“O pensamento do dia…”

 

“Tadej Pogacar transformou-se em ‘bom gigante’ na estreia no Giro”

A história, para o rapaz nascido em 21 de setembro de 1998, começou noutra modalidade, outro amor, o futebol, mas o irmão, Tilen, inscreveu-o no clube de ciclismo de Ljubljana, dando início à lenda do mais jovem bicampeão do Tour de sempre.

O esloveno Tadej Pogacar estreou-se na Volta a Itália em bicicleta, um sonho que tinha na carreira, com uma vitória dominadora, em que exibiu a faceta de ‘bom gigante’, acumulando vitórias enfáticas com gestos de camaradagem.

“Acredito que venho de uma boa família e que fui educado para ser um bom rapaz”, confessou, depois de ver os pais e a namorada, a também ciclista profissional Urska Zigart, a apoiá-lo na estrada numa etapa do Tour em 2021.

O “bom rapaz” cresceu e, aos 25 anos, assemelha-se agora a um ‘bom gigante’, dado que vence quase tudo por onde passa e com uma atitude em cima da bicicleta que ‘trai’ a simpatia e bondade que parece transbordar fora dela.

Foi granjeando simpatia pouco comum para alguém tão dominador sobre o pelotão, a vencer mesmo quando admitia que não tinha planeado discutir o triunfo, de forma ‘autoritária’ e sem qualquer margem para dúvidas, de tal forma que se dizia entre os fãs da modalidade, ao final da primeira semana, que o título estava ‘entregue’.

Ainda assim, foi mostrando um lado magnânimo, fosse a entregar a Giulio Pellizzari a camisola rosa que envergou quando negou a vitória na 16.ª etapa ao jovem italiano, um dia um fã que tirou uma foto com ele e hoje um ciclista de 20 anos a tentar vencer uma tirada, ou a tentar ‘oferecer’ um triunfo ao polaco Rafal Majka, seu ‘general’ nesta edição.

Ajudou o português Rui Oliveira, seu companheiro na UAE Emirates, a lançar um sprint do colombiano Juan Sebastián Molano, acumulou referências a pizza e outros ícones italianos, correu como um campeão e recusou esconder-se ou deixar de tratar cada corrida como isso mesmo, uma corrida para vencer.

A caminho de tentar o raro feito de acumular Giro e Tour no mesmo ano, e com Itália rendida ao seu carisma, ‘Pogi’ prolongou um ‘rasto’ praticamente imaculado em 2024 venceu todas as provas em que participou, ou seja, a Strade Bianche, a Volta à Catalunha e a Liège-Bastogne-Liège, sendo a exceção a Milão-Sanremo, em que foi terceiro.

Mais do que as vitórias, esperadas de alguém que Eddy Merckx já profetizou como podendo ser “o novo ‘Canibal’”, destaca-se a maneira como as conquista, com um pendor ofensivo que lhe dá já 11 etapas no Tour, três Voltas à Lombardia, uma Volta a Flandres ou a Flèche Wallonne, destaques entre 77 vitórias como profissional.

A abrir essa conta ‘astronómica’, e que só crescerá em anos vindouros, está o Alto da Fóia, no sul de Portugal, e uma Volta ao Algarve de 2019, em que aproveitou a queda do chefe de fila Fabio Aru para brilhar ao mais alto nível, na segunda etapa.

Aí, as borbulhas na cara e a inexperiência no trato com jornalistas denotavam uma impreparação que ‘traiu’, primeiro ao arrebatar a geral final, depois, mais para o fim do ano, ao ir à Volta a Espanha mostrar ao que vinha terceiro lugar final na grande Volta de estreia, três etapas conquistadas, a anunciar ao mundo que tinha nascido uma estrela.

