quinta-feira, 15 de maio de 2025

“Este Domingo dia 18 Maio vamos estar em direto em Vila Nova Baronia no Facebook…”


Este domingo 18 de Maio vamos estar em direto no “Facebook”, no “17º Passeio Cicloturismo de Baronia” organizado pelo Grupo Desportivo e Cultural de Vila Nova da Baronia” numa volta ao concelho do Alvito.

Se não vai pedalar, acompanhe-nos, iremos estar em direto antes, durante e após o passeio, a partir das 8,30 iremos estar em Vila Nova Baronia”.

“Antevisão - Volta a Itália 7ª etapa: Será dia de Roglic recuperar a Camisola Rosa? Ou teremos vitória da fuga?”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A etapa 7 da Volta à Itália 2025 marca a primeira chegada em alto da edição e é, por isso, um dos dias mais aguardados da primeira semana. Com final em Tagliacozzo, no coração dos Apeninos, a tirada de 168 quilómetros deverá oferecer o primeiro teste real à forma dos candidatos à camisola rosa.


A jornada começa com subida logo desde o quilómetro zero, 7,8 quilómetros a 5,8%, o que deve facilitar a formação de uma fuga combativa, com muitos a quererem aproveitar o perfil acidentado. Será um dia sem terreno plano, com subidas e descidas constantes até à subida final, onde o grupo dos favoritos à geral não poderá esconder-se.


A 98 quilómetros do fim, destaca-se uma rampa de 4,6 km a 9,2%, que, apesar de estar longe da meta, irá fazer mossa. Pouco depois, há uma subida longa, de 14 km a 5%, com uma descida intermédia, que contribuirá para acumular fadiga antes do momento decisivo.

A subida final para Tagliacozzo tem 12,2 km a 5,5%, mas os últimos dois quilómetros são particularmente exigentes, com pendentes na ordem dos 10%. Quem não estiver no seu melhor corre o risco de ceder tempo significativo e entrar na fase decisiva da Corsa Rosa sob pressão.

 

Condições meteorológicas

 

Prevê-se um dia cinzento e frio nos Apeninos, com vento de leste. Será um dia com vento favorável na maior parte do percurso, algo que poderá incentivar o ritmo elevado e ataques mais longos. Nos últimos quilómetros da subida final, o vento de cauda favorecerá quem tiver pernas para arriscar.

 


Os candidatos à vitória

 

Primoz Roglic parte como principal favorito. A Red Bull – BORA – hansgrohe perdeu Hindley e tem Daniel Martínez longe da melhor forma, mas isso não deverá comprometer o controlo da corrida nesta fase. A equipa não quer assumir cedo a camisola rosa, por isso deverá deixar espaço para a fuga, mas sem deixar os rivais da geral afastarem-se. Num cenário ideal, levarão Roglic até aos 2 km finais, onde o esloveno pode muito bem atacar.

A UAE Team Emirates – XRG deverá ser protagonista. Juan Ayuso ainda não mostrou o seu melhor nível depois da queda na etapa 1, e esta pode ser uma etapa para testar as pernas ou proteger a posição na geral. Brandon McNulty e Isaac Del Toro podem tentar infiltrar-se na fuga do dia, e a profundidade da equipa permite jogar em várias frentes. Adam Yates deverá ser protegido para dias mais duros, mas não está fora da equação se surgir oportunidade.

Entre os restantes candidatos à classificação geral, será provavelmente um dia de marcação e gestão de esforço, com os ciclistas a tentarem perder o mínimo possível nos dois quilómetros finais. A expetativa recai sobre nomes como Michael Storer, Giulio Ciccone, Tom Pidcock, que podem surpreender com um ataque oportuno.

Há também várias incógnitas: Richard Carapaz regressa de queda recente, Derek Gee, Thymen Arensman e David Gaudu ainda não mostraram as suas cartas. Outros como Antonio Tiberi, Damiano Caruso, Egan Bernal, Louis Meintjes, Einer Rubio, Chris Harper, Romain Bardet, Max Poole, Davide Piganzoli e Simon Yates terão neste dia um bom teste à sua ambição na geral.

 

A hipótese da fuga

 

Há boas razões para acreditar que a fuga do dia pode discutir a vitória. A Red Bull não pretende controlar de forma agressiva e a Lidl-Trek sabe que Mads Pedersen perderá a camisola. A UAE tem mais interesse em proteger os seus homens da geral do que em perseguir a fuga.

