sexta-feira, 23 de abril de 2021

“Volta à Colômbia, Robinson Chalapud vence etapa mas Suarez mantem liderança”


Por: José Morais

Foto: Federação Colombiana Ciclismo

Robinson Chalapud da Equipa Medellín) conquistou a sétima etapa em linha da Volta a Colômbia com partida em Manizales e chegada em Mariquita, num percurso de 118,8 quilómetros, ganhando ainda o prémio de montanha no Alto de Letras.

Robinson cruzou a meta de braços abertos, seguido de George Tibaquira a cortar em segundo 2:44 depois, junto seguia mais um grupo de ciclistas, onde se incluía o líder Juan Pablo Suárez da EPM-Scott que manteve a camisola laranja de líder à frente de José Tito Hernández da Team Medellín e Yesid Pira da Liro Alcaldía de la Vega.

Foi um dia duro para pedalar e quebrar as pernas, onde o calor e o frio se fez sentir, uma corrida que se iniciou em Manizales, iniciou-se com uma zona montanhosa, com movimentação no pelotão, e no acesso ao mítico e temido Alto de Letras, sete ciclistas fugiram, eram eles, Hernán Aguirre da Colômbia Terra dos Atletas, Robinson Chalapud da Team Medellin, Brayan Sánchez da Team Medellin, German Chavez da EPM-Scott, Sebastián Castaño da Paisa Pride, Salvador Moreno da Paisa Pride e Robinson Ortega da Sundark Arawak.

No Alto de Letras Hernán Aguirre da Colômbia Terra dos Atletas foi o primeiro, Robinson Chalapud da Team Medellín segundo, Salvador Moreno da Pride Paisa terceiro, Brayan Sánchez da Team Medellín quarto e Duvan Bobadilla da Herrera Sport fez quinto.

A 82 quilómetros da chegada em Mariquita Robinson Chalapud da Team Medellin tinha superado a difícil subida, iniciando depois uma descida de alto risco até Fresno, com o líder da prova Juan Pablo Suarez a tentar lançar um ataque, mas em vão, já que o grupo que era liderado por Fabio Duarte da Team Medellin) rapidamente desfez a tentativa.

Nos últimos quilómetros da corrida durante a descida existia um duelo forte entre os candidatos à vitória na etapa, porem Robinson Chalapud lutou, conseguindo entra na linha de chegada, depois de ter uma fuga com mais de 90 quilómetros.

Este sábado decorrer a oitava etapa entre Mariquita – Honda – Guaduas – Villeta – La Vega – Alto del Vino, com a meta instalada no alto da montanha, após os 140,4 quilómetros da etapa, o que deverá consagrar o novo líder e dono da camisola laranja da Volta à Colômbia.

“Tudo sobre a 47ª Volta ao Algarve 2021”


Cinco etapas entre Lagos e o alto do Malhão

 

Fotos: Site Volta ao Algarve

A 47.ª Volta ao Algarve vai disputar-se entre 5 e 9 de maio, ao longo de 765,8 quilómetros, distribuídos por cinco etapas. A corrida arranca em Lagos e termina no alto do Malhão, concelho de Loulé. Duas etapas têm final em montanha, outras tantas adequam-se aos sprinters e um contrarrelógio individual completa a ementa.

A tirada inaugural será para velocistas, iniciando-se em Lagos e terminando em Portimão, depois de percorridos 189,5 quilómetros. A parte final da viagem, junto à costa, promete oferecer imagens fantásticas das praias algarvias.


Portimão, que tem acolhido o arranque da Volta ao Algarve, já não recebia um final de etapa desde 2012, ano em que Bradley Wiggins ali se impôs num contrarrelógio, meses antes de conquistar a Volta a França.

A segunda etapa inicia-se em Sagres, concelho de Vila do Bispo, e termina no ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no concelho de Monchique, após 182,8 quilómetros. O percurso ondulado traduz-se num acumulado de subida de 4100 metros.


