sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

“O contrarrelógio por equipas perfeito valeu a segunda vitória a Magnus Cort”


Ninguém teria apostado neste desfecho: em Tavira, palco de incontáveis chegadas ao sprint, foi o camisola amarela a impor-se, depois de ‘fugir’ ao pelotão, à passagem da meta volante

 

Por: Lusa

Foto: AFP or licensors

Magnus Cort descobriu noutros cinco pretendentes à geral os companheiros ideais para “o contrarrelógio por equipas perfeito” e surpreendeu o pelotão, ‘bisando’ na chegada a Tavira e reforçando a liderança da geral da Volta ao Algarve em bicicleta.

Ninguém teria apostado neste desfecho: em Tavira, palco de incontáveis chegadas ao sprint, foi o camisola amarela a impor-se, depois de ‘fugir’ ao pelotão, à passagem da meta volante, na companhia de Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty), Valentin Madouas (Groupama-FDJ), Tobias Foss (Jumbo-Visma) e dos INEOS Filippo Ganna e Thomas Pidcock, e de insistir na ousadia no momento em que os sprinters se preparavam para absorver os seis improváveis fugitivos.

“Foi um grande grupo com o qual percorri os últimos 25 quilómetros, foi como o contrarrelógio por equipas perfeito”, descreveu o corredor dinamarquês da EF Education-EasyPost antes de subir ao pódio, para festejar a segunda vitória consecutiva na 49.ª ‘Algarvia’ e a reforçada liderança da geral, que agora comanda com 18 segundos de vantagem sobre Rui Costa e 20 sobre o belga Ilan van Wilder (Soudal Quick-Step), que desceu ao terceiro lugar.

Numa terceira etapa demasiado longa e sem história, e na qual a chegada ao sprint era o final previsível, Cort e companhia resolveram ‘agitar’ a corrida: a INEOS lançou os seus homens em busca das bonificações da meta volante, provocando involuntariamente um corte no pelotão, que foi rapidamente aproveitado pelos seis para tentarem distanciar os restantes candidatos à vitória final.

A estratégia acabou por não resultar (novamente) para a formação britânica, mas serviu na perfeição ao dinamarquês, que, ao entrar na frente na viragem a 300 metros, resolveu continuar sendo prontamente acompanhado por Ganna, com o duo a superiorizar-se aos sprinters Jordi Reeus (BORA-hansgrohe) foi aquele que mais se aproximou, sendo terceiro com as mesmas 5:05.14 horas dos dois primeiros.

Os candidatos acabaram por chegar todos com o mesmo tempo, sendo as bonificações as responsáveis pelo aumento da diferença do camisola amarela, que só hoje amealhou 13 segundos, para os pretendentes a destroná-lo.

Com 203,1 quilómetros para percorrer na tirada mais longa da 49.ª edição, foram vários os ciclistas que se lançaram à aventura desde as primeiras pedaladas, com Aleksandr Grigorev (Efapel), Fábio Costa (Glassdrive-Q8-Anicolor), Guillermo García (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Daniel Viegas (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), Pedro Andrade (ABTF -Feirense) e Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) a unirem-se na frente ainda não estavam decorridos 20 quilómetros.

As equipas nacionais, ‘resignadas’ ao papel de animadoras da corrida, tentaram a sua sorte nas fugas, com a conivência da Soudal Quick-Step e da EF Education-EasyPost, que permitiram que os fugitivos ganhassem uma vantagem estabilizada nos três minutos.

O pelotão, onde já não estava Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor), o vencedor da Volta a Portugal, que seguiu o exemplo do seu ‘vice’ e colega, Frederico Figueiredo, e abandonou a prova depois de ter caído nas primeira e segunda etapas, controlou à distância a fuga, permitindo-se até diminuir o ritmo de perseguição para ‘adiar’ a absorção dos escapados.

Desgastados pelos inúmeros quilómetros em fuga, os homens da frente foram cedendo, cabendo a Fábio Costa a ‘honra’ de ser o último resistente foi apanhado a 30 quilómetros da meta e eleito o mais combativo.

