“Antevisão da 3ª etapa da Volta à Suíça: Um final montanhoso poderá mudar a classificação geral?”

Por: Carlos Silva

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Entre 15 e 22 de junho, o pelotão do World Tour enfrenta uma das provas mais exigentes do calendário internacional: a Volta à Suíça. Última das chamadas “sete grandes” corridas por etapas de uma semana, a prova helvética apresenta, como habitualmente, um traçado desafiante, com perfis irregulares, subidas íngremes e oportunidades tanto para trepadores puros como para ciclistas ofensivos e versáteis. A terceira etapa da corrida começa em Aarau e termina em Heiden.

Antevisão da terceira etapa.

Um dia típico de ciclismo por terras helvéticas, com a chegada em subida em Heiden a dar oportunidade aos "puncheurs" e aos trepadores para lutarem pela vitória, enquanto a luta pela classificação geral e as bonificações ao longo e no final da jornada estarão na cabeça de muitos ciclistas durante o dia. Será um final de etapa em tudo muito semelhante ao de hoje, mas com resultados que poderão vir a ser diferentes.

São 3000 metros de acumulado num dia que, no papel, não parece muito difícil. A primeira metade do percurso não é de facto muito dura, mas as estradas ondulantes intensificam-se bastante na metade final. Iremos ter uma combinação de esforços curtos que vão pesar nas pernas de muitos ciclistas. O final do dia será mais difícil do que hoje, senão vejamos:

Existe uma subida de 5,2 quilómetros de extensão a 6,2% de pendente média, que termina a 17 km do final. Logo em seguida uma descida íngreme de mais 2 quilómetros a 6,9% (termina a 10 km da meta), para entrarem numa zona de planalto que os levará até à subida final.

A subida para Heiden não é brutal, mas é suficientemente dura para que surjam ataques e o pelotão se fraccione. Tem 3,4 quilómetros de extensão e 5,3% de inclinação média, o que irá proporcionar um esforço total por parte dos favoritos à classificação geral.

 

Previsão 3ª etapa da Volta à Suíça 2025:

 

*** Vincenzo Albanese, Romain Grégoire

** António Morgado, Marc Hirschi, Quinn Simmons, Clément Champoussin, Julian Alaphilippe

* Kévin Vauquelin, Oscar Onley, João Almeida, Michael Woods, Jan Christen, Andrea Bagioli, Fabio Christen, Paul Lapeira, Stefano Oldani

Escolha: Romain Grégoire

Como: Final ao sprint

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“Antigo ciclista preocupado com o excesso de quedas de Evenepoel: "É crucial que o Remco consiga passar essa 1ª semana inteiro"

Por: Miguel Marques

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A campanha de Remco Evenepoel no Critérium du Dauphiné 2025 teve altos e baixos. A vitória no contrarrelógio individual e o tempo passado com a camisola amarela foram pontos positivos evidentes, mas terminar a prova no 4º lugar da geral, com mais de quatro minutos de atraso para Tadej Pogacar, demonstra que ainda há margem de progressão antes da Volta a França.

Para Frank Hoste, uma das lendas do ciclismo belga, a forma de Evenepoel não é a principal preocupação - são as suas constantes quedas que levantam sérias dúvidas sobre a sua capacidade de lutar pelo Tour. "Evenepoel voltou a cair na quinta-feira", comentou Hoste no podcast Derailleur. "Para mim, é mais um sinal: 'Raios, como é que é ele que vai ao chão e mais ninguém?'"

O antigo vencedor de cinco etapas na Volta a França aponta para fragilidades técnicas. "Deve ter algo a ver com o manuseamento da bicicleta, ser capaz de antecipar situações complicadas. Ou talvez seja o pânico e quando se entra em pânico, cai-se", analisa o belga de 69 anos. "Se a roda escorregar um pouco e entrarmos em pânico, caímos. Especialmente naquela rotunda que tiveram de fazer, que dava uma volta de quase 180 graus. Compreendo que se perca momentaneamente o equilíbrio, mas como ciclistas, temos de ser capazes de lidar com isso".

