quarta-feira, 4 de junho de 2025

“Calendário Nacional Passeios Cicloturismo Portugal"


Junho - Julho de 2025

 

Por: José Morais

A revista Notícias do Pedal continua a apoiar e a divulgar o cicloturismo a nível nacional, e divulga os passeios para os meses de junho e julho.

Informamos de que o Grupo “Passeios Cicloturismo Portugal”, no Facebook, continua a divulgar regularmente o Cicloturismo, e criou um calendário nacional de passeios, de salientar que podem surgir alterações e novos passeios, estejam atentos, e consultem regularmente a página do Facebook, adiram ao grupo, vamos divulgar e levar o mais longe possível o  cicloturismo, com o apoio de todos somos mais fortes, siga-nos em: https://www.facebook.com/groups/807718284041407

        

Junho      

                  

Dia 8 Domingo - Passeio Ciclo. Núcleo de Ciclo. da ACD Valhascos Sardoal - Telefones: 914 791 849 / 965 679 141

Dia 8 Domingo - 4º Passeio de cicloturismo, Rota de São Domingos, São Domingos Rana, Cascais – www.jf-sdrana.pt

Dia 15 Domingo - Passeio Associação R. P. da Musgueira Norte e J. F. do Lumiar, Lisboa - Telefone: 912 280 205

Dia 15 Domingo - XXIV Passeio cicloturismo Memorial Quim Mariano Golegã - Telefones: 912 714 681 / 962 524 142

                  

Julho

 

Dia 6  Domingo -13º Passeio Cicloturismo Carvoeiro Mação Telefones: 934 176 560 - 963 224 733

Dia 13 Domingo - Dia 13 Domingo - 13º Passeio Ciclo. G. Ciclismo Desp. Da sete castro - Castro Verde – Telefone: 966 545 268 – 927 802 528 – Mails: cicloturismosete@gmail.com

Dia 19 Sábado - 22ª Festa das Bicicletas - 14 Horas a Pedalar, em Pombal – Telefone: 968 130 525

Dia 20 Domingo - 22ª Festa das Bicicletas - 14 Horas a Pedalar, em Pombal – Telefone: 968 130 525

Dia 20 Domingo - Passeio Cicloturismo Trajouce – Telefone: 938 046 268

Dia 27 Domingo - 35º Passeio Cicloturismo Palmela – Telefone: 933 284 016

Em defesa do Cicloturismo Nacional

“Director desportivo da UAE Team Emirates: "Não temos medo do Vingegaard nem de ninguém"


Por: Carlos Silva

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A Volta a França será, pelo quinto ano consecutivo, palco do confronto entre Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard pela conquista da Camisola Amarela. No entanto, desta vez, os dois principais protagonistas do ciclismo mundial medirão forças antes da Grande Partida, com o Critérium du Dauphiné a servir de verdadeiro ensaio para o duelo em julho.

Pela primeira vez desde 2020, o Campeão do Mundo estará presente na corrida francesa, apostado em impor-se frente ao seu maior rival. “Será um verdadeiro teste para a Volta a França. A organização é a mesma e o percurso tem características semelhantes. O Tadej vai concerteza apresentar-se num nível muito elevado”, afirmou Andrej Hauptman, diretor desportivo da UAE Team Emirates - XRG, em declarações à RTV SLO. “Estamos habituados a vê-lo ao mais alto nível durante toda a época. Esta será uma excelente oportunidade para aferirmos o momento de forma e finalizarmos a preparação em altitude.”


Depois de uma primavera vitoriosa, com triunfos no UAE Tour, Strade Bianche, Volta à Flandres, Flèche Wallonne e Liège-Bastogne-Liège, além de pódios na Milan-Sanremo, Paris-Roubaix e Amstel Gold Race, Pogacar demonstra estar, pelo menos, no mesmo patamar de 2024, senão superior. Este rendimento reforça a necessidade de um Vingegaard em plena forma para reverter a tendência. Ainda assim, nas corridas por etapas, a diferença entre ambos tem sido sempre mínima.

