sexta-feira, 8 de agosto de 2025

“Anicolor / Tien21 Artem Nych é o 2.º classificado em Fafe e sobe ao 2.º lugar da Geral da Volta a Portugal"


Fotos: Ciclismo +TV / Rodrigo Rodrigues

Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, ficou hoje às portas da vitória na 2.ª Etapa da 86.ª Volta a Portugal, sendo o 2.º classificado do dia. A Camisola Amarela passou para Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), vencedor do dia, com o corredor russo a subir agora à 2.ª posição da Geral e a apenas 02 segundos do novo líder. Bom desempenho da estrutura de Águeda, que ao terceiro dia de Volta a Portugal coloca três corredores no Top 5 da Geral. Coletivamente é também a Anicolor / Tien21 que continua a dominar.  


A tirada desta sexta-feria teve um percurso de 167,9 km, que ligou Felgueiras a Fafe. A fuga do dia formou-se aos 60 km e juntou um quarteto que conseguiu uma vantagem superior a dois minutos. A escapada seria anulada à entrada do troço de terra batida e foi aqui que se destacou o grupo que viria a decidir a etapa. Neste grupo estavam dois corredores da Anicolor / Tien21 – Alexis Guérin e Artem Nych – e outros três atletas, um deles Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), que viria a vencer a tirada. 


Artem Nych, no final da corrida, disse estar “contente e satisfeito com o meu desempenho, porque estou em muito boa forma e hoje não conseguimos ganhar, mas trabalhámos muito para isso. A Equipa fez todo o trabalho para ganhar e vamos continuar e fazer esse trabalho no dia a dia, agradeço à minha equipa por tudo. Hoje faltaram as pernas (risos), ganhou o corredor mais forte e dou os meus parabéns. Amanhã vamos ver como vai ser a etapa, espero que seja possível chegar à liderança”. 


“Foi uma etapa bastante seletiva, com um percurso duro no final, sobretudo quando se aproximou a chegada do sterrato. Acabámos por salvar o dia e ainda faltam muitas etapas importantes pela frente, temos de ir no dia a dia”, referiu Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 


Este sábado a Volta a Portugal continua com a 3.ª Etapa, que será uma viagem entre Boticas (12H30) e Bragança (17H24). Trata-se da tirada mais longa desta edição, num total de 185,2 km e inclui três Metas Volantes (Chaves, Vinhais e Bragança) e quatro Prémios de Montanha: Alturas do Barroso (3.ª categoria, 15,7 km), Serra do Brunheiro (2.ª categoria, 87,1 km), Rebordelo (3.ª categoria, 112,6 km) e Serra da Nogueira (1.ª categoria, 146,8 km). 

 


CLASSIFICAÇÕES: 

86.ª VOLTA A PORTUGAL  

2.ª ETAPA: Felgueiras – Fafe» 167,9 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA 

 

1.º Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), 04h00m33s 

2.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt  

3.º Jesus Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), mt  

5.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 02s 

9.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 11s 

19.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 14s 

25.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), mt 

27.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), mt  

96.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 16m03s  

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 2.ª Etapa) 

 

1.º Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), 08h00m27s 

2.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 02s 

3.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 15s 

4.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), mt 

20.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 44s 

23.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 46s 

40.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 06m08s 

101.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 35m31s  

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Anicolor / Tien21, 24h01m57s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA   

 

1.º Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), 40 Pontos 

3.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 36 Pontos 

5.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 21 Pontos 

14.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 6 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL 

 

1.º Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé), 10 Pontos  

5.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 9 Pontos  

6.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 8 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL COMBINADO   

 

1.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 10 Pontos  

3.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 15 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“86ª Volta a Portugal: Dia 9 agosto - 3ª Etapa - Boticas - Bragança 179,8 quilómetros”


Partida Simbólica Boticas Avenida de Chaves 12,30 horas

 

Por: José Morais

A terceira etapa será a mais longa e uma das mais difíceis da corrida, são duas contagens de terceira categoria e uma de segunda categoria, que antecedem a subida da Serra da Nogueira, 8,1 quilómetros a 6,6%.


Do topo da subida até Bragança é um terreno técnico e uma vez dentro da cidade, os ciclistas farão um pequeno percurso final, que culminará com o final da etapa quando passarem pela linha de meta pela segunda vez.