Em 2020, ‘arrasou’ no Tour, repetiu a dose em 2021, perfilando-se como um bicampeão consagrado e aparentemente imbatível, capaz de vencer sem grande equipa a apoiá-lo ou mesmo depois de perder tempo em azares, mas, nas duas edições seguintes, teve idêntico número de contrariedades, todas com o mesmo nome: Jonas Vingegaard.

O dinamarquês da agora Visma-Lease a Bike ‘banalizou’ o esloveno em França e obrigou-o a procurar outras fontes de glória, outra forma de correr sem tanta impulsividade, ataques desnecessários, impaciência ou exagero de objetivos, outra forma de lidar com a frustração, bem explícitos naquele já icónico “I’m gone. I’am dead” (‘Já fui, estou morto’, na tradução em português) com que reconheceu a derrota no Tour2023 durante a 17.ª etapa.

O esloveno, que em 2023 fraturou o escafoide e teve a sua preparação para a ‘Grande Boucle’ fortemente condicionada, encarou a Volta a Itália como “um sonho”, como admitiu várias vezes, seja a vencer etapa atrás de etapa ou a vestir a icónica ‘maglia rosa’, mas também um caminho a ter até ao Tour, que já surgia nas conversas com jornalistas ao longo dos dias de descanso da ‘corsa rosa’.

A história, para o rapaz nascido em 21 de setembro de 1998, começou noutra modalidade, outro amor, o futebol, mas o irmão, Tilen, inscreveu-o no clube de ciclismo de Ljubljana, dando início à lenda do mais jovem bicampeão do Tour de sempre.

“Quis imediatamente imitar o meu irmão, mas não tinham uma bicicleta tão pequena no clube”, revela no seu site pessoal.

Fazendo jus à perseverança evidenciada nas suas conquistas na prova francesa, não desistiu de seguir as pisadas de Tilen e, em pleno inverno, com apenas nove anos, começou a acompanhar o irmão nos treinos, participando na sua primeira corrida logo em 2008, com bons resultados, para nunca mais parar.

O potencial tremendo, corroborado pela conquista da Volta a França do Futuro (2018), chamou a atenção da UAE Emirates, que lhe ofereceu um contrato para as temporadas seguintes, com o desfecho que se conhece: uma lenda em crescendo, em busca, agora, do ajuste de contas com a ‘Grande Boucle’.

Fonte: Sapo on-line

“Sabgal / Anicolor Gabriel Baptista e Tiago Caetanita terminam Volta a Portugal do Futuro com prestação positiva”

Fotos: Podium Events

Após quatro dias na estrada, Gabriel Baptista e Tiago Caetanita, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, terminaram hoje a sua primeira participação na Volta a Portugal do Futuro com uma prestação muito positiva. A dupla esteve sempre em bom plano, concluindo a 4.ª Etapa com Gabriel Baptista a chegar inserido no pelotão, 43 segundos depois da fuga, onde João Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista) foi o mais forte do trio que estava em cabeça de corrida. Luca Bagnara (Team Polti Kometa) confirmou a conquista da 31.ª edição, depois de hoje ter sido 10.º classificado. 

A última etapa partiu neste domingo de Figueiró dos Vinhos, para 150,8 km que terminariam nas Caldas da Rainha. A primeira fuga juntou cinco corredores e deu-se logo nos quilómetros iniciais. Mas aos 20 km o pelotão já rolava compacto. Após várias movimentações, formou-se nova fuga, desta vez composta por um quarteto, sem representação da Sabgal / Anicolor. Os fugitivos aguentaram até aos 137 km, quando um deles descolou, ficando a discussão da vitória da etapa entregue aos três corredores que seguiram em fuga até à meta. 

Seria João Martins o mais rápido na chegada às Caldas da Rainha, com três segundos de vantagem sobre o 2.º classificado e cinco sobre o 3.º. Gabriel Baptista chegou juntamente com o pelotão, 43 segundos depois e Tiago Caetanita só terminou quando já passavam 13m58s da chegada do vencedor do dia.  

“Foi uma boa corrida. Os nossos dois atletas são Sub-23 de 1.º Ano, passaram do escalão de Juniores do ano passado basicamente para profissionais, fizeram uma prova da categoria deles, Sub-23, mas deram um grande salto. Acho que foi um bom passo que deram e tiveram uma boa evolução, tanto Gabriel Baptista, que esteve na disputa da etapa, como Tiago Caetanita e foi uma prova que acabaram por concluir com uma boa prestação, por isso dou os parabéns a ambos pela sua evolução e sei que têm muita qualidade para o futuro”, rematou Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor.  

 

CLASSIFICAÇÕES: 

31.ª VOLTA A PORTUGAL DO FUTURO 

4.ª ETAPA: Figueiró dos Vinhos – Caldas da Rainha» 150,8 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 4.ª ETAPA 

 

1.º João Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista), 03h42m47s 

2.º João Silva (Óbidos Cycling Team), a 03s 

3.º Pedro Pinto Castro (Efapel Cycling), a 05s 

13.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), a 43s 

43.º Tiago Caetanita (Sabgal / Anicolor), a 13m58s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 4.ª Etapa) 

 

1.º Luca Bagnara (Team Polti Kometa), 14h16m55s 

2.º Dylan Roberto Jimenez Arias (Rias Baixas-Intxausti-Cinan|Mx), a 01m42s 

3.º Alexandre Montez (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car), a 02m07s 

18.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), a 07m44s 

40.º Tiago Caetanita (Sabgal / Anicolor), a 24m45s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE  

 

1.º João Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista), 56 Pontos 

13.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), 16 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA  

 

1.º Gorka Corres Ibañez de Opakua (Caja Rural- Alea), 14h20m22s 

7.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), 14h24m39s 

19.º Tiago Caetanita (Sabgal / Anicolor), 14h41m40s

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Giro: Tadej Pogacar vence 107.ª edição e conquista terceira grande Volta”

A 21.ª e última etapa, uma ligação de 125 quilómetros com início e final em Roma, foi conquistada por Merlier

 

Fotos: SPRINT CYCLING AGENCY

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) venceu hoje a 107.ª Volta a Itália, ao cortar a meta, em Roma, integrado no pelotão, no final da 21.ª e última etapa, ganha pelo belga Tim Merlier (Soudal Quick Step).

Na sua estreia na ‘corsa rosa’, o corredor de 25 anos, que venceu seis etapas nesta edição, somou o terceiro triunfo em grandes Voltas, depois dos alcançados nas edições de 2020 e 2021 no Tour, deixando o segundo classificado, o colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe), a 9.56 minutos, enquanto o britânico Geraint Thomas (INEOS), vice-campeão da passada edição, completou o pódio.

A 21.ª e última etapa, uma ligação de 125 quilómetros com início e final em Roma, foi conquistada por Merlier, que cortou a meta com o tempo de 2:51.51 horas, superando o italiano, italiano Jonathan Milan (Lidl Trek), com quem repartiu o número de vitórias em etapas, três.

Fonte: Sapo on-line

“Taça de Portugal DHI Boticas”

Jack Reading e Pi Mireia festejam em Boticas

 

Por: Vasco Moreira

Jack Reading (Gravity School Racing by SR Suntour) e Pi Mireia (Bgr-pureriding), estiveram em destaque este domingo, na quarta prova pontuável da Taça de Portugal de DHI presented by Shimano, ao vencerem nas categorias elite.

O britânico terminou a prova de elite masculina em 2”25’699, à frente de Yelco Romero (Baskonia DH Team) e Vasco Vasconcelos (Evo Racing Team). Na elite feminina, Pi Mireia, venceu com 2”56’925, e Zoe Zamora (Baskonia Trek) e Margarida Bandeira (Wildboys/Tomas Cidade Templários) a completarem o pódio.