O ambiente na Team Visma | Lease a Bike está em alta, depois da vitória de Simon Yates na Volta à Itália. Este sucesso confirmou a eficácia da preparação da equipa holandesa, aumentando a confiança para o trabalho com Vingegaard nas semanas que antecedem a Volta a França.

No quartel-general da UAE, a pressão também é grande, mas Hauptman mantém a serenidade: “Não temos medo do Vingegaard nem de ninguém. Seguimos o nosso plano com convicção. Sabemos que o Vingegaard e o Evenepoel chegarão ao Tour na melhor forma possível, tal como nós. Há ainda várias montanhas, como o Col de la Loze, onde o Tadej tem contas por ajustar e isso será uma motivação adicional.”

O Critérium du Dauphiné promete assim um confronto directo entre os dois durante oito dias, incluindo etapas de montanha particularmente exigentes. Este primeiro embate do ano permitirá avaliar a condição de ambos antes de uma Volta a França que se antecipa duríssima: “No Tour a competição é muito mais intensa e a pressão é enorme. Espera-se calor extremo em julho e uma primeira semana agitada no norte de França, como é habitual. Será crucial contar com uma equipa sólida para superar essas dificuldades”, concluiu Hauptman.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/director-desportivo-da-uae-team-emirates-nao-temos-medo-do-vingegaard-nem-de-ninguem

“Oficial: Jornal AS revela que Ayuso não fará mais nenhuma grande volta em 2025, mas ainda terá um grande objetivo este ano”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O que começou como uma temporada de grandes expectativas para Juan Ayuso rapidamente se transformou num longo e prudente processo de recuperação. O talento espanhol, de apenas 22 anos, alinhou na Volta a Itália de 2025 como um dos principais favoritos à vitória, mas a sua campanha foi arruinada por uma queda, pela ascensão inesperada de um jovem colega de equipa e, finalmente, por um incidente insólito que o obrigou a abandonar a corrida.

Com a UAE Team Emirates - XRG a redirecionar agora o seu foco para Tadej Pogacar, Ayuso enfrenta o que resta da temporada com um calendário mais tranquilo e uma necessária reconstrução, após o que deveria ter sido o seu ano de afirmação definitiva.

Ayuso mostrou-se em excelente forma durante a primeira semana da corrida, conquistando uma etapa e posicionando-se bem na classificação geral. Contudo, a sua sorte mudou drasticamente na desafiante etapa em gravilha, com chegada a Siena. Uma queda na traiçoeira superfície deixou-lhe dores persistentes no joelho, problemas que se agravariam nas jornadas seguintes. Apesar dos esforços para continuar, o protagonismo dentro da equipa mudou, com o jovem mexicano Isaac Del Toro a assumir, de forma natural, o estatuto de novo líder da geral.

A transição deu-se de forma silenciosa, mas inequívoca. De ciclista protegido, Ayuso passou a secundário e, mais tarde, a figura marginal, quando foi vítima de uma insólita picada de abelha que lhe provocou um grave inchaço ocular. Este foi o pretexto para abandonar a corrida, não oferecendo qualquer ajuda à equipa antes de o fazer.

Segundo o diário AS, Ayuso ficará afastado da competição durante várias semanas para recuperar da inflamação e da lesão no joelho. Toda a sua preparação estava centrada na Volta a Itália, onde teria, pela primeira vez, a oportunidade de liderar sem a sombra de Pogacar. No entanto, com a confirmação de que o esloveno será o líder da UAE tanto na Volta a França como, provavelmente, na Volta a Espanha, o papel de Ayuso nas restantes Grandes Voltas de 2025 fica comprometido.

O regresso às competições deverá acontecer, de forma cautelosa, nos Campeonatos Nacionais de Espanha, que terão lugar na Serra Nevada, entre 26 e 29 de junho, ainda com expectativas modestas quanto ao seu rendimento. A partir daí, Ayuso prevê competir na Clásica San Sebastián, uma corrida tradicionalmente favorável a trepadores, antes de centrar atenções no seu grande objetivo da segunda metade da época: os Campeonatos do Mundo de 2025.