Pello Bilbao parece estar com boas pernas e pode ter liberdade. Lorenzo Fortunato será um nome quase certo na fuga, dado o seu interesse na classificação da montanha. Outros nomes fortes com perfil para este tipo de jornada incluem Nicolas Prodhomme, Wout Poels, Mattia Cattaneo e Marco Frigo.

 

Previsão da etapa 7 da Volta a Itália 2025:

 

*** Primoz Roglic, Lorenzo Fortunato, Pello Bilbao

** Juan Ayuso, Giulio Ciccone, Michael Storer, Mattia Cattaneo

* Brandon McNulty, Isaac del Toro, Adam Yates, Antonio Tiberi, Richard Carapaz, Egan Bernal, Derek Gee, Einer Rubio, Tom Pidcock, Simon Yates, Nicolas Prodhomme, Wout Poels, Marco Frigo

Escolha: Lorenzo Fortunato

Cenário previsto: Vitória na fuga

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-volta-a-italia-7a-etapa-sera-dia-de-roglic-recuperar-a-camisola-rosa-ou-teremos-vitoria-da-fuga

“Etapa neutralizada após queda massiva na Volta a Itália”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A etapa 6 da Volta a Itália 2025 estava neutralizada na sequência de uma queda massiva, provocado pelas condições perigosas da estrada, com o piso molhado a tornar-se um verdadeiro desafio para o pelotão. Entre os ciclistas mais afetados estiveram dois dos favoritos à classificação geral: Richard Carapaz e Jai Hindley.

A queda aconteceu a cerca de 72 quilómetros do final, numa descida que, apesar de não ser particularmente técnica, revelou-se traiçoeira devido à chuva intensa. Em poucos metros, registaram-se duas quedas distintas, sendo que a segunda envolveu um número elevado de ciclistas.

Carapaz foi visto no chão, cercado por vários colegas da EF Education-EasyPost, enquanto Jai Hindley (Red Bull – BORA – hansgrohe) também era assistido por elementos da sua equipa. O impacto do acidente, aliado à necessidade de assistência médica imediata, levou a organização a neutralizar a corrida temporariamente, permitindo a entrada das ambulâncias e a reorganização do pelotão.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/video-etapa-neutralizada-apos-queda-massiva-na-volta-a-italia

“Continuam as críticas ao novo final da Volta a França: "Montmartre vai ser feito a rasgar. Vai quebrar a tradição dos Campos Elísios"


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Remco Evenepoel já manifestou reservas quanto à inclusão de Montmartre no percurso da 21.ª etapa da Volta a França 2025. A icónica subida parisiense, utilizada na prova de fundo dos Jogos Olímpicos, será agora o ponto central do encerramento da Grande Boucle, substituindo, pelo segundo ano consecutivo, a tradicional chegada aos Campos Elísios. Recorde-se que em 2024 o Tour terminou com um contrarrelógio individual em Nice, devido à realização dos Jogos em Paris.

Tom Steels, diretor desportivo da Soudal – Quick-Step e figura próxima de Evenepoel, comentou o novo desfecho da corrida ao Het Nieuwsblad. “De certa forma, compreendo a decisão. Mas depois de três semanas de corrida intensa, estão a adicionar um novo factor de stress à última etapa. Isso tem implicações, especialmente para os ciclistas da geral. Imagine-se ter um azar em Montmartre, com os carros de apoio longe e a corrida lançada na frente… antes, isso podia sempre ser corrigido nos Campos Elísios. Agora, nem por isso.”

Steels também lamenta a perda do ambiente tradicionalmente mais descontraído da última etapa da Volta a França. “Aquela sensação de ‘o Tour acabou’ que se vivia na manhã de domingo já não vai existir. Essa atmosfera desaparece.”

Se para os candidatos à geral o maior desafio será evitar contratempos, os sprinters enfrentam um cenário ainda mais complicado. A subida empedrada de Montmartre deverá afastar a hipótese de um sprint clássico. “Ainda me parece o desfecho mais provável, mas será um sprint para homens duros. Vai-se fazer Montmartre a rasgar”, antecipa Steels.

