terça-feira, 7 de junho de 2016

“Última hora… Já se inscreveu ???”

É já no próximo domingo dia ia 12 de Junho de 2016 que se realiza o “2º Passeio de Cicloturismo Vitória Clube de Lisboa”

9 Horas

Texto: José Morais

Vai para a estrada no próximo dia 12 de junho, o 2º Passeio de Cicloturismo do Vitória Clube de Lisboa, será um passeio com cerca de 50 quilómetros, tem concentração marcada para as 8 horas junto ao Campo do Vitória Clube de Lisboa, á Picheleira, e a partida será dada pelas 9 horas.

O Vitória Clube de Lisboa, é um dos recentes clubes da capital, iniciando a sua vida velocipédica não há muito tempo, bem cedo se começaram a distinguir nos eventos, e são participantes ativos em diversos passeios, participantes em diversos locais, com a capital a ser a sua preferida, não faltando a nada onde a bicicleta esteja presente, tendo como objetivos neste passeio, além da promoção e o incentivo ao usa da bicicleta, a divulgação de uma Lisboa ciclável, convidando assim todos que desejem participar neste passeio, a conhecer a capital de uma forma diferente, num passeio salutar, num verdadeiro passeio de cicloturismo.

Para informações e inscrições, podem contatar Ricardo Figueiredo:

Telefone: 966 287 689 ou pelo mail: cicloturismo@vcl.pt

Marque já na sua agenda, e venha participar neste evento que muito promete, no final haverá porco no espeto para todos os participantes se deliciarem e confraternizarem tarde dentro. As inscrições devem ser feitas até ao dia 5 de junho a fim de serem garantidas lembranças para os participantes, após essa data, a participação pode ser feita, não sendo porém é garantidas lembrança.

Venha participar, nós Notícias do Pedal vamos estar lá, com a cobertura total do evento, de que está á espera, inscreva-se já…

“Herrada, da Movistar, vence segunda etapa do Dauphiné”

Foto: Lusa
Na quarta-feira, disputa-se a terceira etapa do Critério do Dauphiné, entre Boen-sur-Lignon e Tournon, na distância de 187,5 quilómetros.
O ciclista espanhol Jesús Herrada completou hoje com mestria uma jogada estratégica da Movistar, ao vencer a segunda etapa do Critério do Dauphiné, com o seu compatriota Alberto Contador (Tinkoff) a manter-se de amarelo.
Numa jogada previamente ensaiada, Dani Moreno acelerou na frente do grupo para lançar Herrada, que soube esperar pelo momento certo para atacar e aguentou a perseguição dos favoritos, conquistando, no final dos 168 quilómetros entre Crêches-sur-Saône e Chalmazal-Jeansagnière, a primeira vitória da temporada, diante do francês Tony Gallopin (Lotto Soudal) e o belga Serge Pauwels (Dimension Data).
“Era preciso ficar na roda até ao final. Não desperdicei as minhas forças, mantive-me tranquilo até aos 500 metros finais. Sabia que esta chegada era boa para mim e aproveitei o ataque do Dani Moreno para segui-lo e completar o trabalho”, explicou o corredor de 25 anos.
Foi preciso esperar pelos últimos 1.000 metros da segunda etapa em linha para ver os candidatos fazer as suas movimentações para reduzir as diferenças para o líder Contador, que, no entanto, conseguiu responder a todos os ataques para preservar a camisola amarela.
Antes, já a sua Tinkoff tinha trabalhado para anular a fuga precoce do eritreu Daniel Teklehaimanot (Dimension Data), dos franceses Alexis Gougeard (AG2R) e Lilian Calmejane (Direct Energie), do neozelandês Jack Bauer (Cannondale) e do polaco Bartosz Huzarski (Bora-Argon 18), que nunca tiveram mais de 3.30 minutos de vantagem, e posteriormente para apanharem Michal Kwiatkowski.
O polaco, campeão do mundo em 2014, foi o primeiro ‘isco’ lançado pela Sky de Chris Froome para testar a liderança do espanhol, com o papel de segundo agitador a recair em Mikel Landa. O espanhol arrancou a quatro quilómetros da meta, sendo seguido por Dani Navarro (Cofidis).
O esforço de ambos foi inglório e, nas rampas até à contagem de terceira categoria, coincidente com o alto, a Sky lançou um terceiro corredor, o colombiano Sergio Henao, que teve resposta imediata de Joaquim Rodríguez (Katusha).
Mas só Herrada, com uma arrancada fulminante, conseguiu uma margem que lhe permitiu cortar a meta isolado, com o tempo de 4:13.43 horas, dois segundos à frente do minipelotão no qual seguiam os principais nomes, incluindo Contador, o australiano Richie Porte (BMC), que continua no segundo posto da geral, a seis segundos do espanhol, e Chris Fromme, terceiro a 13.
André Cardoso (Cannondale) foi o melhor português na jornada, ao ser 41.º a 20 segundos do vencedor, com Nelson Oliveira (Movistar) a surgir no 53.º lugar, a 50 segundos. Depois de trabalhar e muito para manter a amarela no corpo do seu chefe de fila, Sérgio Paulinho chegou num grupo a 19.29 minutos de Herrada.
Na geral, Cardoso saltou para a 43.ª posição, estando agora a 2.02 minutos de Contador e tendo Oliveira três postos mais atrás, com mais cinco segundos, enquanto Paulinho é 168.º, a 22.57.
Na quarta-feira, disputa-se a terceira etapa do Critério do Dauphiné, entre Boen-sur-Lignon e Tournon, na distância de 187,5 quilómetros.
Fonte: SAPO Desporto c/Lusa

"10º Passeio Noturno Btt"

 de Julho de 2016

Organização Intercaima

Informações e inscrições: intercaimabike@gmail.com/www.intercaimabike.tk

“José Rodrigues e Ana Rita Vale venceram a Maratona BTT de Paredes de Coura (Campeonato do Minho de BTT XCM - Raiz Carisma)”

José Rodrigues e Ana Rita Vale, Vice-Campeão e Campeã do Minho de Maratonas, venceram em elites a Maratona BTT de Paredes de Coura, terceira prova do Campeonato do Minho de BTT XCM - Raiz Carisma. A Maratona BTT de Paredes de Coura conheceu ainda os seguintes vencedores: José Lourenço (master 30), Tierri Mendes (master 40), Paulo Mota (master 50), Raquel Marques (master femininas), Ricardo Gomes (paraciclismo) e formação Batotas / Ponte de Lima (equipas). Na vertente de lazer, Ernesto Morais foi o melhor na maratona e Tiago Castro e Maria Alice Gomes na meia-maratona.