Três montanhas nos últimos 30 quilómetros prometem aquecer a luta pela geral. A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria, a subida de Monchique até à Fóia (7,5 km com 7,3 por cento de inclinação média). A 6,2 quilómetros do início da subida da Fóia os corredores passarão pela Pomba, subida de segunda categoria com 3,6 quilómetros e uma pendente média de 8,2 por cento. A terceira categoria, em Alferce (5,7 km a 6,2 por cento), a 26,4 quilómetros da chegada marca o arranque da fase dura da jornada.

A Fóia será a primeira oportunidade para os candidatos à camisola amarela se mostrarem, numa subida em que, nos últimos três anos, o vencedor de etapa viria também a conquistar a Volta, Michal Kwiatkowski, em 2018, Tadej Pogačar, em 2019, e Remco Evenepoel, em 2020.


Ao terceiro dia os sprinters serão de novo chamados a ter protagonismo, numa viagem que se inicia em Faro, percorre o interior do Sotavento e a zona raiana do Algarve antes de terminar no coração de Tavira, local de espetaculares chegadas em pelotão nas edições mais recentes da corrida. Será a viagem mais longa da competição, com 203,1 quilómetros.

A quarta etapa será muito importante no escalonamento da classificação geral. Trata-se do contrarrelógio de Lagoa, que terá o mesmo percurso, de 20,3 quilómetros, já percorrido nas três edições mais recentes da prova.


O tira-teimas fica guardado para a quinta e última etapa, uma ligação de 170,1 quilómetros, entre Albufeira e o alto do Malhão, no concelho de Loulé, onde a meta coincide com um prémio de montanha de segunda categoria.

A derradeira etapa tem um acumulado de subida de 3280 metros, e uma hora final de corrida que se assemelha a uma clássica das Ardenas, com uma sucessão de subidas exigentes, antes da escalada do Malhão (2,6 quilómetros com inclinação média de 9,2 por cento). As restantes subidas estão colocadas em Vermelhos (3,2 km a 5,9 por cento, a 43,1 km da chegada), Ameixeiras (1 km a 14 por cento, a 32,2 km da meta) e Alte (2,1 km a 5 por cento, a 14 km do final).


 

As equipas participantes:

 

 World Tour:

Ineos Grenadiers, UAE Team Emirates, AG2R Citroën Team, Deceuninck-Quick-Step, Bora-hansgrohe, Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux e a Groupama-FDJ 

 

Continentais pro:

Caja Rural-Seguros RGA, Euskaltel-Euskadi, Equipo Kern Pharma, Burgos-BH, Team Arkéa-Samsic, Delko, Rally Cycling e a Bingoal Pauwels Sauces WB. 

 

Continentais UCI:

Rádio Popular-Boavista, Efapel, LA Alumínios-LA Sport, Antarte-Feirense, Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Hagens Berman Axeon, Louletano-Loulé Concelho, W52-FC Porto, Tavfer-Measindot-Mortágua e a Kelly-Simoldes-UDO.   

 

Etapas

5/05/2021: Lagos – Portimão, 189,5 km

6/05/2021: Sagres – Fóia, 182,8 km

7/05/2021: Faro – Tavira, 203,1 km

8/05/2021: Lagoa – Lagoa, 20,3 km

9/05/2021: Albufeira – Malhão, 170,1 km

 

Últimos vencedores

Etapas com final em Portimão

2012 – Bradley Wiggins (Sky)

2011 – Tony Martin (HTC-High Road)

2010 – Luis León Sánchez (Caisse d’Epargne)

2009 – Heinrich Haussler (Cervélo Test Team)

2008 – Bernhard Eisel (Team Columbia)

 

Etapas com final na Fóia

2020 – Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step)

2019 – Tadej Pogačar (UAE Team Emirates)

2018 – Michal Kwiatkowski (Team Sky)

2017 – Daniel Martin (QuickStep-Floors)

2016 – Luis León Sánchez (Astana)

 

Etapas com final em Tavira

2020 – Cees Bol (Team Sunweb)

2019 – Dylan Groenewegen (Team Jumbo-Visma)