Johan Museeuw, que venceu nos Campos Elísios há 35 anos, foi mais crítico. “O Cavendish deve estar satisfeito por já se ter retirado. Isto são más notícias para o tipo de sprinter que ele representa. Ele parou mesmo a tempo. Para mim, é uma pena.”

Museeuw lamenta o que considera ser uma tendência generalizada. “Todos os organizadores querem tornar as suas corridas mais difíceis. Mas um verdadeiro sprint massivo, com todos os sprinters de topo, directo, sem confusões, é exactamente o que não irá acontecer. O Tour está a acabar com uma tradição. É pena.”

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/continuam-as-crticas-ao-novo-final-da-volta-a-frana-montmartre-vai-ser-feito-a-rasgar-vai-quebrar-a-tradio-dos-campos-elsios

“Giro: Kaden Groves vence etapa parcialmente neutralizada por queda coletiva”


O belga Milan Fretin (Cofidis) e o francês Paul Magnier (Soudal Quick-Step) foram, respetivamente, segundo e terceiro na etapa

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista australiano Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) ganhou hoje a acidentada sexta etapa da 108.ª Volta a Itália, neutralizada na parte final, com o dinamarquês Mads Pedersen (Lidl-Trek) a manter a camisola rosa.

Groves foi o mais forte na tirada mais longa deste Giro, que foi neutralizada devido a uma queda que apanhou meio pelotão e que levou à desistência do vencedor de 2022, o australiano Jai Hindley (Red Bull-BORA-hansgrohe), cumprindo os 227 quilómetros entre Potenza e Nápoles em 4:59:52 horas.

O belga Milan Fretin (Cofidis) e o francês Paul Magnier (Soudal Quick-Step) foram, respetivamente, segundo e terceiro na etapa.

Mads Pedersen (Lidl-Trek) cortou a meta atrasado, mas, devido à decisão da organização de contar os tempos no momento da queda, ocorrida a cerca de 70 quilómetros de Nápoles, manteve os 17 segundos de vantagem para Primoz Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe), com o seu colega checo Mathias Vacek (Lidl-Trek) a fechar o pódio, a 24.

Na sexta-feira, a sétima tirada cumpre 168 quilómetros entre Castel di Sangro e Tagliacozzo, onde a meta é antecedida por uma contagem de montanha de primeira categoria.

Fonte: Sapo on-line

“Lewis Askey vence ao sprint a etapa 2 dos 4 Dias de Dunquerque só com um pé nos pedais!”


Por: Ivan Silva

Lewis Askey conquistou hoje a sua segunda vitória como profissional ao triunfar na etapa 2 dos 4 Dias de Dunquerque, apenas uma semana depois de ter estreado o seu palmarés. O britânico da Groupama – FDJ foi o mais forte num sprint explosivo em subida, cortando a meta de forma curiosa, com apenas um pé preso ao pedal.

O dia foi marcado por um perfil maioritariamente plano, com pequenas subidas a marcar a fase final. A fuga do dia formou-se com Nicolás Alustiza, Victor Papon, Kenny Molly, Gorka Sorarrain e Nans Peters, mas nunca teve espaço suficiente para ameaçar o controlo do pelotão.

Já no circuito final em Crépy-en-Valois, houve movimentações de relevo. Riley Sheehan e Gil Gelders conseguiram abrir vantagem na última volta, mas as inclinações suaves não permitiram criar diferenças significativas. Com o grupo principal a recuperar o controlo, um sprint em pelotão compacto tornou-se inevitável.

O final da etapa foi particularmente técnico, com uma descida rápida seguida de uma curva apertada de 180 graus já dentro do último quilómetro. A rampa final favorecia os ciclistas mais explosivos e foi precisamente aí que Askey lançou o seu movimento decisivo.

Apesar de um incidente mecânico no momento do sprint, o jovem britânico não vacilou e cruzou a meta com um pé fora do pedal, garantindo de forma invulgar mais um triunfo. Sakarias Koller Loland foi segundo e Sam Watson, também da Groupama – FDJ, completou o pódio.