O percurso montanhoso dos Mundiais deste ano poderá adequar-se às características de Ayuso, caso consiga regressar à melhor forma. Além disso, o calendário de outono oferece outras oportunidades de reabilitação competitiva, com a presença prevista nas principais clássicas italianas de um dia, como a Giro dell'Emilia e a Tre Valli Varesine. Já a sua participação na Il Lombardia, o último monumento da temporada, permanece ainda incerta.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/oficial-jornal-as-revela-que-ayuso-nao-fara-mais-nenhuma-grande-volta-em-2025-mas-ainda-tera-um-grande-objetivo-este-ano

“Antevisão - Critérium du Dauphiné: Pogacar, Vingegard e Evenepoel medem forças antes do Tour”


Por: Carlos Silva

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De 8 a 15 de junho, o Critérium du Dauphiné volta a assumir o seu habitual papel de grande ensaio para a Volta a França. Em 2025, a corrida francesa ganha ainda maior destaque com a confirmação da presença dos três maiores nomes do ciclismo atual: Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Remco Evenepoel. Apresentamos uma antevisão dos 8 dias de corrida.


A corrida arranca com uma etapa montanhosa que termina em Montluçon. Embora dificilmente venha a ser decisiva para a classificação geral, o perfil, com um final nervoso ao estilo das Ardenas, poderá animar o dia. Espera-se que os ciclistas da geral estejam atentos, com possíveis ataques nos quilómetros finais, enquanto os puncheurs e os homens rápidos com capacidade de resistir às subidas leves tentarão jogar a sua carta. Um sprint selectivo é uma forte possibilidade para definir o primeiro camisola amarela.


A segunda etapa apresenta características semelhantes, mas com um início muito mais exigente em termos de altimetria. As fugas terão mais oportunidades de sucesso, dadas as dificuldades iniciais, mas o traçado torna-se progressivamente mais plano à medida que a meta se aproxima. Isso aumenta a possibilidade de vermos um sprint de grupo a decidir o vencedor do dia, num cenário em que equipas com sprinters que sobrevivam ás dificuldades da etapa, poderão assumir o controlo.


O terceiro dia de corrida mantém a linha dos anteriores, embora apresente um início mais exigente e um final ligeiramente mais selectivo. É mais uma oportunidade para o êxito da fuga, mas a realidade é que a subida final, bastante íngreme, pode desencadear ataques entre os favoritos. O desfecho promete ser marcado por movimentações tácticas, onde a astúcia poderá ser tão decisiva quanto a força.


Um exigente contrarrelógio de 17 quilómetros. O percurso terá uma curta, porém agressiva subida a meio da prova, que exigirá potência e explosividade aos ciclistas. Sem uma verdadeira descida após o topo, os especialistas terão de manter um ritmo elevado até à meta, tornando este teste individual num primeiro filtro para os candidatos à vitória final.

Mais um dia exigente para o pelotão. A etapa apresenta um início relativamente plano, mas rapidamente surgem algumas subidas que poderão endurecer a corrida e provocar seleções.

Espera-se que seja uma jornada destinada aos sprinters, embora o terreno acidentado levante dúvidas sobre quem terá pernas para disputar a vitória. O ritmo que venha a ser imposto nas subidas poderá eliminar vários homens rápidos, tornando a luta pela etapa imprevisível


Estão programadas três chegadas em alto consecutivas, com a primeira a ter lugar em Combloux, local onde Jonas Vingegaard consolidou uma vantagem significativa sobre Tadej Pogacar na Volta a França de 2023. Este ano, o final será novamente em subida, prometendo uma selecção natural e a possibilidade de serem feitas diferenças importantes na classificação geral.


A etapa rainha da prova, sem margem para dúvidas. Apesar da curta extensão, o percurso apresenta três exigentes ascensões alpinas. Cada subida é longa e selectiva, ideal para os trepadores puros se destacarem. Num dia de elevada exigência física, é o terreno perfeito para abrir diferenças significativas na classificação geral.


