sexta-feira, 29 de julho de 2016
“Volta a Portugal de Juniores Liberty Seguros”
João
Almeida soma e segue
João Almeida (Bairrada) reforçou o comando na Volta a Portugal de
Juniores Liberty Seguros, vencendo a segunda etapa, que hoje levou os
corredores a percorrer 88 quilómetros, entre Vila Verde e Fafe.
À semelhança do que acontecera
na véspera, o calor juntou-se ao percurso ondulado para dificultar a vida aos
jovens corredores durante a segunda etapa, designada Troféu Peixoto Alves, em
homenagem ao antigo craque. Apesar da dureza, foi um grupo numeroso que abordou
a entrada na cidade de Fafe, mas João Almeida não permitiu uma chegada ao
sprint.
O corredor das Caldas da
Rainha atacou no último quilómetro, em subida e em estrada de empedrado, e
cortou a meta sozinho, ao fim de 2h31m58s de prova. Pedro Lopes (Alcobaça
CC/Crédito Agrícola), que ainda é júnior de primeiro ano, esteve, novamente, em
excelente plano, ocupando a segunda posição na tirada, a 8 segundos do
vencedor. O terceiro foi o mexicano Eugenio Mirafuentes (Grupo Codelse), a 11
segundos.
As duas vitórias de etapa não
garantem, contudo, o triunfo final a João Almeida, uma vez que inexistência de
bonificações faz com que a vantagem para o segundo na geral, Pedro Lopes, seja
apenas de 15 segundos. O espanhol Tomeu Gelabert (RH+ Polartex-Fundación
Contador) é o terceiro, a 18 segundos.
“A
etapa de hoje custou mais do que a primeira, tanto pelo calor como pelo
terreno. Ataquei no último quilómetro para consolidar a liderança, pois quero
levar a camisola amarela até final”, afirmou João Almeida.
Questionado sobre se tenciona vencer a última etapa, amanhã, o camisola amarela
desabafou: “Isso também já era de mais”.
As classificações secundárias,
à semelhança da geral, mantiveram hoje o mesmo líder que saiu da etapa
inaugural. João Almeida comanda por pontos, Pedro Lopes é o melhor jovem e
Tomeu Gelabert segurou a camisola dos trepadores. Por equipas comanda a RH+
Polartex-Fundación Contador.
A Volta a Portugal de Juniores
Liberty Seguros termina neste sábado. A terceira e última etapa terá 110,3
quilómetros, ligando Boticas a Macedo de Cavaleiros. A passagem pela serra de
Bornes, a 15,2 quilómetros da chegada, deverá fazer mossa. A tirada final
designa-se Troféu Basílio Angélico, homenageando o histórico dirigente da
Associação Regional de Ciclismo de Vila Real.
Fonte: FPC
“Volta Portugal/EFAPEL mantém amarela com Daniel Mestre”
Equipa
superou exigente etapa minhota da Volta a Portugal
A
EFAPEL assumiu a responsabilidade de defender a camisola amarela envergada por
Daniel Mestre depois da brilhante vitória alcançada na véspera, em Braga. Foi
assim, e com as temperaturas a atingirem os 40 graus centígrados, que os
corredores da formação liderada por Américo Silva enfrentaram e superaram os
quase 170 quilómetros entre Viana do Castelo e Fafe. No final, a equipa ainda
procurou discutir a vitória que seria do italiano Francesco Gavazzi. Mas
conseguiu manter a liderança na classificação geral individual com Daniel
Mestre, que foi sexto na etapa.
Concentrados
na protecção do camisola amarela, Daniel Mestre, e do chefe de fila da equipa,
Jóni Brandão, os corredores assumiram o controlo do pelotão e da corrida
durante praticamente toda a tirada. Não sem antes sofrerem um percalço quando
quatro elementos foram envolvidos numa queda. Felizmente, todos puderam
regressar às sua bicicletas e dar continuidade ao trabalho efectuado desde o
primeiro dia.
Já
no final, o principal momento de tensão estava na passagem pelo salto da pedra
sentada, uma zona de dois quilómetros em terra batida famosa por fazer parte do
Rali de Portugal. Esta provocou dificuldades em inúmeros atletas. Felizmente, o
comboio da EFAPEL passou sem problemas para chegar a Fafe e discutir os
primeiros lugares.
Daniel
Mestre não bonificou na chegada mas fê-lo numa das metas volante. Esses
segundos foram importantes para segurar o primeiro lugar. Tem uma vantagem de
dois segundos sobre José Gonçalves.
“Aproveitámos
o trabalho para a meta volante. Consegui vencê-la e somar a bonificação que me
permite manter o primeiro lugar. Hoje, o nosso grande inimigo foi o muito calor
que se fez sentir durante toda a etapa. O terreno também é ondulado, o que
dificulta as coisas. Mantemos a camisola amarela, que é importante para mim e
para equipa. O Jóni também está entre os primeiros e na luta pela geral, pois
chegou com o grupo da frente. Esse é o nosso grande objectivo”, afirmou o líder
da Volta a Portugal em Bicicleta.