 

Top 10 4 Jours de Dunkerque

 

1º Askey Lewis - Groupama-FDJ

2º Løland Sakarias - Koller Uno-X Mobility

3º Watson Sam - INEOS Grenadiers

4º Zingle Axel - Team Visma | Lease a Bike

5º Grisel Matys - Lotto

6º Dainese Alberto - Tudor Pro Cycling Team

7º Beullens Cédric - Lotto

8º Coquard Bryan - Cofidis

9º Stewart Jake - Israel-Premier Tech

10º Gautherat Pierre - Decathlon AG2R La Mondiale

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/lewis-askey-vence-ao-sprint-a-etapa-2-dos-4-dias-de-dunquerque-so-com-um-pe-nos-pedais

“Dia dramático para a Red Bull termina com nova vitória de Danny van Poppel na Hungria”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A segunda etapa da Volta à Hungria 2025 foi marcada por um verdadeiro teste de resiliência para a Red Bull – BORA – hansgrohe. Apesar de ter perdido três ciclistas numa queda coletiva de grandes proporções, a formação alemã viu Danny van Poppel salvar o dia com uma nova vitória ao sprint, a segunda consecutiva, mantendo assim a camisola amarela.

O momento decisivo da etapa ocorreu ainda com 125 quilómetros por percorrer, quando uma grande queda abalou completamente o pelotão. Entre os principais atingidos estiveram três corredores da BORA, que foram forçados a abandonar, bem como dois sérios candidatos à classificação geral: Pablo Torres e Rainer Kepplinger. A colisão causou uma paragem generalizada, com vários ciclistas no chão ou impedidos de prosseguir, mas o grupo principal acabou por reconstituir-se.

Na frente da corrida, Siebe Deweirdt, Luca Cretti, Michal Schruan, Balázs Rózsa e János Pelikán compuseram a fuga do dia. No entanto, nas longas e planas estradas húngaras, o quinteto nunca representou uma ameaça real. A vantagem foi gradualmente reduzida até serem alcançados a 31 quilómetros da meta.

O final foi uma típica corrida de arrasto, com a Team Jayco AlUla a preparar na perfeição o sprint de Dylan Groenewegen. O neerlandês foi o primeiro a lançar, mas nos últimos metros surgiu com autoridade Danny van Poppel, que conseguiu ultrapassar o compatriota nos últimos instantes, conquistando assim uma vitória de grande impacto, também em termos morais, após o dia complicado para a sua equipa.

Tim Torn Teutenberg completou o pódio da etapa, enquanto van Poppel consolidou a liderança da Volta à Hungria, agora com duas vitórias em dois dias.

 

Top 10 Tour de Hongrie

 

1º Van Poppel Danny - Red Bull-BORA-hansgrohe

2º Groenewegen Dylan - Team Jayco-AlUla

3º Teutenberg Tim - Torn Lidl-Trek

4º Kopecky Matyas – Team Novo Nordisk

5º Molano Sebastian -U AE Team Emirates-XRG

6- Peñalver Manuel - Team Polti VisitMalta

7- Brustenga Marc - Equipo Kern Pharma

8º Hesters Jules Team Flanders-Baloise

9- Stolic Mihajlo - Team United Shipping

10º Malucelli Matteo - XDS Astana Team

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/dia-dramatico-para-a-red-bull-termina-com-nova-vitoria-de-danny-van-poppel-na-hungria

“Seleção Nacional/Flávio Pacheco inicia Taça de Mundo de Paraciclismo com 10.º lugar”


Por: Vasco Moreira

A Seleção Nacional de Paraciclismo iniciou, esta quinta-feira, a participação na segunda ronda da Taça do Mundo. Em Maniago, Itália, Flávio Pacheco abriu a competição com um 10.º lugar no contrarrelógio.

O paraciclista luso foi 10.º classificado na classe H4, depois de um percurso de cerca de oito quilómetros ao qual os ciclistas deram duas voltas. O traçado, muito técnico, não era o que mais se ajustava às características de Flávio Pacheco, que terminou a 2:56’93 dos 11:14’31 registados pelo vencedor, o francês Joseph Fritsch.

“Era um percurso curto e muito técnico, com várias curvas e esquinas estreitas. O Flávio tem alguma dificuldade em sair rápido das curvas e defendeu-se dentro do possível. Acabou por ficar a meio da tabelo, num registo dentro do que tem feito, e está de parabéns”, analisa José Marques.

Para além de Flávio Pacheco, a convocatória da Seleção Nacional para esta Taça do Mundo inclui ainda Telmo Pinão, que irá entrar em prova já na manhã desta sexta-feira, no contrarrelógio da classe C2.

