domingo, 29 de maio de 2022

“Jai Hindley: «Foi muito emotivo na estrada, tinha na cabeça o que tinha acontecido em 2020»”


Australiano venceu a Volta a Itália e revela sentimentos

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O australiano Jai Hindley (BORA-hansgrohe) disse este domingo que vencer a Volta a Itália "é um sentimento incrível", após o contrarrelógio final que o consagrou como primeiro ciclista da Austrália a triunfar no Giro.

"É um sentimento incrível. Hoje, foi muito emotivo na estrada. Tinha na cabeça o que tinha acontecido em 2020, não ia deixar que acontecesse de novo. Vencer é mesmo incrível", descreveu o ciclista de 26 anos.

Hindley sucede ao colombiano Egan Bernal, que tinha triunfado em 2021, e é o segundo australiano a vencer uma grande Volta, depois de Cadel Evans ter conquistado o Tour2011, acabando 1.18 minutos à frente do equatoriano Richard Carapaz (INEOS), segundo classificado, com o espanhol Mikel Landa (Bahrain-Victorious) em terceiro, a 3.24.

Em 2020, tal como nesta edição, ganhou a 'maglia rosa' na 20.ª etapa este ano atacou para 'roubá-la' a Carapaz -, mas então perdeu-a para o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), certificando-se hoje, com um bom 'crono', que o mesmo não se repetia.

Ao longo da sua prova, e da do campeão olímpico de fundo, estava "a receber atualizações, com boas sensações na bicicleta". "Sabia que estava a fazer um 'crono' decente, e queria também ter algumas cautelas. Depois, dei tudo até à meta", confessou.

Emocionado, ia repetindo que este triunfo "é incrível". "Estou muito orgulhoso de ser australiano, e de poder levar este título para casa", atirou.

Richard Carapaz, vencedor em 2019, voltou ao pódio de uma grande Volta, depois de já o ter feito também no Tour e na Vuelta, e celebrou hoje o 29.º aniversário, não com a vitória que queria, mas felicitou Hindley com um abraço, após a consumação do resultado, mesmo que não tenha, pelo menos para já, prestado quaisquer declarações aos jornalistas.

Em terceiro ficou Mikel Landa, "contente" com o último lugar do pódio, que já havia logrado em 2015, agora apostado em "descansar e escolher entre o Tour e a Vuelta" como próximo objetivo. "Hoje, é um dia de celebração, estou cansado depois desta semana muito dura, mas contente com o pódio. Tenho de agradecer à equipa, todos deram 100%", destacou.

O herói do 'Landismo', de 32 anos, quer agora "ver a planificação do resto da temporada", para decidir entre o regresso a França, onde tem dois quartos lugares como melhor resultado, ou a Espanha, onde nunca fez sequer 'top 10' mas já venceu uma etapa.

Vencedor de três etapas e da classificação por pontos, o francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ) destacou o "resultado extraordinário a nível pessoal e para a equipa". "É a recompensa para todo o trabalho. Em 2020, foi uma grande luta pela 'maglia ciclamino', e desta vez tive uma grande vantagem. Hoje, ouvi os adeptos a gritarem o meu nome", afirmou.

Outro ciclista com uma classificação secundária e mais do que uma etapa é o holandês Koen Bouwman (Jumbo-Visma), que viveu "três semanas fantásticas", com duas tiradas ganhas e a tabela da montanha.

"Nunca esquecerei este Giro. Desfrutei muito do último dia, muita gente gritou o meu nome. Deu-me arrepios. [...] As duas etapas foram lindas, a classificação da montanha é também fantástica", refletiu.

No 11.º posto ficou o veterano espanhol Alejandro Valverde (Movistar), que se despede no final do ano, com 42 anos, da carreira de ciclista. "Tinha os rivais imediatos muito longe, por isso quis desfrutar do contrarrelógio e sofrer pouco. Estou contente com o resultado final", declarou.

'Bala' analisou ainda a forma "como este Giro 'voou'", olhando para a frente, e para os planos de correr a Clássica de San Sebastián, a Vuelta e a Volta à Lombardia no programa de despedida.

