quarta-feira, 14 de abril de 2021

“Tornar o ciclismo mais verde, mas com moderação, e UCI recua”


Por: José Morais

Foto: Getty Image

As recentes medidas que foram impostas a 1de abril pela UCI, deu origem a muitos protestos por parte de ciclistas e equipas, medidas muito rigorosas, ou por posições não aceites enquanto se pedalava, ou o lançamento de lixo fora das zonas estipuladas, ou mesmo um arremesso de um simples bidon a um fã, o que dava logo direito a expulsão.

Em reunião esta quarta-feira o Concelho do Ciclismo Profissional com a UCI, e representantes dos ciclistas e organizadores de provas, decidiram rever algumas medidas UCI, o qual teve um voto a favor de se fazer um ajuste às sanções impostas.

As novas regras, tendo como objetivo o de criar uma modalidade mais verde, provocaram alguns dissabores a alguns ciclistas, o caso do suíço Michael Schär (AG2R Citroën) na Volta a Flandres que foi de imediato desclassificado após ter mandado um bidon fora solicitado por um expetador.

Nesta reunião a UCI decidiu qua não vai voltar a expulsar ciclistas que fora das zonas permitidas arremessem bidons, o qual será substituído multa no primeiro delito isto para provas de um dia, com a primeira infração a levar uma multa, com penalização de pontos para o 'ranking' mundial, na segunda infração, aí sim será a desclassificação do ciclista, algo que até agora neste tipo de prova era feita de imediato a desqualificação com o ciclista ater de abandonar logo o pelotão, o caso de Michael Schär na Flandres.


Porem, as corridas por etapas também serão penalizadas, mas mais gradualmente, a primeira infração será uma multa e retirados pontos do ranking, na segunda será penalizado com um minuto na geral, e a desqualificação se fizer uma terceira vez.

A UCI ficou satisfeita por se ter encontrado uma solução aceitável para todas as partes, após diversas conversas com todas as partes interessadas, julgando mais apropriadas adaptar nas novas regras sanções sobre o lançamento do bidon, independentemente de um dos objetivos ser de tonar o ciclismo uma responsabilidade ambiental, é essencial ainda a segurança dos ciclistas do público, afirmou o presidente da UCI, David Lappartient.

As novas medidas aprovadas agora por ambas as partes passaram a entrar em vigor já no próximo sábado 17 de abril.

“Dylan Groenewegen “feliz” por ver Fabio Jakobsen de volta à estrada”


Jakobsen sofreu um acidente grave em 06 de agosto de 2020, depois de ter sido ‘encostado' por Groenewegen

 

Foto: EPA/ANDRZEJ GRYGIEL

O holandês Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma) disse hoje estar “feliz” por ver Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep) de volta às corridas de ciclismo, oito meses depois de ter provocado uma queda grave ao seu compatriota na Volta à Polónia.

Jakobsen, companheiro de equipa do português João Almeida, de 24 anos, sofreu um acidente grave em 06 de agosto de 2020, durante a Volta à Polónia, que quase lhe custou a vida, ao embater violentamente nas barreiras depois de ter sido ‘encostado' por Groenewegen.

“Ainda acho que foi terrível. Por isso é que foi muito bom ver o Fabio de volta ao pelotão na Turquia, e vê-lo a fazer o que gosta mais. Simpatizámos imenso ao vê-lo na bicicleta com um sorriso, deixa-me muito feliz”, contou.

O velocista prestou declarações ao jornal holandês De Telegraaf, após a morte do avô, um dos mais famosos construtores e mecânicos de bicicletas do país, Ko Zieleman.

O regresso de Groenewegen também está para breve, em maio, na Volta à Hungria, depois de ter sido suspenso por nove meses por ter provocado a queda do seu compatriota. Desde então, tem denunciado vários insultos, ameaças de morte e casos de assédio.

Jakobsen, que perdeu todos os dentes, à exceção de um, e teve de levar 130 pontos na face, ficou em estado grave e foi mesmo colocado em coma induzido pelos médicos, ficando internado durante uma semana na unidade de cuidados intensivo do hospital de Santa Bárbara, em Sosnowiec, na Polónia.

Posteriormente, foi operado várias vezes para reconstrução do rosto, tendo-lhe sido retirado um osso da zona pélvica para ser colocado nos maxilares, e passou vários meses a recuperar.