A Maratona BTT de Paredes de Coura foi disputada em caminhos rurais, florestais e trilhos de freguesias do concelho de Paredes de Coura, tendo como pontos de partida e de chegada o Largo 5 de Outubro e pleno centro da Vila de Paredes de Coura. Pretendendo assumir-se como um evento de referência que contribua para a promoção da prática desportiva e corresponda ao crescente interesse por atividades de BTT, a Maratona BTT de Paredes de Coura - evento de participação gratuita - visou igualmente fins de lazer e turístico/culturais.

Na vertente de competição da Maratona BTT de Paredes de Coura venceu em elites José Rodrigues (FC Famalicão / Soniturismo / Bikeworld) que chegou isolado à linha da meta. Jacinto Fiúza (Batotas / Ponte de Lima) terminou a prova em segundo lugar, enquanto Daniel Santos (Mouquim / Afacycles / Eugénios / Bargauto) foi terceiro.

Ana Rita Vale (Batotas / Ponte de Lima), em elites femininas, venceu destacada a terceira prova do Campeonato do Minho de BTT XCM – Raiz Carisma, terminando nas posições seguintes do pódio Daniela Pereira (Tomatubikers / Toyota - Macedo & Macedo) e Leandra Gomes (Batotas / Ponte de Lima).

Em master 30, venceu José Lourenço (Spac / Limabike / Everynutrition) com Nélson Sousa (Batotas / Ponte de Lima) a terminar em segundo e Carlos Rocha (Saertex Portugal | Edaetech) em terceiro.

Tierri Mendes (Saertex Portugal | Edaetech), Campeão do Minho de Maratonas, foi o melhor atleta de master 40, seguindo-se na classificação Pedro Dias e Rodolfo Lopes ambos da equipa EDV - Vianacycles / Entreportas / Mypharma).

Em master 50  vitória foi de Paulo Mota (Individual) que concluiu a Maratona de Paredes de Coura à frente de Manuel Pinto (Mouquim / Afacycles / Eugénios / Bargauto) e de Agostinho Rodrigues (ASC / Focus Team / Vila do Conde).

A barcelense Raquel Marques (ASC / Focus Team / Vila do Conde) foi a melhor atleta master, seguindo-se na classificação a sua colega de equipa Liliana Lopes e Patrícia Almeida (EDV - Vianacycles / Entreportas / Mypharma).

Ricardo Gomes (Saertex Portugal | Edaetech) foi o vencedor em paraciclismo.

Na classificação por equipas, a formação minhota Batotas / Ponte de Lima foi a vencedor da Maratona BTT de Paredes de Coura, terminando em segundo a ASC / Focus Team / Vila do Conde e em terceiro a EDV - Vianacycles / Entreportas / Mypharma.

Na vertente de lazer, Ernesto Morais foi o melhor na maratona e Tiago Castro e Maria Alice Gomes na meia-maratona.

Promovida conjuntamente pela Associação de Ciclismo do Minho e pelo Município de Paredes de Coura, a Maratona BTT de Paredes de Coura teve o apoio das seguintes entidades: Federação Portuguesa de Ciclismo, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, Cision, Arrecadações da Quintã, POPP Design, Salvaggio, Controlsafe e Ciclismo a Fundo (revista oficial).

O Campeonato do Minho de BTT XCM - Raiz Carisma regressa no dia 10 de julho com a realização da 1º Maratona de BTT de Melgaço, terminando no dia 16 de outubro com a 3ª Maratona BTT - Berço do Alvarinho.

Fonte: ACM

“Ciclismo: 28º Circuito de Avidos”

Está agendado para o dia 11 de junho o 28º Circuito de Avidos, prova de ciclismo para as categorias de cadetes e juniores promovida pela Associação de Ciclismo do Minho e pelo Centro Ciclista de Avidos (Vila Nova de Famalicão).

O Circuito de Avidos, pontuável para a Taça do Minho de Ciclismo de Estrada - Arrecadações da Quintã, integrará corridas para as categorias de cadetes e de juniores, começando ambas junto à sede do Centro Ciclista de Avidos (Vila Nova de Famalicão) e terminando também na localidade sede do clube minhoto, mais precisamente na Estrada Nacional 204.

A corrida de cadetes terá início às 14h00 e a de juniores às 16h00, prevendo-se a chegada, respetivamente, para as 15h03 e para as 17h24.

As provas serão disputadas em circuito de 13,5 kms, totalizando o percurso de cadetes 40,5 kms e de juniores 67,5 kms. O percurso do circuito é o seguinte: Avidos EN 204 (junto à Citroen em direcção a Famalicão), Rua da Nespereira, Rua  1º de Maio, Rua Nossa Senhora da Abadia, Rua 25 de Abril, Rua de São Paio, Rua de São Miguel (Prémio Montanha - EM  573), Rua do Pereiró, Avenida do Emigrante, EN 204 (Meta). 

O 28º Circuito de Avidos conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Federação Portuguesa de Ciclismo, Arrecadações da Quintã, Cision, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, POPP Design, Salvaggio, Controlsafe, Ciclismo a fundo (revista oficial) e Roda na Frente.

No ano passado, André Carvalho, minhoto Campeão Nacional de Ciclismo de Estrada, venceu a corrida de juniores do 27º Circuito de Avidos. Bruno Brito e Ana Moreira foram os melhores do pelotão de cadetes e a espanhola Maria Jesus Barros venceu a classificação feminina da prova promovida pela Associação de Ciclismo do Minho e pelo Centro Ciclista de Avidos (Vila Nova de Famalicão).