“Pensei que hoje ganhava..." Artem Nych admite frustração com o seu resultado na 2ª etapa da Volta a Portugal”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Na antevisão da Volta a Portugal, esperava-se uma superioridade numérica da Anicolor - Tien21 na classificação geral e a chave para vencerem a corrida estaria nas jogadas táticas que conseguissem fazer. Hoje, começámos a ter alguns vislumbres do que será a estratégia da equipa liderada por Ruben Pereira, que está 100% focada em Artem Nych.

O russo acelerou na subida de terra batida de Casa do Penedo e selecionou o grupo dos favoritos, ficando com mais 4 elementos na frente de corrida: o colega Alexis Guerin, Jesus David Penã, Pau Martí e Edgar Cadena, quinteto que viria a discutir a vitória, conseguida pelo jovem espanhol.

Em declarações recolhidas pelo Jornal O JOGO após o final da etapa, Nych mostrou alguma frustração pelo desfecho da etapa, "É verdade, outra etapa muito má, todo o dia num dia bastante intensivo e rápido. Na terra arrancámos com Alexis Guérrin, pensei que hoje ganhava, mas não. Ganhou o mais forte. Quero agradecer à minha etapa pelo trabalho todo o dia e ao Alexis, por me ajudar e fazer tudo pela vitória. É uma pena que não tenha conseguido ganhar, mas é ciclismo, ganha sempre o mais forte, muitos parabéns ao espanhol [Pau Martí], não podia fazer mais".

Ainda assim, o campeão da Volta de 2024 vê aspetos positivos: "No ano passado comecei bastante mau, não estava bem fisicamente, agora preparei-me bem. Quero ir dia a dia, há etapas onde podemos perder tempo e é preciso estarmos atentos. Vamos esperar pelas etapas de montanha".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/pensei-que-hoje-ganhava-artem-nych-admite-frustracao-com-o-seu-resultado-na-2a-etapa-da-volta-a-portugal

“Cian Uijtdebroeks está de regresso! Belga dá solo de 51km, ganha a última etapa e conquista o Tour de l'Ain”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Cian Uijtdebroeks está de volta e com uma performance arrasadora! Depois de enfrentar vários problemas físicos ao longo da temporada, o belga da Team Visma | Lease a Bike respondeu com um desempenho monstruoso na subida ao Grand Colombier, conquistando a vitória na 3ª etapa do Tour de l'Ain 2025 e remontando a classificação geral a seu favor, superando Nicolas Prodhomme.

A etapa começou com ação desde cedo, com os favoritos a não esperarem pelo Col du Grand Colombier para fazerem as suas movimentações. Nas primeiras subidas do dia, um grupo forte de sete ciclistas conseguiu abrir uma boa vantagem. Entre eles estavam o líder da classificação geral Nicolas Prodhomme, o seu companheiro de equipa Geoffrey Bouchard, o 2º classificado da geral Cian Uijtdebroeks, e os seus colegas de equipa da Visma, Ben Tulett e Jorgen Nordhagen, além de Sylvain Moniquet e Louis Rouland.

Entretanto, na subida ao Colombier, Uijtdebroeks, que havia enfrentado dificuldades desde a sua mudança para a Team Visma | Lease a Bike no início de 2024, mostrou finalmente porque tinha um potencial tão grande. O belga arrancou pela primeira vez a 52km do fim, numa altura em que seguia apenas com o colega de equipa Ben Tulett e Nicolas Prodhomme. Apenas o líder respondeu, mas o belga continuou a forçar e, a ritmo, descarregou o francês. Quando chegou ao topo, Uijtdebroeks já tinha uma vantagem de cerca de um minuto e meio sobre Prodhomme, com os outros perseguidores a mais de quatro minutos atrás. Contudo, a corrida ainda não estava decidida.

À medida que a corrida se aproximava da parte final, foi Prodhomme quem começou a perder terreno ainda mais na descida, com Uijtdebroeks a aumentar a sua vantagem para mais de dois minutos quando entrou nos últimos 10 quilómetros. A vitória na etapa estava praticamente garantida para o belga, mas, além disso, com apenas 2 segundos de desvantagem na classificação geral antes de começar o dia, Uijtdebroeks conquistou também a vitória na classificação geral, tornando-se o grande vencedor do Tour de l'Ain 2025. Pordhomme e Tulett completaram o pódio da etapa e o pódio da classificação geral.

 

Top 10 Tour de l'Ain

 

1º Uijtdebroeks Cian Team Visma | Lease a Bike

2º Prodhomme Nicolas Decathlon AG2R La Mondiale

3º Tulett Ben Team Visma | Lease a Bike

4º Jegat Jordan Team TotalEnergies

5º Rouland Louis ARKEA-B&B HOTELS

6º Moniquet Sylvain Cofidis

7º Vendrame Andrea Decathlon AG2R La Mondiale

8º Eiking Odd Christian Unibet Tietema Rockets

9º Mariault Axel CIC U Nantes     

10º Kelderman Wilco Team Visma | Lease a Bike

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/cian-uijtdebroeks-esta-de-regresso-belga-da-solo-de-51km-ganha-a-ultima-etapa-e-conquista-o-tour-de-lain

“Ainda estamos com fome de mais" Matthew Brennan deu à 2ª vitória à Visma na Volta à Polónia 2025”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Matthew Brennan, da Team Visma | Lease a Bike, deu uma resposta afirmativa na 5ª etapa da Volta à Polónia 2025, ultrapassando o compatriota Ben Turner e conquistando a sua terceira vitória ao nível do World Tour (depois de 2 na Volta à Catalunha) e a segunda vitória de etapa para a Visma na competição.

O jovem britânico de 20 anos cravou o seu sprint em subida com precisão, no final da etapa em Bielsko-Biała, depois de uma fase final caótica de 10 quilómetros, onde vários candidatos à liderança da classificação geral testaram as suas pernas e as equipas disputaram o controlo num circuito final repleto de obstáculos. "Vim para cá com a esperança de ganhar uma etapa. Como equipa, estávamos muito motivados para alcançar este resultado," disse Brennan após a etapa. "O Olav [Kooij] também está connosco, ele foi o melhor na primeira etapa mas ainda estamos com fome de mais vitórias, por isso estou muito feliz por ter conseguido terminar o trabalho árduo da equipa. Estou muito contente".

As útlimas subidas, curtas, mas inclinadas, originaram ataques de Marco Frigo, Jan Christen e Alberto Bettiol, mas nenhum deles conseguiu manter-se na frente. Quando o pelotão se reuniu no último quilómetro, o terreno estava pronto para os finalistas mais rápidos com boas capacidades de subida e Brennan não desperdiçou a oportunidade.

Para Brennan, no entanto, o trabalho já estava feito. A promessa que demonstrou nos escalões de juniores está agora a ser traduzida no World Tour e a Visma está a colher os frutos do seu investimento na juventude. Pela etapa 5, fica claro que o apetite da Visma por vitórias não vai desaparecer tão cedo.

Sempre atento, Paul Lapeira manteve a camisola amarela, apesar de mais um dia exigente para o líder da equipa Decathlon AG2R La Mondiale Team.

"Foi um dia longo e difícil," admitiu Lapeira. "Andámos na frente do pelotão durante muito tempo e depois outras equipas também ajudaram. Na última subida, o ritmo foi muito elevado até ao final. Sinto-me bem, claro que estou um pouco cansado, mas está tudo bem na bicicleta. Amanhã vai ser uma etapa muito dura. Veremos como corre, mas quero defender a camisola amarela".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ainda-estamos-com-fome-de-mais-matthew-brennan-deu-a-2-vitoria-a-visma-na-volta-a-polonia-2025

“Triatlo João Pereira: “Continuo a competir, só que do outro lado da meta”


Após duas décadas a viver o triatlo ao mais alto nível, João Pereira troca o dorsal pelo cronómetro e começa uma nova etapa como treinador. Uma transição natural, mas carregada de intenção, paixão e uma missão clara: ajudar cada pessoa a acreditar que é capaz.