Com este triunfo, Jack Reading garantiu a conquista da Taça de Portugal de Downhill, faltando ainda definir a pontuação final e o pódio, atualmente ocupado por Nuno Reiase Max Hartenstern (Clube Factory Racing). Na elite feminina, Lisa Baumann (Commencal Les Orres) continua na liderança, seguida por Joana Nunes (Sporting Clube de Travancinha - Seia) e Zoe Zamora.

Entre os sub-23, destacaram-se Yelco Romero e Pi Mireia, mas os líderes do ranking da Taça são Nuno Reis e Kira Zamora. Já nos sub-19, venceram Noa Walker (Planet MTB), que lidera o ranking entre os masculinos, e Sara Rodrigues (Caniço Riders/Barra4), segunda no ranking feminino atrás de Heather Wilson (Muc-off Young Guns). Em sub-17, Ana Rodrigues (Caniço Riders/Barra4), sem oposição, venceu e assumiu a liderança da Taça nas femininas, e Lluc Hospital (Bgr-pureriding) festejou nos masculinos, sendo a Taça liderada por Nui Tai (Wildpack Algarve Racing).

Em masters femininas, venceu Sofia Pinto, mas a liderança segue nas mãos de Fátima Vida. Já em masters masculinos, Guilherme Jesus (MCF/Xdream/Município de São Brás) triunfou em 35, categoria liderada por Francisco Sousa (Wildboys/Tomas Cidade Templários); Carlos Diaz em 35, cujo líder é Rui Cabrita (Wildpack Algarve Racing); Ivan Meaza (Miranda Biker) em 40, cujo líder é João Machado (Caniço Riders(Barra4); Rui Cruz (MCF/Xdream/Município de São Brás) em 55, cujo líder é António Gonçalves (União Desportiva Lorvanense); Pedro Oliveira em 60, cujo líder é António Rodrigues (Sporting Clube de Tavancinha - Seia).

Por fim, em masters 45 e 55, José Sousa (Casa do Povo de Abrunheira) e Francisco Batarda (MCF/Xdream/Município de São Brás) venceram as suas corridas e lideram os respetivos rankings.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de Cadetes Sangalhos, Anadia”

Dimas Mota vence Taça de Portugal de Cadetes

 

Por: Vasco Moreira

Dimas Mota (Landeiro/KTM/Matias&Araújo) garantiu, este domingo, a conquista da Taça de Portugal de Cadetes, depois de ter sido sétimo classificado na última prova pontuável, a 3m55 de Leonardo Garcia (Alenquer/GDM/Anipura).

Em Sangalhos, Anadia, a tirada de 79 quilómetros teve a primeira movimentação logo ao quilómetro oito, com uma fuga de Francisco Massa (LA Aluminios/Vila Galé/Matos Cheirinhos), que foi anulada pouco depois da meta particular do quilómetro 13. O ataque decisivo aconteceria ao quilómetro 20 e teve como protagonistas André Jarmela (Alenquer/GDM/Anipura), Guilherme Santos (LA Aluminios/Vila Galé/Matos Cheirinhos) e Leonardo Garcia.

Os três fugitivos ganharam rapidamente uma vantagem acima de um minuto, que foi aumentando ao longo do percurso, sendo já de três minutos com 65 quilómetros percorridos. O grupo discutiu a vitória final entre si, com Leonardo Garcia a destacar-se ao fim de 2h02m21s, seguido de Guilherme Santos, a nove segundos, e André Jarmela, a 11 segundos.