Fonte: Record on-line

“Remco Evenepoel vence Volta à Noruega após última etapa ganha por Kristoff”


Belga dominou a corrida de início ao fim, Iúri Leitão da Caja Rural-Seguros RGA o único português ficou em83.º

 

Por: Lusa

Foto: Instagram

O ciclista belga Remco Evenepoel (QuickStep-Alpha Vinyl) venceu este domingo a Volta à Noruega, após a sexta etapa ganha ao 'sprint' pelo norueguês Alexander Kristoff (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux) em Stavanger.

Kristoff, de 34 anos, venceu a nona etapa da carreira na corrida 'de casa' ao cumprir os 149,3 quilómetros com partida e chegada em Stavanger em 3:28.52 horas, à frente do britânico Ethan Vernon (QuickStep-Alpha Vinyl), segundo, e do dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo), terceiro.

Evenepoel dominou a corrida de início ao fim e venceu três etapas, a primeira, a terceira e a quinta. O 'prodígio' belga, que esta época aponta à Volta a Espanha, somou mais uma vitória na época 2022, depois de conquistar a Volta ao Algarve, em que ganhou uma etapa, a clássica Liège-Bastogne-Liège, o maior triunfo da carreira, e uma das tiradas da Volta à Comunidade Valenciana.

Na geral, ficou no primeiro lugar do pódio à frente de dois australianos, Jay Vine (Alpecin-Fenix), segundo a 56 segundos, e Luke Plapp (INEOS), terceiro a 1.30 minutos.

O único português em prova, Iúri Leitão (Caja Rural-Seguros RGA), subiu ao 83.º posto final após hoje cortar a meta em 81.º.

Fonte: Record on-line

“Jai Hindley, o primeiro australiano a vencer o Giro, não veio calçar centopeias”


'Vingou' a frustração de 2020, quando acabou em segundo atrás do britânico Tao Geoghegan Hart, que o superou no 'crono' do último dia

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista Jai Hindley venceu este domingo a 105.ª Volta a Itália ao leme de uma BORA-hansgrohe irrepreensível, com uma performance em crescendo que mostrou, como tinha garantido, que não veio "para calçar centopeias", mas para ganhar.

Na senda de Cadel Evans, até aqui o único australiano a vencer uma grande Volta, após triunfar no Tour2011, Hindley 'vingou' a frustração de 2020, quando acabou em segundo atrás do britânico Tao Geoghegan Hart, que o superou no 'crono' do último dia, para dar nova alegria à Austrália.

Confiante, o ciclista de Perth, que fez 26 anos um dia antes do arranque da 'corsa rosa' em Budapeste, surpreendeu os jornalistas que o entrevistavam durante o último dia de descanso, a caminho da terceira semana da prova.

"Não estamos cá para calçar meias em centopeias, viemos para ganhar a corrida. Por que não?", atirou, antes de explicar esta expressão típica de 'down under': "Quer dizer que não estamos cá para brincar".


A seriedade que Hindley coloca na estrada contrasta com a abertura que demonstra ao falar dos sucessos e fracassos, nomeadamente no Giro2020, perdido na última etapa, e com paralelos com esta edição aí, também chegou à 'maglia rosa' na 20.ª e penúltima tirada, apenas para ficar em segundo após o exercício contra o cronómetro.

Nesse ano, na Sunweb, corria ao lado de Wilco Kelderman, a quem 'roubou', não sem polémica, a liderança da geral, antes de acabar em segundo e o neerlandês, que também se mudou para a BORA-hansgrohe e o tem ajudado na demanda hoje concretizada, em terceiro.

Outro paralelo é a forma como a história se cruza com a de João Almeida, que há dois anos se mostrava ao mundo do ciclismo ao vestir a 'maglia rosa' durante 15 dias: nessa edição, Hindley fez de tudo para 'roubar' a camisola ao português, acabando por alcançar o seu objetivo no Stelvio, com a ajuda de outros rivais mesmo que o casaco o tenha 'travado' momentaneamente, numa 'luta' que será perpetuada cada vez que o seu perfil for escrito.

Também nesta 105.ª edição, em várias etapas, se juntou ao equatoriano Richard Carapaz (INEOS) e ao espanhol Mikel Landa (Bahrain-Victorious), seus colegas de pódio, para distanciar o luso, superior no contrarrelógio.

Longe dos grandes destaques, das vitórias isoladas e das desgastantes entrevistas e reportagens contínuas, Jai Hindley passou vários a crescer no World Tour, já depois de fazer 'top 10' na Volta a França do Futuro e no Giro sub-23.