2018 – Dylan Groenewegen (Team LottoNL-Jumbo)

2017 – André Greipel (Lotto Soudal)

2016 – Marcel Kittel (Etixx-QuickStep)

 

Etapas com final em Lagoa

2020 – Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step)

2019 – Stefan Küng (Groupama-FDJ)

2018 – Geraint Thomas (Team Sky)

2013 – Theo Bos (Blanco)

2012 – Edvald Boasson Hagen (Sky)

 

Etapas com final no Malhão

2020 – Miguel Ángel López (Astana Pro Team)

2019 – Zdenek Štybar (Deceuninck-Quick Step)

2018 – Michal Kwiatkowski (Team Sky)

2017 – Amaro Antunes (W52-FC Porto)

2016 – Alberto Contador (Tinkoff)

 

Volta ao Algarve

2020 – Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep)

2019 – Tadej Pogačar (UAE Team Emirates)

2018 – Michal Kwiatkowski (Team SKY)

2017 – Primož Roglič (Team Lotto NL-Jumbo)

2016 – Geraint Thomas (Team SKY)

2015 – Geraint Thomas (Team SKY)

2014 – Michal Kwiatkowski (Omega Pharma-QuickStep)

2013 – Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep)

2012 – Richie Porte (Team SKY)

2011 – Tony Martin (HTC-Highroad)

Fonte: Site Volta ao Algarve

“João Almeida pode surpreender na Liège-Bastogne-Liège”


Português vai trabalhar para Alaphilippe mas não esconde poder ser a surpresa da Deceuninck-QuickStep

 

Foto: Getty Images

João Almeida poderá ser o elemento surpresa da Deceuninck-QuickStep no próximo domingo na Liège-Bastogne-Liège, monumento que venceu há três anos em sub-23, embora o ciclista português esteja empenhado em trabalhar para o triunfo do seu colega Julian Alaphilippe.

"Depois de estar um mês sem correr, as sensações são muito boas, mas quero ver como me encontro na corrida. O objetivo será vencermos a corrida com alguém, penso que o Julian é o mais forte. Vai ser uma corrida muito difícil. Muitos corredores bons vão estar na discussão e vai ser um pouco aberta, eu acho", analisou esta sexta-feira o jovem português, numa videoconferência promovida pela equipa belga.

Na antevisão da Decana, a mais antiga das cinco clássicas classificadas como monumentos do ciclismo, João Almeida não excluiu a hipótese de, no próximo domingo, nos 259,1 quilómetros com partida e chegada à cidade belga de Liège, poder ser o elemento surpresa da Deceuninck-QuickStep.

"Talvez sim, mas nunca se sabe, é só um dia. Claro que se houver uma oportunidade para preparar o caminho para poder ajudar o Julian ou a equipa a vencer, taticamente acho que seria bom", admitiu o primeiro (e único) ciclista português a vencer a corrida de sub-23 da Liège-Bastogne-Liège, em 2018.

Com o campeão do mundo ao seu lado, Almeida confessou que tem "outro sabor" poder estar ao lado de Alaphilippe, com quem só teve oportunidade de correr esta temporada, "depois de quase dois anos na equipa".

"Poder estar ao lado dele é emocionante, fazer parte deste trabalho e desta equipa", completou.

O elogio foi retribuído pelo francês, que há dois dias venceu a Flèche Wallone e que no domingo espera fechar em glória 'Tríptico das Ardenas', depois de também ter sido sexto na outra clássica, a Amstel Gold Race, que o compõe.

"[Almeida] é um grande corredor. Demonstrou todo o seu talento desde que chegou à equipa, tem um grande caráter, mas também é um rapaz gentil, simples e que trabalha muito na bicicleta, que tem vontade de aprender. É um prazer. Estou a adotar um tom de 'velho', mas penso que posso servir-lhe de exemplo, e que, em algumas ocasiões, posso servir como motivação para ele. Ele é verdadeiramente superforte e ainda só agora estamos a começar a ouvir falar dele. Penso que vai continuar a progredir", avaliou.

