Foto: Federação Portuguesa Ciclismo
Portugal fez história ao
garantir a sua presença de uma atleta na prova feminina de Cross Country
Olímpico (XCO) nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio
só arrancam no final do mês de julho, mas Portugal já está a fazer história.
Segundo o ranking divulgado pela União Ciclista Internacional (UCI), a seleção
portuguesa garantiu, pela primeira vez, uma das 38 vagas disponíveis para a
prova de Cross Country Olímpico (XCO) feminino, a realizar-se no dia 27 de
julho.
Nos Jogos Olímpicos de Londres
em 2012 já tinha marcado presença David Rosa, que terminou na 23ª posição, o
melhor resultado de sempre, e nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o
mesmo conseguiu o 44º lugar, com Tiago Ferreira, a garantir a 39ª posição.
No entanto, a representação
portuguesa em provas de ciclismo feminino nos Jogos Olímpicos não é inédita. Em
1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, Ana Barros competiu na prova de estrada,
terminando na 23ª posição. A atleta portuguesa também tinha sido apurada quatro
anos antes, para os Jogos Olímpicos de Barcelona, mas um acidente durante os
treinos impediu a sua participação.
Neste ano, o setor feminino
não fez história apenas na vertente de XCO, visto que também teremos a presença
inédita da seleção portuguesa de ciclismo de pista, que já tinha também
garantido o apuramento. Portugal vai participar na disciplina de omnium, no dia
8 de agosto.
A garantia de mais uma vaga
para um atleta português nos Jogos Olímpicos de Tóqui 2021 aumenta para 60 o
número de portugueses que estará presente na prova, distribuídos por 13
modalidades distintas. Dois desses atletas vão competir na vertente de estrada,
nas provas de fundo e contrarrelógio individual, nos dias 24 e 28 de julho,
respetivamente.
De realçar ainda que os
atletas que irão preencher as vagas disponíveis ainda não estão confirmados.
Esta decisão ainda deverá ser tomada pelos selecionadores das respetivas
vertentes de estrada, pista e BTT.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo