sexta-feira, 22 de agosto de 2025

“Antevisão e favoritos para a 1ª etapa da Volta a Espanha 2025: Jasper Philipsen e Mads Pedersen sprintam pela primeira Camisola Vermelha”


Por: Ivan Silva

A Volta a Espanha 2025 realizar-se-á de 23 de agosto a 14 de setembro e terá início em Itália! A última Grande Volta da época terá início em Itália, passará por França e Andorra, antes de percorrer uma série de etapas montanhosas e acidentadas em Espanha continental. Fazemos agora a antevisão da etapa 1.


A corrida começa em Turim, a segunda cidade a acolher a partida das três Grandes Voltas. Será um dia para os sprinters, uma vez que a chegada é plana após os 183 quilometros. Será um dia para os sprinters, já que a etapa 1 termina em Novara e a chegada é plana após 186 quilómetros. Um dia bastante simples, com uma pequena subida na primeira metade do dia e um sprint intermédio, mas que não fará qualquer diferença no resultado da etapa.

 


Perfil

 

Tudo se resume ao final em Novara, onde a primeira camisola vermelha vai ser atribuída num sprint em pelotão compacto. É um final plano e bastante direto, mas há algumas rotundas que vão esticar as coisas e também aumentar bastante a tensão.

 

O tempo

 

Pequena brisa do sul e tempo soalheiro (com uma pequena possibilidade de chuva). Nada de invulgar.

 


Os Favoritos

 

Mads Pedersen - O dinamarquês está em grande forma, mas o facto é que esta é uma etapa de sprint puro e, neste cenário, ele não tem a vantagem de poder cansar outros sprinters que subam pior. Também não tem o melhor comboio, mas Daan Hoole e Soren Kragh Andersen vão conseguir mantê-lo em posição e, provavelmente, nas rodas certas antes do sprint. Ainda assim, a forma está do seu lado e, em teoria, poderá vencer um Philipsen não perfeito.

Jasper Philipsen - Uma convocatória tardia, porque a sua Volta a França terminou abruptamente no terceiro dia. Aí, o belga venceu a primeira etapa e poderá voltar a fazê-lo aqui. Em teoria, é de longe o sprinter mais forte, mas, na realidade, a sua forma ainda está longe de ser a ideal, o que lhe pode custar caro. Ainda assim, em circunstâncias normais, será o principal favorito, embora o comboio da Alpecin também não seja nada de que se possa gabar.


Com todo o respeito pelos ciclistas, mas este é um pelotão de sprinters muito pobre na Vuelta, há inúmeras provas não World-Tour que podem superá-lo confortavelmente e este tem sido o caso há vários anos. Não, não há ninguém que possa realisticamente ganhar a etapa se um dos dois ciclistas acima referidos estiver em boa forma.

Casper van Uden é talvez o que mais se aproxima, mas o líder da Team Picnic PostNL também não tem um comboio para tentar chegar à frente da concorrência. Poder-se-ia dizer que Israel - Premier Tech teria um comboio para disputar, mas não é claro se Ethan Vernon ou Jake Stewart se vão sacrificar um pelo outro ou se ambos vão correr pelo seu próprio resultado.

A INEOS tem dois ciclistas rápidos, não são sprinters, mas são poderosos. Por ser em Itália e perto da casa de Filippo Ganna, presumo que o apoiarão e que Ben Turner ajudará a lançar a corrida. Outros sprinters presentes serão Bryan Coquard, Axel Zingle, Arne Marit, Elia Viviani, Stanislaw Aniolkowski e Madis Mihkels.

 

Previsão da 1ª etapa da Volta a Espanha 2025:

 

*** Jasper Philipsen

** Mads Pedersen

* Casper van Uden, Ethan Vernon, Jake Stewart, Orluis Aular, Madis Mihkels, Stanislaw Aniolkowski, Filippo Ganna

Escolha: Jasper Philipsen

Cenário previsto: Sprint em pelotão compacto

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-e-favoritos-para-a-1a-etapa-da-volta-a-espanha-2025-jasper-philipsen-e-mads-pedersen-sprintam-pela-primeira-camisola-vermelha

“"Foi uma chegada louca" Jhonatan Narváez aproveita erro de Riley Sheehan e arrebata a etapa na Volta à Alemanha”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Jhonatan Narváez assinou um dos momentos mais marcantes da temporada ao vencer a 2ª etapa da Volta à Alemanha 2025. O equatoriano da UAE Team Emirates - XRG bateu Riley Sheehan em cima da linha de meta, aproveitando os festejos prematuros do norte-americano para transformar um sprint que parecia decidido numa reviravolta sensacional.