Fonte: ACM

“60º Circuito de Ciclismo de Santo António (Amares)"

O tradicional Circuito de Santo António de Amares disputa-se no próximo dia 12 de junho. A 60ª edição da prova integra o programa das Festas d´Amares - Santo António 2016 que decorrem até 13 de junho. A competição começará às 10 horas e terminará, pelas 12 horas, na Praça do Comércio, tendo os corredores para enfrentar um percurso de 86 quilómetros.

O 60º Circuito de Santo António de Amares - pontuável para a Taça do Minho de Ciclismo de Estrada - Arrecadações da Quintã - é organizado conjuntamente pela Associação de Ciclismo do Minho, AFAA - Associação das Festas Antoninas de Amares e Câmara Municipal de Amares.

Das mais antigas provas de ciclismo do País, o prestigiado Circuito de Santo António tem início marcado para as 10 horas na Praça do Comércio e final previsto para as 12h15 no mesmo local. O percurso, de 86 quilómetros, inclui três passagens pela meta que contarão como metas volantes. A concentração dos corredores será pelas 9 horas e a cerimónia protocolar e de entrega de prémios pelas 12h30.

O percurso do 60º Circuito de Santo António de Amares, integrado no programa das Festas d´Amares - Santo António 2016, será o seguinte: Amares (Praça do Comércio), Besteiros (EN 308 - Partida real), Portela, Caldelas, Torre, Fiscal (10h16), São Vicente do Bico, Rendufe, Carrazedo, Amares (Meta Volante - 1ª passagem pela meta - 10h27), CM Amares, Praceta do Autarca, Crespos, Santa Lucrécia (10h40), Adaúfe, Palmeira (10h48), Confeiteira, Entre Pontes, Lago, Rendufe, Carrazedo, Amares (2ª passagem pela meta - 11h07), Besteiros, Portela, Caldelas (Meta Volante - 11h20), Torre, Fiscal, São Vicente do Bico, Rendufe, Carrazedo, Amares (Meta Volante - 3ª passagem pela meta - 11h37), CM Amares, Praceta do Autarca, Crespos, Santa Lucrécia, Adaúfe, Palmeira (11h56), Confeiteira, Entre Pontes, Lago, Rendufe, Carrazedo, Amares - Praça do Comércio (Meta Final - 12h15).

Remontando ao ano de 1956, o Circuito de Santo António de Amares é considerado uma das mais antigas provas de ciclismo do país, sendo, desde 1979, uma organização conjunta da Associação de Ciclismo do Minho e da Câmara Municipal de Amares. A prova de ciclismo já foi distinguida com o Troféu “O Minhoto”, na categoria de “Evento Desportivo”.

O 60º Circuito de Santo António de Amares tem o apoio das seguintes entidades: Câmara Municipal de Amares, Federação Portuguesa de Ciclismo, Arrecadações da Quintã, Cision, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, POPP Design, Salvaggio, Controlsafe, Ciclismo a fundo (revista oficial) e Roda na Frente.

No ano passado, André Carvalho, minhoto Campeão Nacional de Ciclismo de Estrada, venceu o 59º Circuito de Santo António de Amares, prova para a categoria de juniores integrada no programa das Festas d´Amares - Santo António 2015. A espanhola Maria Jesus Barros (Spol C.C.) foi a melhor atleta feminina.

Um programa variado, equilibrado e que mostra a preocupação de recuperar algumas tradições é o mote para Festas de Amares 2016. Até 13 de Junho são muitos os motivos para ir a Amares. Diogo Piçarra, Ana Malhoa, Zé Amaro, Quinta do Bill assim como Átoa e Quinteto Daniel Pereira são alguns dos destaques musicais desta edição das Festas d´Amares, aos quais se junta o humor de Fernando Rocha, João Seabra e Hugo Sousa. As marchas populares e infantis tal como a majestosa procissão serão também pontos altos das festividades, nas quais o desporto será também presença garantida com a segunda edição do Amares Urban Fit e o 60º Circuito de Ciclismo. As raízes e tradição assumem também protagonismo através do Cortejo Etnográfico e do Festival de Folclore, neste programa que reserva muito outros motivos de atração para amarenses e visitantes.

Fonte: ACM

“Marco Fidalgo & Berg Cycles Powered By SRAM”

O atleta Marco Fidalgo da equipa Berg Cycles | Sram Factory Team está agora com a marca de Pneus Schwalbe. Os pneus escolhidos para a presente época irão recair sobretudo nos modelos Magic Mary e Hans Dampf sendo que este usará igualmente o novo e revolucionário sistema PROCORE, uma patente exclusiva da Schwalbe e Syntace.

“Como já se sabe, um dos principais factores para um maior conforto e performance nos trilhos recai sobre os pneus, assim sendo, fico muito feliz por poder apresentar-me, de agora em diante, com a marca de pneus Schwalbe.  Este patrocínio da Schwalbe revela-se extraordinário para um melhor desempenho no terreno. O meu enorme obrigado, desde já, à empresa Castanheira e Castanheira, Lda, pela comunicação e apoio prestados, na medida de me oferecer o melhor. Posto isto, venham daí as próximas competições.” sublinhou Marco Fidalgo

A Schwalbe junta-se agora aos restantes patrocinadores da Berg Cycles Factory Team; Berg Outdoor, Sram, Rock Shox, Truvativ assim como a todos os parceiros incluindo a Gold Nutrition, Tune, Nextie, 360Fly, G-Form, HT- Components, OneUp Components e DPX Racing pelo apoio essencial. *

* A próxima competição terá agora lugar nos dias 12 e 13 de Junho em Terras de Bouro, esta que será a 2ª Etapa do Atlantic Triple Crown 2016.