A derradeira etapa da corrida apresenta um perfil menos exigente do que os dias anteriores, mas está longe de ser um desafio acessível. Com 133 quilómetros predominantemente em subida, o percurso conduzirá os ciclistas até Mont-Cenis já com elevada fadiga acumulada. Apesar de a ascensão não apresentar uma dificuldade extrema em termos de inclinação, o desgaste provocado pela dureza da semana, o esforço do próprio dia e a altitude poderão desempenhar um papel determinante no desfecho da etapa.

 

Os Favoritos

 

Tadej Pogacar - O Campeão do Mundo Tadej Pogacar enfrenta no Critérium du Dauphiné um momento singular da sua carreira. Apesar das três conquistas na Volta a França, o esloveno nunca triunfou nesta corrida, um dado curioso que adiciona alguma expectativa à sua participação. Desde 2020 que não marcava presença no Dauphiné, e a sua decisão de incluir esta prova no caminho de preparação para o Tour deste ano surpreendeu muitos, tendo em conta o seu habitual sucesso ao chegar às Grandes Voltas sem competir nas semanas anteriores.


Com o núcleo duro da equipa destinado à Volta a França a apoiá-lo, Pogacar será o único elemento da UAE Team Emirates com liberdade para lutar pela classificação geral. Ainda assim, poderá sentir a pressão acrescida de estar frente a frente com alguns dos seus maiores rivais para julho.

Conhecido pelo seu estilo agressivo, Pogacar terá de dosear energias. Uma abordagem demasiado ofensiva poderá ser contraproducente a longo prazo, e o mais prudente será manter a estratégia controlada, poupando forças e evitando gastos desnecessários.

Jonas Vingegaard - No lado oposto temos Jonas Vingegaard, que assinou vitórias no Critérium du Dauphiné em 2022 e 2023, antes de vencer a Volta a França. A Visma parece ter encontrado uma fórmula vencedora e será provavelmente por isso que regressa em força à corrida francesa.

O dinamarquês sofreu uma queda grave em março e não voltou a competir desde então, mas, nos dias que correm, a falta de ritmo de corrida já não é um entrave considerável para ciclistas deste nível. Com a alta montanha como objetivo, Vingegaard poderá seguramente medir forças com Tadej Pogacar nesta temporada.

Além disso, a Visma apresenta uma vantagem estratégica importante, contando com Matteo Jorgenson como uma opção muito sólida para o pódio e um ciclista extremamente completo. A equipa poderá ainda apoiar-se num Sepp Kuss determinado em reencontrar o seu melhor nível competitivo, reforçando assim as ambições coletivas para o Dauphiné.

Remco Evenepoel - As expectativas em torno de Remco Evenepoel são, este ano, bastante equilibradas. Em 2024 ele venceu o contrarrelógio, mas revelou dificuldades nas montanhas, muito por causa de ainda não ter atingido o peso ideal. Contudo, depois de ter afinado a forma após o Dauphiné, fez uma excelente Volta a França.

A Soudal - Quick-Step certamente não se importaria de repetir esse guião, mas ao que tudo indica, Evenepoel vai apresentar-se no Dauphiné 1,5 kg mais leve do que na mesma altura do ano passado. Esta diferença pode ser um sinal encorajador para as suas ambições na corrida, até porque, desta vez, pôde preparar-se especificamente para as montanhas, em contraste com o foco que dera às Clássicas da primavera.

Ainda assim, a quase dois meses da partida da Volta a França, é legítimo perguntar se Evenepoel não estará já com a sua forma física bastante apurada nesta fase. A gestão da forma será crucial para que não atinja o pico demasiado cedo.

Pela positiva, Evenepoel contará com o apoio de um trepador de excelência: Valentin Paret-Peintre, um reforço valioso quando o terreno empinar e que poderá ser determinante nas etapas de montanha mais decisivas.

A corrida contará com um pelotão recheado de trepadores de topo, muitos deles a utilizar este importante compromisso como preparação para a Volta a França, mas também motivados a lutar por um resultado de prestígio numa das provas chave do calendário.