Loulou, o mais conceituado dos ciclistas franceses da atualidade e uma das maiores figuras do pelotão internacional, considerou ainda que o seu companheiro português será "uma peça importante" na Deceuninck-QuickStep no domingo, já depois de recordar o Giro "extraordinário" do jovem de A-dos-Francos (Caldas da Rainha), de 22 anos.

A Volta a Itália foi precisamente outros dos temas abordados por Almeida, que disse estar "em muito boa forma" para tentar repetir a performance na última edição da corsa rosa, na qual foi quarto classificado, após ter andado 15 dias com a camisola de líder.

Reconhecendo que Portugal entrou no radar do ciclismo com a sua prestação no Giro e que a sua vida em termos mediáticos mudou "completamente", o único português da melhor equipa do mundo assumiu que "continuar com bons resultados e a discutir corridas é um sonho tornado realidade".

Almeida vai liderar a Deceuninck-QuickStep na próxima Volta a Itália, que decorre entre 8 e 30 de maio, na qual a equipa belga contará também com Remco Evenepoel, um dos prodígios da nova geração.

Fonte: Record on-line

“Simon Yates vence Volta aos Alpes”


Ruben Guerreiro termina em oitavo

 

Por: AMG // NFO

Fotos: Getty Images          

O ciclista britânico Simon Yates (BikeExchange) confirmou esta sexta-feira a vitória na Volta aos Alpes, após a quinta e última etapa ganha por Felix Großschartner (Bora-hansgrohe), com o português Ruben Guerreiro (Education First-Nippo) a ser oitavo.

Os 120,9 quilómetros entre Valle del Chiese Idroland e Riva del Garda não provocaram alterações nas contas da geral, uma vez que foram dominados por um grupo de fugitivos, formado a 35 quilómetros da meta, e que foi perdendo 'peças' até ao final, consagrando Großschartner, que atacou já dentro dos derradeiros 20 quilómetros para conquistar a etapa.


Atrás do austríaco, que completou a última tirada em 03:03.38 horas, chegaram Nicolas Roche (DSM) e Alessandro De Marchi (Israel Start-Up Nation), respetivamente segundo e terceiro a 34 segundos.

Guerreiro, oitavo na quinta etapa, cortou a meta 40 segundos depois do vencedor, num grupo onde seguiam todos os favoritos, nomeadamente o líder Simon Yates.

O britânico, de 28 anos, inscreveu uma nova linha no seu palmarés, que conta com o triunfo na Vuelta2018 e no Tirreno-Adriático do ano passado, confirmando a conquista da Volta aos Alpes, diante de Pello Bilbao (Bahrain-Victorious), segundo a 58 segundos.


Aleksandr Vlasov (Astana) completou o pódio na terceira posição, a 01.06 minutos, enquanto Ruben Guerreiro terminou em oitavo, a 03.12, dando boas indicações para a defesa do título de melhor trepador na Volta a Itália, que arranca em 08 de maio.

Fonte: Lusa

“Van der Poel prepara Jogos Olímpicos de Tóquio, parando as provas de estrada”


Por: José Morais

Foto: Facebook Van der Poel

Mathieu Van Der Poel da Alpecin-Fenix, depois de um intenso início na temporada de 2021 no ciclismo de estrada, prepara-se agora para os jogos olímpicos de Tóquio, e troca a estrada pelo MTB.

O holandês de 26 anos, começou a preparação para as olimpíadas, e vai marcar presença nas duas etapas da Copa do Mundo de MTB a realizar em maio, o retorno ao mountain bike, tem como objetivo a disputa da medalha de ouro do MB XCO a realizar no dia 26 de julho no conhecido circuito de Sea Forest, em Izu. 

Foi no final do Tour de Flandres, Van Der Poel confirmava que se iria dedicar apenas ao montain bike nos jogos olímpicos, onde renunciou por exemplo a defender o título conquistado em 2019 no Amstel Gold Race, e logo após ter terminado a Flandres iniciou os seus treinos pelas florestas belgas juntamente com os seus colegas Tim Merlier e Jonas Rickaert, numa região bem sua conhecida onde treinava na sua adolescência, onde realizaram 50 quilómetros, 30 deles em terra batida.