Fonte: Berg Cycles

“Volta a Portugal/Brandão vê menos dureza no percurso, Gomes e Veloso nem por isso”

Foto: Lusa

Para Jóni Brandão, o favoritismo para a 78.ª edição recairá nos galegos Gustavo Veloso (W52-FC Porto), bicampeão da prova 'rainha' do calendário nacional.
Gustavo Veloso (W52-FC Porto) é um dos candidatos a vencer a Volta a Portugal 2016.
Jóni Brandão, a principal esperança portuguesa para a Volta a Portugal em bicicleta, defendeu hoje que o traçado da 78.ª edição não é tão difícil como o de outros anos e que favorece os seus adversários galegos.
“Acaba por ser uma Volta que favorece mais uma vez os contrarrelogistas, apesar de termos uma etapa bastante dura a seguir ao dia de descanso, mas não é uma chegada em alto, não é uma chegada tradicional como era a da Serra da Estrela. Temos sim só uma verdadeira etapa de chegada em alto, que é a Senhora da Graça”, começou por analisar o segundo classificado da última edição.
O corredor da Efapel acredita que o traçado da Volta a Portugal, que irá para a estrada de 27 de julho a 07 de agosto, vai acabar por beneficiar muito os contrarrelogistas.
“Temos etapas que poderão vir a ser bonitas, mas, em termos de classificações, a priori, não haverá grandes reviravoltas. Olhando para o papel, não parece ser uma Volta muito difícil, mas só a estrada pode comprovar se é difícil ou não”, completou.
Para Jóni Brandão, o favoritismo para a 78.ª edição recairá nos galegos Gustavo Veloso (W52-FC Porto), bicampeão da prova 'rainha' do calendário nacional, e Alejandro Marque (LA-Antarte), vencedor em 2013.
“Mas não vamos baixar os braços porque a Volta tem este traçado. Só depois de acabar, na chegada a Lisboa, vamos ver se os favoreceu ou não”, concluiu, prometendo tentar a sorte nalgumas etapas mais duras para ganhar tempo e chegar ao contrarrelógio do último dia de “uma maneira mais confortável”, para não estar com “tanta pressão em cima”.
Enquanto Brandão se excluiu do lote dos favoritos, o diretor da prova colocou-o lá, defendendo que, apesar da ausência de chegadas em alto, o vice-campeão do ano passado pode aspirar a vestir de amarelo a 07 de agosto, em Lisboa.
“O problema dos vencedores portugueses da Volta a Portugal prende-se com outras questões. Efetivamente, os melhores corredores portugueses correm além-fronteiras, como muitos jovens e profissionais de outras atividades. De qualquer modo, acredito, até pelo histórico de resultados das últimas provas, que se afigura que podemos ter corredores portugueses como os principais protagonistas da prova”, argumentou, no final da apresentação da 78.ª Volta a Portugal, que aconteceu hoje na Câmara Municipal de Lisboa.
Joaquim Gomes apontou então Rafael Reis e Jóni Brandão como as grandes bandeiras e esperanças portuguesas na atualidade.
“Espero que a componente sorte, que também é sempre importante numa prova por etapas, que não é mais que um ‘reality show’ que os portugueses acompanham diariamente, esteja do lado deles”, sublinhou.
Também Gustavo Veloso pensa que o traçado não o favorece particularmente, porque, apesar de ser diferente, não é menos duro do que nas edições anteriores.
“Toda a gente fala de não estar a Torre no fim, mas penso que a etapa da Torre este ano vai fazer mais diferenças, porque passar duas vezes aí, numa etapa tão longa e com uma parte final tão ‘quebrada’, vai fazer com que toda a gente chegue com o depósito vazio. Se calhar não sai daí o vencedor da Volta, mas muita gente pode perder. Espero que não seja eu”, disse o líder da W52-FC Porto.
O ‘dragão’ reconhece que gostava de vencer pela terceira vez, até porque, se já ganhou duas (2014 e 2015), pode ganhar outra, mas lembrou que são as vicissitudes da corrida que vão definir o vencedor.
“Não sei se vou conseguir ou não, mas tudo tenho feito até hoje para chegar nas melhores condições à Volta e tudo vou a fazer daqui até lá para estar a 100 por cento”, prometeu.
Fonte: SAPO Desporto c/Lusa  

“78ª Volta a Portugal Santander Totta”

A mais dura e longa dos últimos anos

Quase a completar 90 anos, a Volta apresenta-se em Oliveira de Azeméis com novas cores.

O percurso que regressa às estradas alentejanas é o mais longo e duro dos últimos cinco anos e tem passagens inéditas: na terra batida de um dos famosos troços do Rally de Portugal e na estreia da Nazaré e de Arruda dos Vinhos como partida e chegada de etapa.

Após 1618,7 KM, a majestosa Praça do Comércio, em Lisboa, abre-se ao sprint final e às comemorações dos vencedores…

Com as cores do Banco Santander Totta, que dá naming à prova, a 78ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta corre-se entre 27 de julho e 7 de agosto levando às estradas o calor da competição e as emoções de um grande e itinerante festival em permanente animação organizado pela Podium Events.

18 equipas, das mais diversas geografias mundiais, inscreveram 144 competidores para alinharem no percurso desenhado entre Oliveira de Azeméis e Lisboa num total de 1618,7 KM que se vai fazer em 11 dias de competição - 1 prólogo e 10 etapas - com o Dia de Descanso marcado para Viseu.

PALAVRA DO DIRETOR DE PROVA

“O prólogo, de forte componente técnica, coloca a caravana da Volta muito perto daqueles que têm sido alguns dos palcos de excelência nos últimos anos. Braga, Fafe e Macedo de Cavaleiros vão apresentar aos principais protagonistas um árduo caminho com a inevitável passagem em Mondim de Basto e a mítica Sr.ª da Graça a anteceder uma abordagem inédita da Volta a Portugal às «Montanhas Mágicas», em que a Serra de São Macário e a Serra da Arada farão merecer, definitivamente, o dia de descanso em Viseu.

Retemperadas as forças surge a Etapa Rainha e o maior “Calvário” da Volta, com a “Torre” a desafiar os mais fortes por duas vezes com a promessa de coroação na Guarda. O pior já passou. Depois será preciso chegar a Lisboa. Após uma etapa raiana, o único dia sem Montanha e após a maior neutralização da corrida apresentamos duas estreias absolutas: Nazaré e Arruda dos Vinhos recuperam, para a região Oeste, a maior prova do ciclismo português, colocando a Serra de Montejunto como o principal obstáculo daquela que será a mais longa etapa

da Volta.