 

Um dia caótico favoreceu os mais ousados

 

A jornada foi agitada desde o tiro de partida, com uma fuga de cinco homens a marcar o início do dia. O pelotão nunca deu total liberdade e a corrida partiu-se várias vezes, ao ritmo das equipas que procuravam proteger os seus líderes. Nesse cenário nervoso, Narváez soube ler a corrida e integrou o grupo que entrou nos quilómetros finais na frente da corrida.

O desfecho resumiu-se a um sprint a três. Sheehan arrancou com confiança, mas festejou cedo demais. Narváez, sereno e calculista, encontrou espaço e ultrapassou-o na linha de meta. “Foi uma chegada louca, mas escolhi o momento certo”, disse após a meta, explica.

A abordagem da Emirates mostrou pragmatismo. Sem sprinters puros em prova, a equipa quis endurecer o dia. “Esta etapa era para os sprinters e como não temos nenhum na equipa, tentámos tornar a corrida difícil desde o início e forçar um cenário diferente”, explicou Narváez.

A estratégia resultou: entre subidas e abanicos, a corrida partiu-se e o equatoriano ficou no cenário ideal, capaz de sprintar a partir de um grupo reduzido depois de um dia selectivo.

 

Continuidade da boa forma pós-Tour

 

Este triunfo confirma o momento positivo de Narváez, que já vinha de boas prestações na Volta a França. “Recuperei bem depois da Volta a França, treinei em casa e passei algum tempo tranquilo com a minha família”, contou. A etapa representou a sua quarta vitória da temporada, reflexo da capacidade de transformar as oportunidades em resultados quando a equipa lhe dá liberdade.

Se outrora era apenas valorizado como domestique, esta vitória evidencia a sua crescente autonomia dentro da UAE. “Veremos, dependendo do desenrolar da corrida, se vamos para a geral aqui na Volta à Alemanha”, admitiu, cauteloso, mas sem esconder a ambição.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/foi-uma-chegada-louca-jhonatan-narvaez-aproveita-erro-de-riley-sheehan-e-arrebata-a-etapa-na-volta-a-alemanha

“Sprint impressionante de Mathieu van der Poel que bate Arnaud De Lie e Tim Wellens, rematando a 3ª etapa do Renewi Tour 2025”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Mathieu van der Poel voltou a mostrar porque é considerado um dos homens mais letais em finais de corrida agressivos. O campeão neerlandês conquistou a vitória na 3ª etapa do Renewi Tour 2025, superando Arnaud De Lie e Tim Wellens após uma batalha intensa nas colinas belgas.

Logo após a partida, formou-se uma fuga de onze elementos composta por Igor Arrieta, Jensen Plowright, Edoardo Affini, Laurenz Rex, Matevz Govekar, Filip Maciejuk, Johan Jacobs, Max Walscheid, Aaron Gate, Ceriel Desal e Petr Kelemen. O grupo chegou a ter quase quatro minutos de vantagem, mas o pelotão, a um ritmo controlado nos quilómetros planos, manteve sempre a diferença sob controlo.

O dia ficou também marcado por abandonos importantes: Tim Declercq abandonou devido a problemas de saúde, Alexis Renard não concluiu e Fabio Jakobsen, em mais uma jornada difícil numa época complicada, ficou para trás nas primeiras colinas.

 

Van der Poel mexe na corrida a 90 quilómetros do fim

 

Quando a etapa entrou no terreno acidentado, Van der Poel lançou o primeiro grande ataque a cerca de 90 quilómetros da meta, levando consigo Maxim Van Gils. A dupla tentou surpreender, mas acabou alcançada por um grupo mais numeroso que incluía nomes fortes como De Lie, Wellens, Davide Ballerini, Matej Mohorič, Tibor Del Grosso e Mathias Vacek. Van Gils não resistiu ao ritmo e regressou ao pelotão.

A 60 quilómetros do final, a vantagem da fuga inicial já estava reduzida a menos de um minuto. A Soudal - Quick-Step, com Paul Magnier, intensificou a perseguição e a diferença caiu para apenas 15 segundos. A corrida estava totalmente partida, com ataques sucessivos a fragmentarem o pelotão.