Terminados os contrarrelógios, a Seleção Nacional de Paraciclismo irá ainda competir nas provas de fundo, agendadas para o fim de semana. Flávio Pacheco irá a prova no sábado, às 13h15, enquanto Telmo Pinão irá no domingo, às 7h45.

“Na Taça do Mundo da Bélgica, além do objetivo principal, tivemos a integração do Bernardo, que correu bem. Aqui em Itália, o nosso foco é tentar fazer o melhor possível e somar pontos importantes para tentarmos chegar aos primeiros lugares do ranking e conseguirmos garantir já uma vaga para Portugal no final de 2026”, explica o Selecionador Nacional.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Lucas Lopes foi o melhor português em etapa dura do GP Nações”


Por: Vasco Moreira

Lucas Lopes foi o melhor entre os representantes da Seleção Nacional de Sub-23 na segunda etapa do Grande Prémio das Nações, na Polónia. O jovem luso foi 27.º num dia muito duro, marcado pelo frio e chuva intensa.

A etapa de 143,3 quilómetros, entre Jarosław e Arłamów, foi decidida graças a um ataque numa altura em que vários dos ciclistas estavam a abastecer-se. Lucas Lopes manteve-se no grupo perseguidor e, depois de um corte causado por uma queda na descida antes da subida final, acabou por chegar em 27.º, a 1m45s do italiano Ludovico Maria Mellano.

Entre os restantes representantes da Seleção Nacional, Duarte Domingues foi 36.º, a 2m05s, Tiago Santos foi 86.º, a 11m11s, e João Martins foi 118.º, a 11m12s. Nas contas da geral, Lucas Lopes subiu a 27.º, a 1m55s da liderança, mas apenas a cerca de 20 segundos de entrar nos quinze primeiros. Duarte Domingues é 39.º (2m15s), Tiago Santos 86.º (11m21s) e João Martins 94.º (11m22s).


“A etapa foi muito dura, com muito frio e chuva. Foi um dia terrível para todos. Houve um grupo que aproveitou uma zona de abastecimento para atacar e não conseguimos reagir logo. O Lucas foi sempre no grupo principal, que ainda apanhou alguns dos fugitivos. Na parte final, houve uma queda na descida antes da última subida, que partiu o grupo, e o Lucas acabou por chegar em 27.º”, explica José Poeira.

“As próximas etapas também vão ser difíceis, com chegadas em alto no mesmo local, mas com subidas diferentes nesta zona montanhosa. Apesar de termos perdido algum tempo, o Lucas Lopes não está longe dos 20 primeiros, e esse é o nosso objetivo, para somarmos pontos importantes”, conclui o Selecionador Nacional de Estrada.

O Grande Prémio das Nações prossegue esta sexta-feira, com a terceira e penúltima etapa. Será uma tirada de 146,9 quilómetros, com partida em Lesko e nova chegada em alto no Hotel Arłamów. Pelo meio, muito sobe e desce que promete acentuar as diferenças na luta pela classificação geral.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela sobe de escalão e vai para a estrada de 23 a 25 de maio”


Por: José Manuel Custódia Biscaia

Fotos: Inês Calvo

O Castelo do Sabugal, no Município do Sabugal, foi hoje palco da Apresentação Oficial da 7.ª edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela. A prova que homenageia uma região única e de beleza ímpar vai apresentar três etapas em linha, onde serão percorridos no total 564,1 km pelos 16 municípios da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), a quem pertence a organização da prova, em conjunto com a ENERAREA Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior.

A corrida que envolve o território das Beiras e Serra da Estrela tem como principal novidade em 2025 a subida de escalão no calendário de provas da UCI, que passou de classe 2 para classe 1, estando, neste momento, na mesma classe da Volta a Portugal.


No seguimento da subida da classe da prova, esta edição conta com um total de 20 equipas, todas UCI o maior número de sempre das sete edições em que quatro equipas são do escalão Pro Team e as restantes Continentais.