Matteo Jorgenson chega com a companhia de Florian Lipowitz, segundo classificado na Paris-Nice, e o jovem alemão tem mostrado uma consistência tal que um lugar no pódio aqui é perfeitamente plausível. Para o Tour, o cenário mais provável para Lipowitz será uma co-liderança com Jorgenson.

Na Movistar, Enric Mas assumirá a liderança, embalado pela sua melhor primavera de sempre. Mattias Skjelmose também surge como nome forte, depois de bater Tadej Pogacar e Remco Evenepoel na Amstel Gold Race, somando essa vitória à sua reconhecida qualidade como trepador e no contrarrelógio.

Carlos Rodríguez, vencedor da etapa rainha desta corrida no ano passado, comandará as ambições da INEOS Grenadiers. Já a Bahrain-Victorious aposta numa dupla de luxo: Santiago Buitrago e Lenny Martínez, ambos com exibições impressionantes em subidas durante a primavera e agora com oportunidade de se testarem frente a adversários que encontrarão na Volta a França.

Entre os candidatos à classificação geral, nomes como Eddie Dunbar, Max Poole, Harold Tejada e Guillaume Martin também merecem atenção, numa corrida que se promete intensa e seletiva desde os primeiros metros.

 

Previsão - Classificação Geral Critérium du Dauphiné 2025:

 

*** Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard

** Remco Evenepoel, Matteo Jorgenson, Florian Lipowitz

* Santiago Buitrago, Lenny Martínez, Carlos Rodríguez, Mattias Skjelmose, Enric Mas, Eddie Dunbar, Max Poole, Harold Tejada

Escolha: Tadej Pogacar

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/anteviso-critrium-du-dauphin-pogacar-vingegard-e-evenepoel-medem-foras-antes-do-tour

“João Almeida impressiona antes da Volta à Suíça, batendo KOM que pertencia a Juan Ayuso!”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A profundidade da UAE Team Emirates - XRG tem sido uma das marcas da temporada de 2025, e isso voltou a ficar claro durante a Volta a Itália, onde a equipa apresentou dois candidatos à vitória na geral, mas foi um terceiro que terminou no pódio. Na Volta a França, o cenário poderá repetir-se, com Tadej Pogacar a contar com um parceiro de luxo: João Almeida, cuja forma atual está a causar apreensão entre os rivais.

O português de 26 anos tem deixado uma impressão crescente ao longo da temporada. Depois de assumir papéis de liderança na primavera, somou segundos lugares na Volta à Comunitat Valenciana e na Volta ao Algarve, além de uma vitória marcante numa etapa de montanha no Paris-Nice, onde superou nada menos que Jonas Vingegaard.

 

Domínio absoluto no País Basco e Romandia

 

O verdadeiro ponto de viragem surgiu na Volta ao País Basco, onde Almeida venceu duas etapas e a classificação geral, dominando a corrida com autoridade. Seguiu-se mais uma vitória na Volta à Romandia, consolidando a sua imagem como um dos corredores mais consistentes e completos do pelotão.


Enquanto Pogacar prepara o Tour com o Criterium du Dauphiné, Almeida está no mesmo bloco de treino, mas com objetivos distintos: será o líder da equipa na Volta à Suíça, onde parte como o principal favorito à geral.

 

Recorde assustador no Alto del Purche

 

Um indício da sua forma veio recentemente nas redes sociais e nas plataformas de ciclismo online. Durante um treino em Granada, Almeida estabeleceu um novo recorde no segmento de escalada Alto del Purche - mais de 6 km com média de 9% de inclinação. O português percorreu o segmento a uma média de 20,6 km/h, completando-o em 12 minutos e 50 segundos, batendo o antigo KOM de Juan Ayuso por 32 segundos.

O feito causou alvoroço entre fãs e analistas, especialmente porque o Top 10 deste segmento inclui alguns dos melhores trepadores do mundo, com tempos registados em treinos de alta intensidade e em competição.