O ‘timing’ foi perfeito para que os candidatos à geral discutissem entre si os segundos de bonificação atribuídos na meta volante de Vila Real de Santo António, situada a 24,6 quilómetros da chegada, com Cort a impor-se a Costa e a Pidcock.

A aceleração feita pela INEOS para a meta volante foi tão forte que provocou um corte no pelotão, deixando esse trio na frente, na companhia de Foss, Madouas, e da ‘máquina’ Filippo Ganna.

Apanhados desprevenidos pela movimentação da formação britânica, os homens da Soudal Quick-Step, de Ilan van Wilder, mas também do sprinter Fabio Jakobsen, hesitaram antes de se lançarem na perseguição, permitindo que o sexteto conquistasse uma margem de 20 segundos.

Sem nada a perder, os ciclistas da dianteira revezaram-se para afastar os outros candidatos, nomeadamente Jai Hindley (BORA-hansgrohe) e João Almeida (UAE Emirates), que, sem equipa para perseguir, se limitou a seguir na roda de outros e a salvar o dia graças ao trabalho da Soudal Quick-Step e da BORA-hansgrohe, embora seja 10.ª na geral, já a 28 segundos de Cort.

Depois da inesperada ‘animação’ na terceira etapa, espera-se que no sábado os ataques se multipliquem na subida ao Malhão, onde os ciclistas vão chegar após 177,9 quilómetros, com início em Albufeira e cinco contagens de montanha, as últimas duas precisamente no ponto mais alto de Loulé, que o pelotão vai escalar duas vezes.

Fonte: Sapo on-line

“Tim Wellens vence a terceira etapa da Volta à Andaluzia”


Pogacar, companheiro de equipa do belga, continua líder da geral a dois dias do fim da prova

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista belga Tim Wellens (UAE Emirates) venceu, esta sexta-feira, a solo a terceira etapa da Volta à Andaluzia, com o companheiro de equipa esloveno Tadej Pogacar a segurar a liderança da geral individual.

Wellens, de 31 anos, estreou-se a ganhar com a nova equipa, ao cumprir os 161,8 quilómetros entre Alcalá de Guadaira e Alcalá de los Gazules em 3:47.12 horas, dando o terceiro triunfo, em três oportunidades, à UAE Emirates, depois de duas vitórias de Pogacar.

O francês Pierre Latour (TotalEnergies) chegou em segundo, a 14 segundos, e a 15 cortou a meta o italiano Samuele Battistella (Astana), terceiro.

O pódio da geral manteve-se inalterado e 'Pogi' segue líder, à frente de dois homens da Bahrain Victorious, com 48 segundos de vantagem para o colombiano Santiago Buitrago, segundo, e 52 para o espanhol Mikel Landa.

Quanto aos portugueses, os dois homens da Movistar perderam postos na geral, mantendo distâncias para a frente, com Rúben Guerreiro a cair para 23.º e Nelson Oliveira para 31.º.

A quarta e penúltima etapa liga no sábado Olvera a Iznájar em 164,8 quilómetros, com quatro contagens de montanha categorizadas.

Na versão feminina da corrida, a italiana Elisa Balsamo (Trek-Segafredo) venceu pelo segundo dia consecutivo, à segunda etapa, e lidera a geral, na qual a portuguesa Beatriz Roxo (Cantábria Deporte-Rio Miera) é 142.ª.

Fonte: Record on-line

“Óbidos Cycling Team Irmãos Daniel e Bernardo Jorge em entrevista”


Por: Helena Dias

Fotos: Helena Dias

Daniel Jorge e Bernardo Jorge nasceram em Torres Vedras, terra do grande e único Joaquim Agostinho. Na Óbidos Cycling Team, os irmãos pedalam lado a lado pela primeira vez nas suas jovens carreiras, que têm pontos em comum. Ambos começaram no BTT, passando posteriormente para a vertente de Estrada, através da mesma escola de ciclismo, a Academia Joaquim Agostinho. A diferença de idades ditou que só este ano se unissem na mesma equipa a pedalar lado-a-lado.


Daniel, de 18 anos, contou: “Comecei no BTT e depois passei para o ciclismo de estrada, onde comecei em juvenil de primeiro ano. Na Óbidos Cycling Team é a primeira vez que eu e o meu irmão estamos juntos na mesma equipa e acho que vai ser uma relação normal. Neste primeiro ano espero aprender o máximo que conseguir.” Quanto às suas características enquanto ciclista, disse: “Dou-me melhor em terrenos planos”.


Bernardo, de 21 anos, revelou: “Comecei em provas de BTT mais na brincadeira, depois tive o convite para ir para a Academia Joaquim Agostinho, onde comecei em cadete, e foi assim que tudo começou. Eu e o meu irmão começámos na mesma altura, ele em juvenil e eu em cadete. Sempre nos demos bem e, estando na mesma equipa, vou ajudá-lo no que for preciso. Acho que vai ser bom, ele ajuda-me e eu a ele. Neste primeiro ano espero tudo de bom, temos boas condições, temos tudo para arrancar como deve ser e para fazer uma boa época.” Relativamente ao terreno onde se sente mais à vontade, afirmou: “O meu forte são as subidas. A rolar também me desenrasco bem, mas sinto-me melhor a subir”.

Fonte: Equipa Ciclismo Óbidos Cycling Team

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Gonçalo Amado esteve em destaque na fuga em dia de chegada a Tavira”


Por: Xavier Silva

Disputou-se hoje a 3ª Etapa da Volta ao Algarve, uma ligação de 203,1 quilómetros entre Faro e Tavira. Jornada onde Gonçalo Amado tentou a sua sorte na fuga do dia, esteve durante cerca de 160 quilómetros na frente da corrida, tendo conseguido um grande destaque.

Logo nos quilómetros iniciais, um grupo de 6 corredores adiantou-se ao pelotão. Entre estes atletas, encontrava-se Gonçalo Amado que deu seguimento a um bom trabalho de toda a equipa na procura de estar na frente da corrida. A fuga chegou a atingir uma diferença máxima de 3m30s, passou na frente as duas contagens de montanha do dia, e foi já na parte final que viria a ser alcançada, por força de um ritmo muito forte imposto pelo pelotão.


A Meta volante bonificada de Vila Real de Santo António viria a causar grandes estragos no pelotão, onde os primeiros da Classificação geral sprintaram e não mais pararam até Tavira. Se os da frente iam a grande velocidade, o pelotão em seu encalço também, o que fez com que os últimos 25 quilómetros fossem feitos em velocidade alucinante. A fuga viria a ser alcançada na entrada da reta da meta, mas o camisola Magnus Cort Nielsen esteve imparável e arrancou para mais uma vitória nesta Volta ao Algarve.


Os nossos dois sprinters, Leangel Linarez e João Matias chegaram integrados no pelotão, mas sem capacidade para discutir os lugares cimeiros, restando-lhes ficar com o mesmo tempo do vencedor.

Um dia positivo para a equipa que teve Gonçalo Amado na frente da corrida, com bastante destaque televisivo. Para a quarta etapa, a disputar neste sábado, adivinham- se emoções fortes. O pelotão vai partir da Marina de Albufeira, às 11h20, prevendo-se que chegue ao alto do Malhão, contagem de montanha de segunda categoria, às 15h45. Será uma viagem com quatro prémios de montanha, incluindo duas subidas ao Malhão. Os trepadores terão de endurecer a corrida para garantir alguma margem sobre os contrarrelogistas, que disporão do exercício individual de domingo para corrigir as contas das classificação geral.


 

Classificação Etapa

Faro - Tavira: 203,1 Kms

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education – Easy Post), 5h05m14s 56.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 78.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

114º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2m18s 129.º Nicolas Saenz (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 6m00s

146.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 148.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 157.º Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 15m38s


 

Classificação Geral

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education – Easy Post), 15h01m18s

118.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23m38s 129.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 29m09s 135º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 31m53s

138.º Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 38m16s 140º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 33m30s 143.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 35m09s 144.º Nicolas Saenz (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt.


