilha a Iznajar ao longo de 198,1 quilómetros.

O dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) venceu hoje a primeira etapa da Volta à Andaluzia em bicicleta, ao ser o primeiro a cortar a meta em Grazalema após uma tirada de 173,8 quilómetros, iniciada em Alhaurín de la Torre.

Fuglsang, de 34 anos, cumpriu a distância em 4:41.08 horas, batendo o espanhol Mikel Landa (Bahrain McLaren), segundo a seis segundos, e o belga Dylan Teuns (Bahrain McLaren), terceiro a 25.

O dinamarquês venceu a ‘Rota do Sol’ em 2019 e iniciou a defesa da melhor maneira, no primeiro dia de corrida em 2020, enquanto o único português em prova, Nelson Oliveira (Movistar), foi 64.º, a 14.12 minutos.

Na quinta-feira, a segunda de cinco etapas liga Sevilha a Iznajar ao longo de 198,1 quilómetros, com três contagens de montanha de terceira categoria pelo caminho.

Fonte: Sapo on-line

“Tiago Machado critica organização da Volta ao Algarve por só homenagear estrangeiros”

É o corredor que mais edições completou da 'Algarvia'

Fonte: Lusa

Foto: Instagram

Tiago Machado, o último português a subir ao pódio da Volta ao Algarve, criticou esta quarta-feira a organização por preferir "homenagear os estrangeiros", ao invés dos ciclistas nacionais que sempre valorizaram a prova.

Em declarações à agência Lusa, antes do início da primeira etapa, em Portimão, o corredor que mais edições completou da 'Algarvia' (15) começou por falar do seu 'amor' à corrida mais internacional do calendário velocipédico nacional, equiparando-a à Volta a Portugal, antes de desabafar o seu desencanto para com a organização.

"A organização, de certa forma, prefere sempre homenagear os estrangeiros [em detrimento] do que tem por cá. Há uns anos, em Albufeira, homenagearam um ciclista alemão [Tony Martin]. Este ano, devem escolher outro... ao invés de dar valor a quem sempre deu valor à prova. Mas é a mentalidade deles", criticou, referindo-se à decisão da organização de atribuir o Prémio Prestígio desta edição ao italiano Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo), um estreante na Volta ao Algarve.

Cinco anos depois de ter sido o último português a subir ao pódio na corrida algarvia - foi terceiro em 2015 e 2010 -, o ciclista da Efapel evoca esse resultado para denunciar a sua mágoa.

"Eu sei o valor que tenho, sei o que fiz ao longo da minha carreira. Quantos portugueses podem gabar-se de ter feito pódio nesta corrida desde que esta é uma corrida de monta internacional?", questionou, avisando que "a estrada põe sempre cada um no seu sítio".

Escusando-se a apresentar-se como candidato à geral, Machado foi avisando que "se tiver a capacidade física" de anos anteriores, poderá tentar acompanhar os homens da frente.

"Ainda não fiz nenhuma chegada em alto este ano. O que tenho feito de subida a treinar tem sido com o pensamento de estar bem ao longo do ano, mas sei que não vai ser fácil, tendo em conta os adversários que aí estão, estar com eles. Irei tentar estar, pelo menos, o máximo tempo possível na frente", sustentou.

Embora afastado dos 'holofotes' da 46.ª Volta ao Algarve, o famalicense, de 34 anos, reconhece que "enquanto por cá andar", o sonho de vencer a 'Algarvia' vai manter-se.

"Sei que, de ano para ano, vai sendo mais complicado, mas trabalho todos os dias. Não vivo focado com resultados, já foi tempo disso, em que estava sob um stress enorme. Agora é tentar desfrutar da bicicleta, como tenho feito", resumiu o corredor, que em 2019 regressou ao pelotão nacional após nove temporadas 'emigrado'.

Profissional desde 2005, Machado ainda não pensa na reforma e delega a responsabilidade do final da sua carreira na capacidade das suas pernas.

"Sei que algum dia vou ter de deixar, porque as quedas, as lesões, as doenças... Muita gente esquece-se que tive uma queda grave em 2014, em 2016 tive problemas de saúde, em 2018 'idem aspas'. Muita gente esquece-se que, se calhar, fiquei arredado dos grandes palcos por atrasos na preparação. Agora, é tentar reencontrar-me. Sinto-me bem", concluiu.