 

Mais do que um contrarrelogista

 

Conhecido desde os tempos de sub-23 pelo seu talento no contrarrelógio, João Almeida tem evoluído a olhos vistos como trepador. Essa transformação, aliada à sua regularidade e inteligência tática, faz dele uma ameaça real tanto nas provas por etapas curtas como nas Grandes Voltas.

Com uma preparação afinada e confiança crescente, a Volta a Suíça será o próximo palco para o português mostrar até onde pode ir em 2025. Se o que se viu no Alto del Purche for indicativo do que aí vem, a concorrência está mais do que avisada.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/joao-almeida-impressiona-antes-da-volta-a-suica-batendo-kom-que-pertencia-a-juan-ayuso

“Portugal estreia-se na UCI Gravel World Series com prova no Alentejo”


A 9 de novembro de 2025, Portugal junta-se oficialmente ao circuito mundial de Gravel com a realização da UCI Alentejo Gravel, em Ourique. Esta será uma das etapas da UCI Gravel World Series, evento de qualificação para o Campeonato do Mundo de Gravel de 2026, que terá lugar em Nannup, na Austrália Ocidental.

Com a chancela da União Ciclista Internacional (UCI), a prova vai trazer até ao sul do país alguns dos melhores especialistas internacionais da disciplina, num desafio que também estará aberto a atletas amadores, federados e não federados, que terão assim a oportunidade de garantir a sua qualificação para o Mundial.

 

Um desafio em plena paisagem alentejana

 

O percurso principal terá 119 km e um acumulado de 2.100 metros, desenhado entre vales, planícies e as típicas povoações alentejanas, aproveitando os muitos quilómetros de estradas de terra batida (Gravel) que caracterizam a região. Para os atletas das categorias mais veteranas, estará disponível um percurso reduzido de 87 km.

A prova promete reunir todos os elementos que têm impulsionado o crescimento mundial do Gravel: ligação com a natureza, superação, inclusão e muita adrenalina.

 

Abertura de inscrições

 

A UCI Alentejo Gravel será uma prova aberta a todos os níveis de participação e pretende reforçar a imagem de inclusão que caracteriza esta vertente do ciclismo.

As inscrições abrem no próximo dia 23 de junho de 2025 através do site oficial www.gravelalentejo.com onde já é possível consultar mais detalhes sobre os percursos.

Com esta nova etapa, Portugal afirma-se no mapa mundial do Gravel, juntando-se a um circuito em plena expansão e reforçando o compromisso com a promoção do ciclismo em todas as suas vertentes.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“António Morgado em sexto após primeira etapa da Volta à Eslovénia”


Rui e Ivo Oliveira estão a 10 segundos do líder Dylan Groenewegen

 

Por: Lusa

Foto: UAE

António Morgado (UAE Emirates) ocupou esta quarta-feira a sexta posição da geral da Volta à Eslovénia, após a primeira etapa ganha pelo holandês Dylan Groenewegen (Jayco AlUla).

O sprinter holandês impôs-se no final dos 170,6 quilómetros, entre Piran e Skofljica, vencendo em 3:49.21 horas, o mesmo tempo do alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorius) e do espanhol Manuel Peñalver (Polti VisitMalta), segundo e terceiro, respetivamente.

Na geral, Groenewegen tem um segundo de avanço sobre o suíço Fabio Christen (Q36.5), que bonificou nos sprints intermédios depois de andar em fuga, e quatro sobre Bauhaus, enquanto António Morgado, que teve dois segundos de bonificação, é sexto, a oito.

Rui Oliveira e Ivo Oliveira, ambos da UAE Emirates, terminaram a etapa na 13.ª e 22.ª posição, respetivamente, com Morgado a ser 62.º, todos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, os dois irmãos Oliveira estão a 10 segundos do líder Groenewegen antes da segunda etapa, que liga Velenje a Rogaska Slatina (162,7 quilómetros).