O holandês que já tem confirmada a sua presença na Copa do Mundo de MTB que terá a etapa de abertura em Albstadt, nos dias 8 e 9 de maio na Alemanha, e estará novamente na República Tcheca nos dias 15 e 16 de maio em Nove Mesto.

A Copa do Mundo de MTB que em 2020 ficou muito comprometida devido à pandemia, teve a sua realização com prova dupla em setembro em Nove Mesto, apenas Van Der Poel não marcou presença, porem, em 2019 o holandês consegui vencer as etapas de Nove Mesto, de Val di Sole, na Itália, e a de Lenzerheide, na Suíça, conseguindo derrotar Nino Schurter em quatro das 5 provas entre os dois, conseguindo ainda conquistar o título europeu.


O holandês que é tetracampeão mundial de ciclocrosse, iniciou em 2021 com uma forte performance no ciclismo de estrada, venceu a etapa de abertura do UAE Tour, continuou na Strade Bianche a faturar, no Tirreno-Adriático venceu duas etapas, sendo vice no Tour de Flandres, prova que tinha vencido na edição anterior, Van der Poel que é filho e neto de ciclistas, afirmou e disse que é o único a ser capaz de conseguir combinar as três modalidades, a estrada, o mountain bike, e o ciclocrosse.  

“CARTAZ DE LUXO PARA A 107.ª EDIÇÃO DA LIÈGE-BASTOGNE-LIÈGE”


Por: Vasco Simões

‘LA DOYENNE’ (A VELHA SENHORA) COMO TAMBÉM É CONHECIDA ESTA PROVA, É UMA DAS GRANDES CLÁSSICAS DO CICLISMO QUE NÃO VAI QUERER PERDER DOMINGO NO EUROSPORT 1, EM DIRETO, A PARTIR DAS 12:25H.

PORTUGUESES JOÃO ALMEIDA E RUI COSTA PARTICIPAM NA CORRIDA BELGA

EUROSPORT EMITE A LIÈGE-BASTOGNE-LIÈGE FEMININA NO DOMINGO (E1 – 10:20H)

É já este domingo que se cumpre a 107.ª edição da Liège-Bastogne-Liège, um dos cinco ‘Monumentos’ do ciclismo, junto com a Milano-Sanremo, a Volta à Flandres, a Paris-Roubaix e a Volta à Lombardia. Organizada pela primeira vez em 1892, esta prova também conhecida por ‘La Doyenne’ (A Velha Senhora), é uma das mais antigas da história da modalidade. Por acontecer em finais de abril, na região belga das Ardenas, é comum dizer-se que esta é a última das ‘Clássicas da Primavera’.

A Liège-Bastogne-Liège é considerada uma das provas de um dia mais difíceis do mundo devido à sua distância e percurso exigente e por vezes marcado por condições atmosféricas adversas. Ao contrário de outras clássicas, a dificuldade para o pelotão não advém dos setores de empedrado, mas sim das subidas.

O pelotão sai do centro de Liège, rumo a Bastogne, próximo da fronteira com o Luxemburgo, para regressar novamente a Liège. Pelo caminho, os ciclistas enfrentam uma dúzia de curtas, mas duras subidas, entre as quais se destacam os emblemáticos Côte de Saint-Roch, Côte de Stockeu, Côte de la Redoute, Côte de Wanne ou o Côte de la Roche aux Faucons, uma rampa com uma extensão de 1,3 quilómetros e uma inclinação de 10.5%. Será a última antes da meta, este ano, situada no centro da cidade de Liège, com um final plano ideal para ‘sprinters’. Ao todo, o pelotão terá de cumprir 259 quilómetros.

