sexta-feira, 23 de maio de 2025

“Anicolor / Tien21Alexis Guérin começa VII Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela com o 6.º lugar da Geral”


Fotos: Ciclismo +TV

Alexis Guérin, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, terminou hoje a 1.ª ETAPA do VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela em 6.º lugar, numa chegada ao sprint a Penamacor, após 191,2 km de um percurso que teve início em Almeida. O francês ocupa o mesmo lugar na Geral, a 10 segundos do vencedor do dia e 1.º Camisola Amarela da prova, Guillermo Silva (Caja Rural-Seguros RGA). Artem Nych, vencedor das duas últimas edições da prova que homenageia o ponto mais alto de Portugal continental, está também a 10 segundos da liderança, na 17.ª posição. 


A tirada de 191,2 km que ligou Almeida a Penamacor foi a mais longa de toda a prova e teve uma fuga que juntou um quarteto, sem representação da Anicolor / Tien21. Passados os dois Prémios de Montanha de 2.ª e 3.ª categoria, o pelotão ficaria compacto, para discutir a chegada ao sprint, no empedrado de Penamacor. 


Alexis Guérin ainda tentou entrar na discussão, mas terminaria em 6.º lugar, com o mesmo tempo do vencedor, sendo o corredor mais bem classificado entre as equipas portuguesas. 

“Foi um bom início, com uma etapa muito bem disputada. O calor acabou por fazer bastante diferença no dia de hoje, visto que são os primeiros dias de calor que temos em competição. Foi uma etapa com uma chegada seletiva e agora ainda faltam dois dias muito importantes pela frente, onde tudo iremos fazer para sair com um bom resultado”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 


Amanhã arranca a 2.ª Etapa, com partida de Figueira de Castelo Rodrigo (11H45) em direção a Celorico da Beira (16H35). Trata-se de uma viagem com 188,5 km de percurso, que apresenta duas contagens de montanha de 3.ª categoria, em Marialva e Penha de Prados, fazendo ainda parte do trajeto duas Metas Volantes. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

VII GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA 

1.ª ETAPA: Almeida – Penamacor» 191,2 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 1.ª ETAPA 

 


1.º Guillermo Silva (Caja Rural-Seguros RGA), 04h30m44s 

2.º Fernando Barceló (Caja Rural-Seguros RGA), mt 

3.º Bruno Kessler (REMBE | rad-net), mt 

6.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), mt 

17.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt 

21.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), mt 

37.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), mt 

42.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), mt 

88.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), a 13m46s 

91.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 14m08s 

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA  

 

1.º Guillermo Silva (Caja Rural-Seguros RGA), 04h30m34s 

2.º Fernando Barceló (Caja Rural-Seguros RGA), a 04s 

3.º Bruno Kessler (REMBE | rad-net), a 06s 

6.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 10s 

17.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt 

21.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), mt 

37.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), mt 

42.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), mt 

88.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), a 13m56s 

91.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 14m18s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS 

 


1.ª Caja Rural-Seguros RGA, 13h32m12s 

4.ª Anicolor / Tien21, mt

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua no GP Beiras e Serra da Estrela com Martingil no pódio como melhor português”


A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua brilhou esta sexta-feira na abertura do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, com César Martingil a conquistar um excelente 10.º lugar na chegada a Seia, garantindo ainda a subida ao pódio como o melhor ciclista português da etapa.

A primeira tirada da prova, com um percurso desafiante de 191,2 Km entre Almeida e Penamacor, foi marcada por constantes ataques e um ritmo elevado, especialmente nas subidas que caracterizam a região da Serra da Estrela. A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua esteve sempre atenta ao desenrolar da corrida, controlando as movimentações e mantendo Martingil bem posicionado para o sprint final.

O trabalho coletivo foi determinante, com todos os corredores a desempenharem um papel fundamental na proteção do seu sprinter principal e na resposta aos ataques dos adversários. Nos derradeiros quilómetros, a equipa uniu esforços para colocar César Martingil numa excelente posição para disputar o sprint, onde o ciclista português demonstrou toda a sua garra e experiência ao cruzar a meta no 10.º posto, sendo o melhor representante nacional da etapa.

