João Almeida (Bairrada) reforçou o comando na Volta a Portugal de
Juniores Liberty Seguros, vencendo a segunda etapa, que hoje levou os
corredores a percorrer 88 quilómetros, entre Vila Verde e Fafe.
À semelhança do que acontecera
na véspera, o calor juntou-se ao percurso ondulado para dificultar a vida aos
jovens corredores durante a segunda etapa, designada Troféu Peixoto Alves, em
homenagem ao antigo craque. Apesar da dureza, foi um grupo numeroso que abordou
a entrada na cidade de Fafe, mas João Almeida não permitiu uma chegada ao
sprint.
O corredor das Caldas da
Rainha atacou no último quilómetro, em subida e em estrada de empedrado, e
cortou a meta sozinho, ao fim de 2h31m58s de prova. Pedro Lopes (Alcobaça
CC/Crédito Agrícola), que ainda é júnior de primeiro ano, esteve, novamente, em
excelente plano, ocupando a segunda posição na tirada, a 8 segundos do
vencedor. O terceiro foi o mexicano Eugenio Mirafuentes (Grupo Codelse), a 11
segundos.
As duas vitórias de etapa não
garantem, contudo, o triunfo final a João Almeida, uma vez que inexistência de
bonificações faz com que a vantagem para o segundo na geral, Pedro Lopes, seja
apenas de 15 segundos. O espanhol Tomeu Gelabert (RH+ Polartex-Fundación
Contador) é o terceiro, a 18 segundos.
“A
etapa de hoje custou mais do que a primeira, tanto pelo calor como pelo
terreno. Ataquei no último quilómetro para consolidar a liderança, pois quero
levar a camisola amarela até final”, afirmou João Almeida.
Questionado sobre se tenciona vencer a última etapa, amanhã, o camisola amarela
desabafou: “Isso também já era de mais”.
As classificações secundárias,
à semelhança da geral, mantiveram hoje o mesmo líder que saiu da etapa
inaugural. João Almeida comanda por pontos, Pedro Lopes é o melhor jovem e
Tomeu Gelabert segurou a camisola dos trepadores. Por equipas comanda a RH+
Polartex-Fundación Contador.
A Volta a Portugal de Juniores
Liberty Seguros termina neste sábado. A terceira e última etapa terá 110,3
quilómetros, ligando Boticas a Macedo de Cavaleiros. A passagem pela serra de
Bornes, a 15,2 quilómetros da chegada, deverá fazer mossa. A tirada final
designa-se Troféu Basílio Angélico, homenageando o histórico dirigente da
Associação Regional de Ciclismo de Vila Real.
Fonte: FPC
Sem comentários:
Enviar um comentário