Na zona empedrada da volta final, Fred Wright acelerou e reduziu ainda mais o grupo dianteiro. Foi então que Van der Poel lançou um ataque devastador, que apenas De Lie e Wellens conseguiram acompanhar. Atrás, Del Grosso, Wright, Dewulf e Bettiol tentavam manter-se na luta, a escassos 15 segundos, enquanto outro grupo de perseguidores já perdia meio minuto.

O trio da frente trabalhava e conseguia manter uma margem que os deixava confortaveis perante o grupo que os perseguia. A 10 quilómetros do fim, a vantagem rondava os 30 segundos, confirmando que a decisão se faria entre os três homens da frente.

 

Van der Poel implacável no sprint final

 

Na subida final para a meta, De Lie endureceu as coisas, deixando Wellens em dificuldades. Mas Van der Poel, com a frieza e a potência habituais, lançou o sprint decisivo e ultrapassou o belga da Lotto no momento certo, selando mais uma vitória em solo flamengo.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/sprint-impressionante-de-mathieu-van-der-poel-que-bate-arnaud-de-lie-e-tim-wellens-rematando-a-3-etapa-do-renewi-tour-2025

“Atleta português pedala até ao topo do Kilimanjaro em aventura solidária”


Pedro Bento partiu dia 1 de julho do Cabo das Agulhas, na África do Sul, e chegou na quinta-feira

 

Por: lusa

Foto: Pedro Bento/Facebook

Pedro Bento, que partiu de bicicleta no dia 1 de julho do Cabo das Agulhas, na África do Sul, chegou na quinta-feira ao topo do Kilimanjaro em mais uma aventura solidária, disse esta sexta-feira à Lusa o atleta português.

"Há muito tempo que pensava em fazer uma aventura solidária em África e este ano consegui reunir todas as condições para isso. Como sempre fui impulsionado por desafios que colocam à prova os limites físicos e mentais, o "BakonBike Kilimanjaro" surgiu da vontade de criar algo único, que ligasse dois pontos emblemáticos de África - do extremo mais a sul (África do Sul) ao ponto mais alto do continente (Pico Uhuru, na Tanzânia)", disse o atleta de Almeirim.

Esta foi a quarta aventura com fins solidários, depois de, em 2023, pedalar cerca de 10.500 quilómetros do Equador até Ushuaia (Argentina), extremo sul da América Latina, pelo projeto "1 euro por 1 quilómetro".

Aventurando-se sempre sozinho, Pedro Bento afirmou que, mais uma vez, pedalou sem qualquer apoio. Fez toda a viagem "completamente sozinho, sem apoio externo", carregando "alimentação, tenda, ferramentas, vestuário e equipamentos". A única exceção foi na subida ao Kilimanjaro, onde, "por razões de segurança e regulamentação, é obrigatório o acompanhamento por guias locais certificados", relatou à Lusa.

A preparação para o desafio "envolveu meses de treino intenso, físico e psicológico". "Trabalhei resistência, força e nutrição. No plano logístico, houve todo um trabalho prévio de análise das fronteiras, vistos, análise de riscos, vacinação e preparação do equipamento para enfrentar diferentes tipos de terreno", explicou o atleta, sobre a rotina que antecedeu a viagem.

Esta iniciativa teve dois objetivos solidários. O primeiro é apoiar Constança, uma menina com síndrome de Rett, que necessita de terapias especializadas e contínuas para manter e melhorar a sua qualidade de vida. O segundo é ajudar uma escola no Nepal a adquirir material escolar básico.

Os fundos angariados serão repartidos entre as duas causas, "com total transparência e acompanhamento da aplicação de cada contribuição", explicou.

"O impacto que procuro vai para além do desporto. É também uma forma de sensibilização, que visa mostrar que a resiliência e o esforço pessoal podem inspirar outros e abrir caminhos para outras ações concretas", disse o atleta, sobre a repercussão que espera que as suas viagens tenham.

As aventuras de Pedro Bento podem ser acompanhadas através das redes sociais, "com atualizações regulares, vídeos, fotos", onde está disponível toda a informação sobre como contribuir para as causas que apoia, assim como a demonstração de como a verba obtida foi gasta.

O atleta, que conheceu o projeto Dreams of Katmandu quando participou numa prova naquele país, em 2016, sofreu um acidente de moto em 01 de abril de 2017 quando fazia o reconhecimento do percurso para uma prova de BTT que se realizava no dia seguinte.

Contra todas as previsões, Pedro Bento não só não ficou em cadeira de rodas, como conseguiu recuperar fisicamente a ponto de voltar a uma prática desportiva que lhe tinham dito que nunca mais iria fazer.

Fonte: Record on-line

“Jonathan Milan renova com a Lidl-Trek até 2029”


Ciclista italiano venceu a classificação por pontos do Tour

 

Por: Lusa

Foto: AP

Jonathan Milan, um dos melhores sprinters da atualidade, renovou o contrato com a Lidl-Trek até 2029, anunciou esta sexta-feira a equipa norte-americana, um mês depois de o ciclista italiano ter vencido a classificação por pontos da Volta a França.

"A Lidl-Trek está encantada de anunciar que o vencedor da camisola verde da Volta a França, Jonathan Milan, assinou uma renovação de contrato que o vai manter com a equipa até 2029. Nas duas últimas temporadas, Milan estabeleceu-se como um dos mais rápidos sprinters do pelotão", lê-se no comunicado da equipa.

Ao longo da sua carreira, o ainda jovem Milan, de 24 anos, já tem 24 vitórias, oito das quais esta temporada, com destaque para as duas conseguidas na Volta a França, na qual subiu ao pódio no final, para vestir a camisola verde, da classificação por pontos.

No ano anterior, o primeiro na Lidl-Trek, tinha também triunfado na classificação por pontos na Volta a Itália, na qual venceu três etapas, às quais juntou uma em 2023, na sua estreia em grandes Voltas, então na Bahrain-Victorius.

"Sinto-me realmente um felizardo por correr juntamente com este grupo de ciclista e dou constantemente impressionado pelo trabalho dos meus colegas e agradecido com a ajuda para me fazerem passar a meta em primeiro. Sinceramente acredito que podemos continuar a melhorar e perseguir juntos objetivos ainda maiores", disse o italiano.

Além das vitórias na estrada, Milan foi campeão olímpico de perseguição por equipas em Tóquio'2020, conquistando o bronze na mesma prova em Paris'2024, sendo ainda campeão mundial nessa disciplina em 2021 e na perseguição individual em 2024.

Fonte: Record on-line

“José Paiva volta a ficar perto da final no Mundial de Juniores”


Foto: Paulo Maria / FPC

Pelo segundo dia consecutivo, José Paiva ficou a um lugar de garantir a presença na final do Campeonato do Mundo de Pista de Juniores, que decorre até domingo em Apeldoorn, nos Países Baixos.

No dia mais preenchido de Portugal na competição, José Paiva foi o primeiro a entrar em prova, na qualificação da corrida por pontos. O jovem ciclista português terminou a segunda manga no 13.º lugar, com um ponto, tendo ficado a apenas um lugar de garantir a presença na final.

“Era bom para nós superar esta etapa da competição e chegar à final. Infelizmente, isso não foi possível devido a diversos fatores que importa corrigir no futuro. É imperativo prosseguir e continuar a aprender e desenvolver esforços para aprimorar o desempenho neste tipo de evento”, analisou o Selecionador Nacional.

Seguiu-se a qualificação da perseguição individual, novamente com José Paiva a entrar em ação, agora com a companhia do estreante Francisco Alves. Os dois jovens lusos tiveram registos similares, tendo terminado em 33.º e 34.º, insuficiente para garantir uma vaga na final.

"O José e o Francisco não fizeram a melhor partida no bloco. Apesar disso, ambos conseguiram equilibrar a situação e continuar em prova, corrigindo muito bem o ritmo na segunda e terceira voltas. Porém, após o primeiro terço da prova, tiveram quebras acentuadas de ritmo em relação ao que tínhamos como objetivo", explicou Gabriel Mendes.

Este sábado será dia do sempre exigente programa do omnium, com Francisco Alves a entrar em ação logo pela manhã no velódromo neerlandês.

 

Programa da Seleção Nacional

 

Sábado

Francisco Alves - Omnium

 

Domingo

José Paiva - Quilómetro

Francisco Alves - Eliminação

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Portugal em prova na Volta a França do Futuro”


A Seleção Nacional inicia este sábado a participação no Tour L'Avenir, a prova por etapas mais importante do calendário internacional de sub-23, conhecida como a Volta a França do Futuro.

Entre 23 e 29 de agosto, Portugal terá seis representantes em competição, comandados por José Poeira: Daniel Lima (Israel Premier Tech Academy), Daniel Moreira e Gonçalo Tavares (Hagens Berman Jayco), João Martins e Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Rafael Barbas (Tavfer-Ovos Martinados-Mortágua).

