Por: José Carlos Gomes
José Miguel Moreira, 35.º
classificado, foi o melhor português no Tour do Pays de Vaud, na Suíça,
enquanto Gonçalo Rodrigues foi o mais bem colocado na quarta e última etapa,
disputada neste domingo.
Os derradeiros 97,3
quilómetros foram percorridos em redor de Pomy, local de partida e de chegada
da etapa. Num carrossel de sobe e desce, a viagem foi animada por uma fuga de
seis corredores que pautou o ritmo elevado da corrida, obrigado o pelotão a
trabalhar para dar caça aos escapados.
Os 52 quilómetros finais, em
circuito, foram palco da luta do pelotão contra os fugitivos, que entraram na
última volta ainda com cerca de um minuto de vantagem sobre o grupo principal.
Por essa altura, os corredores portugueses seguiam no pelotão principal, com
exceção de Dinis Martins, que havia já abandonado a prova.
A superioridade numérica do
pelotão acabou por vingar sobre a ousadia dos atacantes e a etapa decidiu-se ao
sprint, com 33 corredores creditados com o tempo do vencedor, o francês Aubin
Sparfel (Decathlon AG2R La Mondiale U19 Team). Gonçalo Rodrigues, 33.º, foi o
único português que não cedeu tempo para o vencedor, mas os compatriotas
chegaram perto. José Salgueiro foi 42.º, a 10 segundos, José Miguel Moreira
chegou na 50.ª posição, a 19 segundos, e João António foi o 66.º, a 1m28s.
A geral foi conquistada por
outro francês, Paul Seixas, que teve no pódio final a companhia do espanhol
Adriá Pericas, a 1m27s, e do esloveno Jakob Omrzel, a 1m48s. José Miguel
Moreira conseguiu o melhor resultado da Seleção na geral, sendo o 35.º, a 6m34s
do vencedor. Seguiram-se José Salgueiro, 46.º, a 8m06s, Gonçalo Rodrigues,
49.º, a 8m19s, e João António, 76.º, a 22m18s.
Portugal terminou no 13.º lugar da geral coletiva.
“O
pelotão júnior internacional está com um nível muito alto. Viemos com uma
seleção bastante jovem, com maioria de corredores de primeiro ano. No início,
os nossos ciclistas tiveram alguma dificuldade de colocação, mas com o passar
das etapas foram melhorando nesse aspeto. Em etapas disputadas com grande
intensidade, os resultados foram os possíveis no atual patamar de
desenvolvimento dos nossos corredores”, avalia o selecionador
nacional, José Poeira,
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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