domingo, 25 de setembro de 2022

“Taça de Portugal de Maratona BTT (XCM) Castro Daire”


Luís Ferreira e Celina Carpinteiro somam vitória em Castro Daire

 

Por: Ana Nunes

A Taça de Portugal de Maratona BTT (XCM) rumou a Castro Daire para a quarta prova pontuável. Luís Ferreira (BTT Seia) e Celina Carpinteiro (BTT Loulé/Elevis) foram os melhores do dia na categoria elite, vencendo a prova nos respetivos setores, masculino e feminino.

Os corredores do setor masculino da categoria elite enfrentaram o percurso mais longo desta quarta prova da Taça de Portugal de XCM, com um total de 102 quilómetros e 3100 metros de acumulado. Luís Ferreira (BTT Seia) foi o mais forte, tendo completado o percurso em 4h36m56s. Carlos Cruz (SEARTEX Portugal/Edaetech) foi segundo, a 1m44s, e Bruno Sancho (Korpo Activo/Penacova) fechou em terceiro, a 2m15s do vencedor.

Celina Carpinteiro (BTT Loulé/Elevis) conquistou a vitória no setor feminino da categoria elite, feito esse que também tinha conseguido alcançar na corrida anterior. A atleta terminou prova de 75 quilómetros e 2500 metros de acumulado em 4h40m53s. Ana Tomás (BTT Seia) somou mais um segundo lugar, após concluir a prova de hoje a 5m15s. Leandra Gomes (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) ocupou o terceiro lugar do pódio, cortando a meta com mais 14m10s do que Celina Carpinteiro.


Nas categorias de veteranos, no setor masculino, Rui Leão (Rolub/Lusosofá) venceu em masters 30, Ismael Graça (Korpo Activo/Penacova) em masters 35, Carlos Rocha (SAERTEZ Portugal/Edaetech) em masters 40, Filipe Salvado (BTT Loulé/Elevis) em masters 45, António Marques (BTT Seia) em masters 50, Reinaldo Luís (Róódinhas/Master Vantagem) em masters 55, Adelino Cruz (BTT Loulé/Elevis) em masters 60 e Manuel Pinto (SAERYEX Portugal/Edaetech) em masters 65.

No feminino, Ângela Gonçalves (Korpo Activo/Penacova) conquistou a vitória em masters 30 e Raquel Santos (BTT Seia) destacou-se em masters 40. Ana Oliveira (Korpo Activo/Penacova) foi a única participante em masters 50, tendo gasto 6h15m11s para completar a sua prova.

Nas bicicletas de assistência elétrica, Anabela Antunes (Ansibikes/Ansião Coração de Sicó) foi a única participante do setor feminino, assim como aconteceu com Luís Mateus (Róódinhas/Master Vantagem) no masculino.

Já no paraciclismo, Hugo Frade (SAERTEX Portugal/Edaetech) foi o único participante na categoria C, concluindo a prova em 2h39m51s.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“António Morgado sentiu que era o mais forte, mas destaca "feito histórico"”


Ciclista reconhece ter-se precipitado no 'sprint' que lhe valeu uma "histórica" medalha de prata

 

Por: Lusa

Foto: EPA

António Morgado confessou este domingo ter sentido que era o ciclista mais forte na prova de fundo de juniores dos Mundiais de Wollongong, Austrália, reconhecendo ter-se precipitado no 'sprint' que lhe valeu uma "histórica" medalha de prata.

"É muito orgulho, é um feito histórico. [Mas] eu queria mais, queria ser campeão", assumiu o vice-campeão mundial júnior de fundo, à chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Os juniores portugueses foram hoje recebidos com palmas, por familiares e amigos, na chegada a Lisboa, com o tímido vice-campeão mundial a mostrar-se pouco habituado à presença de jornalistas.