Apesar do triunfo de Leonardo Garcia, foi Dimas Mota quem mais festejou. O jovem da Landeiro/KTM/Matias&Araújo foi sétimo, a 3m55, mas somou 40 pontos, o suficiente para garantir o primeiro lugar do ranking da Taça de Portugal de Cadetes, com os mesmos 210 pontos de Guilherme Ribeiro (Paredes/Fortunna), segundo classificado, e com mais 20 pontos que Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Maria), terceiro.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“World Triathlon Championship Series em Cagliari, Itália”

TOP 5 para Ricardo Batista na WTCS de Cagliari

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

Ricardo Batista conquistou um brilhante 5° lugar na 2ªetapa da World Triathlon Championship Series, em Cagliari na Sardenha (Itália), este sábado, 25 de maio, numa prova disputada na distância olímpica (1500m/natação, 40km/corrida e 10km/corrida), e com a presença dos melhores triatletas mundiais, alguns ainda a tentar nesta derradeira etapa, o seu apuramento para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

O atleta do Clube de Natação de Torres Novas, depois de ter saído um pouco atrás na 1ª volta do segmento de natação, recuperou algumas posições na 2ª volta, e conseguiu integrar o 1º grupo no segmento de ciclismo, resistindo e controlando bem alguns ataques dos seus adversários. Ricardo Batista partiu para a corrida, integrando um grupo de 10 atletas, aonde se manteve até final da prova, efetuando um parcial de 30m02s nos 10kms finais de corrida e concluindo no TOP 5, a escassos 10 segundos do bronze, numa prova ganha pelo inglês Alex Yee.

Paulo Antunes, técnico que acompanha o atleta torrejano desde a sua formação, comentou que:

… “Este foi, sem dúvida, o melhor resultado alcançado por Ricardo Batista na categoria de Elite.

Sabíamos que, num bom dia, tudo poderia acontecer, e hoje foi esse dia para ti. A jornada tem sido longa, e ano após ano, cada vez dás um salto qualitativo significativo.

Hoje foi uma ENORME PRESTAÇÃO!

No fim de semana passado, como treinador, vi os meus atletas Erwin Vanderplancke e João Nuno Batista terminarem em 4º e 5º lugar, respetivamente, na Taça do Mundo de Huatulco e Maria Tomé a alcançar o 9.º lugar.

E neste fim de semana, um lugar no top 5 na WTCS de Cagliari!!!

São estes momentos que fazem com que tudo faça sentido! Estou muito orgulhoso de todo o trabalho realizado com estes e outros atletas” …

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“31ª Volta a Portugal do Futuro/4º Grande Prémio CMtv 4ª Etapa: Figueiró dos Vinhos- Caldas da Rainha- 150,8 kms”

Gaiense João Martins venceu etapa do triunfo final do italiano Luca Bagnara

 

O bolonhês Luca Bagnara (Team Polti/Kometa), de 20 anos, venceu 31ª Volta a Portugal do Futuro/4º Grande Prémio CMtv (VPF/GPCMtv), enquanto o português João Martins (Rádio Popular/Paredes/Boavista) venceu a última etapa corrida entre Figueiró dos Vinhos e Caldas da Rainha.

“Il Bambino d’Oro”, que venceu a etapa rainha da prova que terminou no Alto de São Macário, em São Pedro do Sul, alcançou uma confortável vantagem, que lhe permitiu controlar os mais diretos adversários com um grande à-vontade, vestindo a camisola amarela (Exclusivagora) final.

Além da vitória na tirada, o corredor de Vila Nova de Gaia, que veste de xadrez, que integrou a fuga do dia, beneficiou dos pontos nas metas volantes e da vitória na chegada para conquista a camisola verde (Karcher) da classificação por pontos.

Também Alexandre Montez (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) deu a volta à classificação da montanha, tendo partido em quarto terminando como vencedor da montanha, depois de ter ganho duas das três cintagens do dia, envergando a camisola azul (PSG-Segurança Privada).

Na geral da juventude tudo ficou inalterado com Gorka Corres (Caja Rural Alea) a vestir a camisola branca Placard desde a 2ª etapa.

O derrotado doa dia Cristobal Mena Bustos que saiu de Figueiró dos Vinhos na liderança das classificações por pontos e montanha, mas à chegada a Caldas da Rainha, acabaria por não vestir nenhuma das duas.