 

Classificação por Equipas

 

1.º EF Education – Easy Post, 45h05m16s

23.º Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a 1h05m21s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Glassdrive / Q8 / Anicolor Fábio Costa é o mais combativo do dia na Volta ao Algarve”


Fábio Costa, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, foi eleito hoje o corredor mais combativo de todo o pelotão na Volta ao Algarve. O corredor da estrutura de Águeda esteve na origem da fuga do dia, onde permaneceu até faltarem 33 km para a meta, quando pedalava isolado e foi absorvido pelo pelotão. Venceu de novo Magnus Cort Nielsen (EF Education-Easy Post), que reforça a liderança da Geral.

A partida foi dada em Faro para a tirada mais longa da prova, 203,1 km, em direção a Tavira. Os ataques começaram logo e foram seis os corredores que saíram do pelotão para compor a fuga do dia. Fábio Costa era um deles e aquele que se destacou, quando arrancou em solitário, sendo alcançado a 33 km da meta, conquistando o Prémio da Combatividade, uma escolha dos adeptos em votação online.

Com a aproximação da meta volante e bonificações, seis homens com aspirações à geral ficaram na frente da corrida, obrigando o pelotão a trabalhos forçados para alcançar os fugitivos, o que aconteceria já a poucos metros do fim. Magnus Cort, que comandava a fuga, lançou um sprint de longe e garantiu a segunda vitória consecutiva.


“Foi um bom dia e uma grande etapa de toda a equipa, desde o Sergio, Artem, Pedro e Fábio Costa, claro, que foi o homem do dia. O Prémio da Combatividade assenta-lhe como uma luva, é a recompensa de um grande dia de trabalho. Toda a equipa esteve bem, ainda faltam dois dias de Volta ao Algarve e tudo continuaremos a fazer para dignificar os nossos patrocinadores e parceiros e sair daqui com um balanço bastante positivo”, adiantou o diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor, Rúben Pereira.


Este sábado a 4.ª Etapa parte da Marina de Albufeira, às 11H20, prevendo-se que chegue ao Alto do Malhão, Prémio de Montanha de 2.ª Categoria, às 15H45, após 177,9 km. Será uma viagem com quatro contagens de montanha, incluindo duas subidas ao Malhão. Depois do abandono de Mauricio Moreira hoje, a equipa vai alinhar com quatro corredores.

 

CLASSIFICAÇÕES:

 

49.ª VOLTA AO ALGARVE

3.ª ETAPA: Faro – Tavira» 203,1 km

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost), 05h05m14s

2.º Filippo Ganna (INEOS Grenadiers), mt

3.º Jordi Meeus (BORA-hansgrohe), mt

76.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

134.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 06m00s

135.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

156.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 13m32s

DNF Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor)

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 3.ª Etapa)

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost), 15h01m18s

2.º Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty), a 18s

3.º Ilan van Wilder (Soudal Quick-Step), a 20s

41.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 04m23s

76.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 15m45s

101.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 20m00s

158.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 50m34s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª EF Education-EasyPost, 45h05m16s

19.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, a 36m06s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost), 46 Pontos

25.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º António Ferreira (Kelly-Simoldes-UDO), 12 Pontos

16.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Frederik Wandahl (BORA-hansgrohe), 15h01m51s

10.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 15h21m18s

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“49.ª Volta ao Algarve 3ª etapa”


Magnus Cort ganha em Tavira e reforça comando da classificação geral

Por: José Carlos Gomes

O dinamarquês Magnus Cort (EF Education-Easy Post) ganhou hoje a terceira etapa da Volta ao Algarve, uma ligação de 203,1 quilómetros, entre Faro e Tavira. A segunda vitória de etapa consecutiva permitiu ao corredor nórdico reforçar o comando da classificação geral, dispondo agora de 18 segundos de vantagem sobre o adversário mais próximo, Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty).