Regressou na Volta à Turquia, numa equipa bem-sucedida da Deceuninck-QuickStep que, em quatro etapas, venceu três ao ‘sprint’, todas com outro ‘regressado’: o britânico Mark Cavendish.

A União Ciclista Internacional suspendeu Dylan Groenewegen por nove meses, até maio de 2021, a mais longa sanção aplicada a um corredor sem ser por doping.

Fonte: Sapo on-line

“‘Vice’ de 2020 Jai Hindley regressa para tentar vencer Volta a Itália”


A equipa irá ainda apontar à vitória em etapas específicas, além de espreitar “oportunidades nos ‘sprints’”, lembrando ainda os “sucessos e memórias do passado em Itália”

 

Foto: EPA/LUCA ZENNARO

O australiano Jai Hindley, segundo na geral final de 2020, e o francês Romain Bardet são as apostas da DSM para a Volta a Itália em bicicleta, a partir de 08 de maio, anunciou hoje a equipa.

Hindley foi ‘vice’ do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), e entrou na última etapa, um contrarrelógio individual, na liderança, acabando por perder a ‘maglia rosa’ para o rival.

Por seu lado, Bardet chegou este ano à DSM, antiga Sunweb, proveniente da AG2R La Mondiale, fazendo a sua estreia no Giro após correr sobretudo na Volta a França.

“Mais uma vez, vamos ao Giro para dar tudo por um resultado positivo da equipa na classificação geral individual, e temos mesmo de utilizar a nossa força coletiva, com esforço de todos”, disse o treinador Matt Winston, citado em comunicado.

A equipa irá ainda apontar à vitória em etapas específicas, além de espreitar “oportunidades nos ‘sprints’”, lembrando ainda os “sucessos e memórias do passado em Itália”.

“Quero estar no topo de forma consistente e vou tentar apontar a isso já este ano”, declarou Hindley, ao portal especializado Cyclingnews, em março.

A dupla estará, juntamente com outros corredores apontados à ‘corsa rosa’, na Volta aos Alpes, na qual se vão ‘medir’ perante vários rivais em Itália.

Fonte: Sapo on-line

“Vídeo/Mulheres iraquianas pedalam para promover o ciclismo feminino”


Dezenas de mulheres pedalaram pelo bairro antigo de Mossul, no Iraque, durante uma maratona feminina de ciclismo para incentivar mais mulheres a andar de bicicleta

 

Foto: Waleed AL-KHALID / AFPTV / AFP

O centro histórico de Mossul foi fortemente danificado durante a Guerra de 2017 contra o grupo jihadista do Estado Islâmico (EI) pelo controlo da cidade iraquiana.

Volvidos quatro anos, as mulheres saíram à rua, de bicicleta, para incentivar outras mulheres a fazer o mesmo e reclamar o direito à liberdade.

Pode visualizar o vídeo em: Mulheres iraquianas pedalam para promover o ciclismo feminino - SAPO Vídeos

Fonte: Sapo on-line

“Thomas Pidcock bate Wout van Aert e vence Fléche Brabançonne”


Italiano Matteo Trentin (UAE Emirates) a fechar o pódio

 

Por: Lusa

Foto: Twitter @DeBrabantsePijl

O britânico Thomas Pidcock (INEOS) venceu esta quarta-feira a 61.ª edição da De Brabantse Pijl-Fléche Brabançonne, na chegada a Overijse, na Bélgica, batendo ao sprint o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma).

Na Fléche Brabançonne, o jovem de 21 anos impôs-se no final dos 201,7 quilómetros entre Leuven e Overijse, batendo van Aert, segundo, sobre a meta, com o italiano Matteo Trentin (UAE Emirates) a fechar o pódio.

Pidcock, considerado um dos prodígios do ciclismo mundial, bateu os dois companheiros do ataque que acabou por fazer a diferença e definir o pódio, apesar das tentativas de vários perseguidores, e colocou o Reino Unido pela primeira vez na lista de países vencedores.

O britânico, que conseguiu a vitória mais importante da carreira, tornou-se ainda no quarto mais novo a vencer a corrida, e o mais novo desde 1987, quando o belga Edwig van Hooydonck o fez sem sequer ter chegado aos 21 anos.