No final, Martingil não escondeu a satisfação pelo resultado alcançado:

"Foi uma etapa dura, com muita luta desde o início, mas a equipa esteve irrepreensível. Os meus colegas deram tudo para me colocar bem para o sprint e este pódio como melhor português é de todos nós. Obrigada à equipa por ter acreditado em mim, o Angél fez um ótimo lançamento. Fico contente com o resultado, dá-me confiança. Vamos continuar a lutar etapa a etapa para levar o nome da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua ao topo."

A equipa segue motivada para as próximas etapas do GP Beiras e Serra da Estrela, determinada a continuar a mostrar o seu valor e a lutar por mais resultados de destaque. Amanhã, a segunda etapa do GP Beiras e Serra da Estrela promete mais desafios ao pelotão, com um percurso de 188,4 km entre Figueira de Castelo Rodrigo e Celorico da Beira. Esta jornada apresenta um perfil exigente, o final será em ligeira subida, favorecendo sprinters que conseguem superar as dificuldades da montanha.

 

Classificação da 1.ª etapa

Almeida > Penamacor, 191.2 km

 

1º.  Guillermo Thomas Silva (Caja Rural - Seguros RGA), 4h30m34s

10º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

35º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

41º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

46º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

79º. Ángel Sánchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1m44s

104º. Leangel Rubén Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23m01s

105º. Lois Dejesus (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23m01s

 

Classificação Geral ao Final da 1.ª etapa

 

1º.  Guillermo Thomas Silva (Cja Rural - Seguros RGA), 4h30m24s

10º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 0:10

35º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

41º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

46º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

79º. Ángel Sánchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 1:54

104º. Leangel Rubén Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23:11

105º. Lois Dejesus (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

 

Classificação por Equipas

 

1º. Caja Rural - Seguros RGA, 13h32m12s

8º. Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua, a mt

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

“Antevisão - Volta a Itália 2025 14ª etapa: Chegada ao sprint na Eslovénia!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A etapa 14 da Volta a Itália 2025 apresenta-se como uma das últimas oportunidades para os sprinters brilharem antes de a montanha dominar o restante percurso. Com partida em Treviso e chegada a Nova Gorica, na Eslovénia, esta jornada de 195 quilómetros atravessa terreno quase totalmente plano, mas com um final técnico que pode baralhar os planos dos favoritos.


 

Um dia para os sprinters… se conseguirem organizar-se

 

A presença de um circuito final urbano, com uma curta subida de 700 metros a 7% repetida duas vezes, adiciona um toque táctico à etapa. Esta dificuldade, que termina a 8 km da meta em ambas as passagens, pode ser usada como trampolim por atacantes ou simplesmente para endurecer a corrida, deixando os puros sprinters com menos força nas pernas.


Apesar disso, tudo indica que a vitória será decidida ao sprint, mas não num sprint tradicional. A abordagem final é técnica, com curvas e ruas estreitas a ameaçar desorganizar os comboios de lançamento. O posicionamento será crucial, e quem se atrasar mesmo que ligeiramente antes da última passagem pela colina poderá dizer adeus à vitória.

 

Favoritos à vitória

 

Mads Pedersen volta a ser o homem a bater. O dinamarquês da Lidl-Trek tem sido incansável nesta Volta, mostrando uma capacidade impressionante de recuperação e consistência. Se a equipa o colocar bem antes da subida e ele aguentar, será novamente o favorito natural.

Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) é outro nome com forte presença, especialmente se o ritmo na subida não for muito elevado. O mesmo se aplica a Olav Kooij (Visma | Lease a Bike), que já venceu nesta Volta e está motivado. No entanto, com Van Aert a mostrar apetite ofensivo nos últimos dias, é possível que a equipa aposte numa jogada táctica, com o belga a tentar antecipar o sprint na colina — algo que ciclistas como Tom Pidcock (Q36.5) ou Mathias Vacek (Lidl-Trek) poderão tentar imitar.