Ao longo de mais de 100 edições de história, contam-se vencedores como Léon Houa, Moreno Argentin, Alejandro Valverde ou Eddy Merckx, o super-campeão belga que detém um recorde de cinco vitórias, obtidas em 1969, 1971, 1972, 1973 e 1975. No ano passado, o triunfo coube ao esloveno Primoz Roglic, numa corrida realizada em outubro (e não em abril como é habitual), devido à pandemia de Covid-19.

A edição de 2021 da Liège-Bastogne-Liège apresenta um cartaz de luxo com vários antigos vencedores da prova como são os casos de Alejandro Valverde, Philippe Gilbert, Dan Martin, Jakob Fuglsang, Wout Poels, Bob Jungels ou Primoz Roglic. Qualquer um deles pode levar para casa a vitória, tal como outras estrelas do pelotão internacional com Tadej Pogacar, Tao Geoghegan Hart, Julian Alaphilippe, Marc Hirschi, Bauke Mollema ou Richard Carapaz. João Almeida e Rui Costa são os dois únicos portugueses na lista de inscritos. Almeida já venceu uma edição da Liège-Bastogne-Liège na categoria de sub-23 no ano de 2018.

Acompanhe a Liège-Bastogne-Liège, um autêntico ‘Monumento’ ao ciclismo, este domingo, 25 de abril, em direto, no Eurosport 1, a partir das 12:25h. Os comentários ficam a cargo de Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici e José Azevedo.

No domingo, o Eurosport emite também a 5.ª edição da Liège-Bastogne-Liège feminina. Com um traçado mais pequeno de 140 quilómetros, mas igualmente duro com várias subidas icónicas e desafiantes, esta clássica conta com algumas das melhores ciclistas do mundo. A britânica Elizabeth Deignan está de regresso para tentar repetir a vitória do ano passado. Terá concorrência forte de rivais como Marianne Vos, tricampeã do mundo, ou Anna van der Breggen, vencedora das duas primeiras edições da da Liège-Bastogne-Liège em 2017 e 2018. Toda a ação pode ser seguida em direto no Eurosport 1 a partir das 10:20h com comentários de Gonçalo Moreira.

Consulte a programação semanal do canal em www.eurosport.pt

Fonte: Discovery Networks

“47.ª Volta ao Algarve”


Pelotão de alta qualidade pedala no Algarve

 

Por: José Carlos Gomes

A 47.ª Volta ao Algarve, na estrada entre 5 e 9 de maio, contará com um pelotão de elevada qualidade. Vão participar 25 equipas, sete das quais WorldTeam, oito ProTeam e dez de categoria Continental.

Entre as formações que visitam o Algarve estão as duas melhores do ranking mundial coletivo, a belga Deceuninck-Quick-Step e a britânica Ineos Grenadiers. Também irão participar a número cinco do mundo, a UAE Team Emirates, e a sexta mais bem colocada no ranking, a alemã Bora-hansgrohe.

A francesa AG2R Citroën Team regressa à Volta ao Algarve, após uma ausência de oito anos da corrida portuguesa. O contingente WorldTeam completa-se com duas equipas que são presença habitual nas estradas algarvias, a gaulesa Groupama-FDJ e a belga Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux.

O ciclismo espanhol será representado pelas quatro ProTeams do país, Burgos-BH, Caja Rural-Seguros RGA, Equipo Kern Pharma e Euskaltel-Euskadi. De França chegam dois conjuntos do segundo patamar internacional, Delko e Team Arkéa-Samsic. A belga Bingoal Pauwels Sauces WB e a estadunidense Rally Cycling também estão entre as ProTeam convidadas.

A Volta ao Algarve será uma oportunidade para as equipas portuguesas medirem forças com coletivos internacionais numa corrida ProSeries. Por isso, participam os nove blocos Continentais do país: Antarte-Feirense, Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Efapel, Kelly-Simoldes-UDO, LA Alumínios-LA Sport, Louletano-Loulé Concelho, Rádio Popular-Boavista, Tavfer-Measindot-Mortágua e W52-FC Porto.