A equipa Team Polti/Kometa, Alberto Contador e Ivan Basso, superiormente dirigida por Rafael Diaz Justo foi a vencedora coletiva, fazendo jus à grande corrida de Luca Banagra, e que valeu triunfar na geral individual, terminando de amarelo (Exclusivagora).

Na última etapa João Silva (Óbidos Cycling Team), vencedor do ano passado, ainda deu um ar da sua disponibilidade para vencer, mas acabou batido pelo pupilo do professor José Santos.

Na globalidade foi uma VPF/GPCMtv muito competitiva, onde o italiano mostrou ser superior, e onde as duas primeiras vitórias na carreira de Noah Campos (Kelly/Simoldes/Oliveirense) e João Martins (Rádio Popular/Paredes/Boavista) a que este juntou os pontos, e o terceiro lugar na geral e a camisola da montanha por parte de Alexandre Montez (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car).

 

Classificação da Etapa:

 

1º- João Martins/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista) - 3h42’47” (média de 40,613 kms/h), 2º-João Silva/POR (Óbidos Cycling Team) a 3”, 3º- Pedro Castro Pinto/POR (Efapel Cycling) a 5”, 4º-Gabriele Raccagni/ITA (Teamn Polti/Kometa) a 43” e 5º-Noah Campos/POR (Kelly/Simoldes/Oliveirense) m.t.

 

Classificação Geral Final:

 

1º- Luca Bagnara/ITA (Team Polti/Kometa) - 14h16’55”, 2º-Dylan Jimenez/ESP (Rias Baixas/Intxausti/Cinan) a 1’42”, 3º-Alexandre Montez/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) a 2’07”, 4º-António Gonzalez/ESP (Team Polti/Kometa) a 2’52” e 5º-Gorka Corres/ESP (Caja Rural/Alea) a 3’27”.

 

Equipas: Team Polti/Kometa

Pontos: João Martins/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista)

Montanha: Alexandre Montez/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

Juventude: Gorka Corres/ESP (Caja Rural/Alea)

 

Opiniões:

 

João Martins (Rádio Popular/Paredes/Boavista): “Feliz por ter conquista a vitória na competição mais importante para sub23. Foi uma muito rápida, com uma fuga em que nos entendemos muito bem e no final ganhou o mais forte”.

Luca Bagnara/ITA (Team Polti/Kometa): “É inacreditável, ainda não estou em mim. Portugal ficará sempre no meu coração. A equipa foi muito forte e estiveram sempre ao meu lado. O futuro? Continua a trabalhar para merecer a confiança de Alberto Contador e Ivan Basso e chegar à equipa principal”.

Joaquim Gomes (Diretor da Organização): “Foi uma volta muito exigente e muito bem disputada, com todos os intervenientes a darem o máximo para chegar aos triunfos. A Volta a Portugal do Futuro será sempre o objetivo de todos os jovens para conseguirem um futuro risonho. Este foi um excelente aperitivo para a Volta a Portugal e já não falta muito”.

Fonte: Podium

“Taça de Portugal de XCM Torres Vedras”

Guilherme Mota e Melissa Maia vencem em Torres Vedras

 

Por: José Carlos Gomes

Guilherme Mota e Melissa Mais, ambos da Guilhabreu MTB Team, impuseram-se hoje nas provas de elite da Maratona de Torres Vedras, segunda prova pontuável para a Taça de Portugal de Maratona BTT (XCM).

Os 93 quilómetros percorridos pela elite masculina ficaram marcados pela competitividade e pelo equilíbrio, com menos de três minutos e meio a separarem o vencedor do quinto classificado.