Entre os sprinters puros e oportunistas prontos a aproveitar qualquer desorganização, destacam-se:

Casper van Uden

Paul Magnier

Milan Fretin

Matteo Moschetti

Sam Bennett

Max Kanter

Maikel Zijlaard

Orluis Aular

Filippo Fiorelli

Luca Mozzato

Giovanni Lonardi, Corbin Strong e Matevz Govekar (vários candidatos de equipas menores com espírito combativo)

 

Cenário previsto

 

Tudo aponta para um sprint, mas será qualquer coisa menos limpo ou previsível. O circuito final técnico pode causar desorganização, enquanto a subida curta pode servir de rampa para ataques de última hora. A Lidl-Trek poderá controlar, mas uma jogada ousada da Visma ou Q36.5 pode mudar o rumo da etapa.

Se o pelotão chegar agrupado e bem coordenado, Pedersen é o favorito. Mas Groves, Kooij, e até Van Aert ou Pidcock em versão ofensiva, podem dar espetáculo. Será um final para ver até ao último metro.

 

Previsão da etapa 14 da Volta a Itália 2025:

 

*** Kaden Groves, Olav Kooij, Mads Pedersen

** Casper van Uden

* Mathias Vacek, Wout van Aert, Paul Magnier, Milan Fretin, Matteo Moschetti, Max Kanter, Maikel Zijlaard, Sam Bennett

Escolha: Kaden Groves

Cenário previsto: Sprint em pelotão compacto

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-volta-a-italia-2025-14a-etapa-chegada-ao-sprint-na-eslovenia

“Mie Bjorndal Ottestad bate Marlen Reusser no mano a mano e conquista a 2ª etapa da Volta a Burgos Feminina, marcada por uma queda coletiva que afetou Lotte Kopecky!”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A segunda etapa da Volta a Burgos Feminina 2025 ficou marcada por uma chegada emocionante e um duro revés para uma das grandes favoritas à geral. Mie Bjorndal Ottestad (Uno-X Mobility) bateu Marlen Reusser (Team SD Worx - Protime) ao sprint após um ataque decisivo na parte final, enquanto Lotte Kopecky perdeu tempo precioso na sequência de uma queda coletiva que poderá ter comprometido as suas ambições na classificação geral.

A jornada começou de forma controlada, com apenas duas ciclistas a formarem a fuga inicial: Andrea Alzate (Eneicat - CMTeam) e Irene Cagnazzo (BePink - Imatra - Bongioanni). O pelotão permitiu alguma margem, mantendo o duo em linha de vista. A vantagem estabilizou-se nos dois minutos até que, a cerca de 32 quilómetros do fim, o grupo principal acelerou o ritmo e absorveu as fugitivas.

A corrida sofreu então uma reviravolta inesperada. A 30 quilómetros da meta, uma queda de grandes dimensões dividiu o pelotão e deixou cerca de 20 ciclistas atrasadas, incluindo Lotte Kopecky. A líder da SD Worx - Protime ficou presa num grupo secundário que rapidamente perdeu um minuto para a frente da corrida. Com a UAE Team ADQ a tentar capitalizar a vantagem, o ritmo na frente intensificou-se.

Na última ascensão do dia, Elisa Longo Borghini (Lidl-Trek) lançou um ataque explosivo, com Marlen Reusser a responder de imediato. Já na descida final em direção à meta, Reusser voltou a forçar o andamento, mas viu-se acompanhada por uma determinada Mie Bjorndal Ottestad.

O duo chegou isolado à meta e, no sprint, a norueguesa da Uno-X mostrou maior frescura para bater Reusser e conquistar a mais importante vitória da sua carreira. A vitória de Ottestad surge como uma surpresa relativa, mas reflete o crescimento constante da ciclista da equipa escandinava nas últimas temporadas.

A situação de Kopecky será agora analisada dia a dia. Embora não esteja oficialmente fora da luta pela geral, a perda de tempo, somada aos efeitos físicos da queda, deixa em aberto a possibilidade de um realinhamento de objetivos por parte da SD Worx.