Dia 23 de maio será dado o tiro de partida para o VII Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, com a etapa inaugural a partir de Almeida, às 11H15, para uma viagem de 191,2 km. A mais longa de todas as tiradas termina em Penamacor, cerca das 16H09 e apresenta dois Prémios de Montanha de 2.ª categoria (em Alpedrinha, aos 135,5 km) e outro de 3.ª categoria em Castelo Novo (146,7 km). Existem ainda três Metas Volantes em Belmonte (88,2 km), no Fundão (124,2 km) e em Alcaide (131,6 km).

A 2.ª Etapa terá lugar no sábado, dia 24 de maio e sai de Figueira de Castelo Rodrigo (11H45) em direção a Celorico da Beira, com chegada à meta cerca das 16H35, após 188,5 km de trajeto. Pelo caminho registam-se duas contagens de montanha de 3.ª categoria, em Marialva (43,9 km) e Penha de Prados (135,9 km). Também fazem parte do percurso duas Metas Volantes (Mêda - 53,7 km e Trancoso - 78,6 km).


As grandes decisões ficam reservadas para domingo, dia 25 de maio, com a 3.ª Etapa, que será a última e a mais dura das três, como já é tradição. A partida será de Pinhel (10H45), para um percurso de 184,4 km, que tem Seia como destino (15H36).

No dia em que será conhecido o sucessor de Artem Nych (Anicolor / Tien21), vencedor da última edição, o pelotão internacional vai enfrentar um percurso muito duro e exigente. A primeira dificuldade surge aos 79 km, com um Prémio de Montanha de 2.ª categoria nas Penhas Douradas. Segue-se a segunda delas, com a ascensão à Torre, o ponto mais alto de Portugal continental, uma Montanha de 1.ª categoria (147,5 km). A caravana vai ainda cruzar a Meta Volante de Gouveia (59,8 km) e Teixoso (120,1 km).

 

RESUMO DAS ETAPAS DO VII GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA:

 

23 de maio, sexta-feira – 1.ª ETAPA: Almeida (11H15, Câmara Municipal de Almeida) – Penamacor (16H09, Avenida das Tílias, Câmara Municipal de Penamacor)» 191,2 km

24 de maio, sábado – 2.ª ETAPA: Figueira de Castelo Rodrigo (11H45, Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo) – Celorico da Beira (16H35, Mercado Municipal)» 188,5 km

25 de maio, domingo – 3.ª ETAPA: Pinhel (10H45, Câmara Municipal de Pinhel) – Seia (15H36, Avenida 1.º de Maio)» 184,4 km

 




PELOTÃO INTERNACIONAL COM 20 EQUIPAS:

 

4 PROTEAMS: As espanholas Caja Rural-Seguros RGA, Equipo Kern-Pharma, Burgos Burpellet BH e Euskaltel-Euskadi.

 

CONTINENTAIS PORTUGUESAS: Anicolor / Tien21, Feirense-Beeceler, Efapel Cycling, Credibom-L.A. Alumínios-Marcos Car, Rádio Popular-Paredes-Boavista, AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense, GI Group Holding-Simoldes-UDO e Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua.

 

CONTINENTAIS ESTRANGEIRAS: China Glory-Mentech Conti. CT (China), Petrolike (México), Diftar Continental Cycling Team (Países Baixos), Universe Cycling Team (Países Baixos), 7Eleven Cliqq-Air21 by Roadbike Philippines (Filipinas), Illes Baleares Arabay Cycling (Espanha), Rembe | Rad-Net (Alemanha) e a Mentorise TEEM CCN (Roménia).

 

CAMISOLAS DE LÍDER:

 

Camisola Amarela Turismo do Centro: Classificação Geral Individual e no final o Vencedor

 

Camisola Branca ENERAREA: Classificação Geral da Juventude

 

Camisola Verde LITOCAR: Classificação Geral Metas Volantes

 

Camisola Azul AMCB: Classificação Geral da Montanha, Rei da Montanha

 

INTERVENÇÕES DURANTE A CERIMÓNIA:

 

Vítor Proença, Presidente da Câmara Municipal do Sabugal e anfitrião: “O Sabugal tem tradição no ciclismo há muitos anos, é uma modalidade fortemente implementada no nosso território. Falar de ciclismo nesta terra é falar de António Robalo, que acompanhou desde sempre esta prova. Também a Volta a Portugal, assim como outras provas, já têm história no Sabugal e neste sentido eu não podia deixar de dar continuidade a este projeto. O nosso território tem condições particulares para este desporto e, portanto, considero que estas provas trazem muita atratividade, sendo este evento um desses bons exemplos. Promover o território nas mais diversas vertentes é o grande objetivo desta 7.ª edição da corrida, que se tem afirmado gradualmente. Penso que estamos no bom caminho para continuar a fazer crescer a prova, agora que já subiu de escalão, mais ainda”.