Com a medalha de prata ao peito, e "com cara de sono" após uma longa viagem desde a Austrália, onde, na sexta-feira, foi segundo na prova de fundo, o melhor resultado de sempre para Portugal na categoria de juniores, António Morgado reconheceu que continua "frustrado" por ter perdido a camisola arco-íris para o alemão Emil Herzog.

"Queria ganhar. Senti que era o mais forte dentro da corrida, senti que tinha tudo para ganhar. O 'sprint' não me favoreceu, joguei mal também no 'sprint', saí muito cedo. Continuo frustrado, mas temos que aceitar", pontuou.

Após uma jornada de ataques, e com a meteorologia do seu lado, o jovem português de 18 anos destacou-se a 18 quilómetros da meta, mas foi apanhado pelo ciclista alemão a três quilómetros da chegada, com Herzog a levar a melhor no 'sprint' a dois.

"Sabia que estava bem fisicamente, que tinha preparado a corrida como nunca preparei nenhuma, era o objetivo do ano. Abdiquei de muita coisa para estar bem lá. Sabia que estava bem, mas não sabia que estava tão bem. Dentro da corrida, apercebi-me que estava mais forte do que os adversários. Sabia que, se quisesse ganhar, teria de chegar isolado. Tentei fazê-lo, mas houve um corredor mais forte", resumiu.

Conquistada a prata nos Mundiais, o campeão nacional júnior de fundo e contrarrelógio deu por concluída uma época que tem sido "histórica" para si, nomeadamente por ter conseguido concluí-la em "segundo do ranking", mas na qual fez muitos sacrifícios nos "últimos três, quatro meses" com o objetivo de ser campeão do mundo de juniores.

"Quero agradecer à Federação [Portuguesa de Ciclismo] por todo o apoio, por tudo o que têm feito. Foi uma planificação perfeita este ano, levaram-me às corridas importantes e planeámos bem o Mundial", considerou.

A prestação nos Mundiais coroa uma temporada fantástica do promissor ciclista natural das Caldas da Rainha, que venceu ainda a Volta a Portugal de juniores, o Giro della Lunigiana, em Itália, e a Volta ao Douro em Espanha, foi segundo no Troféu Centre Morbihan, na Corrida da Paz e na Gipuzkoa Klasikoa, tendo sido quarto na Volta ao Pays de Vaud.

Agora, o corredor da equipa da Bairrada vai descansar, antes de iniciar uma pré-época que lhe permita "entrar mais forte para o ano", o seu primeiro como sub-23 e no qual vai representar a 'fábrica de talentos' Hagens Berman Axeon.

"[A fasquia] está elevada, mas para o ano é um ano diferente. É o primeiro de sub-23, vai ser um ano de adaptação", notou, assumindo que vai tentar destacar-se e "ganhar algumas corridas".

Fonte: Record on-line

“Raquel Rocha medalha de bronze nos europeus de distância média de triatlo”


Mariana Marques foi oitava e João Ferreira sétimo

 

Por: Lusa

Foto: Federação Portuguesa de Triatlo

Raquel Rocha conquistou este sábado a medalha de bronze nos europeus de triatlo distância média disputados em Bilbau, em Espanha, onde Mariana Marques foi oitava e João Ferreira sétimo.

A atleta portuguesa cumpriu o desafio em 4:20.08 horas, numa prova vencida pela espanhola Helene Sololuze em 4:14.45, 1.08 minutos mais rápida do que a compatriota Judith Vaquero. Mariana Marques foi oitava em 4:36.38 horas.

Na competição masculina, João Ferreira foi sétimo em 3:49.47 horas, ainda distante do vencedor, o espanhol Antonio Lopez, com 3:41.34, que deixou o belga Christophe De Keyser a 4.37 minutos e o alemão Rico Bogen a 5.42, atletas que completaram o pódio.

Na quinta-feira, neste Campeonato Europeu Multidesportivo Bilbau Biscaia 2022, a júnior Luísa Miranda também tinha sido bronze, em triatlo crosse.