O pelotão completa-se com uma equipa Continental vinda de fora, mas com grande importância para o ciclismo português, a estadunidense Hagens Berman Axeon, porta de entrada no ciclismo internacional para muitos dos portugueses que hoje evoluem no WorldTour, como João Almeida, Rúben Guerreiro e os gémeos Ivo e Rui Oliveira. A equipa comandada por Axel Merckx apresenta-se no Algarve com os dois portugueses que tem no plantel de 2021, Diogo Barbosa e Pedro Andrade.

Habitualmente realizada em fevereiro, em 2021 a Volta ao Algarve teve de ser adiada para maio, devido à pandemia de SARS-CoV-2. Nos dois períodos do ano as dinâmicas das equipas sejam diferentes em termos de gestão de calendário e a Volta ao Algarve só teve confirmação de data no dia 18 de março.

Apesar disso, o prestígio granjeado nas edições anteriores permitiu atrair, novamente, um leque de equipas de elevada qualidade. Mais uma vez não foi possível acolher todas as equipas das três categorias internacionais da modalidade que manifestaram interesse em participar na prova.

 

Etapas

5/05/2021: Lagos - Portimão, 189,5 km

6/05/2021: Sagres - Fóia, 192,8 km

7/05/2021: Faro - Tavira, 203,1 km

8/05/2021: Lagoa - Lagoa, 20,3 km

9/05/2021: Albufeira - Malhão, 170,1 km

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“O ciclismo começa a ser só para alguns”


E assim vai a divulgação do ciclismo em Portugal

 

Por: José Morais

Foto: EPA

Todos nós sabemos como vai a divulgação da modalidade na nossa comunicação social, na escrita, os desportivos, pouco ou nada se fala de ciclismo, tirando o Record que diariamente publica notícias sobre o mesmo, tudo passa ao lado, se não fossem alguns sites uns da especialidade, outros generalistas, sobre ciclismo nada se via, nas televisões, é o que todos sabemos, RTP, o que lhes interessa, SIC, para esquecer, TVI apenas com a Volta ao Algarve, e apenas na TVI 24 as partes finais das etapas.

Ao contrário de outros países, como Espanha, França ou Itália por exemplo, que acompanham e divulgam a modalidade ao longo do ano, Portugal, como sempre, nas nossas televisões o ciclismo fica esquecido, e é abafado pelo dito desporto rei, o futebol, que injetam diariamente os telespetadores.

Foi esta quinta-feira assinado um protocolo para divulgação da modalidade em Portugal, a Federação Portuguesa de Ciclismo assinou com a Cofina, uma colaboração que visa a divulgação do ciclismo nos diferentes meios de comunicação social daquele grupo, com destaque para a “CM TV” e para os jornais diários Correio da Manhã e Record, este último que já o fazia.

A Volta ao Algarve será a primeira prova a transmitir, onde a CM TV se vai juntar à Eurosport 1 na transmissão em direto da prova, com a CM TV a fazer reportagens em direto nos locais de partida e de chegada das cinco etapas, e o Record e o Correio da Manhã, a serem os jornais oficiais da mesma, fazendo uma cobertura destacada da prova, contribuindo para um retorno mediático dos patrocinadores da corrida e das equipas e para a visibilidade dos corredores e das localidades algarvias.

É sem dúvida muito positivo para a modalidade a divulgação da mesma, mas uma coisa é certa, o dito desporto do povo, o ciclismo irá beneficiar com estas transmissões pela CM TV, uma televisão virada e dedicada a tudo, muito em especial ao futebol, menos ao ciclismo até data.

Será uma televisão por cabo, uma televisão paga, não acessível a todos os portugueses que vai levantar a modalidade dita do povo, com diz Luís Santana, administrador do Grupo Cofina Media "Tudo isto faz sentido, o ciclismo é uma modalidade que está muito próxima das populações" a intensão é boa, mas na realidade não se pode dizer que seja a melhor, com exclusividades para a Cofina, onde apenas alguns podem ter acesso às notícias do ciclismo.

Sem ser a Volta ao Algarve, os Campeonatos Nacionais e nas provas pontuáveis para a Taça de Portugal, estão no pacote, podendo, no entanto, ser alargada a outros eventos dos calendários nacionais.