 

José Manuel Biscaia, Secretário-Geral da AMCB – Associação de Municípios da Cova da Beira: “Esta prova é um investimento na região, porque traz as 20 equipas, um conjunto de 150 corredores, toda a organização e seu staff, envolvendo os restaurantes e hotéis que dão suporte a toda esta estrutura. É de comum acordo dos 16 municípios da AMCB que esta organização alavanca a divulgação da região. Em conjunto com os agentes económicos, vemos esta prova como um investimento importante para toda a região. Este evento traz para as nossas comunidades desenvolvimento e da avaliação que fizemos temos dois milhões de euros de retorno de um investimento de cerca de 350 mil euros. Contudo, o retorno que queremos é o de dinamizar e atrair mais pessoas ao nosso território. E para dar seguimento a este processo, já fizemos um pedido à Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) para a nossa prova subir para um nível superior e assim conseguiremos mais equipas, mais internacionalização e mais impacto mediático. Hoje mesmo enviámos um ofício para a FPC, para emitir o seu próprio parecer e ascendermos ao nível da Volta ao Algarve. É o nosso próximo desígnio. Contamos, também, com o Turismo do Centro e posteriormente o Turismo de Portugal e o Ministério da Economia, para alcançar mais este objetivo. Esta região merece ser divulgada, a nível nacional e internacional”.

 

Luís Dias, em representação da Federação Portuguesa de Ciclismo, Diretor Financeiro da Associação de Ciclismo da Beira Interior: “Este evento não é apenas uma prova de ciclismo, é uma celebração de uma região, cultura e paixão por este desporto. A importância desta prova para a Região das Beiras e Serra da Estrela é imensurável. Este evento coloca a nossa bela paisagem no mapa internacional, atraindo visitantes e promovendo o Turismo local. As nossas montanhas, vales e aldeias são o cenário perfeito de uma competição de alto nível. Para a Associação de Ciclismo da Beira Interior, esta 7.ª edição é um marco no ciclismo. O trabalho da organização e dos 16 municípios envolvidos é notório no resultado impecável deste Grande Prémio. É também uma oportunidade para os ciclistas pedalarem numa região cheia de desafios técnicos, com subidas exigentes e descidas rápidas e sinuosas. Esta prova é ainda um compromisso da FPC em promover a nossa modalidade, apoiar os atletas e também fortalecer a comunidade que pratica ciclismo em todo o país”.

 

Rui Ventura, Presidente do Turismo do Centro: “Esta prova é algo de importante para este território. Sempre defendi que a prova deve ser elevada para outro nível, um nível que sempre ambicionámos aqui na AMCB. Faz parte da estratégia do Turismo do Centro de Portugal, para os próximos anos, puxar pelas ‘âncoras’ que existem em sítios muito específicos, com o ciclismo a conseguir fazer algo que muitos outros desportos não conseguem fazer: percorrer 16 municípios, ir até à porta das pessoas, levar as imagens do património natural e edificado, levar também o valor de cada uma das regiões onde passa a prova. O ciclismo é a modalidade que transmite tudo isto para o país e para fora dele, o que de outra forma não conseguiríamos. Estar aqui é para mim um misto de emoções, mas queria sobretudo transmitir-vos que para o Turismo do Centro este é um objetivo, criar estas ‘âncoras’ em territórios específicos e esta prova é uma forma de o fazermos. Este tipo de eventos é que marca a diferença em cada um dos nos nossos territórios”.

 

COMUNICAÇÃO:

 

- Transmissão em direto Partidas e Chegadas na CM TV;

- Apontamentos em direto nos serviços de notícias CM TV;

- Resumo diário nos serviços de notícias da CM TV;

- 12 dias de campanha de spots na CM TV e NOW;

- “Rescaldo da Prova” a ser transmitido na CM TV e NOW;

- Transmissão no Facebook Oficial da prova e numa aplicação que será divulgada brevemente.

Fonte: Associação Municípios da Cova da Beira

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
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