Fonte: Record on-line

“Mundiais: Selecionador admite que Portugal queria "mais" na prova de fundo”


Nelson Oliveira foi o melhor dos corredores nacionais, na 44.ª posição

 

Por: Lusa

Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo

O selecionador José Poeira reconheceu este domingo que Portugal queria "mais" na prova de fundo dos Mundiais de ciclismo de estrada, na qual Nelson Oliveira foi o melhor dos corredores nacionais, na 44.ª posição.

"Queremos sempre mais. Sei que o percurso não nos favorecia muito e, com o azar que tivemos pelo meio, acabámos por não conseguir o resultado que desejávamos. Queríamos e acreditávamos que conseguiríamos fazer melhor, mas acho que, tendo em conta as circunstâncias da corrida, foi o resultado possível", concedeu o selecionador português, citado em comunicado da Federação Portuguesa de Ciclismo.

O experiente Nelson Oliveira foi o melhor dos representantes nacionais na prova de fundo dos Mundiais de Wollongong (Austrália), chegando no 44.º lugar, a 3.01 minutos do belga Remco Evenepoel, o novo campeão mundial, enquanto João Almeida, 'chefe de fila' da seleção, foi apenas 60.º, a 5.16.

"Também acredito que o problema de saúde que o João Almeida teve e que o impediu de participar no contrarrelógio também fez com que hoje não estivesse tão forte. Esta era uma prova muito longa e difícil e o facto de ter estado algum tempo sem treinar devido a esse problema poderá ter influenciado a sua prestação", estimou José Poeira, referindo-se aos problemas gastrointestinais e febre que o quinto classificado da Vuelta apresentou à chegada à Austrália.

Depois de conseguir colocar Nelson Oliveira e Ivo Oliveira no grupo da frente, na primeira movimentação 'orquestrada' pela França, a grande 'dinamizadora' da jornada, Portugal 'falhou' o bem-sucedido ataque do grupo onde seguia Evenepoel, a cerca de 70 quilómetros da meta.

"Quando se deu esse ataque, ainda era muito cedo e chegámos a pensar que a fuga poderia não ter êxito. Além disso, no momento em que se deu o ataque, não conseguimos estar no sítio certo para responder", disse Poeira.

O selecionador revelou que, nessa altura, a equipa nacional já tinha perdido Rui Oliveira, que "teve uma avaria na bicicleta quando estava num grupo que tentou sair do pelotão atrás do grupo onde seguia o Remco".

"Este problema surgiu numa altura complicada da corrida, em que existiam muitas movimentações, perdeu terreno quando teve de mudar a roda e nunca mais conseguiu recolar. Sei que no 'sprint' final o Rui poderia ter feito um bom resultado, mas as circunstâncias da corrida e este percalço que ele teve não o permitiram estar lá", pontuou.

Rui Oliveira não terminou a prova, ao contrário do seu irmão Ivo, que foi 83.º, a 9.31 de Evenepoel.

O ciclista belga Remco Evenepoel sagrou-se hoje campeão mundial de fundo, ao cortar isolado a meta no final da 'prova rainha' dos Mundiais de ciclismo de estrada, que decorreram em Wollongong, na Austrália.

O belga de 22 anos isolou-se nos derradeiros 25 quilómetros dos 266,9 da prova de fundo e cortou a meta com o tempo de 6:16.08 horas, deixando o pelotão, comandado pelo francês Christophe Laporte, prata, e o australiano Michael Matthews, bronze, a 2.21 minutos.

O vencedor da Volta a Espanha, que sucede no palmarés dos Mundiais ao francês Julian Alaphilippe, seu colega de equipa na Quick-Step Alpha Vinyl, junta a camisola arco-íris em elites ao título mundial que conquistou em júnior, em 2018, tornando-se no segundo ciclista a fazê-lo depois do norte-americano Greg LeMond.