João Pereira é um nome incontornável do triatlo português. Atleta olímpico, competidor nato, colecionador de experiências e aprendizagens. Durante 20 anos, dedicou-se de corpo e alma a um desporto que o escolheu quase por acaso, mas que rapidamente se tornou a sua casa.

Hoje, João vive outro desafio: o de ser treinador. E não é apenas mais um treinador. Ao lado de Miguel Arraiolos, companheiro de percurso e agora sócio, lançou uma assessoria de treino: “Foi um processo giro e natural. Sempre quis criar algo mais do que planos de treino. Queria ajudar pessoas a conquistar os seus objetivos, com planos adaptados à sua realidade.”

A ideia nasceu quase por acaso, como o triatlo, mas foi amadurecendo com o tempo. Um curso na área da gestão juntou João e Miguel no mesmo projeto final e ali nasceu o embrião. “Convenci o Miguel a alinhar comigo”, conta. O que começou como um exercício académico rapidamente se tornou uma realidade profissional e uma paixão.

Na base, está uma filosofia simples: cada pessoa merece um plano de treino adaptado à sua vida. Não basta prescrever séries e distâncias. É preciso escutar, entender rotinas, sonhos, limitações. “Se a individualização do treino já é crucial entre os profissionais, entre os amadores é absolutamente essencial. Cada pessoa tem o seu trabalho, o seu histórico, a sua realidade. E o plano tem de refletir isso”, explica o triatleta olímpico.

 

Do Pódio para o papel de Treinador

 

A transição de atleta para treinador podia parecer um salto para o desconhecido, mas para João, é apenas uma nova forma de viver o desporto: “Sempre me vi ligado ao movimento. O objetivo era o mesmo: ajudar pessoas, transmitir a paixão e apoiar quem quer viver melhor.”

Mesmo sem ter tido um “trabalho normal” durante toda a vida, João encontrou nesta nova carreira um caminho natural de continuidade, um espaço onde pode canalizar tudo o que viveu: os erros, as vitórias, as dúvidas e certezas.

Hoje, acompanha atletas de todos os níveis: desde jovens promessas do alto rendimento até quem apenas procura reencontrar-se com o bem-estar. E fá-lo com o mesmo rigor, foco e paixão que levava para cada prova: “Já passámos por quase tudo. Temos uma base de dados real: vivências, erros, acertos. E isso dá-nos um arsenal enorme para ajudar em todas as fases do processo.”

João Pereira acredita que ser treinador é muito mais do que enviar planos de treino. É estar presente: ouvir, inspirar, motivar. Ser conselheiro e cúmplice. E acima de tudo, fazer com que cada atleta, independentemente do seu nível, se sinta valorizado e apoiado. “Costumo dizer que é aquela ajuda que procuras quando já tentaste tudo, mas falta-te aquele empurrão para voltares a acreditar que és capaz”, dispara.

Ao seu lado, está uma equipa multidisciplinar: fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, massagistas. A missão? Criar uma rede sólida de apoio que responda às necessidades reais de quem treina. Tudo com o mesmo nível de exigência que marcou a carreira de João.

 

Ainda com o Coração na Competição

 

Apesar de estar profundamente realizado com esta nova etapa, João Pereira ainda não fechou a porta à competição, mas a missão está a ser mais complicada do que poderia ter imaginado: “Sempre achei que ia conseguir conciliar Apulso e treino de alto rendimento, mas na prática é difícil.”

Entre consultas, avaliações, reuniões e feedbacks personalizados, sobra pouco tempo para os treinos exigentes a que se habituou. Mas a chama não se apagou. Pelo contrário: reacende-se cada vez que vê os seus atletas superarem-se. “Hoje, vibro com os resultados deles como se fossem meus. Sinto que continuo a competir, só que do outro lado da meta.”

Para João Pereira, um bom treinador é aquele que não impõe, inspira. Que não apenas orienta, mas acredita. Que respeita o tempo e as limitações do atleta, mas desafia-o a superá-las com confiança: “Um excelente treinador é como um excelente atleta: só descansa quando sente que o trabalho está feito.”