A 46.ª Volta ao Algarve arrancou hoje em Portimão e termina no domingo, com um contrarrelógio nas ruas de Lagoa, que determinará o sucessor do esloveno Tadej Pogacar no palmarés dos vencedores.

Fonte: Record on-line

“46.ª Volta ao Algarve Cofidis”

Fabio Jakobsen repete sucesso em Lagos

Por: José Carlos Gomes

O campeão da Holanda de fundo, Fabio Jakobsen (Deceuninck-Quick-Step), ganhou hoje a primeira etapa da 46.ª Volta ao Algarve Cofidis, uma viagem de 195,6 quilómetros, entre Portimão e Lagos.

A tirada teve animação logo desde o quilómetro 5, quando um trio resolveu partir à aventura. Diego López (Fundación-Orbea), Alvaro Trueba (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) e Pedro Paulinho (Efapel) foram os primeiros fugitivos desta edição da corrida, mas o pelotão manteve-os sempre a uma distância controlável. O corredor da equipa basca aproveitou a iniciativa para garantir a subida ao pódio como dono da Camisola Azul Lusíadas, de melhor trepador.

O trabalho das equipas com interesse numa chegada ao sprint acabou com a fuga a 32 quilómetros do final. Quando se esperava uma aproximação calma a Lagos, alguns nomes grandes do pelotão tentaram movimentar a corrida. Philippe Gilbert e Tim Wellens (Lotto Soudal), Remco Evevenpoel (Deceuninck-Quick-Step) e Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo) estiveram entre os atacantes, mas o pelotão conseguiu chegar compacto a Lagos.

No sprint perante milhares de espectadores, Fabio Jakobsen venceu pelo segundo ano consecutivo em Lagos, beneficiando de uma melhor leitura de corrida do que os rivais. O holandês protelou o arranque final para perto do risco de chegada e quando “disparou” não deu a menor hipótese à forte concorrência. Nas posições imediatas, com as mesmas 4h55m37s do vencedor, colocou-se um desfile de estrelas do sprint mundial, Elia Viviani (Cofidis), Matteo Trentin (CCC Team) e Alexander Kristoff (UAE Team Emirates).

Fabio Jakobsen é o dono da Camisola Amarela Visit Algarve, comandando a geral individual, com o mesmo tempo do restante pelotão. O holandês é também o proprietário da Camisola Vermelha Cofidis, da classificação geral por pontos. O melhor jovem, portador da Camisola Branca IPDJ, é o colombiano Juan Fernando Calle (Caja Rural-Seguros RGA).

“A corrida não foi a mais dura, mas quando Tim Wellens atacou, esforcei-me para me manter no grupo. Nos últimos 20 quilómetros, o ritmo nunca desceu e fiquei contente por a equipa me ter colocado numa boa posição aqui em Lagos. Os últimos 700 metros foram em linha reta e sabia que se me sentisse bem poderia ganhar. Eu adoro Lagos e estou feliz com esta vitória. Sexta-feira haverá, provavelmente, outra chegada ao sprint. Na equipa temos alguns corredores para as etapas de montanha e claro que o Remco [Evenpoel], com o contrarelógio, vai tentar fazer uma boa classificação geral”, afirmou Fabio Jakobsen após a etapa.

As primeiras decisões na luta pela classificação geral são esperadas para esta quinta-feira, dia da segunda etapa, 183,9 quilómetros, entre Sagres e o alto da Fóia. Os 7,5 quilómetros da subida final, de primeira categoria, são antecedidos pelos prémios de montanha de Marmelete (3.ª cat., km 48,9, 13h29), Alferce (3.ª cat., km 162,3, 16h11) e Pomba (2.ª cat. Km 170,2, 16h23). O encadeamento da Pomba com a Fóia poderá ser um convite a ataques de longe, visando distanciar os contrarrelogistas.

Além dos prémios de montanha, a segunda etapa será animada pelas metas volantes de Aljezur (km 41,6, 13h19) e Monchique (km 176, 16h31). 

Fonte: FPC

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