Com as montanhas a surgirem no horizonte da corrida, a Volta a Burgos Feminina promete mais reviravoltas e espaço para protagonistas inesperadas como Ottestad se afirmarem num pelotão cada vez mais competitivo.

 

Top 10 Vuelta a Burgos Feminina

 

1º Ottestad Mie - Bjørndal Uno-X Mobility

2º Reusser Marlen - Movistar Team

3º Wiebes Lorena - Team SD Worx-Protime

4º Balsamo Elisa - Lidl-Trek

5º Skalniak-Sójka Agnieszka - CANYON//SRAM zondacrypto

6º Williams Lily - Human Powered Health

7º Verhulst-Wild - Gladys AG Insurance-Soudal Team

8º Couzens Millie - Fenix-Deceuninck

9º Labous Juliette - FDJ-SUEZ

10º Aalerud Katrine - Uno-X Mobility

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/mie-bjorndal-ottestad-bate-marlen-reusser-no-mano-a-mano-e-conquista-a-2-etapa-da-volta-a-burgos-feminina-marcada-por-uma-queda-coletiva-que-afetou-lotte-kopecky

“Volta a Portugal 2025: Partida da Maia, Srª da Graça ao 4º dia, Guarda, Torre e Montejunto numa 2ª semana dura”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Já são conhecidas as localidades que receberão as partidas e chegadas da 86ª Volta a Portugal. A organização da prova, que irá para a estrada de 6 a 17 de Agosto, já tinha revelado que em 2025 o arranque, com o habitual prólogo de abertura, seria na cidade da Maia, que o dia de descanso seria em Viseu e que a corrida terminaria em Lisboa.

Sabe-se agora o formato completo da "Grandíssima". Depois do prólogo de abertura, as primeiras três etapas da competição servirão para aquecer as coisas para a primeira chegada em alto, quando o pelotão subir à mítica Sra. da Graça.

A etapa que antecede o habitual dia de descanso, será um dia para provavelmente assistirmos a uma chegada ao sprint. Após o primeiro bloco, seguem-se dois dias duros. A cidade de Águeda dará o mote para o pelotão começar a definir as coisas no que toca à classificação geral. Primeiro com uma chegada sempre dura à cidade da Guarda e no dia seguinte a subida ao ponto mais alto de Portugal Continental, com a Torre a acolher o final da etapa.

Segue-se uma etapa que será para os sprinters que sobreviverem até aqui, poderem disputar a vitória em Santarém. Na última tirada em linha, surge uma nova chegada em alto, a 3ª da corrida, com a subida ao Montejunto, que é uma inovação.

As coisas serão decidas no contrarrelógio final entre Oeiras e Lisboa, um percurso no sentido inverso ao que pudemos assistir na abertura da Volta a Espanha do ano passado.

 

Volta a Portugal 2025

 

6 Agosto - Prólogo: Maia

7 Agosto - 1ª etapa: Viana do Castelo - Braga

8 Agosto - 2ª etapa: Felgueiras - Fafe

9 Agosto - 3ª etapa: Boticas - Bragança

10 Agosto - 4ª etapa: Bragança - Sra. da Graça

11 Agosto - 5ª etapa: Lamego - Viseu

12 Agosto - Dia de descanso (Viseu)

13 Agosto - 6ª etapa: Águeda - Guarda

14 Agosto - 7ª etapa: Sabugal - Torre

15 Agosto - 8ª etapa: Ferreira do Zêzere - Santarém

16 Agosto - 9 etapa: Alcobaça - Montejunto

17 Agosto - 10 etapa: Oeiras - Lisboa (contrarrelógio individual)

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/volta-a-portugal-2025-partida-da-maia-sra-da-graca-ao-4o-dia-guarda-torre-e-montejunto-numa-2a-semana-dura

“Mads Pedersen mete a quarta no Giro com um sprint de 200m em subida! Isaac del Toro é 3º e ganha mais uns segundos à concorrência!”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Mads Pedersen voltou a mostrar a sua classe na Volta a Itália 2025 com uma vitória imponente na 13.ª etapa, impondo-se num final explosivo em Monte Berico diante de Wout van Aert e Isaac del Toro. Foi a quarta vitória do dinamarquês nesta edição da Corsa Rosa e um triunfo que confirma o seu estatuto como um dos finalizadores mais versáteis e consistentes do pelotão mundial.