Com o regresso das bonificações, os seis segundos a atribuir ao vencedor da Meta Volante Crédito Agrícola, instalada em Vila Real de Santo António, a 24,6 quilómetros da chegada, tornou-se demasiado tentadora para que o pelotão deixasse singrar a fuga de seis corredores, que atacaram praticamente de partida: Pedro Andrade (ABTF Betão-Feirense), Daniel Viegas (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), Aleksandr Grigorev (Efapel Cycling), Fábio Costa (Glassdrive-Q8-Anicolor), Guillermo García (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua).


Fábio Costa ainda tentou adiar o inevitável e procurou seguir em solitário, o que lhe valeu ser alcançado a 33 quilómetros da meta e, mais importante, a conquista do prémio da combatividade, uma escolha dos adeptos em votação online. A aproximação à meta volante de Vila Real de Santo António ditou um acelerar do ritmo e levou a uma disputa acesa pelas bonificações. Magnus Cort ganhou o sprint intermédio, seguido de Rui Costa e de Thomas Pidcock (INEOS Grenadiers).

A aceleração para a meta volante deixou seis homens, com aspirações à geral na frente da corrida: Magnus Cort, Rui Costa, Thomas Pidcock e Filippo Ganna (INEOS Grenadiers), Valentin Madouas (Groupama-FDJ) e Tobias Foss (Jumbo-Visma).

O pelotão, obrigado a trabalhos forçados, conseguiu “colar” ao grupo de fugitivos na viragem para a meta, a 300 metros do fim. Nesse momento, Magnus Cort, que comandava os escapados, lançou um sprint de longe para a chegada. Apercebendo-se do perigo, Filippo Ganna foi rápido a responder. Atrás movimentaram-se os sprinters.


Na meta, perante um banho de multidão, Magnus Cort garantiu a segunda vitória consecutiva, ao fim de 5h05m14s, imediatamente seguido por Filippo Ganna e por Jordi Meeus (BORA-hansgrohe).

Com as bonificações, Magnus Cort solidificou a posse da Camisola Amarela Turismo do Algarve. Dispõe agora de 18 segundos de vantagem sobre Rui Costa e de 20 segundos à melhor para Ilan van Wilder (Soudal Quick-Step). O dinamarquês passou também a vestir a Camisola Verde Crédito Agrícola.

“Não estava nada à espera, nem foi nada planeado. Na verdade, a ideia era passar a etapa de forma mais confortável possível e nem sequer disputar o sprint. Decidimos disputar o sprint intermédio, a ideia era bonificar alguns segundos para a classificação geral. Na parte final da etapa anulámos a fuga antes do sprint. Foi um esforço duro, sobre o empedrado, e subitamente conquistámos uma ligeira vantagem. Não tinha a intenção de continuar o esforço, mas os homens da INEOS e o Tobias Foss passaram por mim e desafiaram-me, "vamos lá" e aproveitei a oportunidade. Reunimos um excelente grupo na frente e rodámos os últimos 25 quilómetros num contrarelógio por equipas perfeito”, descreveu Magnus Cort.


António Ferreira (Kelly-Simoldes-UDO) conserva a Camisola Azul Cyclin’Portugal, de melhor trepador, desde o primeiro dia. A Camisola Branca IPDJ pertenceu a Frederik Wandahl (BORA-hansgrohe) e a EF Education-EasyPost acumula a geral individual com a coletiva.

Para a quarta etapa, a disputar neste sábado, adivinham-se emoções fortes. O pelotão vai partir da Marina de Albufeira, às 11h20, prevendo-se que chegue ao alto do Malhão, contagem de montanha de segunda categoria, às 15h45. Será uma viagem com quatro prémios de montanha, incluindo duas subidas ao Malhão. Os trepadores terão de endurecer a corrida para garantir alguma margem sobre os contrarrelogistas, que disporão do exercício individual de domingo para corrigir as contas das classificação geral.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com