sexta-feira, 25 de julho de 2025

“Antevisão - Volta a França 2025 20ª etapa: Dia explosivo e montanhoso favorável a uma fuga?”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 20ª etapa da Volta a França 2025 será um dia montanhoso e explosivo. A luta pela liderança da classificação geral pode já estar praticamente definida, mas é provável que assistamos a alguns ataques relevantes nas subidas do dia, enquanto os especialistas em clássicas estarão à procura de conquistar uma etapa na corrida.


 

Antevisão da 20ª etapa

 

Com chegada a Pontarlier, é expectável que a fuga do dia tenha sucesso. Esta poderá incluir vários ciclistas habituados às clássicas, alguns sprinters, trepadores ou até homens da classificação geral que queiram deixar uma última marca na corrida.


Não é habitual que a penúltima etapa do Tour apresente este formato, mas trata-se de uma novidade interessante por parte da organização. A subida de 12 quilómetros logo no início do dia pode tornar-se decisiva e à sua volta há várias ascensões de perfil variado que os ciclistas em boa forma poderão aproveitar para endurecer a corrida.

A 63 quilómetros da meta, os corredores enfrentam a Côte de Thesy, uma subida suficientemente exigente para que mesmo os principais candidatos à geral possam considerar lançar um ataque tardio com vista a alterar o desfecho da classificação. Numa etapa deste género, o componente táctico pode assumir um peso enorme, caso a luta pela geral se reacenda, apesar de em teoria, estarmos perante um cenário ideal para o sucesso de uma fuga, com ciclistas de diferentes perfis a poderem marcar presença na frente da corrida.


Mesmo que não haja movimentações na luta pela geral, esta será ainda assim uma etapa muito interessante, com várias subidas concentradas na última hora de corrida. O terreno favorece roladores e especialistas em clássicas, que poderão tentar fazer a diferença nas ondulações finais. A última subida está a apenas 10 quilómetros da meta, o que poderá servir de trampolim decisivo para quem quiser surpreender.

 

Condições meteorológicas

 

O pelotão terá que enfrentar muita chuva e um vento forte de norte. Isto significa que a maior parte da etapa terá vento de frente até à última subida categorizada do dia. A partir daí terão vento de costas cruzado até à meta.


 

Os Favoritos

 

Fuga - aposta segura, mas com muitas condicionantes - Serão poucas as dúvidas de que a vitória deverá surgir a partir da fuga, embora o vento possa dificultar bastante a tarefa de quem tentar marcar presença na frente da corrida. A etapa arranca em subida e com dureza considerável. Será essencial ser, no mínimo, um bom trepador, mas a capacidade de rolar também será determinante. Ter um sprint eficaz pode ser uma mais valia, uma vez que os ataques de longe correrão o risco de não vingar.

Embora não seja fácil fazer diferenças significativas nas subidas finais, há corredores que podem aspirar a um bom resultado se conseguirem endurecer a corrida nas zonas mais inclinadas. Isso não significa que a etapa esteja exclusivamente reservada a trepadores puros, mas são esses os que mais provavelmente vão dinamitar a corrida nas rampas mais exigentes, tentando aumentar as suas hipóteses de sucesso. Outsiders da classificação geral como Ben Healy, Primoz Roglic, Ben O'Connor ou Jordan Jegat podem perfeitamente correr riscos na frente e lutar, pelo menos, pela vitória da etapa.

Thymen Arensman, Frank van den Broek, Andreas Leknessund, Gregor Muhlberger, Luke Plapp, Julian Alaphilippe são certamente homens que têm boas razões para atacar.  Tim Wellens e Jhonatan Narváez poderão ter liberdade da UAE para atacar, e caso estejam na frente da corrida, serão nomes a considerar.

Há também um conjunto de ciclistas que, em teoria, poderão jogar as suas cartas ao sprint. Isto não significa que vão adoptar uma abordagem conservadora, até porque numa etapa com este perfil não há margem para passividade. No entanto, se um grupo reduzido chegar compacto aos quilómetros finais, são estes nomes que podem emergir como favoritos à vitória. Naturalmente, Wout van Aert enquadra-se neste perfil, embora não se deva assumir que irá apostar tudo num sprint, especialmente tendo em conta a forma como tem abordado algumas corridas esta temporada. Entre os sprinters que podem sobreviver a este tipo de terreno, destacam-se Kaden Groves e Arnaud De Lie, enquanto puncheurs como Axel Laurance, Alex Aranburu e Simone Velasco também possuem características ideais para brilhar num final explosivo como este.

E, pelo meio, há uma dúzia de ciclistas que são especialistas em clássicas e rouleurs brilhantes. Aqueles que podem fazer a diferença nas subidas, como Quinn Simmons, Romain Grégoire ou Bruno Armirail, rouleurs como Victor Campenaerts e Nils Politt que estão numa grande forma e muitos outros ciclistas de qualidade como Kasper Asgreen, Matej Mohoric, Fred Wright, Valentin Madouas, Mauro Schmid, Iván Romeo e Raul García Pierna.

Luta pela geral? Porque não. Ainda há uma subida exigente no menu do dia e não há razão para Jonas Vingegaard não tentar atacar. Ele não vai ganhar a classificação geral ficando passivo no pelotão. É certo que a probabilidade de Tadej Pogacar ter um dia mau é mínima, talvez uns 0,1%, mas após o desempenho de hoje, até essa ténue esperança parece ter-se desvanecido por completo. Ainda assim, é plausível que alguns ciclistas do top-10 tentem integrar a fuga do dia, marcando-se mutuamente e procurando uma última oportunidade para subir posições na geral. 

 

Previsão Volta a França 2025 20ª etapa

 

*** Quinn SImmons, Romain Grégoire, Victor Campenaerts

** Frank van den Broek, Tim Wellens, Bruno Armirail

* Tadej Pogacar, Ben Healy, Ben O'Connor, Julian Alaphilippe, Luke Plapp, Jhonatan Narváez, Wout van Aert, Matej Mohoric, Iván Romeo, Axel Laurance, Arnaud de Lie

Escolha: Quinn Simmons

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-volta-a-franca-2025-20a-etapa-dia-explosivo-e-montanhoso-favoravel-a-uma-fuga

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua encara a Clásica Castilla y León 2025 com jovens talentos e ambição internacional”


A Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua vai alinhar na Clásica Castilla y León de 2025, a decorrer a 27 de julho, numa edição especial que marca a 39ª realização da tradicional prova castelhana.

A etapa deste ano contará com um percurso exigente de 201,6 km, com partida em Laguna de Duero e meta instalada no emblemático Castillo de Peñafiel. O traçado inclui subidas de 3ª categoria, como La Parrilla logo aos 16 km, La Planta ao quilómetro 53, e Fuentidueña após Sacramenia, além de duas metas volantes em Peñafiel (km 86) e Cuéllar (km 143). Nas zonas planas, o pelotão atravessa paisagens típicas de Castela e Leão, com estradas sinuosas e várias zonas de repechos antes do desfecho numa subida curta, mas explosiva, até ao castelo, um dos grandes símbolos do ciclismo espanhol.

A Clásica Castilla y León integra o UCI Europe Tour e é reconhecida pela riqueza do percurso, que alia dificuldade técnica e beleza paisagística, reunindo mais de 20 equipas internacionais e nomes de referência do ciclismo mundial.

Nesta edição participam alguns dos principais talentos emergentes das escolas ibéricas e sul-americanas, entre eles o alinhamento da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, formado por Rafael Barbas (Portugal), Leangel Linarez (Venezuela), Francisco Alves (Portugal), Guilherme Lino (Brasil), Andrés Taboada (Espanha) e Lois de Jesus (Espanha).

Gustavo Veloso, diretor desportivo, afirma: "Correr fora de Portugal, especialmente em Espanha, é uma experiência muito enriquecedora. Ao longo da minha carreira, tive grandes momentos neste país, e para a nossa equipa essas provas são essenciais. Proporcionam aos nossos jovens ciclistas uma oportunidade única de ganhar experiência, competindo com atletas de alto nível e num ambiente muito profissional e acolhedor. Esta clássica de categoria 1.1, com uma participação de grande importância, é fundamental para o desenvolvimento da equipa. Levamos uma formação jovem, com uma média de idade pouco superior a 21 anos (27, 22, 19, 18, 21 e 20 anos), e contamos com o Leangel como a referência experiente que irá guiar e transmitir conhecimento aos mais novos. Queremos aproveitar estas oportunidades para aprender, crescer e desempenhar um papel de destaque, mostrando o valor do ciclismo português no cenário internacional.”

O objetivo assumido da formação passa por dar visibilidade aos seus jovens ciclistas, procurar protagonismo em fugas e mostrar combatividade face a um pelotão fortíssimo, procurando também afirmar-se entre as equipas continentais mais competitivas da europa.

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Vingegaard reconhece derrota perante Pogacar: «Há um momento em que há que aceitar e eu aceito essa realidade»”


Dinamarquês diz que o esloveno foi mais forte no Tour

 

Por: Lusa

Foto: Anne-Christine Poujoulat/Pool Photo via AP

Jonas Vingegaard reconheceu finalmente a derrota na Volta a França, após uma 19.ª etapa em que a sua Visma-Lease a Bike nada fez para destronar Tadej Pogacar, descontente com as táticas de outros ciclistas na subida a La Plagne.

"Foi o mais forte, merece ganhar. Há um momento em que há que aceitar e eu aceito essa realidade", declarou o campeão de 2022 e 2023.

Um dia depois de ter assegurado que o Tour ainda não tinha acabado, Jonas Vingegaard nada fez para testar o camisola amarela na última jornada de alta montanha, preparando-se para ser vice-campeão atrás do esloveno da UAE Emirates pela terceira vez na sua carreira, depois de 2021 e 2024.

"Para ser honesto, hoje procurava a vitória na etapa. Infelizmente, o Thymen Arensman fez um bom trabalho e mereceu ganhar", disse.

Segundo na etapa, a apenas dois segundos do neerlandês da INEOS, Vingegaard 'pagou' a sua falta de coragem, preferindo não atacar Pogacar, de quem dista 04.24 minutos na geral, nos metros finais, apesar de já não ter nada a perder. "No final, não tentei recuperar tempo ao Tadej", concedeu.

Mais claro foi o diretor da diretor da Visma-Lease a Bike Grischa Niermann, que explicou que a estratégia da equipa passou por obrigar o campeão mundial de fundo a trabalhar na ascensão final.

"Queríamos ganhar a etapa e essa era a maneira de o fazer, mas ele também queria vencer. Ambos [Pogacar e Vingegaard] calcularam mal. Se a etapa tivesse sido mais longa, teríamos tentado algo diferente", reconheceu.

Após a supressão da subida ao Col des Saisies, devido a um surto de dermatite nodular contagiosa em gado bovino naquele local, a 19.ª etapa ficou com 'meros' 93,1 quilómetros, ao contrário dos originais 129,9 entre Albertville e o alto da La Plagne, onde se chegava após 19,1 quilómetros a subir.

"Fizemos um ótimo trabalho até à última subida, depois algumas equipas e alguns ciclistas pensaram que podiam sprintar os 19 quilómetros até ao alto. Por isso, o ritmo foi incrivelmente elevado", criticou 'Pogi', assumindo ter chegado à meta cansado depois de ter tido de "puxar durante toda a subida".

O camisola amarela foi terceiro na etapa, também a dois segundos do vencedor, e assumiu que pensava que também Vingegaard queria ganhar no alto.

"Mas ele 'agarrou-se' à minha roda", pontuou, antes de elogiar o vencedor: "O Arensman fez um bom ataque, decidi não segui-lo. Impus o meu ritmo, um ritmo defensivo, no qual me sinto confortável".

O já três vezes campeão da Volta a França mostrou-se feliz por a alta montanha ter acabado, mas recusou celebrar a vitória final. "Nunca sabemos. É a Volta a França. Mais dois dias para estar concentrado", completou.

Quem também está desejoso por chegar a Paris é Florian Lipowitz, o alemão da Red Bull-BORA-hansgrohe que hoje reforçou o seu terceiro lugar na geral, na qual está a 11.09 minutos de Pogacar e tem mais de um minuto de vantagem para o britânico Oscar Onley (Picnic PostNL).

"Sabia desde ontem [na quinta-feira] que o Onley estava muito forte e o meu objetivo era manter-me na sua roda. Na última subida, não sabia o que fazer, porque nunca sabes como as pernas vão responder numa etapa assim. Mas sentia-me bem e, quando vi o Oscar descolar, dei tudo", descreveu o líder da juventude.

Ainda assim o estreante alemão, que já tinha sido terceiro atrás de Pogacar e Vingegaard no Critério do Dauphiné, não dá a presença no pódio como segura.

"Amanhã [no sábado], será um dia difícil, com muitas subidas e descidas. Muita gente quererá estar na fuga, pelo que teremos de estar concentrados até ao final", antecipou.