“Partimos com uma nova geração, apesar de alguns já terem passado por esta experiência. O objetivo principal passa por colocar estes jovens em contacto e dar-lhes oportunidades ao mais alto nível, porque estão aqui as melhores seleções e os melhores corredores sub-23 do Mundo”, começa por explicar José Poeira.

“É sempre um pelotão de grande nível e não é fácil conseguir bons resultados, porque esta prova é uma montra do ciclismo mundial e todos se querem mostrar. No entanto, já provámos que conseguimos estar entre os melhores ao longo das nossas participações e partimos com ambição”, conclui o Selecionador Nacional.

Na última edição da prova francesa, Lucas Lopes, recém-coroado melhor jovem da Volta a Portugal, foi o melhor português, tendo terminado em 12.º na geral. De resto, quatro dos seis convocados fizeram parte da lista de convocados de José Poeira em 2024 - Daniel Lima, Gonçalo Tavares, João Martins e Lucas Lopes.

Em 2025, o percurso está diferente, num total de 891,7 quilómetros divididos por seis etapas, para além do prólogo inicial, sendo que a sexta e última etapa terá dois setores. Tudo começa com um prólogo de três quilómetros em subida, em Tignes, seguindo-se quatro etapas acidentadas, nas quais os sprinters podem ter uma palavra a dizer caso consigam ultrapassar as subidas ao longo do percurso. Nota de destaque para a chegada em subida na terceira etapa, que pode fazer a diferença.

As decisões começam a partir da quinta etapa, uma tirada de 121 quilómetros marcada pelas subidas ao Col des Saisies (13.1km, 6%) e ao Cormet de Roselend (20.3km, 6.2%), que fizeram parte da 19.ª etapa da última Volta a França, antes da subida mais longa de toda a corrida: Tignes 2100's Promenade de Tovière (25.9km, 5.1%).

No último dia, apesar de ter apenas 42 quilómetros, o primeiro setor da sexta etapa também será duro, com subidas ao Col du Petit Saint-Bernard (13.2km, 5.6%) e ao Colle San Carlo (10.3km, 10%). Tudo isto antes do contrarrelógio decisivo, à tarde: 10,3 quilómetros com inclinação média de 6,7%.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Eirini Stampori é a primeira líder da Volta a Portugal Feminina Sub-19”


Foto: Rodrigo Rodrigues / FPC

Eirini Stampori, em prova ao serviço da Federação Grega de Ciclismo, é a primeira líder da Volta a Portugal Feminina Sub-19, depois de ter vencido a primeira etapa ao sprint, em Almeirim.

A tirada plana de 55 quilómetros ligou Santarém a Almeirim, com uma meta volante (Alpiarça, km 9,7) e uma contagem de montanha de terceira categoria (Paço dos Negros, km 45,5) pelo meio. Sem grandes dificuldades, o jovem pelotão feminino rolou a bom ritmo, tendo completado 39 quilómetros na primeira hora de corrida.

Nessa altura, de resto, já estava formada a fuga do dia. O grupo composto por Celia Torres e Clara Delaroca (Tenerife Bike Point), Eirini Stampori (Greek Cycling Federation), Irene Moreno (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team) e Naia Torrent (Atum General/Tavira/SC Farense) escapou perto do quilómetro 20 e ganhou uma vantagem de cerca de 30 segundos, mas acabou alcançado antes da contagem de montanha.

O pelotão ficou novamente compacto e foi assim que chegou a Almeirim, repetindo-se a decisão ao sprint, tal como na etapa da Volta a Portugal de Cadetes. Curiosamente, a vitória sorriu a uma das ciclistas que tinha integrado a fuga do dia: a jovem grega Eirini Stampori, que superou Adriana Vargas e Frauke Bruylandts, ambas da Mirat Fertilizantes Women Cycling Team.

“É a minha última corrida antes dos Campeonatos do Mundo e queria aproveitar ao máximo. Integrei a fuga cedo, mas faltou colaboração e fomos alcançadas. Não costumo ser muito forte no sprint, mas no final decidi arriscar e consegui vencer. É a minha primeira vitória do ano, estou muito feliz!”, destacou a vencedora, garantindo ainda que vai fazer o possível para segurar a camisola amarela.

Nas contas da classificação geral, Eirini Stampori lidera com três segundos de vantagem sobre Adriana Vargas e quatro sobre Frauke Bruylandts. Antonie Cermanova (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team), vencedora da edição de 2024, é quarta classificada, a sete segundos, muito graças à vitória na meta volante do dia.