Van Aert, o grande favorito, bateu novamente 'na trave', parecendo ter pouca energia na ponta final, uma das suas especialidades, voltando a ser segundo: já tinha acabado nessa posição o Tirreno-Adriático, mas com duas vitórias em etapa.

Ainda assim, a temporada de clássicas já lhe 'rendeu' a Gent-Wevelgem, com nova 'etapa' a ser disputada no domingo, agora nos Países Baixos, na Amstel Gold Race, antes de 'virar-se' para o Critério do Dauphiné, em maio, a caminho da Volta a França, em junho.

Maria Martins (Drops--Le Col Tempur) abandonou a corrida feminina, em que a norte-americana Ruth Winder (Trek-Segafredo) se impôs, num 'sprint' verificado com 'photo finish', à holandesa Demi Vollering (SD Worx), segunda.

Fonte: Record on-line

“Miles Scotson é o primeiro líder da Volta à Comunidade Valenciana”


John Degenkolb e francês Alan Riou nos outros lugares do pódio

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Miles Scotson

O australiano Miles Scotson (Groupama-FDJ) venceu esta quarta-feira a etapa inaugural da 72.ª edição da Volta à Comunidade Valenciana, ao chegar isolado a Ondara para assumir a liderança da geral.

Scotson, de 27 anos, cumpriu os 168,9 quilómetros entre Elche e Ondara em 4:14.57 horas, aproveitando um ataque a 22 quilómetros, na descida da última subida categorizada, para vencer com 28 segundos de diferença para o pelotão.

O 'sprint' esperado foi para definir os lugares mais baixos do pódio: o alemão John Degenkolb (Lotto Soudal) foi segundo, com o francês Alan Riou (Arkéa Samsic) no terceiro posto.

Sem que as equipas se organizassem para disputar a etapa ao 'sprint', com a chuva a fazer-se sentir, Scotson soube defender a vantagem, mesmo tendo caído, e chegou sozinho, à frente de uns 40 corredores, grupo no qual vinha o português Nelson Oliveira (Movistar), 29.º posicionado.

A 1.39 minutos chegou André Carvalho (Cofidis), cortando a meta no 46.º posto.

Na quinta-feira, a segunda de cinco etapas começa e acaba em Alicante, com 179 quilómetros e apenas uma subida marcada, de segunda categoria.

Fonte: Record on-line

“Esquiador Anton Palzer estreia-se no ciclismo, e segue exemplo de Primoz Roglic”


Por: José Morais

Fotos: Facebook Anton Palzer

Não é inédito, já o esloveno Primoz Roglic largou o esqui e envergou pelo ciclismo, agora é a vez do alemão de 28 anos Anton Palzer se iniciar também na modalidade, e vai fazer já a sua estreia na próxima segunda-feira para participar no Tour dos Alpes, e vai vestir a camisola da Bora Hansgrohe.

Anton Palzer um dos melhores especialistas do mundo de esqui de montanha, e atrela da seleção alemã, estreia-se assim no ciclismo, chegou à equipa da Bora em dezembro de 2020, foi inscrito para a prova alpina, trocando assim os esquis pela bicicleta, onde leva uma incerteza lógica de como será o seu desempenho, mas muito motivado por ter mudado de desporto.


Seguindo o exemplo de Roglic, também um ex-esquiador que conquistou muitos títulos internacionais quando jovem, é hoje o atual bicampeão da Volta a Espanha, e da Volta ao País Basco, um exemplo para si diz Palzer.

Mas não sendo o primeiro caso de troca de esquis por bicicleta, por exemplo o caso do espanhol Martí Vigo, um grande esquiador de cross-country que participou nos Jogos Olímpicos de 2018, também passou a fazer parte do elenco da equipa italiana de Androni Giocattoli-Sidermec, que atualmente participa na Volta à Turquia.

Para Ralph Denk CEO da Bora, diz que poderá parecer uma aventura muito ousada, Anton Palzer já algum tempo que era seguido, estando convencido das suas habilidades físicas, sendo uma mais-valia.