Fonte: Record on-line

“Tiago Cação suspende 'Volta a Portugal' devido a uma pneumonia”


Por: Lusa

O ultramaratonista em ciclismo explica que uma pneumonia bilateral de origem bacteriana o obrigou a suspender o Projeto 278, com o qual se propunha a fazer 6.000 quilómetros por Portugal para entregar uma carta, em todas as autarquias do continente.

O ultramaratonista em ciclismo Tiago Cação suspendeu a volta em bicicleta pelos 278 municípios de Portugal continental para convencer os autarcas a apostar nos modos ativos de Mobilidade, por lhe ter sido diagnosticado com uma pneumonia, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o atleta explica que uma pneumonia bilateral de origem bacteriana o obrigou a suspender o Projeto 278, com o qual se propunha a fazer 6.000 quilómetros por Portugal para entregar uma carta, em todas as autarquias do continente, apelando a uma profunda redefinição da mobilidade urbana.

Tiago Cação arrancou na segunda-feira, do Porto, e percorreu nas primeiras 29 horas do projeto 340 quilómetros, estando atualmente internado no Hospital Santa Maria Maior, EPE, em Barcelos, “onde deu entrada com um nível de oxigénio no sangue de cerca de 80%”, onde deverá ficar hospitalizado duas semanas.

Segundo o texto, esta quarta-feira Tiago Cação foi substituído pelo realizador belga Ryan Le Garrec, que estava a acompanhar e documentar a viagem do ultramaratonista, tendo feito um percurso de 110 quilómetros Barcelos e Guimarães e entregue a missiva do Projeto 278 a sete autarquias: Esposende, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Trofa, Famalicão, Santo Tirso e Guimarães.

O ultramaratonista lamenta ter que interromper a missão, confessando que é “muito frustrante” e demonstra ainda vontade de concluir o projeto “assim que possível”, referindo que “os moldes e prazos em que o fará irão depender da forma como a sua recuperação decorrer”.

“Independentemente do prazo, do formato, o Projeto 278 é para concluir de bicicleta e todas as autarquias irão receber esta missiva a apelar a uma transformação da mobilidade urbana que proteja todos”, garante Tiago Cação.

À Lusa, antes de iniciar a viagem, Tiago Cação destacou, entre as várias medidas que propõe como sendo a "mais importante" e que lhe "causa confusão" não ser implementada: "não conseguir ver crianças ir para a escola de bicicleta".

"É uma coisa muito simples, é limitar o tráfego de atravessamento e reduzir as velocidades permitidas nas ruas ao redor da escola".

Para "convencer os céticos" acerca das vantagens de novos modos de mobilidade que não o automóvel, Tiago Cação questiona "desde quando e porquê é que a bicicleta deixou de ser importante na nossa mobilidade", pois "não há muitos anos" "a bicicleta era o principal meio de transporte do país, era um motor de desenvolvimento, principalmente nos meios rurais e até nas cidades".

Segundo o protagonista do Projeto 278, "o que é preciso é perceber o que é que levou a que isso deixasse de acontecer".

"Sabemos: Políticas erradas, o grande lóbi da indústria automóvel, claro. Infelizmente temos uma grande indústria de produção de bicicletas e de montagem de bicicletas, mas como o seu principal negócio é a exportação, também não tem grande interesse em fazer lóbi", lamentou.

Tiago Cação acredita que "os céticos vão acabar por perceber, mais cedo ou mais tarde, que é mais benéfico", até porque pelas suas contas, "sem ter 100% de certeza", entre os autarcas "não há nenhum presidente de câmara que tenha perdido eleições ao transformar as cidades" com apostas deste tipo.

Nos dois primeiros dias do percurso, Tiago Cação entregou as cartas de sensibilização em 20 Câmaras Municipais a apelar à profunda redefinição da mobilidade urbana, sendo elas: Porto, Matosinhos, Maia, Melgaço, Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira, Caminha, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Paredes de Coura, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Terras de Bouro.

Na terça-feira, o percurso começou em Vieira do Minho, tendo conseguido passar pela Póvoa do Lanhoso, Amares, Vila Verde, Braga e Barcelos.

Fonte: Sapo on-line

Ficha Técnica

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