Seja na pista, na estrada ou no ginásio, João está lá. Agora, não com o fato de competição, mas com um caderno de notas e um olhar atento. A missão mudou, mas a paixão é a mesma.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Etapa da Volta marcada por agressões: um soco e até voou um bidon”


Momentos de tensão na passagem por Fafe

 

Por: Record

A segunda etapa da Volta a Portugal, a ligar Felgueiras e Fafe, ficou marcada por um momento anti desportivo a envolver dois ciclistas na primeira de duas passagens pelo ponto de meta. A determinado momento, numa zona mais movimentada e estreita, a anteceder a complicada passagem pela zona de terra batida, um ciclista da Israel Premier Tech Academy (Brady Gilmore) esboçou um soco na direção do rosto de um outro corredor da Feirense-Beeceler.

Segundos depois, num momento de tensão elevada, Cesar Martingil, da ciclista da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, também se juntou à festa, arremessando um bidon na direção de um corredor da Israel Premier Tech Academy... acabando por acertar aparentemente num elemento da AP Hotels & Resorts/Tavira/SC Farense. A situação não passou disto, mas a imagem de pouco desportivismo ficou evidente...

As imagens, partilhadas pela conta da Volta a Portugal com um toque de humor, são graves e levaram a uma multa de 500 francos suíços (531 euros) e 25 pontos de penalização no ranking UCI a todos os envolvidos. Além de Gilmore e Martingil, foram ainda punidos Diogo Gonçalves e Fábio Oliveira, ambos da Feirense-Beeceler.

Fonte: Record on-line

“Organização da Volta apela ao cuidado do público devido à situação de alerta no país”


Risco de incêndios continua elevado em todo o território nacional

 

Por: Lusa

Foto: PODIUM EVENTS

A organização da Volta a Portugal em bicicleta instou ao cumprimento das "proibições determinadas pelo prolongamento da situação de alerta" devido aos incêndios, notando que a prova não deve representar "um acréscimo de preocupação para as autoridades".

"A organização da 86.ª Volta a Portugal apela a todos os adeptos, e público em geral, que pretendam acompanhar ao vivo a passagem da caravana da prova para a necessidade do cumprimento integral das proibições determinadas pelo prolongamento da situação de alerta, devido ao risco de incêndio florestal", lê-se no comunicado da organização.

O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.

A situação de alerta é justificada tendo como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.

"A Festa da Volta nunca, pela negligência de alguns incautos, deveria representar um acréscimo de preocupação para as autoridades e, em particular, para os milhares de homens e mulheres que abnegadamente travam a ingrata luta contra os incêndios", salientam ainda os organizadores.

A 86.ª Volta a Portugal está na estrada desde quarta-feira e cumpre hoje a segunda etapa, uma ligação de 167,9 quilómetros entre Felgueiras e Fafe.

A prova 'rainha' do calendário nacional decorre até 17 de agosto, dia em que termina em Lisboa.

Fonte: Record on-line

“Rui Costa segundo e Rui Oliveira terceiro na 4.ª etapa da Volta a Burgos”


Portugueses integraram fuga do dia que consagrou Damiano Caruso

 

Por: Record

Foto: @SprintCycling

Rui Costa (EF), em segundo, e Rui Oliveira (Emirates), terceiro, estiveram em evidência esta sexta-feira na quarta etapa da Volta a Burgos. Os dois portugueses integraram a fuga do dia, mas acabaram surpreendidos pelo ataque de Damiano Caruso (Bahrain) a cerca de 18 quilómetros da meta, em Regumiel de la Sierra. O italiano venceu com 1.26 minutos de avanço.

No pelotão, Afonso Eulálio (Bahrain) também tentou escapar, mas sem sucesso, terminando em 57.º, a 3.15 minutos do primeiro.

Na liderança da prova espanhola mantém-se o francês Léo Bisiaux (Decathlon), sendo que Eulálio continua também em 18.º (a 1.59 m), sendo que Rui Oliveira e Rui Costa subiram na classificação, para serem agora 74.º e 90.º, respetivamente.

Fonte: Record on-line

“Bruno Silva transformou um autocarro na 'casa' da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua: «Já merecíamos»”


Antigo ciclista planeia o futuro fora da modalidade

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

Bruno Silva aventurou-se a renovar um autocarro e beneficia agora da sua 'obra', após a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua ter trocado a sua característica caravana pela viatura personalizada pelo seu ciclista, que já planeia o futuro fora da modalidade.