Nas classificações secundárias, Eirini Stampori lidera ainda nos pontos, enquanto Laida Hierro (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team) e Naxara Odriozola (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team) é a melhor cadete. Entre as equipas, destaca-se a Mirat Fertilizantes Women Cycling Team.

 

Líderes das camisolas

 

Camisola Amarela IDPJ - Eirini Stampori (Greek Cycling Federation)

Camisola Verde Vitalis - Eirini Stampori (Greek Cycling Federation)

Camisola Azul Swift - Laida Hierro (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team)

Camisola Branca INATEL - Naxara Odriozola (Mirat Fertilizantes Women Cycling Team)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Jaume Ruiz vence primeira etapa da Volta a Portugal de Cadetes ao sprint”


Foto: Rodrigo Rodrigues / FPC

A história da 17.ª Volta a Portugal de Cadetes começou a escrever-se em castelhano, com o jovem Jaume Ruiz (Infinobras-Grupo Sime) a vencer a primeira etapa ao sprint, em Almeirim.

A primeira tirada da prova arrancou de Santarém rumo a Almeirim, num total de 77,9 quilómetros praticamente planos, marcados por duas metas volantes (Alpiarça e Almeirim) e uma contagem de montanha de terceira categoria (Paço dos Negros, km 45,5).

A corrida desenvolveu-se a grande velocidade - média superior a 44 km/h - e quase sempre com pelotão compacto, apesar das várias tentativas de fuga ao longo do percurso. Francisco Cardoso (Academia Efapel de Ciclismo) destacou-se na primeira meta volante, Xavier Pérez (Juanginer - Ulevel - Vitaldinsport) na contagem de montanha do dia e Vicent Andrés (Juanginer - Ulevel - Vitaldinsport) na segunda meta volante.

O ritmo acelerou novamente na aproximação à meta, com vários ataques. No entanto, estava destinada uma chegada ao sprint, que se confirmou. Aí, Jaume Ruiz foi o mais forte, ao fim de 1h45m35s, seguido de Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta) e do companheiro Borja Giménez, segundo e terceiro classificados.

“Foi uma etapa muito rápida, com várias quedas. Conseguimos escapar às quedas, posicionei-me na frente nos últimos quilómetros e consegui vencer. Esta prova é um dos principais objetivos da temporada, preparámo-nos muito bem e vamos tentar segurar a camisola amarela”, destacou o vencedor.

Nas contas da classificação geral, Jaume Ruiz assumiu a liderança com dois segundos de vantagem sobre Simão Pedrosa e seis sobre Borja Giménez. Nas restantes classificações, Xavier Pérez comanda a montanha, Simão Pedrosa os pontos e Aaron Rodriguez (Club Ciclista Ponteareas) é o melhor cadete de primeiro ano.

 

Líderes das camisolas

 

Camisola Amarela IDPJ - Jaume Ruiz (Infinobras-Grupo Sime)

Camisola Verde Vitalis - Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta)

Camisola Azul Swift - Xavier Pérez (Juanginer - Ulevel - Vitaldinsport)

Camisola Branca INATEL - Aaron Rodriguez (Club Ciclista Ponteareas)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“VOLTA 25: É já amanhã”


Por: Daniel Peña Roldán

Fotos: © Unipublic / Agência Criativa Cxcling / Naike Ereñozaga

• Todos os preparativos antes da Volta 25 foram concluídos antes de começarem este sábado, 23 de agosto, com uma etapa de 186,7 quilómetros de Turim – Reggia di Venaria a Novara.

• Entre os grandes velocistas que vão arrancar do Piemonte nesta histórica 80.ª edição do Grande Circuito de Espanha, Mads Pedersen e Jasper Philipsen mostraram a ambição de repetir os sucessos no Giro e no Tour, conquistando a camisola de primeiro líder.

• Por seu lado, o Mónaco prepara-se para assumir o lugar de um novo Grand Start, dentro de um ano, na Volta 26.

 

Um primeiro capítulo para os sprinters

 

Começando na espetacular Reggia di Venaria , em Turim, a antiga residência real da família Savoia declarada Património da Humanidade, e terminando em Novara, a cidade natal de Giuseppe Saronni, a Vuelta 25 iniciará o seu Grand Start no Piemonte com uma primeira etapa a favor dos pilotos rápidos. Com 186,7 quilómetros de percurso que incluirá uma subida classificada (La Serra, 3.ª categoria, ao quilómetro 70,5) que definirá a primeira liderança da classificação de montanha, o percurso chegará à margem do Lago Maggiore, o segundo maior lago de Itália, para depois procurar uma chegada onde os sprinters possam disputar a primeira liderança. Neste século, em que tanto as partidas de contrarrelógio por equipas como individuais têm sido comuns, a Vuelta só tinha vivido uma primeira etapa de estrada em duas ocasiões: em 2020 (PrimozRoglic venceu La Roja no primeiro dia no topo de Arrate) e em 2007 (Daniele Bennati foi o mais rápido no sprint em Vigo).        