O final está à vista. No penúltimo dia, em que nos aliamos a Setúbal – Cidade Europeia do Desporto, e, com agrado, vimos Alcácer do Sal levar a Volta ao Alentejo, reservamos para o final da etapa o fantástico cenário da Serra da Arrábida que certamente alinhará o pelotão para a entrada na Avenida Luisa Todi. Sem os Alpes ou os Pirenéus à mão, a 78ª Volta a Portugal Santander Totta apresenta, ainda assim, um alto índice de dificuldade, traduzido no elevado número de prémios de montanha pontuáveis, que, cremos, manterá o interesse desportivo até à decisão final com o contrarrelógio individual entre Vila Franca de Xira e Lisboa.”

MAPA DE ETAPAS - A PRIMEIRA SEMANA

Tudo começa, este ano, a 27 de julho, em Oliveira de Azeméis. O município que “é Desporto” marca o início da 78ª Volta a Portugal Santander Totta ao reservar as artérias centrais da cidade para o Prólogo que, em 3,6 KM, vai definir a classificação inicial e a primeira Camisola Amarela.

No dia seguinte, em Ovar, junto à praia do Furadouro, como já aconteceu em 2015, vai partir a 1ª etapa. São 167,4 KM até ao centro de Braga com o pelotão a percorrer um circuito final que passa duas vezes pelo Bom Jesus e pelo Sameiro.

O Minho continuará a ser cenário da Volta na 2ª etapa entre Viana do Castelo e Fafe. A expectativa para estes 160 KM, que cruzam o Parque Natural da Peneda Gerês, é enorme porque às dificuldades da montanha junta-se o inédito piso em terra (2,2 Km) de um dos troços mais famosos do Rally de Portugal. Será um momento que não vai deixar indiferentes nem corredores nem o muito público que se vai concentrar no fantástico “Salto da Pedra Sentada”, onde haverá contagem para o Prémio de Montanha de 2ª categoria. Estão previstas muitas emoções antes da sempre espetacular chegada a Fafe.

Com a 3ª etapa, a prova entra no Norteste Transmontano. Em Montalegre começam quase 160 KM marcados, ao nível das principais dificuldades, pela travessia da Serra de Bornes, uma contagem de 2ª categoria a cerca de 36 KM para a meta em Macedo de Cavaleiros. Desde 1997 que a cidade não recebe uma chegada da Volta.

A etapa da Srª da Graça é sempre um dia especial e, desta vez, coincide com o domingo do último dia de julho. Bragança dará a partida desta 4ª etapa que vai levar a 78ª Volta a Portugal Santander Totta até à sempre aguardada subida ao alto da Srª da Graça, em Mondim de Basto. Serão percorridos quase 192 KM com muita e difícil montanha sobretudo na segunda metade da tirada.

Para terminar a fase inicial da competição, e antes do Dia de Descanso, a Volta regressa, cinco anos depois, a Lamego. A segunda maior cidade do Distrito de Viseu será ponto de partida da 5ª e mais pequena etapa em linha desta edição. Entre Lamego e Viseu serão percorridos apenas 153,2 KM, mas atenção às sempre complicadas travessias das serras de São Macário e Arada.

Ao sétimo dia, 2 de agosto, a competição tira folga em Viseu onde a organização terá diversas e animadas iniciativas para os amantes do ciclismo.

MAPA DE ETAPAS - A SEGUNDA E DECISIVA SEMANA

Após a jornada de repouso, 78ª Volta a Portugal Santander Totta regressa à estrada com uma das mais difíceis etapas dos últimos anos. Território de emocionantes discussões pelo título de “Rei da Volta” e “Rei dos Trepadores”, a Serra da Estrela será o cenário privilegiado da 6ª etapa que, partindo de Belmonte vai levar o pelotão a passar duas vezes pelo topo do território continental antes de chegar à Guarda.

Este arranque da segunda metade da Volta com quase 174 KM é vincado sobretudo pela passagem na Covilhã e pela subida às Penhas da Saúde e à Torre, esta última caracterizada, como sempre, por uma contagem de Categoria Especial. Para compensar o esforço da subida, os corredores descem logo depois à Lagoa Comprida seguindo por Seia, de onde voltam a escalar a serra pelo Sabugueiro até passar novamente na Torre onde haverá uma segunda contagem de Montanha Especial. Sem tempo para recuperar energia, o trajeto seguirá depois na direção de

Piornos e Manteigas, passando pela Albufeira da Barragem do Caldeirão antes de terminar na Guarda.

Figueira de Castelo Rodrigo não surge no mapa da Volta há quase 20 anos, desde 1997, mas no próximo 4 de agosto regressa para dar a partida da 7ª etapa. É na vila do Distrito da Guarda que começa a ligação de 182 KM que leva a prova até Castelo Branco.

Cada vez mais perto do fim, a 78ª Volta a Portugal Santander Totta continuará a surpreender. Os pontos de partida e chegada da 8ª etapa, Nazaré e Arruda dos Vinhos, são uma verdadeira novidade nos quase 90 anos de competição, uma vez que nunca integraram o percurso.

Nota redação: É importante referir que a Volta nasceu em 1927 mas ao longo do historial devido a diversos motivos políticos e sociais houve algumas interrupções na organização.

No início do dia a caravana instala-se no Sítio da Nazaré, o emblemático centro histórico da vila nazarena. O pelotão nesta antepenúltima etapa, a mais longa desta edição, vai percorrer 208,5 KM na região oeste até Arruda dos Vinhos. Há cinco anos que a Volta a Portugal não tinha uma tirada tão longa.

No sábado, 6 de agosto, a prova regressa finalmente às estradas alentejanas, arredadas há muito tempo da prova. A partida da 9ª etapa será em Alcácer do Sal e terá passagens em Montemor-o-Novo e Vendas Novas. Após 187,5 KM este dia estará concluído em Setúbal, algo que já não acontecia há quatro décadas e meia. Antes de chegar à Cidade Europeia do Desporto 2016, a emblemática Serra da Arrábida vai assistir à discussão do derradeiro Prémio de Montanha que vai confirmar o nome do novo “Rei dos Trepadores”.