Fonte: Record on-line

“Remco Evenepoel: «Nunca terei uma época melhor do que esta»”


Belga conquistou a camisola arco-íris na prova de fundo de elites dos Mundiais de ciclismo de estrada

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

Remco Evenepoel confirmou este domingo o seu destino, ao conquistar a camisola arco-íris na prova de fundo de elites dos Mundiais de ciclismo de estrada, após nova demonstração impressionante de talento, numa jornada 'apagada' da seleção portuguesa.

Era um dos favoritos e o prodígio belga de 22 anos não defraudou: juntou-se aos fugitivos do dia, atacou a menos de 35 quilómetros da meta, levando apenas Alexey Lutsenko na roda, 'descarregou' o cazaque 10 quilómetros depois e não mais parou rumo ao ouro mundial, conquistado com uma vantagem 'impensável' de 2.21 minutos para o reduzido pelotão, 'comandado' pelo francês Christophe Laporte e pelo australiano Michael Matthews, que ficaram, respetivamente, com a prata e o bronze.

Na jornada em que o vencedor da Volta a Espanha confirmou o seu favoritismo, mas também o seu destino tornou-se no segundo ciclista da história a juntar o título em elites ao conquistado em juniores (2018), sucedendo ao norte-americano Greg LeMond, Portugal teve uma prestação modesta, com Nelson Oliveira, o mais experiente dos ciclistas nacionais, a ser o melhor, na 44.ª posição, a 3.01 minutos do vencedor, e o 'líder' João Almeida a ocupar um discreto 60.º lugar, a 5.16.

"Foi uma época longa, é fantástico terminá-la assim. Estou super feliz. [...] Isto é algo com que sonhava. Agora, após um 'Monumento' [Liège-Bastogne-Liège], uma grande clássica [San Sebastián], uma 'grande Volta', [vencer] o Mundial... ganhei tudo o que podia ganhar este ano. Penso que nunca terei uma época melhor do que esta", resumiu.

O 'show Remco' começou à entrada dos derradeiros 70 quilómetros dos 266,9 da prova de fundo de elites, quando um numeroso grupo, no qual o belga se incluía, saltou do pelotão para se juntar aos fugitivos que seguiam na frente.

Um momento de hesitação entre as principais seleções, algumas delas também representadas na fuga, bastou para que Evenepoel não mais fosse alcançado a França, grande animadora da jornada, foi demasiado ingénua ao 'autorizar' a presença do ciclista da Quick-Step Alpha Vinyl no grupo da frente, onde seguiam, entre outros, Romain Bardet e Pavel Sivakov ou o australiano Jai Hindley, vencedor do Giro2022.

Com a situação de corrida a seu favor, o vencedor da Vuelta e medalha de bronze no 'crono' dos Mundiais aguardou pelo momento certo para desferir um demolidor ataque no grupo da frente, a menos de 35 quilómetros da meta, ao qual só Lutsenko conseguiu responder.

Mas o jovem belga não queria companhia, e muito menos arriscar perder o ouro, e acelerou para distanciar o ciclista cazaque, lançando-se então num verdadeiro contrarrelógio até à meta, que cruzou com o tempo de 6:16.08 horas e com um dedo sobre os lábios, talvez em referência às inúmeras críticas que recebeu no ano passado, quando a Bélgica sofreu uma clamorosa derrota em casa, devido à luta de egos entre Evenepoel e Wout van Aert, outra 'estrela maior' do pelotão, que hoje foi quarto.

"Hoje, corremos realmente como equipa. Como dissemos antes, não interessava como, mas queríamos ser campeões do Mundo. Seria a oportunidade do Wout ou a minha, e a minha era atacar de longe e a do Wout seguir no grupo e depois 'sprintar'. O ataque de longe compensou hoje, mas penso que realmente merecíamos", defendeu o primeiro belga a sagrar-se campeão mundial desde Philippe Gilbert, precisamente há 10 anos.

Com a camisola arco-íris entregue a Evenepoel, que somou a 15.ª vitória da temporada e a 37.ª da carreira, foi a luta pelas medalhas que animou o final da corrida: quando parecia que Lutsenko, o italiano Lorenzo Rota, o suíço Mauro Schmid e o dinamarquês Mattias Skjelmose discutiriam entre si os restantes lugares do pódio, os 'fugitivos' deixaram-se alcançar pelo mini-pelotão com a meta à vista.

No 'sprint', levou a melhor Laporte, numa recompensa justa para a França, que tanto trabalhou para manter no corpo de um dos seus ciclistas a camisola arco-íris. Michael Matthews ficou com o bronze, dando uma alegria à nação organizadora e negando a medalha a Van Aert, enquanto Julian Alaphilippe, até hoje bicampeão em título, foi apenas 51.º

Longe da discussão pelo título esteve Mathieu van der Poel, um dos grandes favoritos, que foi detido horas antes do início da prova, devido a uma altercação no hotel onde estava instalada a seleção dos Países Baixos, e desistiu quando estavam decorridos apenas 35 quilómetros.

Também Rui Oliveira não concluiu a prova, com o seu irmão Ivo a ser 83.º, a 9.31 minutos de Evenepoel.

Fonte: Record on-line

“Remco Evenepoel é o novo campeão mundial de fundo”


Ciclista belga isolou-se nos derradeiros 25 quilómetros dos 266,9 da prova e conquistou o ouro

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista belga Remco Evenepoel sagrou-se este domingo campeão mundial de fundo, ao cortar isolado a meta no final da prova rainha dos Mundiais de ciclismo de estrada, que decorreram em Wollongong, na Austrália.

O belga de 22 anos isolou-se nos derradeiros 25 quilómetros dos 266,9 da prova de fundo e cortou a meta com o tempo de 06:16.08 horas, deixando o pelotão, comandado pelo francês Christophe Laporte, prata, e o australiano Michael Matthews, bronze, a 02.21 minutos.

O vencedor da Volta a Espanha, que sucede no palmarés dos Mundiais ao francês Julian Alaphilippe, seu colega de equipa na Quick-Step Alpha Vinyl, junta a camisola arco-íris em elites ao título mundial que conquistou em júnior, em 2018.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Nelson Oliveira foi o melhor português na prova de fundo dos mundiais”


Por: Ana Nunes

Portugal enfrentou hoje uma dura e intensa prova de fundo de 267 quilómetros no Campeonato do Mundo de Estrada, em Wollongong, na Austrália. Nelson Oliveira foi o português mais bem classificado, tendo terminado na 44.ª posição, num dia de sonho para Remco Evenepoel (Bélgica), que conquistou o título mundial.

A prova de fundo de elite do Campeonato do Mundo de Estrada arrancou de Helensburgh, a partir de onde o pelotão internacional realizou 42 quilómetros até chegar ao primeiro ponto alto da corrida, o Mount Keira. Foi precisamente aí que a seleção francesa decidiu fazer a sua primeira movimentação do dia, acabando por conseguir fragmentar o pelotão. Portugal conseguiu colocar dois corredores no grupo da frente: Ivo Oliveira e Nelson Oliveira.

“Quando partimos nunca sabemos como é que a corrida se vai desenrolar. Queríamos estar o mais bem colocados possível, mas também sabíamos que o pelotão poderia partir várias vezes, o que dificultaria o nosso trabalho”, disse o selecionador nacional.

Este grupo numeroso, composto por vários nomes importantes como Wout Van Aert (Bélgica), Tadej Pogacar (Eslovénia) e Stefan Küng (Suíça), chegou a ter cerca de dois minutos para o pelotão. A fuga acabaria por ser alcançada, pois nunca chegou a haver entendimento entre os corredores.

Entretanto formar-se-ia uma nova fuga, esta sim com sucesso, composta por 16 corredores. O grupo de fugitivos chegou a ter cerca de oito minutos para o pelotão, de onde mais à frente na corrida sairia o derradeiro ataque que decidiu a corrida. Desta feita seria, uma vez mais, a França a movimentar as águas, proporcionando a saída de um grupo de mais de 20 corredores de várias seleções, que se estabeleceria em posição intermédia.

Portugal não conseguiu colocar nenhum corredor neste grupo, no qual estava inserido Remco Evenepoel (Bélgica) e ainda outros corredores que poderiam lutar por um bom resultado, tais como Neilson Powless (EUA), Nairo Quintana (Colômbia), Jai Hindley (Austrália), Romain Bardet (França) e Alexey Lutsenko (Cazaquistão).

O selecionador nacional, José Poeira, explica porque é que Portugal não conseguiu integrar-se nesta fuga. “Quando se deu esse ataque ainda era muito cedo e chegámos a pensar que a fuga poderia não ter êxito. Além disso, no momento em que se deu o ataque não conseguimos estar no sítio certo para responder”.

Nesta altura, a seleção nacional já tinha perdido um dos seus quatro elementos, como relata o selecionador nacional, José Poeira. “O Rui Oliveira teve uma avaria na bicicleta quando estava num grupo que tentou sair do pelotão atrás do grupo onde seguia o Remco. Este problema surgiu numa altura complicada da corrida, em que existiam muitas movimentações, perdeu terreno quando teve de mudar a roda e nunca mais conseguiu recolar. Sei que no sprint final o Rui poderia ter feito um bom resultado, mas as circunstâncias da corrida e este percalço que ele teve não o permitiram estar lá”.

Este grupo em que estava inserido Remco Evenepoel acabaria por conseguir chegar aos corredores que seguiam em cabeça de corrida, formando assim uma fuga mais numerosa. Lá atrás, no pelotão era a seleção de Espanha que assumia as despesas da corrida.

Tal como já seria de esperar, o ataque por parte de Remco Evenepoel na frente da corrida acabaria por surgir. O primeiro seria a 60 quilómetros do final, no final da subida ao Mount Pleasant, com resposta pronta dos restantes elementos do grupo onde seguia.

No pelotão reinava a falta de entendimento entre as várias seleções. Perante uma tentativa por parte de Tadej Pogacar de impor um ritmo mais forte houve resposta por parte de vários corredores, entre eles João Almeida, que se mantinha entre os primeiros do pelotão nesta altura da corrida.

Na frente, as movimentações iam-se sucedendo, com Remco Evenepoel a lançar-se novamente ao ataque, desta vez levando consigo Alexey Lutsenko, O belga só teve de esperar pelo momento certo para lançar o ataque que o levaria à vitória, a 25 quilómetros do final. Esta iniciativa extremamente eficaz surgiu também no final da subida do Mount Pleasant.

Remco Evenepoel foi em solitário até à linha de meta, onde teria tempo de sobra para celebrar o culminar de uma temporada de sonho. O grupo de cinco elementos que seguia em posição intermédia acabaria por ser absorvido pelo pelotão já nos metros finais, com o francês Christophe Laporte e o australiano Michael Matthews a conquistarem, respetivamente, as medalhas de prata e bronze. De ressalvar que Remco Evenepoel ganhou quase 2m30s a este primeiro grupo de corredores.

Nelson Oliveira foi o primeiro representante da seleção nacional a chegar, a 3m01s do vencedor. João Almeida chegou depois, em 60.º lugar, a 5m16s. Ivo Oliveira fechou em 81.º, a 9m31s.

“Queremos sempre mais”, sublinhou o selecionador nacional. “Sei que o percurso não nos favorecia muito e com o azar que tivemos pelo meio acabamos por não conseguir o resultado que desejávamos. Queríamos e acreditávamos que conseguiríamos fazer melhor, mas acho que tendo em conta as circunstâncias da corrida acho que foi o resultado possível”.