"Começar com uma etapa de estrada é algo invulgar para nós, mas é uma forma de agradecer o esforço da região do Piemonte, mostrando mais território e mais paisagens da região, e desportivamente é também uma forma de alargar o leque de pilotos que podem vestir a camisola de líder", explica Kiko García, diretor técnico da Vuelta. "Acho que podemos ver três etapas diferentes em termos de batalhas e estratégias, e também diferentes em termos de vencedores. A primeira etapa fácil em termos de perfil, que eu acho que 99% dos fãs diriam que é uma etapa para um sprint finish, e vimos que há bons candidatos. E os dois seguintes têm um pouco de pegadinha. O percurso em geral das etapas desta Grande Partida é lindo e passa por locais espetaculares. É uma viagem pela história da região que deve ser desfrutada a partir do quilómetro 0, incluindo a rota neutralizada através do centro histórico de Turim".

 

Pedersen e Philipsen, em busca do primeiro Red

 

Desde que La Roja entrou na Vuelta, há 15 anos, Mark Cavendish é o único velocista a ter assumido a primeira liderança, logo no ano da estreia (2010), embora não o tenha conseguido ao sprint, mas graças a um contrarrelógio por equipas, uma estreia habitual no primeiro dia do Grande Circuito de Espanha nos últimos anos. No entanto, este 2025 volta a oferecer a oportunidade de brilhar para homens rápidos, o que torna inevitável o foco no primeiro portador da maglia rosa do Giro d'Italia deste ano, Mads Pedersen (Lidl-Trek), e no belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck), que venceram a etapa de abertura da Volta a França, ambos desde o início em Turim.

"No Giro, queria pressionar desde o início e conseguir o maior número de vitórias possível", explicou Pedersen antes da sua segunda participação na Vuelta, depois de uma participação fulgurante em 2022, com três vitórias em etapas e a classificação por pontos. "Porque não vir à Vuelta com a mesma mentalidade? Temos de elevar a fasquia." A sua confiança está em alta depois de ter dominado recentemente a Volta à Dinamarca, embora reconheça que a presença de Philipsen como rival "torna mais difícil vencer a primeira etapa, mas nada é impossível. Já o venci antes, o que me dá a tranquilidade de saber que podemos começar bem La Vuelta."

Por seu lado, a Philipsen anunciou esta semana o seu regresso à Vuelta quatro anos depois da sua última participação (conseguiu três vitórias em etapas entre 2020 e 2021). "Desde a minha queda no Tour, estabelecemos um novo objetivo. Estou feliz por estar aqui, que a minha recuperação correu bem e estou realmente ansioso por começar a corrida. Claro que a preparação tem sido curta, mas tentei fazer bem para chegar em boa forma. Também consegui competir, então espero poder chegar em um bom momento e melhorar durante a corrida."

 

Troféus mais sustentáveis para celebrar o 90º aniversário

 

A Vuelta entregou hoje os troféus oficiais para 2025, concebidos para uma ocasião especial como a celebração dos 90 anos da primeira edição da prova, com uma clara aposta na sustentabilidade e na economia circular, transformando os resíduos num símbolo da competição. Os prémios, concebidos e fabricados em colaboração com a empresa espanhola SustainAwards, marcam um marco na história do Grande Tour de Espanha, uma vez que são feitos inteiramente com borracha 100% reciclada, a partir de pneus de bicicleta em fim de vida. A técnica de fabricação também homenageia o artesanato, pois o compósito é moldado à mão, garantindo itens duráveis com uma textura única.     

O design do troféu entregue ao vencedor de La Roja presta homenagem à rica história da corrida, apresentando o icónico V for Victory do logótipo da La Vuelta, bem como a gravação de todos os vencedores da corrida desde a primeira edição em 1935. Portanto, o campeão receberá um item de colecionador de prestígio. Os troféus de segundo e terceiro lugares apresentam um design arrojado, com uma geometria irregular e oblíqua que reflete a própria essência do ciclismo: um desporto de movimento constante, autoaperfeiçoamento e voltas inesperadas. Estes são três itens do cardápio para as três semanas de competição que aguardam o pelotão, a partir de amanhã.