Vamos esperar para ver, os benefícios para a modalidade em Portugal, com uma certeza, a pensar assim, o ciclismo começa a ser só para alguns.

  

“EFAPEL corre Aldeias do Xisto com estreia do checo Karel Hník”


O Dia da Liberdade este ano será celebrado com um sabor especial e a pedalar. Em domingo 25 de Abril, a Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL parte para a estrada para disputar a quarta edição da Clássica Aldeias do Xisto. Considerada uma das mais exigentes provas de um dia do calendário nacional, o duro percurso vai unir a Benfeita, no concelho de Arganil, ao Fajão, Pampilhosa da Serra, ambas Aldeias do Xisto.

Após ter sido cancelada o ano passado, em virtude da pandemia, 2021 traz de volta a Clássica Aldeias do Xisto, uma prova que tem um gosto especial para a formação de Águeda, tendo em conta que vai correr um território bem conhecido e considerado a segunda casa da equipa, que tem as Aldeias do Xisto como patrocinador e estando na Lousã (Serpins) a sede do naming sponsor, EFAPEL S.A..

Para domingo alinham oito corredores da EFAPEL, que preparou uma surpresa, ao convocar o mais recente reforço que acaba de chegar a Portugal para esta clássica: Karel Hník. É checo, tem 29 anos e é um puro trepador. Vão acompanhá-lo Frederico Figueiredo, Luís Mendonça, Rafael Reis, António Carvalho, Mauricio Moreira, Javier Moreno e Fábio Fernandes, corredor natural da Lousã.

A corrida conta para a Taça de Portugal Jogos Santa Casa e este ano tem um percurso de 142,1 km, com um acumulado de subida de 2700 metros. A partida é às 12 horas da Aldeia do Xisto da Benfeita (Arganil), terminando em Fajão (Pampilhosa da Serra) entre as 15.30 e as 16 horas.

O terreno será para trepadores, com os últimos 42 km antes da meta a apresentar três prémios de montanha: o primeiro em Cerdeira, aos 100 km (terceira categoria), o segundo aos 126,3 km em Cêpos (prémio de montanha de primeira categoria, 4300 metros de subida com inclinação média de 8,4%) e o terceiro na meta (segunda categoria), uma escalada de 2500 metros com inclinação média de 7,3%.

Para Rúben Pereira “trata-se de uma corrida importante do nosso calendário, disputada no território do nosso patrocinador Aldeias do Xisto. Será certamente uma corrida bem disputada, num terreno seletivo”. O diretor desportivo da EFAPEL entende que “é sempre importante sentir o pulso de todos os nossos adeptos ao longo das estradas. Sabemos que na Lousã a nossa equipa tem uma forte massa associativa. Por esse motivo será também importante a nossa passagem pelo território da Lousã”.

 

EFAPEL PARACYCLING e Cadetes da Escola da EFAPEL também correm no fim-de-semana

 

Amanhã, dia 24 de abril, a EFAPEL PARACYCLING vai participar na Copa de España de Ciclismo Adaptado – “4.º Gran Premio Ciudad de Badajoz”. Telmo Pinão (categoria C1) e Bernardo Vieira (C2), os dois atletas que compõe a equipa da EFAPEL, vão com o principal objetivo de ganhar ritmo competitivo, numa prova onde vão correr mais atletas portugueses e que tem a partida às 9 horas locais (menos uma em Portugal).

No mesmo dia da Equipa Profissional, domingo, mas em Paços de Ferreira, inicia-se a fase de apuramento inter-regional da Taça de Portugal de Cadetes, que conta com a participação dos corredores deste escalão da EFAPEL – Escola de Ciclismo de Águeda, para disputar o II GP de Ciclismo Capital do Móvel – Manuel Cardoso.

Uma prova com 63,6 km, que inicia às 10.30 horas e termina pouco depois do meio-dia, no Parque Urbano de Paços de Ferreira, local que recebe a partida e a chegada.

Fonte: Efapel

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
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