Por fim, faltarão apenas os 32 KM do contrarrelógio final da 10ª etapa para estar definido o vencedor da 78ª Volta a Portugal Santander Totta. A luta contra o cronómetro terá início em Vila Franca de Xira e vai trazer os sobreviventes da competição até à Praça do Comércio, em Lisboa. Com a passagem no triunfal arco da Rua Augusta e a meta instalada numa das mais majestosas praças portuguesas e do mundo estará concluído o percurso de 1618,7 KM da 78ª Volta a Portugal Santander Totta.

A VOLTA DIA A DIA POR JOAQUIM GOMES

Prólogo

“Com 3,6 km maioritariamente urbanos, o Prólogo da 78ª Volta a Portugal Santander Totta, em Oliveira de Azeméis, terá uma forte componente técnica que, ainda assim, não inviabiliza a influência dos difíceis 500 metros finais da Avenida D. Maria I. Município com uma forte relação com o ciclismo, Oliveira de Azeméis proporcionará um excelente começo de prova.”

1ª Etapa - Ovar/Braga

“O êxito de 2015 justificou plenamente a escolha de Ovar, e do Furadouro, para local de partida da 1ª etapa.

Aquela que é, provavelmente, a mais urbana etapa da prova vai percorrer municípios com grande ligação à modalidade como Santa Maria da Feira, Gondomar, Valongo, Paredes, Santo Tirso e Famalicão. Um percurso algo sinuoso a que se juntam as particularidades comportamentais dos ciclistas em início de prova, indicia um dia de grande tensão, com o difícil circuito do Bom Jesus/Sameiro/Falperra a merecer a atenção dos principais favoritos, com a possibilidade de Braga assistir a uma primeira seleção de nomes”.

2ª Etapa – Viana do Castelo/Fafe

“Com as ideias mais claras depois do primeiro confronto em Braga, a ligação Viana do Castelo/Fafe com a habitual passagem no Gerês revela já um traçado sinuoso. A recente aposta na passagem no difícil troço, de 2,2 km, do Rally de Portugal, a somente 18 km da chegada, vai colocar corredores e diretores com atenção redobrada, no sentido de saírem, da “Sala de Visitas do Minho” com as aspirações intactas.”

3ª Etapa – Montalegre/Macedo de Cavaleiros

“Depois de dois finais na Serra do Larouco, Montalegre recebe, este ano, a partida da etapa que vai levar a caravana ao Nordeste Transmontano. Com um primeiro terço de etapa relativamente fácil, a passagem por Boticas e Vidago vão convidar a muitas fugas. Depois de Chaves aparecem, novamente, as dificuldades com um Prémio de Montanha de 2ª Categoria e a Meta Volante de Valpaços a anunciar a entrada no Nordeste Transmontano. Mirandela vai revelar a principal dificuldade do dia, a Serra de Bornes, e Macedo de Cavaleiros receberá uma caravana em alta velocidade que terá de cumprir, ainda, um circuito final, com cerca de 20 Km, com a barragem do Azibo como pano de fundo.”

4ª Etapa – Bragança/Mondim de Basto (Sr.ª da Graça)

“Depois de uma ausência prolongada, Bragança consolida a presença na Volta com a partida de uma das mais importantes etapas, a que termina na mítica Sr.ª da Graça. Com a travessia da Serra da Nogueira, a servir de aperitivo para a longa e difícil jornada, será, no entanto, a partir de Valpaços, única localidade a surgir em duas etapas na presente edição, que as coisas se complicam. Será a Serra da Padrela, praticamente a meio da etapa a abrir as hostilidades de uma batalha que terá o epílogo no Alvão e no Monte Farinha. A história apresenta-nos muitos vencedores na Sr.ª da Graça, que, não menosprezando o esforço e a nobreza destas vitórias, se glorificaram por via de fugas mais ao menos consentidas. Este ano, dificilmente poderá acontecer.”

5ª Etapa - Lamego/Viseu

“Com a monumental cidade de Lamego de regresso à prova, a 5ª etapa tem muito para oferecer a nível da paisagem e de dificuldades. Com a região demarcada do Douro a marcar a fase inicial da etapa, será, bem junto ao Rio Douro, que verdadeiramente a estrada se torna adversa. Com um desnível de quase 1000 metros, intercalados por um Prémio de Montanha de 4ª Categoria e uma Meta Volante em Lamego, o Alto de Bigorne (Prémio de Montanha de 2ª Categoria) será a porta de entrada na visita inédita da Volta ao topo das “Montanhas Mágicas”.

Entre Castro Daire e São Pedro do Sul, a Serra de São Macário e a Serra da Arada vão proporcionar à Avenida da Europa, em Viseu, um dos mais fantásticos finais de etapa, assim como um dos mais merecidos dias de descanso.”

6ª Etapa – Belmonte/Guarda

“Após o merecido descanso, a que nem todos reagem bem, nada melhor do que a “Etapa Rainha”. Com a vila de Caria a separar Belmonte da Covilhã, teremos cerca de 20 km para a preparação, ainda que só psicológica, daquela que vai ser uma das mais difíceis etapas, alguma vez efetuadas em Portugal. Com o primeiro confronto a ocorrer na vertente Covilhã/Penhas da Saúde/Torre, será, depois de ultrapassada a Meta Volante de Seia, com a vertente Seia/Sabugueiro/Torre que verdadeiramente a batalha se agudiza. Com o vale Glaciar a acelerar o final de etapa, será Manteigas a apadrinhar o prolongamento da batalha até à Guarda, com o Jardim José Lemos a receber o final de etapa inédito, coincidente com um Prémio de Montanha de 3ª Categoria.“

7ª Etapa – Figueira de Castelo Rodrigo/Castelo Branco

“Depois do martírio da véspera será um pelotão desgastado mas devidamente hierarquizado que saudará o regresso de Figueira de Castelo Rodrigo aos grandes palcos da Volta. Os protagonistas merecem uma viagem calma até Castelo Branco. Muito provavelmente serão os inconformados a liderar as operações e, acredito, numa etapa sem montanha, só mesmo eles poderão impedir que o sprint final em Castelo Branco seja afrontado por um pelotão massivo.”