José Poeira falou ainda sobre a prestação de João Almeida na prova de hoje. “Também acredito que o problema de saúde que o João Almeida teve e que o impediu de participar no contrarrelógio também fez com que hoje não estivesse tão forte. Esta era uma prova muito longa e difícil e o facto de ter estado algum tempo sem treinar devido a esse problema poderá ter influenciado a sua prestação”.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano”


João Rodrigues e Sara Ferreira vencem a Taça de Portugal de Enduro

 

Por: Ana Nunes

A última prova da Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano disputou-se em Santa Maria, nos Açores, com a vitória do ranking geral de elite a ficar para João Rodrigues (Adc Alfazeres/Guarda), no masculino, e Sara Ferreira (Maiatos), no feminino.

A quinta e última prova da Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano disputou-se, neste sábado, na ilha de Santa Maria, nos Açores. Os atletas em competição tiveram de enfrentar quatro percursos especiais cronometrados e os respetivos troços de ligação, totalizando 40 quilómetros de extensão.

João Rodrigues (Adc Alfarazes/Guarda) chegou a Santa Maria como líder da geral e selou a conquista da Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano com uma vitória. A sua marca final foi de 15m15s302, cerca de oito segundos mais rápido do que o segundo classificado do dia de hoje, Sauro Agostinho (Casa do Povo de Abrunheira). Jimmy Silva (Clube Futebol Carvalheiro) foi terceiro, a 24 segundos.


Em elite feminina, foi Sophie Bagnall (Bicisintra/GásMucifal/2Cycling) a vencer esta quinta prova pontuável, batendo Ana Leite (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde), por 10 segundos. Sara Ferreira (Maiatos) foi terceira, a 2m18s da vencedora, resultado que lhe garantiu a conquista da Taça, visto que trazia já 180 pontos de vantagem para Ana Leite.

Na categoria de juniores masculinos, a sorte esteve do lado de André Gomes (AD Galomar/Ferragens Vieira), que terminou na frente de Leonel Manteigas (Casa do Povo de Abrunheira), depois de ter sido quase um minuto mais rápido a completar o percurso.  Afonso Pinto (Adc Alfazeres/Guarda) foi terceiro, a 1m25s do vencedor.

Já em juniores a vitória ficou para João Rodrigues (AD Galomar/Ferragens Vieira), que bateu Mateus Arieira (BTT Enduro Terras de Bouro) e Pedro Câmara (Atlético Desportivo São Pedro), segundo e terceiro, respetivamente. Em competição estiveram ainda os ciclistas das escolas, com Henrique Luz (Azpedal) a sagrar-se vencedor em juvenis e Lourenço Moura (Azpedal) em infantis.


Nas categorias de veteranos, Paulo Batista (AD Galomar/Ferragens Vieira) venceu em masters 30, João Machado (Canilo Riders/2Cycling) em masters 35, Nuno Monteiro (Bicisintra/GásMucifal/2Cycling) em masters 40, David Guerra (Róódinhas/Master Vantagem) em masters 45, Nuno Alvelos (AEBTT Rio/Mr.Print) em masters 50 e Fernando Couto (Marítimo Sport Club) em masters 60.

Nas bicicletas com assistência elétrica, Martim Cerqueira (Individual) ganhou na categoria 19/29 e Alexandre Alves (Movefree/CM Torres Vedras/Cofidis) venceu em +30. Já em femininas +30 foi Cátia Cristóvão a sagrar-se vencedora.

A equipa Bicisintra/GásMucifal/2Cycling foi a melhor e conquistou ainda o ranking por equipas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

"Alpecin-Deceunick e a detenção de Van der Poel: «Não dormiu, estava mentalmente arrasado»"


Christoph Roodhooft, diretor-desportivo da equipa belga, abordou alegada agressão do holandês a duas crianças na Austrália

 

Por: Record

Foto: Reuters

Mathieu van der Poel foi detido na madrugada de sexta-feira para sábado, na Austrália, por ter alegadamente agredido duas crianças no hotel onde o ciclista holandês estava hospedado antes da prova de fundo de elites do Mundial de ciclismo.