Guilherme Mota revelou-se o mais forte, cortando a meta isolado, ao fim de 3h43m32s. Carlos Cruz (Saertex Portugal/Edaetech) foi aquele que mais se aproximou, gastando mais 43 segundos. O terceiro, a 1m24s, foi Filipe Francisco (CDASJ/Cyclin’Team/Município de Albufeira). A vitória na maratona torriense permitiu a Guilherme Mota assumir o comando da geral da Taça.

Entre as mulheres mandou a campeã nacional de elite, Melissa Maia, que dominou de forma hegemónica. A corredora da Guilhabreu MTB Team cumpriu os 75 quilómetros em 3h40m32s, deixando a segunda classificada, a estoniana Maaris Meier (Sagiper/NSCP Mortágua), a 15m25s. A terceira, a 16m13s, foi Celina Carpinteiro (CDASJ/Cyclin’Team/Município de Albufeira). Melissa Maia reforçou o comando da Taça de Portugal na categoria de elite feminina.

Nas categorias de veteranos evidenciaram-se os masters 30 Luís Moura (Saertex Portugal/Edaetech) e Marilyne Marques (Demo BTT/O’Baga Fruit), o master 35 Ricardo Oliveira (Saertex Portugal/Edaetech), os masters 40 Carlos Ramos (Trepanelas/Prifer) e Ângela Gonçalves (Saertex Portugal/Edaetech), o master 45 Martinho Saragoça (BTT Gardunha/Fundão/Create), os masters 50 António Marques (BTT Seia) e Carla Vieira, o master 55 Carlos Soares, o master 60 Fernando Gonçalves (CTM Vila Pouca BTT Team) e o master 65 Manuel Pinto (Carvic/Casa dos Óculos/Figueiras BTT).

Os melhores paraciclistas foram David Costa (Rodactiva/Golden Club Cabanas), na classe C, w Ivo Pereira (Róódinhas/Master Vantagem), na classe D, enquanto nas bicicletas de assistência elétrica impuseram-se Pedro Serras e Dina Morgado (Marítimo Sport Club).

A vitória coletiva pertenceu à formação Guilhabreu MTB Team. A Saertex Portugal/Edaetech impôs-se entre as equipas masters.

A terceira prova da Taça de Portugal de XCM vai realizar-se em Águeda, no dia 15 de setembro.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/José Miguel Moreira melhor português no Tour du Pays de Vaud”

Por: José Carlos Gomes

José Miguel Moreira, 35.º classificado, foi o melhor português no Tour do Pays de Vaud, na Suíça, enquanto Gonçalo Rodrigues foi o mais bem colocado na quarta e última etapa, disputada neste domingo.

Os derradeiros 97,3 quilómetros foram percorridos em redor de Pomy, local de partida e de chegada da etapa. Num carrossel de sobe e desce, a viagem foi animada por uma fuga de seis corredores que pautou o ritmo elevado da corrida, obrigado o pelotão a trabalhar para dar caça aos escapados.

Os 52 quilómetros finais, em circuito, foram palco da luta do pelotão contra os fugitivos, que entraram na última volta ainda com cerca de um minuto de vantagem sobre o grupo principal. Por essa altura, os corredores portugueses seguiam no pelotão principal, com exceção de Dinis Martins, que havia já abandonado a prova.

A superioridade numérica do pelotão acabou por vingar sobre a ousadia dos atacantes e a etapa decidiu-se ao sprint, com 33 corredores creditados com o tempo do vencedor, o francês Aubin Sparfel (Decathlon AG2R La Mondiale U19 Team). Gonçalo Rodrigues, 33.º, foi o único português que não cedeu tempo para o vencedor, mas os compatriotas chegaram perto. José Salgueiro foi 42.º, a 10 segundos, José Miguel Moreira chegou na 50.ª posição, a 19 segundos, e João António foi o 66.º, a 1m28s.