Em 2018, quando passou pela Volta ao Algarve, estreou-se em 'grand tours', na Vuelta, com um 32.º lugar, tendo como líder Wilco Kelderman, que acabou a prova espanhola em 10.º. No ano seguinte, quase vencia a Volta à Polónia foi segundo, já depois de se estrear no Giro, com um 35.º posto, bem longe de Richard Carapaz, nesse ano campeão e neste um adversário destronado.

'Explodiu' em 2020, numa 'corsa rosa' que o revelou, mas também a João Almeida e a Tao Geoghegan Hart, entre vários outros nomes de futuro que 'abrilhantaram' um Giro quase invernal, realizado em outubro devido à pandemia de covid-19.

Em 2021, o ano não lhe correu bem, sem uma única vitória e um abandono na Volta a Itália, gerando dúvidas sobre o que seria realmente capaz de fazer.

Uma mudança da DSM/Sunweb, que representou entre 2018 e 2021, após um ano na Mitchelton-Scott, foi exatamente aquilo de que precisava, juntando-se a uma BORA-hansgrohe que soube correr de feição para o australiano.

Uma vitória com autoridade no Blockhaus, na nona etapa, e uma presença segura, sem fraquezas ao longo de toda a prova, paciente, calculista e cerebral uma prestação mais condizente com a nacionalidade (alemã) da sua equipa do que com a afabilidade australiana e à espera do 'colapso' de Carapaz, acabou por dar frutos.

O campeão olímpico cedeu na 20.ª tirada, após um ataque do australiano, lançado por um colega de equipa, e deu-lhe a margem necessária para encarar o 'crono' com tranquilidade.

"Queria provar a mim mesmo que sou capaz de correr a este nível. Que não foi um golpe de sorte, como as pessoas nas redes sociais pensam", declarou, nesse dia de descanso.

Hoje, confirmou os galões de vencedor de uma grande Volta e encerrou a procura por um novo herói da Austrália, após Evans e o 'fracasso' de Richie Porte.

No sábado, tinha prometido "morrer pela camisola", mas não precisou - a prova de vida está dada, resta saber qual o próximo objetivo do 'sério' Jai Hindley.

Fonte: Record on-line

“Jai Hindley vence Giro'2022”


Contrarrelógio individual foi ganho pelo italiano Matteo Sobrero

 

Foto: Lusa/EPA

Jai Hindley (BORA-hansgrohe) tornou-se este domingo no primeiro australiano a vencer a Volta a Itália, sagrando-se vencedor da 105.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, após o contrarrelógio da 21.ª etapa em Verona.Hindley, de 26 anos, sucede ao colombiano Egan Bernal, que tinha triunfado em 2021, e é o segundo australiano a vencer uma grande Volta, depois de Cadel Evans ter conquistado o Tour2011, acabando 1.18 minutos à frente do equatoriano Richard Carapaz (INEOS), segundo classificado, com o espanhol Mikel Landa (Bahrain Victorious) em terceiro, a 3.24.

O 'crono' final, de 17,4 quilómetros em Verona, foi ganho pelo campeão italiano da especialidade, Matteo Sobrero (BikeExchange-Jayco), com um tempo de 22.24 minutos, à frente de dois neerlandeses, Thymen Arensman (DSM), segundo a 23 segundos, e Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix), terceiro a 40.

Fonte: Record on-line

“Taça de Portugal de XCO Fundão”


Ricardo Marinheiro e Raquel Queirós ganham no Fundão

 

Por: José Carlos Gomes

Ricardo Marinheiro (Clube BTT Matosinhos) e Raquel Queirós (MMR Factory Racing Team) venceram hoje, no Fundão, as provas de elite da quarta corrida pontuável para a Taça de Portugal de Cross Country Olímpico (XCO).

O campeão nacional fez parte da prova em duelo aceso com o espanhol Pablo Rodríguez (BH Templo Cafés UCC), mas uma segunda metade de corrida mais forte permitiu a Ricardo Marinheiro impor-se com à-vontade.

O corredor da equipa matosinhense fechou a prova em solitário, chegando 46 segundos antes de Roberto Ferreira (Guilhabreu BTT), que ultrapassou Pablo Rodríguez na última volta. O espanhol ficou a 1m24s do vencedor. João Cruz (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde) foi o melhor sub-23. Mário Costa (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde) segurou o comando na geral de elite

A corrida feminina foi palco da demonstração de superioridade da atleta olímpica Raquel Queirós. O equilíbrio manifestou-se apenas na primeira volta, quando Joana Monteiro (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde) e Ana Santos (X-Sauce Factory Team) conseguiram acompanhar a mais forte da manhã.