8ª Etapa – Nazaré/Arruda dos Vinhos

“A forte relação que a região Oeste tem com o ciclismo, e em particular com a Volta a Portugal, já justificava, há muito, uma etapa que se identificasse, na íntegra, com os “domínios” de Joaquim Agostinho. Com mais de 200 km, a ligação entre a Nazaré e Arruda dos Vinhos, duas estreias absolutas na prova, constitui-se como a mais longa etapa da Volta. Num fabuloso e exigente percurso que medeia a Costa Atlântica e a Serra de Montejunto, a caravana passa pela romaria da Nª Sr.ª das Neves, que se celebra neste dia, mas que não aliviará as difíceis rampas de Pragança que conduzirão ao Prémio de Montanha de 2ª Categoria no Alto de Montejunto, e que, provavelmente, poderão deixar favoritos para trás. Apesar de Arruda dos Vinhos estar perto, o circuito final com a subida a Arranhó e Sobral de Monte Agraço condicionará muito as eventuais recuperações dos “danos” impostos pelo Montejunto.”

9ª Etapa – Alcácer do Sal/Setúbal:

“Celebrar a Cidade Europeia do Desporto, em Setúbal, e saudar o regresso do Alentejo, pela mão de Alcácer do Sal, Montemor-o-Novo e Vendas Novas são os grandes propósitos da última etapa, em linha, da 78ª Volta a Portugal Santander Totta. Obviamente que, com Setúbal ali tão perto, não poderíamos deixar de aproveitar o cenário idílico da fusão da Serra da Arrábida, com o Oceano Atlântico e o Estuário do Sado para colocar, pela última vez, em confronto direto os melhores da Volta. Será um dia difícil onde não existirão consensos entre os que querem queimar, desde logo, os últimos cartuchos e os que os desejam guardar para o dia seguinte.”

10ª Etapa – Vila Franca de Xira/Lisboa (CRI):

“Sempre alvo de controvérsia entre os que o queriam mais longo e os que o desejavam mais curto, junta-se ainda uma outra teoria ao contrarrelógio individual da Volta, a opção de o fazer mais perto do dia de descanso.

Valha-nos a história que sempre nos elucida e ajuda nestes casos. Se o CRI entre Vila Franca de Xira e Lisboa nas suas três realizações permitiu consagrar Joaquim Agostinho, em 1969 e 1970, e dar a conhecer, em 1976, um jovem que viria a ser uma das maiores figuras da Volta, Marco Chagas, sobra-nos simbolismo para acreditar que, os poucos mais de 30 km, proporcionarão um enorme “Cordão Humano”, que, testemunhando a batalha final, afirmarão o ciclismo e a Volta no pleno da sua popularidade. A consagração será, desta vez, em plena Praça do Comércio, com os ciclistas nos metros finais a irromper do Arco da Rua Augusta.”

EQUIPAS PARTICIPANTES NA 78ª VOLTA A PORTUGAL SANTANDER TOTTA

Equipa País Categoria

EQUIPAS PARTICIPANTES NA 78ª VOLTA A PORTUGAL SANTANDER TOTTA

Equipa País Categoria

Androni Giocattoli - Sidermec ITA Continental Profissional

Armée De Terre FRA Continental

Astana City KAZ Continental

Boyacá Raza de Campeones COL Continental

Caja Rural - Seguros ESP Continental Profissional

Christina Jewelry Pro Cycling GER Continental

Drapac Professional Cycling AUS Continental Profissional

Efapel POR Continental

Euskadi Basque Country - Murias ESP Continental

Funvic Soul Cycles - Carrefour BRA Continental Profissional

Inteja - MMR Dominican Cycling Team DOM Continental

LA Alumínios - Antarte POR Continental

Lokosphinx RUS Continental

Louletano - Hospital de Loulé POR Continental

Rádio Popular - Boavista POR Continental

Sporting - Tavira POR Continental

Team Roth SUI Continental Profissional

W52 - Porto POR Continental

 

OS ÚLTIMOS VENCEDORES

No palmarés da prova os portugueses estão em larga vantagem. Nas 77 Voltas a Portugal realizadas até ao momento a lista de vencedores revela 54 nomes de corredores portugueses, mas essa hegemonia tem vindo a decrescer. Na última década, por exemplo, apenas um algarvio conseguiu intrometer-se entre os espanhóis e vencer a principal competição velocipédica em Portugal.

2006 David Blanco (Comunid Valenciana)

2007 Xavier Tondo (Maia)

2008 David Blanco (Tavira)

2009 David Blanco (Tavira)

2010 David Blanco (Palmeiras Resort)

2011 Ricardo Mestre (Tavira-Prio)

2012 David Blanco (Efapel-Glassdrive)

2013 Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa)

2014 Gustavo Veloso (OFM/Quinta da Lixa)

2015 Gustavo Veloso (W52/Quinta da Lixa)

PREMIAR OS MELHORES

Camisola Amarela Santander Totta

Símbolo da liderança da classificação geral individual, a Camisola Amarela Santander Totta é a mais ambicionada. Numa só camisola tantas emoções: dedicação, empenho e esforço coletivo em prol da vitória de um só homem! Uma coisa é certa, a Camisola Amarela Santander Totta está reservada ao melhor entre os melhores!

Camisola dos Pontos RUBiS GÁS

A RUBiS GÁS estreia-se na Volta a Portugal com o patrocínio da Camisola Verde, símbolo da Classificação por Pontos. A RUBiS GÁS vai “Aquecer Portugal” ao entregar a Camisola Verde ao corredor que somar o maior número de pontos obtidos em cada dia de competição nas Metas Volantes e no final de cada etapa (exceto no prólogo).

Em 2015, para além de ser coroado “Rei da Volta”, Gustavo Veloso também terminou a competição no topo da Classificação dos Pontos.