Amanhã,
a Volta a Portugal deixa o Minho e ruma a Trás-os-Montes num dia que se espera,
tenha novamente temperaturas bastante altas. Os corredores partem de Montalegre
às 13h10 e estima-se que cheguem a Macedo de Cavaleiros, ao cabo de 158,9
quilimetros, entre as 17h20 e as 17h40. Durante o percurso, há três metas
volante e dois prémios de montanha, ambos de segunda categoria.
Classificação
na 2ª etapa da Volta a Portugal
1º Francesco Gavazzi Androni Giocatoli 4h12m43s
2º José Gonçalves Caja Rural mt
3º Vicente Rubio Louletano mt
…
6º Daniel Mestre EFAPEL a 1s
14º Jóni Brandão EFAPEL a 4s
46º Filipe Cardoso EFAPEL a 51s
51º Henrique Casimiro EFAPEL a …
81º António Barbio EFAPEL a 13m54s
109º Álvaro Trueba EFAPEL a 22m47s
110º Rafael Silva EFAPEL mt
122º Nuno Almeida EFAPEL a 23m02
Classificação
individual após a 2ª etapa da Volta a Portugal
1º Daniel Mestre EFAPEL 8h38m44s
2º José Gonçalves Caja Rural 2s
3º Francesco Gavazzi Androni Giocatoli a 8s
…
5º Jóni Brandão EFAPEL a 15s
17º Henrique Casimiro EFAPEL a 29s
42º Filipe Cardoso EFAPEL a 1m05s
69º António Barbio EFAPEL a 14m22s
104º Rafael Silva EFAPEL a 27m55s
112º Nuno Almeida EFAPEL a 30m54s
115º Álvaro Trueba EFAPEL a 36m05s
Fonte:
Efapel
“Volta Portugal/“Salto” em Fafe antes da vitória italiana “Portugal dá-me sorte!”
Francesco
Gavazzi foi o homem em destaque, esta sexta-feira, na 2ª etapa da 78ª Volta a
Portugal Santander Totta ao vencer ao sprint a já tradicional, e sempre
empolgante, chegada no empedrado do centro de Fafe. O italiano da Androni
Giocattoli impôs-se, em cima da linha de meta, a José Gonçalves (Caja Rural) e
Vicente de Mateos (Louletano/Hospital de Loulé).
A
luta final a alta velocidade, e o intenso calor português, foi destacado pelo
vencedor da etapa que subiu ao terceiro lugar da classificação. “Foi um sprint
muito duro, os últimos quilómetros no empedrado fizeram uma grande seleção e o
calor também criou imensas dificuldades. Estou contente porque acabei por
vencer como me disse que ia acontecer o meu director desportivo esta manhã
quando me viu pela primeira vez”, disse Gavazzi a sorrir.
Daniel
Mestre, quinto na chegada a Fafe, manteve a Camisola Amarela Santander Totta. O
alentejano da Efapel segue líder com mais três segundos que o mais direto
adversário, José Gonçalves (Caja Rural).
Um
salto entre Viana e Fafe
A
Volta viveu nesta 2ª etapa, iniciada em Viana do Castelo, uma jornada
histórica. A “Princesa do Lima” começou por aplaudir o início da viagem dos 160
quilómetros que faziam parte do percurso. Dez homens decidiram cedo fugir ao
pelotão mas a passagem pelas dificuldades do Parque Natural da Peneda Gerês a
causaram os primeiros estragos.
O
grupo da frente começou a perder elementos e a fuga foi completamente anulada a
20 quilómetros da chegada quando já faltava muito pouco para o “Salto da Pedra
Sentada”. O famoso troço do Rally de Portugal acabou por ser o grande atrativo
da etapa porque em 78 edições da Volta nunca o percurso por ali tinha passado
mas, sobretudo por se tratar de um sector de terra batida com cerca de dois
quilómetros. Perante o público que ali se deslocou e assistiu a esse momento
único do ciclismo nacional, coincidindo com um Prémio de Montanha de 2ª
categoria, foi o colombiano Ramiro Diaz (Funvic/Soul Cycles) quem se destacou,
o que lhe permitiu vestir a Camisola Azul Liberty Seguros.
Ao fim de três dias de competição, Gustavo Veloso (W52-FC Porto)
lidera o Prémio Kombinado KIA. Esta classificação define-se pelo somatório da
pontuação nas diversas classificações – geral individual, montanha e pontos.
Quem é Francesco Gavazzi?
“Gava”, como é conhecido
pelos amigos, nasceu em 1984. O italiano de Morbegno completa 32 anos em plena
Volta a Portugal, na próxima segunda-feira, 1 de agosto. Francesco Gavazzi
afirma que Portugal dá-lhe sorte. Na Volta de 2011 venceu duas etapas, em
Castelo Branco e Lisboa. Nesse mesmo ano triunfou também numa tirada da Vuelta.
De 2012 a 2014 atingiu o nível mais alto do ciclismo, o World Tour, ao correr
na Astana Pro Team.
Vem
aí uma etapa 100% transmontana
Com
a 3ª etapa da 78ª Volta a Portugal Santander Tottaa caravana instala-se no
Nordeste Transmontano. Montalegre marca o início dos 158,9 Km que vão levar o
pelotão atéMacedo de Cavaleiros. A festa está prometida com o regresso desta
cidade ao mapa da Volta 19 anos depois. Pelo meio a Serra de Bornes, com uma
contagem de 2ª categoria, a 36 Km da meta.
Fonte: Podium
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