A partir da segunda volta Raquel Queirós começou a destacar-se da concorrência para vencer em solitário, com uma vantagem de 1m02s sobre Joana Monteiro. Ana Santos teve uma quebra que permitiu a Lara Lois Motobike) fechar o pódio, a 1m31s da vencedora. Joana Monteiro mantém-se no topo da geral da Taça na categoria de elite feminina.

Artur Mendonça (BTT Loulé/Elevis) impôs-se na prova de juniores masculinos. Mariana Líbano (Guilhabreu BTT), que ontem ganhou uma corrida de estrada na Galiza, ao serviço da Seleção Nacional, foi hoje ao Fundão vencer a prova de juniores femininas. Em cadetes triunfaram Miguel Pereira (Guilhabreu BTT) e Beatriz Guerra (BTT Loulé/Elevis).

Nas categorias de veteranos, os melhores foram os masters 30 Augusto Midão (Rompe Trilhos/Ajpcar) e Ângela Gonçalves (Korpo Activo/Penacova), os masters 40 Martinho Saragoça (Róódinhas/Master Vantagem) e Irina Coelho (Freebike Shop/Bike Clube S. Brás), o master 50 António Passos (Rompe Trilhos/Ajpcar) e o master 60 Luís Tomé (Korpo Activo/Penacova).

Ivo Pereira (Róódinhas/Master Vantagem) foi o melhor paraciclista no Fundão.

O Guilhabreu BTT venceu por equipas.

A quinta e última prova da Taça de Portugal de XCO vai disputar-se em Avis, no dia 18 de setembro. Antes disso, Portugal recebe o Campeonato da Europa de Sub-23 e Sub-19, em Anadia, entre 30 de junho e 3 de julho, e o Campeonato Nacional vai realizar-se em Marrazes, Leiria, entre 22 e 24 de julho.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de DHI presented by Shimano Porto de Mós”


Rafael Bascón e Margarida Bandeira conquistam Taça em Porto de Mós

 

Por: José Carlos Gomes

O espanhol Rafael Bascón (ITEA Sports) e a lousanense Margarida Bandeira (Wildboys/Riding Addiction) ganharam hoje, em Porto de Mós, a quinta e última prova pontuável para a Taça de Portugal de Downhill (DHI) presented by Shimano, garantindo também a conquista da classificação geral.

O dia nem começou da melhor forma para Rafael Bascón, que viu o neozelandês Brook Macdonald (MS Mondraker Team) fazer o melhor tempo na qualificação. No entanto, na final, um furo deixou Macdonald fora da luta pela vitória e Rafael Bascón não se fez rogado.

O ciclista andaluz completou a descida final em 3’08’’308, menos 1,963 segundos do que o neozelandês Tuhoto-Ariki Pene (MS Mondraker Team) e menos 4,711s do que Vasco Vasconcelos, com os quais partilhou o pódio. Nas contas finais da Taça, Rafael Bascón foi o mais pontuado no conjunto das cinco provas pontuáveis.

No setor feminino a Taça também foi para o palmarés da vencedora em Porto de Mós. Margarida Bandeira a mais rápida das três ciclistas de elite classificadas na corrida deste domingo. Desceu em 4’01’’084, menos 27,310 segundos do que Sara Ferreira (Maiatos) e menos 1’27’’364 do que Joana Nunes (Casa do Povo de Abrunheira).


Matias Camacho (Caniço Riders/2 Cycling) ganhou a Taça de Portugal em juniores, embora o mais pontuado na prova deste domingo tenha sido Rui Jorge (Bici Verde CC). Bernardo Rocha (MCF/XDream/Município de S. Brás) impôs-se na etapa de hoje e na geral de cadetes. Mesmo sem pontuar hoje, Helena Vasconcelos (BTT Pandilhas a Monte), triunfou na geral de cadetes femininas.

Entre os veteranos, conquistaram a Taça de Portugal o master 30 Miguel Gaboleiro, o master 40 Gabriel Baker (ITEA Sports), o master 50 José Salgueiro (MCF/XDream/Município de S. Brás), o master 60 António Rodrigues (Casa do Povo de Abrunheira) e a master feminina Ana Luz (Bicisintra/GásMucifal/2Cycling).