 

"O primeiro lugar para acolher o início das três Grandes Voltas"

 

Enquanto o norte de Itália está a desfrutar com entusiasmo do início da Volta a 25, o Mónaco já se prepara para receber um novo Grand Start do evento no próximo ano. O bastão foi passado esta sexta-feira à tarde entre as autoridades da região do Piemonte e o Comité Organizador do Mónaco, representado por Christian Tornatore, Sir Gary Verity e Nicolas Roche, numa cerimónia em que também esteve presente Kiko García, diretor técnico da Vuelta: "Hoje assinalam-se 12 exatos 12 meses para o início da Volta ao Mónaco, em 22 de agosto do ano que vem. O Mónaco será o primeiro lugar a receber o início das três Grandes Voltas: Giro 1966, Tour 2009 e La Vuelta no próximo ano", disse Sir Gary Verity em nome do Comité Organizador da Volta ao Mónaco, num evento em que o logótipo do evento também foi estreado e 25 de outubro foi anunciado como a data em que o percurso será anunciado desta partida do Mónaco. Por seu lado, o embaixador da Volta ao Mónaco, Nicolas Roche, disse: "É uma honra para mim representar a minha corrida favorita, onde alcancei os meus melhores resultados, vencendo etapas e vestindo a camisola do líder, e onde vivo há tantos anos, incluindo grande parte da minha carreira desportiva, e onde tenho tudo o que quero por perto".

O Mónaco tornar-se-á então o oitavo país estrangeiro a ser visitado pela Vuelta e o sexto país fora de Espanha a acolher o arranque da prova, seguindo os passos de Lisboa (Portugal) em 1997 e 2024, Assen (Holanda) em 2009, Nîmes (França) em 2017, Utrecht (Holanda) em 2022 e Turim (Itália) em 2025. A etapa de abertura terá lugar inteiramente em território monegasco, que acolherá também o arranque da segunda etapa da Volta a 26, 17 anos depois de ter acolhido o Grand Départ da Volta a França em 2009. Do Mónaco está um piloto que participa na Volta 25 como Victor Langellotti, que vai participar na corrida espanhola pela segunda vez com a Ineos Grenadiers.

 

Como seguir a Vuelta 25

 

A identidade global de La Vuelta começando por Itália, atravessando quatro países e captando a atenção global com pilotos de todos os continentes reflete-se perfeitamente na sua extensa cobertura mediática. Durante três semanas e meia, os fãs podem acompanhar de perto a corrida, com transmissão televisiva em 190 territórios com uma combinação de canais abertos generalistas e canais desportivos especializados. Além disso, nove etapas podem ser vistas na íntegra desde as primeiras pedaladas: as etapas 1, 2 e 3, para poder acompanhar toda a ação dos primeiros dias no Piemonte, 5 (etapa de contrarrelógio), 7 (chegada em Cerler), 11 (Bilbao), 14 (La Farrapona), 20 (Bola del Mundo) e 21 (Madrid), que cobrirão grande parte das principais etapas de montanha e a grande final em Madrid.

O site oficial, lavuelta.es, e seu Centro de Corridas, com cobertura ao vivo minuto a minuto, oferecerão todas as informações sobre a corrida. Além disso, os fãs poderão acompanhar a prova e desfrutar de conteúdos exclusivos no podcast oficial da La Vuelta e nas suas redes sociais, o que lhes permitirá abordar a corrida a partir de conteúdos tão diferentes como destaques, momentos virais ou entrevistas em plataformas como YouTube, TikTok, Instagram, Facebook e X.

 

Mais é Menos: copos reutilizáveis da Avianca serão solidários

 

O compromisso do evento com a solidariedade e a sustentabilidade, consubstanciado na iniciativa "La Vuelta es Más", contribui para criar uma organização cada vez mais sustentável. Em particular, as EcoCups reduziram a necessidade de embalagens descartáveis, evitando o uso de 200.000 copos plásticos desde 2021. Os participantes que consumirem uma bebida nas áreas designadas recebem um copo reutilizável, com o apoio da Avianca, por um depósito de um euro. Eles podem receber seu depósito de volta devolvendo o copo, a menos que queiram guardá-lo como lembrança. Os depósitos não reclamados são doados a instituições de caridade. Até agora, foram angariados 50 mil euros.

Fonte: Unipublic

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com