“Três vitórias seguidas para Mark Cavendish na Volta à Turquia”


Britânico venceu ao sprint belga Jasper Philipsen no final da quarta etapa

 

Por: Lusa

O britânico Mark Cavendish (Deceuninck-QuickStep) venceu esta quarta-feira pela terceira vez seguida na Volta à Turquia em bicicleta, ao bater ao 'sprint' o belga Jasper Philipsen (Alpecin-Fenix) no final da quarta etapa.

O britânico aumentou a liderança da geral ao completar os 184,4 quilómetros entre Alanya e Kemer em 4:09.38 horas, à frente de Philipsen, segundo, e do polaco Stanislaw Aniolkowski (Bingoal Pauwels Sauces), terceiro, em pódio idêntico à terceira tirada.

É a terceira vez na carreira que consegue vencer, pelo menos, três consecutivas: primeiro, na Volta à Irlanda de 2008, depois em 2013, na Volta ao Qatar, e agora em solo turco, onde também voltou a conseguir mais do que duas vitórias numa só prova, depois das quatro na Volta a França de 2016.

De resto, o homem da ilha de Man já soma três das 18 vitórias em 2021 da Deceuninck-QuickStep - que esta quarta-feira comemorou o 800.º triunfo desde a sua fundação -, além de reforçar a liderança na Turquia: tem agora 12 segundos de vantagem para Philipsen, segundo, estando na frente também na classificação por pontos.

Na segunda-feira, pôs fim a um jejum de 1.159 dias sem somar novo triunfo, depois de uma etapa na Volta ao Dubai de 2018, ao bater Philipsen e o alemão André Greipel (Israel Start-Up Nation), terceiro, e hoje completou o 'hat-trick'.

Grande dominador dos 'sprints' durante quase uma década, o britânico de 35 anos conta com 30 vitórias na Volta a França no seu extenso palmarés, sendo o segundo ciclista com mais triunfos no Tour depois do recordista Eddy Merckx (34).

'Cav', que no ano passado chegou a admitir, em lágrimas, que a Gent-Wevelgem teria sido a última prova da sua carreira, é também o terceiro mais vitorioso de sempre em 'grandes Voltas': com 48 triunfos (15 no Giro e três na Vuelta), os mesmo de Alessandro Petacchi, com quem está empatado, situa-se apenas atrás de Merckx (64) e de Mario Cipollini (57).

Cavendish, um dos melhores velocistas de sempre, está de regresso à ribalta, agora a apenas uma de um total de 150 vitórias.

O britânico deverá passar mais um dia com a camisola de líder vestida antes de a perder na quinta etapa, uma vez que esta assinala a chegada da montanha à Volta à Turquia, com 160,3 quilómetros entre Kemer e Elmali.

Fonte: Record on-line

“Vincenzo Nibali vai ser operado após fratura no braço direito”


Ciclista italiano caiu esta manhã

 

 Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista italiano Vincenzo Nibali fraturou esta quarta-feira o rádio do braço direito, após uma queda de manhã durante um treino, revelou a equipa, a Trek-Segafredo, e terá de ser operado na quinta-feira.

"Exames clínicos revelaram uma fratura do rádio direito para Vincenzo Nibali. Uma cirurgia foi agendada para amanhã [quinta-feira], para reduzir a fratura. Depois, será possível avançar uma possibilidade sobre o tempo de recuperação e a participação de Vincenzo na Volta a Itália", pode ler-se numa curta nota da equipa, publicada na rede social Twitter.

Segundo a formação norte-americana, o 'Tubarão de Messina', de 36 anos, foi examinado no hospital de Lugano, em Itália, após uma queda da parte da manhã, temendo-se que o veterano possa falhar o Giro.

Nibali, de resto, já venceu as três grandes Voltas: a Vuelta em 2010, o Giro em 2013 e 2016, e o Tour em 2014, entre outros triunfos de monta. Procurava este ano um terceiro na 'sua' 'corsa rosa'.

Em 2020, acabou a corrida no sétimo lugar, numa edição em que estiveram em destaque vários dos novos valores do ciclismo, como João Almeida (Deceuninck-QuickStep), quarto, mas sobretudo o vencedor, o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), e o segundo classificado, o australiano Jai Hindley (Sunweb).

A Volta a Itália de 2021 arranca em Turim em 8 de maio, correndo até ao final desse mês e até Milão.

Fonte: Record on-line

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