A Casa do Povo de Abrunheira ganhou por equipas em Porto de Mós, mas a geral coletiva foi conquistada pelo conjunto Wildpack Algarve Racing.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional /Luís Costa quinto classificado na prova de fundo do europeu de paraciclismo”


Por: José Carlos Gomes

O Campeonato da Europa de Paraciclismo terminou neste domingo, em Steegen, Áustria, com o quinto lugar de Luís Costa na prova de fundo de classe H5 a ser o melhor registo nacional nesta jornada.

Os paraciclistas de classe H5 completaram dez voltas ao circuito desenhado em Peuerbach e Steegen. Luís Costa manteve um ritmo constante, colocando-se, durante grande parte da corrida, na posição em que viria a terminar.

O representante nacional gastou foi o quinto classificado, a 4m23s do vencedor, o neerlandês Mitch Valize, que bateu ao sprint o francês Loic Vergnaud. O polaco Krzysztof Plewa, que rodou grande parte da prova junto dos dois primeiros, cedeu na parte final e terminaria na terceira posição, a 25 segundos.

Flávio Pacheco defendeu as cores nacionais na prova de fundo de classe H4. O alentejano foi o nono classificado, a uma volta dos quatro primeiros, únicos que completaram o percurso de dez voltas. O mais rápido foi o francês Joseph Fritsch, seguido pelo austríaco Thomas Frühwirth, a 6 segundos, e por outro francês, Mathieu Bosredon, a 13 segundos.

“O nível foi muito alto neste Campeonato da Europa. Da nossa participação destaco o empenhamento de todos e os resultados muito positivos, com dois lugares perto do pódio em quatro dias de competição. Na última jornada, o Luís Costa esteve ao seu nível habitual, enquanto o Flávio Pacheco estava fisicamente debilitado, desde ontem que não se sente muito bem”, conta o selecionador nacional de paraciclismo, José Marques.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/António Morgado e Gonçalo Tavares terminam entre os dez melhores”


Por: José Carlos Gomes

António Morgado, quarto, e Gonçalo Tavares, décimo, estiveram em evidência no Tour du Pays de Vaud, prova da Taça das Nações de Juniores que hoje terminou com uma etapa de 104,7 quilómetros, com início e final em Aigle, Suíça.

A derradeira etapa, com cinco contagens de montanha, maioritariamente subidas curtas e inclinadas, assistiu a uma exibição de força do suíço Jan Christen. O corredor júnior mas já contratado pela UAE Team Emirates até 2027 isolou-se e venceu em solitário ao cabo de 2h17m30s de corrida. O grupo dos principais candidatos, no qual estavam incluídos António Morgado, 18.º, e Gonçalo Tavares, 20.º, gastou mais 48 segundos.

A vantagem conquistada hoje foi suficiente para Jan Christen dar a volta à classificação, subindo ao primeiro lugar da geral, embora com o mesmo tempo do anterior camisola amarela, o norueguês Johannes Kulset. O terceiro foi o neerlandês Menno Huising, a 21 segundos. Com a subida do helvético ao primeiro lugar, António Morgado baixou para a quarta posição final, a 23 segundos do vencedor.

Gonçalo Tavares também fez uma prova sempre na frente da corrida, concluindo a competição da Taça das Nações no décimo lugar, a 1m25s. Dedicados ao trabalho de equipa, os restantes portugueses classificaram-se pela seguinte ordem: Daniel Lima, 33.º, a 6m08s, Rafael Barbas, 41.º, a 9m16s, e Rúben Rodrigues, 50.º, a 13m02s. Tiago Santos, vítima de queda nos dois setores da etapa de ontem, acabou por desistir hoje.

“Estas corridas também servem de aprendizagem. Um corredor como o suíço que ganhou não pode ter liberdade para sair do pelotão. Foi um erro nosso, mas também das outras seleções que estavam a discutir o pódio. Ou se anula de imediato a fuga ou se vai com esse corredor. Mais tarde a equipa ainda perseguiu, contribuindo para diminuir a desvantagem. Mas já não foi possível anular o estrago. Foi pena, porque o António Morgado está ao nível dos melhores que aqui estão e poderia vencer a corrida ou, pelo menos, terminar no pódio. Ficou a lição, que será útil para o futuro”, afirma o selecionador nacional, José Poeira.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com