Por: José Carlos Gomes
A Seleção Nacional compete na
Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de Sub-23 que se disputa na República
Checa, entre 3 e 6 de junho. Após um ano sem competição no mais importante
circuito internacional de sub-23, devido à pandemia, os jovens portugueses
estão de regresso à Taça das Nações.
O selecionador nacional, José
Poeira, convocou seis corredores com níveis distintos de experiência
internacional em sub-23, esperando que possam complementar-se numa das corridas
de referência do calendário internacional de sub-23.
Os convocados são Afonso Silva
(Rádio Popular-Boavista), Fábio Costa e Fábio Fernandes (Efapel), Diogo Barbosa
(Hagens Berman Axeon), Miguel Salgueiro (LA Alumínios-LA Sport) e Pedro Miguel
Lopes (Kelly-Simoldes-UDO).
A corrida terá um prólogo e
três etapas. Inicia-se, dia 3 de junho, com um exercício individual de 3,4
quilómetros, em Jeseník. Esta localidade acolhe a partida da primeira etapa,
que terminará Rýmařov, depois de percorridos 131,4 quilómetros, através de um
trajeto rompe-pernas.
A segunda etapa, 136,3
quilómetros entre Bruntál e Dlouhé Stráně, assinala o início das grandes
dificuldades montanhosas. Duas dificuldades orográficas nos derradeiros 20
quilómetros, a última coincidente com a meta, prometem marcar diferenças
substanciais, privilegiando os trepadores.
A etapa final será a mais
longa da competição, 168,1 quilómetros, com início e final em Jeseník. O
percurso, muito ondulado, é propício a corredores atacantes.
“A
primeira etapa em linha guarda surpresas para quem não estiver atento. A etapa
de montanha é decisiva, mas o último dia, com subidas consecutivas, faz muitas
diferenças. Foi nesta tirada que o Tadej Pogačar, em 2018, pela primeira vez
deu uma grande demonstração de classe na Taça das Nações. Quanto à nossa
equipa, são corredores com qualidade e que têm ritmo competitivo, estiveram no
Algarve, alguns no GP dos Açores e ainda correrão no próximo fim de semana. Mas
não temos ponto de comparação com a realidade internacional atual, porque há
muito que não corremos por seleções. Mas vamos bater-nos por um lugar entre os
pontuáveis, porque pode ajudar a garantir presença na Volta a França do Futuro”,
explica José Poeira.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo