• Queda no último troço de sterrato
impediu a equipa de lutar pela vitória
• Volta ao Alentejo é o próximo desafio
e começa já na quarta-feira
Foto:
FPC
A
Equipa EFAPEL enfrentou o exigente desafio que foi a Clássica da Arrábida. A
formação liderada por Américo Silva controlou a corrida para discutir a
vitória, mas uma queda no último sector de terra batida fez com que os
fugitivos ganhassem tempo considerável e, apesar dos esforços, a equipa apenas
conseguiu coloca Rafael Silva na 27ª posição, a dois minutos do vencedor, o
russo Dmitrii Strakhov.
Encurtada
devido ao mau tempo que se fez sentir em Portugal no domingo, dia 11 de Março,
a Clássica da Arrábida foi uma prova exigente, dura para os ciclistas, e que
proporcionou um excelente espectáculo de ciclismo. A primeira parte foi
disputada a alta velocidade. A primeira hora teve uma média de 49 km/h. A
Equipa EFAPEL assumiu o comando do pelotão e controlou a fuga sempre com uma
diferença abaixo dos 50 segundos.
Mas
os percursos de terra batida foram cruciais, em particular o último. Aí, Rafael
Silva esteve envolvido numa queda. A equipa procurou recuperar o terreno
perdido mas, nessa fase da corrida, já era difícil e, apesar do tremendo
esforço, apenas foi possível minimizar os danos.
“Estas
corridas de um dia são mesmo assim. Conseguimos controlar a corrida durante
grande parte do tempo e sabíamos que a diferença para a fuga era recuperável.
Mas quando houve a queda, tudo se complicou”, explicou o director desportivo,
Américo Silva.
Classificação na Clássica da Arrábida
1º Dmitrii Strakhov Lokosphinx 3h29m49s
2º James Fouche Team Wiggins a 34s
3º Oscar Hernández Aviludo-Louletano m.t.
…
27º Rafael Silva EFAPEL a 2m02s
66º Sérgio Paulinho EFAPEL a 14m28s
67º Henrique Casimiro EFAPEL m.t.
68º Daniel Mestre EFAPEL m.t.
NT David Arroyo EFAPEL a 30m31s
NT Pedro Paulinho EFAPEL m.t.
NT Bruno Silva EFAPEL NT
Volta ao Alentejo marca o regresso da equipa a corridas por
etapas
A
partir de quarta-feira, dia 14, até domingo, dia 18, a Equipa EFAPEL vai
pedalar por estradas alentejanas. É a 36ª edição da Alentejana que marca o
regresso da formação a provas por etapas, o que não acontecia desde o mês
passado, quando participou na Volta ao Algarve.
O
objectivo da Equipa EFAPEL é discutir sempre os primeiros lugares, apesar do
perfil desta edição ser diferente dos anos anteriores. “Nas últimas edições,
com as bonificações, todos os dias eram decisivos e os corredores mais rápidos
podiam pensar na vitória final. Desta vez não vai ser assim e o dia mais importante
para essa decisão é o penúltimo”, disse Américo Silva.
A
Volta ao Alentejo começa na quarta-feira com a etapa entre Vendas Novas e
Serpa. Os primeiros três dias poderão ser para sprinters. O destaque desta
edição vai para o sábado, dia 17. Chegado aí, o pelotão vai ter duas etapas. A
primeira de manhã, com 65 quilómetros e duas montanhas já perto da meta. À
tarde realiza-se um curto mas duro contra-relógio individual em Castelo de
Vide. A Volta ao Alentejo termina no domingo, com a etapa entre a vila conhecida
como Sintra do Alentejo e Évora.
Nome da prova: 36ª Volta ao Alentejo
Data: De 14 a 18
de Março de 2018
Director desportivo
Américo
Silva
Ciclistas
Daniel
Mestre (Sprinter)
David
Arroyo (Completo)
Henrique
Casimiro (Trepador)
Pedro
Paulinho (Sprinter)
Rafael
Silva (Rolador/Sprinter)
Sérgio
Paulinho (Completo)
Fonte:
Efapel