"Em casa dos meus pais, o trabalho sempre foi em móveis e estofos e eu sempre trabalhei nisso também a ajudar. Agora recentemente, há cerca de dois ou três anos, criei uma página nas redes sociais e uma empresa também de móveis. Então, surgiu a ideia, por causa disto da equipa também precisar de um autocarro, e é uma coisa que está com muita procura atualmente. E meti-me nesta aventura de transformar um", contou à agência Lusa.


Bruno Silva procurou a viatura, comprou-a e "depois foi fazer toda a transformação". "Em termos de serralheiro, mandei fazer, porque isso não faço, mas depois o restante, em termos de aplicação de painéis solares, de móveis, etc., fiz tudo eu em casa", relatou.

Quem entra no autocarro da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua não adivinha as dificuldades que o experiente corredor de 37 anos enfrentou: com várias tonalidades de cinza, um chão semelhante ao de um apartamento e estofos visivelmente confortáveis, parece uma casa sobre rodas.

"Isto é um processo um bocado complexo, porque foi o primeiro, e claro que todos os dias tinha uma surpresa, tinha que alterar alguma coisa. E o projeto que tinha feito era mais na cabeça do que no papel. O papel era só uns rascunhos. E foi assim que fui fazendo: ver qual é que era a melhor medida ou melhor situação para o nosso conforto", detalhou.


Numa verdadeira jornada de tentativa-erro, Bruno Silva valeu-se da experiência de anos para fazer os móveis e também as casas de banho, preocupando-se em construir duas para facilitar a vida aos ciclistas.

"Estamos aqui basicamente 45 minutos, uma hora antes da partida, então toda a gente quer ir à casa de banho. Ter duas facilita bastante. [Preocupei-me] em ter um bom chuveiro para tomarmos o banho e, depois, os lugares são bem cómodos, que é para todas as viagens", enumerou.

Após anos numa modesta e emblemática caravana, os corredores da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua ainda estão a habituar-se ao conforto, numa breve visita, a Lusa comprovou que estes se esquecem que os bancos rodam e não precisam de estar de lado para ver o ecrã onde está projetada a etapa do dia, base da palestra dada pelo diretor desportivo Gustavo Veloso.

Esta foi mesmo uma história com final feliz: após concluir a sua missão, o 'rei da montanha' da Volta a Portugal de 2021 apresentou o resultado à equipa.

"Fiz uma proposta, porque sabia que eles andavam à procura de um autocarro e chegámos facilmente também a acordo. Felizmente, também veio para a minha equipa, assim também ando a desfrutar daquilo que fiz e é sempre bom", disse, com um sorriso.

Depois de o terem chamado "de louco", de dizerem que "não sabia o "que é que estava a fazer", Bruno Silva acabou por receber os parabéns dos colegas.

"Quem conhece a Duarte Interiores, sabe que o Bruno é capaz disto e muito mais. Daqui a pouco, se calhar, faz um autocarro mesmo todo em madeira", brincou João Matias, nomeando a empresa do seu colega e amigo.

O capitão da formação verde e branca acredita que os elementos da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua já precisavam de um autocarro, mostrando-se satisfeito por terem todos "mais espaço e condições". "Não é que seja muito luxo, mas já merecíamos", resumiu à Lusa.

Cumprida com sucesso a sua aventura, Bruno Silva admite que poderá passar por aí o seu futuro no pós-ciclismo.

"Tenho 37 anos e em épocas anteriores já estive para deixar isto. De um ano para o outro, ficamos sem equipa ou acontece algo e o ciclismo acaba. Temos sempre de precaver um bocado e, nesta fase, já estou a pensar um bocado no futuro e, se calhar, pode passar por aí: os interiores, móveis e, quem sabe, transformação de outro autocarro", concluiu.

Fronte: Record on-line

“Volta a Portugal: Dia 8 - 2ª etapa Felgueiras/Fafe 167.90 quilómetros"


Vindo de “Mart(e)i”, espanhol Pau ganhou etapa em Fafe e é novo líder.