O dia começou com uma fuga composta por nove homens: Luca Mozzato (Arkéa - B&B Hotels), Fran Miholjević (Bahrain - Victorious), Dries De Bondt (Decathlon AG2R La Mondiale), Sven Erik Bystrøm e Lorenzo Germani (Groupama - FDJ), Lorenzo Milesi (Movistar), Chris Hamilton (Team Picnic PostNL), Mattia Bais (Team Polti-Kometa) e Filippo Magli (VF Group - Bardiani CSF - Faizanè). No entanto, a ameaça de nomes como Pedersen, Van Aert e Tom Pidcock levou várias equipas a colaborar na perseguição, mantendo a fuga sob controlo.

A cerca de 50 quilómetros do final, em San Giovanni in Monte, a fuga foi neutralizada e a corrida entrou num novo capítulo com a INEOS Grenadiers a aumentar o ritmo. O grupo da geral fragmentou-se temporariamente, com Juan Ayuso, Tiberi e os irmaõs Yates a mostrarem alguma debilidade, mas recuperariam mais tarde, aproveitando o reagrupamento que se seguiu.

Lá na frente, Germani e Christian Scaroni destacaram-se temporariamente, com o italiano da Astana a ser claramente o mais forte da dupla. Conquistou os seis segundos de bonificação no sprint intermédio Red Bull, antes de ser alcançado pouco depois. Atrás, Ayuso e Del Toro também lutaram pelos bónus, com o primeiro a garantir 4 segundos e o líder da geral a somar mais 2.

Na fase final da etapa, Romain Bardet e Mathias Vacek tentaram surpreender com um ataque conjunto na última volta ao circuito de chegada, mas a margem de 10 segundos que conseguiram não foi suficiente. No embalo final, a luta ficou entregue aos puncheurs e sprinters mais resistentes, com Pedersen a lançar um sprint demolidor que nem Van Aert conseguiu contrariar. Foram mais de 200 metros de sprint em subida, incrível! Del Toro fechou em terceiro, mostrando uma vez mais consistência nos finais explosivos e reforçando o seu estatuto de camisola rosa. O restante grupo cedeu 3 segundos para o mexicano, que alarga assim a sua margem para o colega Juan Ayuso, são agora 38 segundos.

 

Notas da etapa:

 

Del Toro reforça a liderança com mais 2 segundos de bonificação e 3 na estrada e mantém-se sólido na frente da geral.

Ayuso mostrou capacidade de resposta, mas as suas limitações físicas continuam visíveis.

Roglic geriu o dia com discrição, sem perdas ou ganhos relevantes.

A Lidl-Trek volta a estar em evidência com uma performance coletiva de alto nível.

Com o Giro a aproximar-se das montanhas decisivas da terceira semana, a vitória de Pedersen é um excelente prenúncio da profundidade e ambição da equipa americana. Para os homens da geral, os próximos dias serão cruciais - as diferenças ainda são curtas, mas a estrada vai finalmente inclinar a sério.

 

Top 10 Giro d'Italia

 

1º Pedersen Mads - Lidl-Trek

2º Van Aert Wout - Team Visma | Lease a Bike

3º Del Toro Isaac - UAE Team Emirates-XRG

4º Rochas Rémy - Groupama-FDJ

5º Godon Dorian - Decathlon AG2R La Mondiale

6º Roglic Primoz - Red Bull-BORA-hansgrohe

7º Tiberi Antonio - Bahrain Victorious

8º Gee Derek - Israel-Premier Tech

9º Aular Orluis - Movistar Team

10º Bernal Egan - INEOS Grenadiers

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/mads-pedersen-mete-a-quarta-no-giro-com-um-sprint-de-200m-em-subida-isaac-del-toro-3-e-ganha-mais-uns-segundos-concorrncia

“Thomas Silva é o primeiro líder do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela”


Thomas Silva (Caja Rural-Seguros RGA) é o primeiro a vestir a camisola amarela do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, depois de ter vencido ao sprint a primeira etapa da prova.