A geral foi conquistada por outro francês, Paul Seixas, que teve no pódio final a companhia do espanhol Adriá Pericas, a 1m27s, e do esloveno Jakob Omrzel, a 1m48s. José Miguel Moreira conseguiu o melhor resultado da Seleção na geral, sendo o 35.º, a 6m34s do vencedor. Seguiram-se José Salgueiro, 46.º, a 8m06s, Gonçalo Rodrigues, 49.º, a 8m19s, e João António, 76.º, a 22m18s.  Portugal terminou no 13.º lugar da geral coletiva.

“O pelotão júnior internacional está com um nível muito alto. Viemos com uma seleção bastante jovem, com maioria de corredores de primeiro ano. No início, os nossos ciclistas tiveram alguma dificuldade de colocação, mas com o passar das etapas foram melhorando nesse aspeto. Em etapas disputadas com grande intensidade, os resultados foram os possíveis no atual patamar de desenvolvimento dos nossos corredores”, avalia o selecionador nacional, José Poeira,

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Beatriz Guerra 38.ª na Taça do Mundo de XCO”

Por: José Carlos Gomes

Beatriz Guerra fechou a participação da Seleção Nacional na etapa checa da Taça do Mundo de Cross Country Olímpico (XCO), sendo a 38.ª classificada na prova disputada em Nové Město na Moravě.

A corredora portuguesa não conseguiu adaptar-se ao ritmo das mais fortes, mas logrou, ainda assim, fechar a corrida na primeira metade da classificação. Beatriz Guerra gastou mais 10m19s do que a vencedora, a eslovaca Viktoria Chladonova.

A chegada das corredoras foi a conta-gotas, com a segunda classificada, a canadense Rafaelle Carrier, a gastar mais 52 segundos do que a vencedora. A teceria foi a eslovena Marusa Tereza Serkezi, a 1m29s da primeira classificada.

“A Beatriz tem potencial para fazer resultados muito melhores. É necessário intensificar o trabalho específico de XCO, pois só dessa forma será possível estar junto das melhores a este nível de competição”, considera o selecionador nacional, Pedro Vigário.

À margem da Seleção, mas ao serviço das respetivas equipas, ainda competirão hoje na Chéquia os elite Raquel Queirós e Roberto Ferreira. A etapa checa da Taça do Mundo também conta com maratona BTT (XCM) e José Dias está a participar na prova masculina.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Descubra as Novidades da Tavfer- Ovos Matinados - Mortágua em Portugal e França este sábado”

Rafael Barbas mostra a sua garra e num dia na fuga termina na 4ª posição na 3ª etapa da Volta a Portugal realizada este sábado.

Rafael Barbas carimba o seu melhor resultado no escalão Sub-23 a terminar às portas do pódio na 4ª posição na 3ª etapa da 31.ª Volta a Portugal do Futuro/4.º Grande Prémio CMTV, depois de um dia intenso na fuga.

A fuga, composta por 10 unidades, manteve-se coesa durante largos quilómetros, atingindo uma vantagem de 3 minutos e 40 segundos sobre o pelotão. Os ataques recomeçaram na subida para o último prémio de montanha, mas novamente não foram eficazes. Nos últimos 15 quilômetros, um grupo de seis ciclistas, incluindo Rafael Barbas, assumiu a liderança da corrida e manteve-se unido até o final, disputando a etapa num sprint.

Rafael Barbas, terminou na 4ª posição, na chegada Pombal, já Andres Taboada chegou integrado no segundo grupo chegando a apenas 1 minuto e 12 segundos do vencedor etapa fechando na 33ª posição.

 

“Bruno Silva mantém as contas em aberto para a Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua nos Alpes Isére Tour”

 

Ontem, 25 de maio os atletas da Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua alinharam em Saint Maurice L’Exil, para uma tirada de 149,4 quilômetros com chegada a Roussillon.

Bruno Silva chegou integrado no grupo dos favoritos terminando a etapa na 26ª posição, ascendendo ao Top-25 da classificação geral a 1 minuto e 05 segundos do camisola amarela.

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer- Ovos Matinados - Mortágua