No sábado, o Tour abandona a alta montanha e percorre 184,2 quilómetros acidentados entre Nantua e Pontarlier.

Fonte: Record on-line

“Antevisão - 1ª etapa da Volta a França Feminina 2025 - Wiebes, Kopecky e Vos favoritas à primeira amarela”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta a França Feminina 2025 apresenta um percurso que começa na Bretanha termina nos Alpes. A prova decorrerá de 26 de julho a 3 de agosto e será o principal evento do calendário de ciclismo feminino.

 

Antevisão da 1ª etapa

 

A competição começa na Bretanha, com as duas primeiras etapas a serem adequadas para as ciclistas especializadas em clássicas. O final da etapa na Côte de Cadoudal, em Plumelec, é bastante conhecido e será responsável por definir a primeira camisola amarela da prova.


 

Previsão Volta a França Feminina 2025 1ª etapa:

 

*** Lorena Wiebes, Marianne Vos

** Lotte Kopecky, Puck Pieterse

* Lianne Lippert, Demi Vollering, Elisa Longo Borghini, Chloé Dygert, Elisa Balsamo, Marlen Reusser, Pauline Ferand-Prévot, Katarzyna Niewiadoma

Escolha: Lorena Wiebes

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-1a-etapa-da-volta-a-franca-feminina-2025-wiebes-kopecky-e-vos-favoritas-a-primeira-amarela

“Thymen Arensman vence pela segunda vez na Volta a França à 19ª etapa! Vingegaard bate Pogacar na meta pela primeira vez!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 19.ª etapa da Volta a França, severamente encurtada para apenas 93 quilómetros devido a um surto de doença animal na zona do Col des Saisies, tornou-se palco de mais uma demonstração de controlo absoluto da UAE Team Emirates - XRG, que anulou qualquer possibilidade de movimentações significativas por parte de Jonas Vingegaard e da Team Visma | Lease a Bike. No final, Thymen Arensman aproveitou a apatia tática entre os favoritos e venceu isolado em La Plagne, depois de um ataque oportuno e eficaz.

A curta distância da jornada alterou completamente o enquadramento tático. As possibilidades de ataques de longe foram praticamente anuladas, e desde os primeiros quilómetros percebeu-se que a equipa de Tadej Pogacar queria manter a fuga com rédea curta. Ainda assim, a Lidl-Trek tentou aproveitar o plano para Jonathan Milan conquistar mais pontos na classificação por pontos, acelerando forte no início da etapa. No entanto, assim que a estrada se empinou rumo ao Col du Pré, foi Tim Wellens quem assumiu o ritmo, impondo a cadência de desgaste imposta pela UAE.

Na frente, Primoz Roglic tentou isolar-se, acompanhado por Lenny Martínez e Valentin Paret-Peintre. O jovem francês da Groupama-FDJ garantiu os pontos nas contagens iniciais, mas a iniciativa do trio foi neutralizada após a descida técnica do Cormet de Roselend. Roglic, isolado e sem apoio, viu-se absorvido pelo grupo principal já na subida final para La Plagne, num dia que agravou ainda mais a sua posição na geral.

A subida final foi marcada por um jogo de marcagem entre os homens da geral, mas com pouca agressividade real. A UAE e a Decathlon AG2R La Mondiale mantiveram o controlo até cerca de 14 quilómetros do fim, altura em que Pogacar acelerou pela primeira vez. Vingegaard respondeu de imediato, sinal de que ainda havia algum fogo entre os rivais da última edição, mas a ação esmoreceu rapidamente. Arensman aproveitou esse momento para lançar o seu ataque e rapidamente se isolou.

Felix Gall, que seguia num ritmo elevado e consistente, parecia focado em ultrapassar Roglic na geral, até que Pogacar voltou a tentar fazer a seleção, a sete quilómetros do final. Desta vez, Vingegaard, Oscar Onley e Florian Lipowitz responderam, mas a dinâmica do grupo revelou-se passiva. O Camisola Amarela manteve o ritmo mas recusou assumir completamente a perseguição, especialmente com Arensman ainda relativamente próximo. A amizade entre Pogacar e o neerlandês, já evidenciada em Superbagnères, voltou a tornar-se visível: o líder da geral optou por não forçar o andamento, permitindo ao ciclista da INEOS Grenadiers manter a vantagem.

Nos metros finais, Pogacar manteve a postura contemplativa, recusando lançar qualquer sprint. Deixou Vingegaard exposto, e só nos derradeiros metros o dinamarquês saiu da roda, sem conseguir causar impacto. Atrás de Arensman, foi Lipowitz quem mais lucrou, ganhando segundos a Onley na luta pelo pódio final.

Com esta vitória, Arensman conquista o segundo triunfo da sua carreira na Volta a França (depois de já ter vencido a etapa 14 nesta edição) e Pogacar dá mais um passo firme rumo ao triunfo final em Paris, num dia em que preferiu jogar em contenção, consolidando a sua liderança. A ofensiva da Visma ficou por fazer, e o dinamarquês pareceu resignado ao segundo posto, perante um Pogacar que gere cada vez melhor a sua superioridade.

 

Top 10 Tour de France

 

1º Arensman Thymen INEOS Grenadiers

2º Vingegaard Jonas Team Visma | Lease a Bike

3º Pogacar Tadej UAE Team Emirates-XRG

4º Lipowitz Florian Red Bull-BORA-hansgrohe

5º Onley Oscar Team Picnic PostNL

6º Gall Felix Decathlon AG2R La Mondiale

7º Johannessen Tobias Halland Uno-X Mobility

8º Healy Ben EF Education-EasyPost

9º Paret-Peintre Valentin Soudal Quick-Step 

10º Yates Simon Team Visma | Lease a Bike

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/thymen-arensman-vence-pela-segunda-vez-na-volta-a-franca-a-19-etapa-vingegaard-bate-pogacar-na-meta-pela-primeira-vez

“Campeonato da Europa de BTT Melgaço”


Portugal em decimo lugar na estafeta mista do Europeu de BTT

 

Por: José Carlos Gomes

A Seleção Nacional terminou hoje no décimo lugar a prova de estafeta mista (XCR - team relay) do Campeonato da Europa de BTT, uma competição que decorre em Melgaço até domingo.

A estafeta mista é uma disciplina em que cada corredor de cada país completa uma volta à pista, sendo a ordem de entrada em cena dos ciclistas uma opção de cada selecionador nacional. Esta situação pode provocar flutuações na classificação, por exemplo, se uma júnior feminina competir na mesta volta que corredores masculinos de elite de outras nações.

O selecionador nacional, Pedro Vigário, optou por abrir a competição com o homem de elite, Ricardo Marinheiro, seguindo-se a sub-23 Beatriz Guerra, os juniores Daniel Franco e Margarida Vasconcelos, o sub-23 João Fonseca e a elite Ana Santos.


Nas contas das medalhas, existiu, de facto, alterações na classificação ao longo das seis voltas, embora com controlo dos italianos. Já na segunda metade da classificação as modificações foram escassas. Portugal rodou quase sempre na décima posição, com exceção da terceira volta, em que ocupou o nono posto.

No final, o sexteto nacional registou um atraso de 6m29s para a seleção de Itália, que venceu confortavelmente. “O resultado final correspondeu às expectativas que tínhamos, mas o desenrolar da prova não foi o que desejávamos. O Ricardo Marinheiro começou bem, estava nos cinco primeiros, mas um problema mecânico limitou fortemente o desempenho do Ricardo e provocou uma entrada não tão forte como esperávamos, o que afeta sempre o moral da equipa”, considera o selecionador nacional, Pedro Vigário.

A luta pela medalha de prata foi apertada. Nino Schurter, escolhido para encerrar a prova pela Suíça, fez uma volta de grande nível, recuperando tempo e posições. Levou os helvéticos ao segundo lugar, a 39 segundos de Itália. A medalha de bronze viajará para a Alemanha, que gastou mais 40 segundos do que os italianos.

As provas de cross country olímpico (XCO), a disciplina-rainha do BTT, ficaram guardadas para o fim-de-semana. No sábado disputam-se as finais de XCO em juniores, masculinos e femininas, e em sub-23 masculinos. Portugal terá xxx corredores em pista.

Às 11h00 competem os juniores Daniel Franco, Daniel Silva, Hugo Ramalho, João Vigário, Tomás Pais, Vasco Silva e Xavier Gaspar. Às 14h15 é a vez das juniores Margarida Vasconcelos e Maria Coimbra. O programa de sábado fecha com a corrida de sub-23 masculinos, na qual participam João Cruz, João Fonseca e Rafael Sousa.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“António Morgado foi terceiro na Clássica de Ordizia”


Ciclista português ficou a 16 segundos do espanhol Igor Arrieta e do mexicano Isaac del Toro

 

Por: Lusa

Foto: UAE Emirates

O português António Morgado foi esta sexta-feira terceiro classificado na 102.ª Clássica de Ordizia, fechando um pódio de ciclistas da UAE Emirates, em que o melhor foi o espanhol Igor Arrieta.

O basco de 22 anos conquistou a sua primeira vitória como profissional no final dos 167 quilómetros com partida e chegada a Ordizia, com a conivência do mexicano Isaac del Toro, o vice-campeão do Giro 2025.

Os dois ciclistas da UAE Emirates cortaram a meta com o tempo de 03:50.23 horas e viram o seu companheiro português António Morgado ser o mais rápido no grupo perseguidor, que chegou a 16 segundos.

Na clássica basca, Ivo Pinheiro foi o melhor da equipa portuguesa Feirense-Beeceler, na 56.ª posição, a 04.45 minutos do vencedor.

Fonte: Record on-line

“Remco Evenepoel disputou 13 etapas do Tour com uma costela partida”


Ciclista belga falou da sua desistência na mais importante prova do ano

 

Por: Fábio Lima

Foto: AP

Apontado à partida como um dos candidatos ao pódio do Tour, e até para se intrometer na batalha pela vitória com Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard, Remco Evenepoel desistiu da prova francesa durante a 13.ª etapa, numa altura na qual andava efetivamente a lutar pelo pódio. Os sinais de cansaço, de estar fora da sua forma habitual, vinham sendo dados, especialmente na subida ao Hautacam, numa 12.ª etapa na qual foi 7.º (a 3:35 de Pogacar), e ainda no contrarrelógio do dia seguinte, a sua especialidade de sempre, onde foi apenas 12.º. A resposta para todas aquelas dificuldades chegou esta quinta-feira, numa longa publicação no Instagram, que começa no período de inverno, em que procurava recuperar de um 2024 bastante exigente.

"Senti sempre que era tudo à pressa. Nunca me senti eu mesmo. Mas continuei a acreditar, não queria desistir do meu sonho. Pensávamos que o tempo em recuperação me daria o descanso necessário. mas na realidade o meu corpo nunca teve uma pausa. Estava na reserva ainda antes do Tour começar", assumiu o belga, que pouco antes do Tour teve novo percalço. Uma fratura numa costela nos campeonatos nacionais de contrarrelógio belgas.

"Não era o mais complicado, mas não era o ideal. Então, comecei a mais dura prova do Mundo com uma costela partida e um corpo cansado. Não era a melhor combinação. Mas não desistir do objetivo pelo qual lutei tanto tempo". "Apesar de tudo, dei tudo de mim. Consegui ganhar uma etapa, vestir a camisola branca durante vários dias e estar na parte superior da tabela. A primeira semana correu bem, considerando tudo. Mas na segunda o preço desses esforços começou a aparecer. Estava a aguentar-me, mas sabia que não estava no meu melhor. Até que, finalmente, o meu corpo disse 'basta'. Doze dias depois, quebrei. Tudo o que carregava apanhou-me. Mas não quis desistir. Lutei o máximo que consegui", garantiu o belga, campeão olímpico de fundo e contrarrelógio em Paris'2024.

"Aquele dia foi um dos mais brutais e onde mais vulnerável me senti na minha carreira. Quebrei e, estranhamente, sinto-me orgulhoso disso", assumiu o ciclista da Soudal Quick-Step, que a fechar a sua longa carta deixa uma mensagem bem poderosa.

"Deixar o Tour foi uma das decisões mais difíceis que tomei desde há muito tempo. Mas era a certa. Por uma vez, ouvi o meu corpo. E espero que este momento envie uma mensagem, especialmente para os mais jovens que estão a ver: É normal parar. É normal sentirmo-nos cansados. É normal sermos humanos. Por vezes, dar um passo atrás é a coisa mais forte a fazer. Vou tirar um tempo para descansar e recuperar".

Fonte: Record on-line

“Anicolor / Tien21 vai disputar no domingo o 23.º Grande Prémio de Ciclismo de Mortágua”


Domingo, dia 27 de julho, a Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21 vai disputar o 23.º Grande Prémio de Ciclismo de Mortágua – Pedro Silva, uma organização do Velo Clube do Centro com o Município de Mortágua e a Associação de Ciclismo da Beira Alta. A corrida que presta homenagem a Pedro Silva será de novo disputada em formato de circuito, com um percurso de 144 km exigentes e que prometem espetáculo. 

São seis os corredores que vão estar este domingo na estrada, a representar as cores da estrutura que tem sede no Município de Águeda: os portugueses José Sousa, Tiago Santos, Gonçalo Oliveira, André Dutra e Paulo Fernandes e ainda o espanhol Xavier Cañellas. 


A 23.ª edição do Grande Prémio de Ciclismo de Mortágua tem partida às 12H00, do Largo da Câmara Municipal de Mortágua, para 144 km que devem terminar cerca das 15H36, no mesmo local. Pela frente o pelotão vai encontrar três Prémios de Montanha de 3.ª categoria na Felgueira, junto à Escola (37,5 km, 85,5 km e 133,5 km), três Metas Volantes em Mortágua (48 km, 96 km e 123 km) e três Metas Pedro Silva (12,3 km, 60,3 km e 108,3 km). À 3.ª passagem pela meta, termina a corrida.  

“O Grande Prémio de Mortágua é sempre uma corrida importante e que relembra o saudoso Pedro Silva, que marcou a história do ciclismo nacional. É uma corrida de um dia, uma clássica, onde tudo pode acontecer e tudo iremos fazer para sair desta corrida com um bom resultado”, adiantou Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21.

Fonte: Clube Desportivo Fullracing


“MELGAÇO ACOLHE OS CAMPEONATOS DA EUROPA DE BTT E VAI PODER VER TODA A AÇÃO NO EUROSPORT E NA HBO MAX”


Por: Vasco Simões

Foto: Eurosport

Melgaço prepara-se para viver um fim-de-semana de adrenalina pura com a realização dos Campeonatos da Europa de BTT 2025 nas modalidades de XCO (Cross-Country Olímpico), XCC (Short Track) e XCR (Estafetas). É a primeira vez que Portugal acolhe esta competição organizada pela União Europeia de Ciclismo (UEC), reunindo no concelho mais de 600 atletas em representação de 30 nações.

A prova será disputada num circuito criado especificamente para esta edição, no Centro de Estágios de Melgaço: um espaço que garante condições ideais de segurança, logística, lazer e espetáculo para o público. O percurso, totalmente natural, apresenta um nível técnico desafiante, com subidas exigentes, rock gardens, zonas de salto e descidas técnicas que prometem um espetáculo à altura dos melhores atletas do mundo e totalmente gratuito para quem quiser assistir.

Ao longo da semana do evento, são esperados cerca de 16.000 visitantes, número que reforçará a dinâmica económica local e projetará o concelho além-fronteiras. A participação está ao mais alto nível.

O britânico Tom Pidcock, campeão olímpico em Tóquio2020 e Paris2024, lidera o pelotão de estrelas que marca presença em Melgaço. Campeão mundial em 2022, europeu em 2023 e vencedor da etapa da Taça do Mundo em Andorra (13 de julho), Pidcock encabeça uma lista de luxo que inclui Nino Schurter, Simone Avondetto, Simon Andreassen, Julian Schelb e 19 atletas do top 30 mundial. A elite feminina também brilha com nomes como Jenny Rissveds, Jolanda Neff, Linda Integrando, Nicole Koller, Evie Richards e Martina Berta.

Portugal apresenta-se com 19 ciclistas, incluindo seis nas provas de elite: Ana Santos, Raquel Queirós, Bruno Nunes, João Rocha, Ricardo Marinheiro e Roberto Ferreira.

Acompanhe toda a emoção dos Campeonatos da Europa de BTT no Eurosport e na HBO Max, com transmissões que levam a intensidade da competição e as paisagens deslumbrantes de Melgaço a milhões de lares em toda a Europa.

Fonte: Eurosport

“Este Domingo dia 27 Julho vamos estar em direto no Facebook em Palmela…”


A Revista Notícias do Pedal no 35º Passeio de Palmela

 

Este domingo 27 de Julho vamos estar em direto no “Facebook”, no “35º Passeio Cicloturismo de Palmela” organizado pelo “Associação Desportiva Palmelense” numa volta ao concelho de Palmela.

Se não vai pedalar, acompanhe-nos, iremos estar em direto antes, durante e após o passeio, a partir das 8,30 iremos estar em Palmela”.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com