Christoph Roodhooft, diretor-desportivo da Alpecin-Deceunick, abordou o incidente que levou à detenção do holandês e fez uma revelação. "Não dormiu nada, estava mentalmente arrasado", garantiu ao 'Eurosport', antes de confirmar que Van der Poel deverá continuar, pelo menos, seis semanas na Austrália, depois de ter sido aberto um processo em tribunal.

Fonte: Record on-line

“Van der Poel é detido na Austrália por agressão a duas crianças e abandona Mundial de ciclismo”


Ciclista holandês da Alpecin–Deceuninck terá agredido duas meninas de 13 e 14 anos que andavam a bater na porta do seu quarto de hotel. Ainda alinhou, mas desistiu ao quilómetro 30

 

Por: Record

Foto: Action Images

Escândalo no Mundial de ciclismo que terminou na Austrália, em Wollongong. Mathieu van der Poel, um dos principais favoritos a vencer a prova de fundo de elites foi detido na madrugada de sexta-feira para sábado por ter alegadamente agredido duas crianças que surgiram à porta do quarto de hotel onde o ciclista holandês da Alpecin–Deceuninck estava hospedado antes da principal prova do Mundial.

De acordo com o 'Sporza', van der Poel terá sido incomodado por um grupo de crianças que brincavam no corredor do hotel e batiam de porta em porta, com o ciclista holandês a acabar por magoar uma das crianças quando tentou agarrá-la. A mesma fonte acrescenta ainda que van der Poel foi detido e levado para uma esquadra, onde acabou por estar cerca de duas horas a prestar declarações. "Sim, sim, é verdade [os rumores]. Houve uma pequena briga. Eram uns vizinhos barulhentos e eles são muito rígidos com esse tipo de comportamentos aqui. Não regressei ao meu quarto antes das quatro [da madrugada], algo que certamente não foi muito bom para mim. É um desastre, mas não posso mudar nada agora. Vou tentar dar o meu melhor", terá dito o ciclista holandês ainda antes da prova, em declarações citadas pelo 'Sporza'. "Estava na cama desde cedo (21 horas) e de repente um grupo de crianças acharam por bem começarem a bater constantemente à minha porta. Depois de baterem algumas vezes, fartei-me e deixei de pedir que parassem de forma calma e educada. Depois, a polícia foi chamada ao local e foi quando me levaram [para a esquadra]", acrescentou.

A verdade é que van der Poel ainda alinhou na corrida de hoje, mas acabou por ser o primeiro desistente quando estavam apenas decorridos 30 dos perto de 270 quilómetros da competição.

Mais tarde, foi a vez da polícia australiana afirmar em comunicado a detenção de van der Poel. "Mathieu van der Poel envolveu-se numa disputa verbal com dois adolescentes de 13 e 14 anos. Van der Poel empurrou as duas meninas. Uma delas acabou por cair no chão e a outra foi empurrada contra a parede e acabou por fazer uma pequena lesão no cotovelo", pode ler-se.

Segundo os meios de comunicação australianos, van der Poel vai ser presente a tribunal na terça-feira e poderá ficar retido na Austrália até dia 23 de outubro, algo que se acontecer significará praticamente o fim da sua temporada.

Todo este episódio provocou enorme alvoroço na Holanda apesar da prova decorrer de madrugada, pois os muitos adeptos do ciclismo esperavam um grande resultado da sua estrela e de imediato surgiram muitas críticas ao seu comportamento, mas também aos dos responsáveis da seleção que, aparentemente, não surgiram em cena de modo a proteger o ciclista.

A imprensa australiana avança com a ideia de que o pedido de desculpas do corredor poderá funcionar como atenuante junto das autoridades judiciais.

Fonte: Record on-line

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