 

Pau Marti (Israel/ Premier Tech Academy) foi o grande triunfador da etapa que terminou no empedrado de Fafe ao ganhar de forma avassaladora a tirada, a 2ª da 86ª Volta a Portugal Continente e destronou da liderança o português Rafael Reis (Anicolor/Tien 21).

À camisola da Juventude (Placard), que envergou durante a etapa, o corredor espanhol juntou a Amarela (Continente) da Classificação Geral e a laranja dos Pontos (Galp) numa grande demostração de poder e classe, respaldadas pelo 4º lugar na classificação Geral da passada Volta ao Alentejo.

Marti fez parte de um grupo de quatro corredores que atacou a subida em terra batida à Casa do Penedo, troço do Rally de Portugal, na companhia de Artem Nych e Alexis Gerin (ambos Anicolor/ Tien 21) e Jesus Peña (AP Hotels & Resort/Tavira/Farense), que depois receberam a companhia de Edgar Cadena (Petrolike).


A corrida estava a 28 quilómetros da chegada em Fafe e merce da boa colaboração, o quinteto nunca mais seria apanhado, apesar do esforço de equipas como a Aviludo/Louletano/Loulé e do Feirense/Beeceler, uma vez que nas fases mais difíceis dos derradeiros quilómetros chegaram a ter 30” de vantagem que se revelariam suficientes, já que o grupo perseguidor desentendeu-se, foi apanhado pelo pelotão, o que facilitou o trabalho do grupo da frente.

A parte inicial da etapa teve a animação de três corredores onde o principal interessado na escapada era Andrii Ponomar (Petrolike) que era o melhor classificado da fuga a 1’53”, mas o trabalho dos corredores do Louletano numa permitiu grandes veleidades ao trio.


O piso de terra batida viria a ditar as suas leis, por os perseguidores não estiveram tão bem quanto os homens da frente o que se viria a revelar definitivo. Num último assomo para chegar isolado e ganhar a etapa e conquistar a amarela a Anicolor/Tien 21 lançou primeiro Alexis Guerin e Depois Artem Nych, mas as tentativas revelaram-se infrutíferas.

Pau Marti, corredor de 20 anos, natural de Moixent, na província de Valência, que para além do 4º lugar na Volta ao Alentejo já conquistou este ano a Geral da Course de La Paix na República Checa.

 

DECLARAÇÕES

 

Pau Marti (Israel/ Premier Tech Academy): “Percebi que do grupo era o mais rápido e podia ganhar a etapa e chegar à amarela. Foi importante o entendimento entre todos. Preparei muito vem esta Volta, apesar de saber que faltam ainda muitos dias. Se sou de Marte?? Não sou Marti, um valenciano”.

 

CLASSIFICAÇÕES

Classificação da Etapa 

 

1º-Pau Marti/ESP (Israel/ Premier Tech Academy) 4h00’33” (média 41,879 kms/h), 2º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) m.t

3º-Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) m.t

4º-Edgar Cadena/MEX (Petrolike) a 2”

5º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) m.t.

 

Geral Individual (Continente)

 

1º-Pau Marti/ESP (Israel/ Premier Tech Academy) 8h00’27”

2º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) a 2”

3º-Rafael Reis/POR (Anicolor/ Tien 21) a 15”

4º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) m.t.

5º- Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 16”.

 

Equipas: Anicolor/Tien 21

 

Classificação dos Pontos (Galp):

 

Pau Marti/ESP (Israel/ Premier Tech Academy)

 

Classificação da Montanha (Paredes Rota do Móvel):

 

 German Nicolas Tivani/ARG (Aviludo Louletano/Loulé Concelho):

 

Classificação da Juventude (Placard):

 

 Pau Marti/ESP (Israel/ Premier Tech Academy) 

 

3ª Etapa (9 de agosto)

 

Boticas-Bragança:185,2 kms, a etapa mais longa da Volta. Partida às12h30 e chegada às 17h24. Três Metas Volantes e quatro contagens do Prémio da Montanha.

Fonte: Podium

“18ª Clássica Cicloturismo Afonsoeiro – Canha – Afonsoeiro.2025”


Dia 24 de Agosto de 2025

 

Para informações se inscrições:

Telemóvel:  912 158 478 – 912 998 947

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
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  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
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