Camisola da Montanha Liberty Seguros

Pelo 13º ano consecutivo a Liberty Seguros vai estar na Volta a Portugal em Bicicleta. Em 2016 a seguradora patrocina a Camisola Azul, símbolo do “Rei dos Trepadores”, cuja classificação tem sido dominada, nos últimos anos, pelos corredores portugueses. Na última edição, Bruno Silva (LA Alumínios-Antarte) ganhou destacado a pontuação do Prémio da Montanha. Este ano os homens da montanha têm 29 oportunidades para pontuar e levar para casa a Camisola Azul

Camisola da Juventude RTP

Na Volta a Portugal em bicicleta também se distinguem os mais novos com uma classificação própria para os nascidos após 1 janeiro 1991. A liderança tem em conta o tempo no conjunto de todas as etapas, observando, igualmente, bonificações e penalizações. O jovem que menos tempo somar envergará a Camisola Branca da Juventude RTP.

Prémio Melhor Equipa EDP

Há mais de uma década com a Volta a Portugal, a EDP vai entregar, uma vez mais, o prémio à Melhor Equipa na Volta! O troféu será atribuído diariamente à formação com o melhor tempo em competição e os elementos da equipa na liderança coletiva vão envergar o Dorsal Amarelo EDP. Todos os dias, somam-se as classificações dos três melhores corredores de cada conjunto sendo atribuída a vitória à equipa que tiver menor tempo.

ACADEMIA DA VOLTA

A Academia da Volta é uma extensão do maior evento de ciclismo em Portugal. Realiza-se entre abril e junho, passa por 22 escolas nas cidades por onde irá passar a Volta e procura sensibilizar as crianças para as vantagens dos hábitos saudáveis tendo por base as duas rodas.

A bicicleta é sinónimo de brincadeira e divertimento, mas também é um meio de transporte ecológico, saudável e eficiente. A Academia da Volta desperta a atenção dos mais jovens para opções de vida que assentam no desporto e na alimentação saudável, intrinsecamente ligados ao sucesso escolar e a um futuro mais brilhante.

Passa ainda aos jovens a importante mensagem da prevenção rodoviária, o aumento da utilização da bicicleta e deve ser associado a uma condução responsável e preventiva.

A VOLTA CHAMA E DAVID FONSECA VEM

Na noite de 1 de agosto que antecipa o dia de descanso da Volta, em Viseu, a música toma o lugar central que, por direito pertence à competição. David Fonseca é o artista convidado para o Concerto da Volta às 22 horas no largo da Sé de Viseu. É a oportunidade de ver e ouvir ao vivo a interpretação de temas como “Chama-me que eu vou”, “Cry 4 love” ou “It means I love you”. Após o concerto a “Volta à Noite” vai terminar em grande animação na discoteca “NB”, junto à Câmara Municipal de Viseu.

EM DIA DE DESCANSO... VIA VERDE PARA OS CICLOTURISTAS

Após uma primeira semana de intensa competição e logo após o Concerto da Volta, o dia 2 de agosto (terça-feira) está reservado para a folga do pelotão. Neste dia surge a já tradicional Etapa da Volta Via Verde RTP, que este ano comemora a 10ª edição, e fazem-se à estrada os cicloturistas.

Com a partida e chegada instalada na Avenida da Europa em Viseu, os participantes têm reservado um percurso de aproximadamente 90 km. Como já é tradição, a Etapa da Volta Via Verde RTP, procura oferecer aos atletas um pouco de competição, sendo os últimos 20 KM corrido em “roda livre”. Na edição 2016 uma das novidades é o almoço convívio, realizado junto à meta.

A Etapa da Volta contará, mais uma vez, com a Classe Vintage, onde as bicicletas antigas ganham destaque e fazem reviver o espírito do ciclismo de outros tempos.

Na Volta há espaço para todos e os mais pequenos não ficam de fora. Inserida no programa da Etapa da Volta acontece a 3ª Mini Etapa da Volta, oferecendo aos ciclistas de palmo e meio a sensação de estar por dentro da grande festa do ciclismo. Nesta pequena aventura, as crianças até aos 11 anos devem ser acompanhadas por um adulto que também terá de pedalar. A partida da Mini Etapa será dada às 9h.

As inscrições na prova estão abertas até às 24 horas do dia 26 de julho e poderão ser efetuadas em www.volta-portugal.pt ou no site da Via Verde, onde são englobadas num pacote promocional que inclui jersey oficial, alojamento e descontos em combustível e portagens.

A 78ª Volta a Portugal Santander Totta tem como municípios intervenientes nas Partidas e Chegadas de Etapas: Oliveira de Azeméis, Ovar, Braga, Viana do Castelo, Fafe, Montalegre Macedo de Cavaleiros, Bragança, Mondim de Basto, Lamego, Viseu, Belmonte, Guarda, Figueira de Castelo Rodrigo, Castelo Branco, Nazaré, Arruda dos Vinhos, Alcácer do Sal, Setúbal, Vila Franca de Xira e Lisboa.

Na passagem da 78ª Volta a Portugal Santander Totta por outras localidades existem municípios envolvidos com a organização, como é o caso de Almeida, Gondomar, Mirandela, Montemor-o-Novo, Sabugal, Santo Tirso, Valongo, Valpaços e Vendas Novas.

São patrocinadores oficiais o Santander Totta, RUBiS Gás, Liberty Seguros, RTP, EDP, Jornal de Noticias, KIA, Nobre, Delta Cafés, Conselheiros da Visão, Via Verde, Caves Raposeira, MEO, Festina, ACP, Carmim, Grupo Vendap, Glassdrive, Vitalis, Arko, KTM, Transportes Paulo Duarte, São fornecedores e parceiros oficias a Antena 1, CISION, JCDecaux, Nova Expressão, DNS.PT, Revista Ciclismo a Fundo, Cartosis, Gnauk, Estanhos Dom António, Atum General, BDR, Evoc, Ach. Brito, Shimano, Cachaça 51, Pacto, Fruut, Dietsport, Pastelaria Chafariz, Ferbar, Capri-Sonne, Pestana Pousada de Portugal, Turismo Centro de Portugal, Oeste Portugal, Setúbal Cidade Europeia do Desporto, Associação Salvador, Ameno, WCM, Classificações.net, Infraestruturas de Portugal e Instituto Geográfico do Exército.

Fonte: Podium

Ficha Técnica

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