A tirada de 191,2 quilómetros, entre Almeida e Penamacor, foi a mais longa de todo o percurso e foi decidida ao sprint. Ultrapassados os dois prémios de montanha de segunda e terceira categoria, o pelotão chegou compacto aos metros finais e a Caja Rural-Seguros RGA dominou.

Thomas Silva, campeão nacional uruguaio, foi o mais rápido, depois de se ter destacado dos demais na aproximação à meta, seguido do colega Fernando Barceló e de Bruno Kessler (REMBE | rad-net). O antigo ciclista da Rádio Popular-Paredes-Boavista, Francisco Peñuela, também da Caja Rural-Seguros RGA, foi quarto.


Quanto aos portugueses, César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) foi o melhor, em 10.º. Nota de destaque também para Alexis Guerin (Anicolor-Tien21), francês que foi 6.º e o mais bem classificado entre as equipas portuguesas.

Nas contas da classificação geral, Thomas Silva lidera com quatro segundos de vantagem sobre Fernando Barceló e seis sobre Bruno Kessler. Os restantes ciclistas do pelotão que chegaram com o mesmo tempo do vencedor ficaram a 10 segundos na geral.

Já nas restantes classificações, Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista) comanda na montanha, Francisco Pereira (Feirense-Beeceler) nas metas volantes, e Bruno Kessler na juventude. A Caja Rural-Seguros RGA lidera a classificação por equipas.

Este sábado, os pedais começam a trabalhar às 11h45, em Figueira Castelo Rodrigo. A corrida termina em Celorico da Beira, após uma viagem de 188.4 quilómetros que vai integrar três contagens de montanha (Marialva, Prados e Celorico da Beira) e duas metas volantes (Mêda e Trancoso).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Rodrigo Jesus em bom plano no Tour du Pays de Vaud”


Por: Vasco Moreira

Rodrigo Jesus foi o melhor português entre os representantes da Seleção Nacional de Juniores na segunda etapa do Tour du Pays de Vaud, na Suíça, depois de ter terminado na 17.ª posição.

A corrida foi decidida ao sprint, depois de 113,3 quilómetros percorridos na zona de Eclépens. O esloveno Bastian Petrič foi o mais rápido, ao fim de 2h45m24s. Rodrigo Jesus chegou com o mesmo tempo, mas foi 17.º.

Entre os restantes ciclistas lusos, Tomás Mateus foi 39.º, seguido de Gonçalo Rodrigues, 73.º, João Anunciação, 76.º, e José Salgueiro, 79.º, todos com o mesmo tempo do vencedor. Já Gonçalo Costa começou bem, mas foi obrigado a abandonar a corrida devido a um problema no joelho.

"A corrida ficou marcada por uma queda coletiva que afetou grande parte do pelotão logo na fase inicial e obrigou a uma paragem. O José Salgueiro foi um dos afetados e partiu a bicicleta. Os nossos ciclistas não estão habituados a este tipo de corridas e tiveram alguma dificuldade na colocação, mas acabaram por conseguir um bom resultado", analisou José Poeira.

Nas contas da classificação geral, Rodrigo Jesus (59.º), Tomás Mateus (60.º), Gonçalo Rodrigues (61.º) e José Salgueiro (62.º) estão a 27 segundos do líder Oskar Louw Larsen, da Dinamarca, enquanto João Anunciação (72.º) está a 37 segundos.

A prova suíça da Taça das Nações prossegue agora para a terceira e penúltima etapa, numa tirada marcada pelas duas subidas ao Cote du Molard e pela subida ao Cote de Longirod, mas também pela chegada em alto que promete fazer diferenças.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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