É por isso que Hoste mostra forte apreensão quanto às ambições do seu compatriota. "Tornou-se evidente mais uma vez que Evenepoel tem algumas limitações nessa área e isso preocupa-me, especialmente na primeira semana do Tour", afirma. "É nessa altura que os ciclistas caem com mais frequência".

Para evitar problemas, o antigo profissional defende uma estratégia coletiva sólida. "Só espero que nada aconteça durante a semana de abertura e que ele esteja rodeado por uma equipa forte. Os seus colegas de equipa têm de andar sempre na frente, ao vento, com ele, para que ele não tenha de lutar por posições no pelotão", conclui. "Isso, para mim, é crucial, que Remco consiga passar essa primeira semana inteiro".

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“Vincenzo Albanese vence 2.ª etapa da Volta à Suíça com João Almeida integrado no pelotão”

Romain Grégoire mantém a camisola amarela

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O italiano Vincenzo Albanese (EF Education-EasyPost) venceu esta segunda-feira ao sprint a segunda etapa da Volta à Suíça, na qual Romain Grégoire manteve a amarela e João Almeida (UAE Emirates), um dos favoritos ao triunfo final, integrou o pelotão.

Albanese respondeu a um ataque a cerca de 600 metros da meta para se impor em 3:55.57 horas, após os 177 quilómetros entre Aarau e Schwarzee, batendo o suíço Fabio Christen (Q36.5 Pro Cycling Team) e o britânico Lewis Askey (Groupama FDJ).

"Fiz o que era preciso no último quilómetro. Inicialmente devia puxar pelo [Madis] Mihkels, mas segui o Quinn Simmons e a 200 metros do fim decidi ir a fundo", confessou Albanese, que aos 28 anos conquistou o terceiro triunfo na carreira, o primeiro em provas da World Tour.

A 600 metros da meta, o norte-americano Quinn Simmons (Lidl Trek) atacou ao colar em Jan Christen, que tinha saído do pelotão a 2,6 quilómetros da meta no Lago Negro, com o trio que acabou no pódio a segui-lo, sendo que Albanese foi na roda de Askey, até ele próprio desferir novo ataque, a 200 metros do fim, e vencer.

O francês Romain Grégoire (Groupama FDJ) integrou o pelotão e manteve a camisola amarela, com 25 segundos de avanço para o compatriota Kevin Vauquelin (Arkéa -- B&B Hotels).

Já o português João Almeida chegou em 44.º, com o mesmo tempo do vencedor, perdendo quatro lugares, para 29.º, a 3.23 minutos.

O seu colega de equipa António Morgado foi 19.º, igualmente no mesmo tempo, e subiu seis posições, para 66.º, a 10.24, enquanto Nelson Oliveira (Movistar) foi 112.º, a 3.13, e caiu 17 posições, para 106.º, a 14.39.

Rui Costa (EF Education-EasyPost) acabou em 129.º, a 8.12, e baixou 50 degraus, para 120.º, a 18.36.

Terça-feira disputa-se a terceira etapa, com 195,6 quilómetros entre Aarau e Heiden, com alguma montanha na parte final.

Fonte: Record on-line

“Clube de Natação de Torres Novas 40º TRIATLO DE PENICHE”

CLUBE DE NATAÇÃO DE TORRES NOVAS BRILHA no Nacional de Clubes de Triatlo

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

O CLUBE DE NATAÇÃO DE TORRES NOVAS dominou totalmente a 2ªetapa do nacional de clubes de triatlo, disputada este sábado, 14/junho, em Peniche, iniciando da melhor forma a defesa do seu título de campeão nacional de clubes de triatlo.

O Clube de Natação de Torres Novas venceu por equipas, tanto no setor feminino como no masculino, e alcançou o pleno nos pódios individuais, com Maria Tomé e João Nuno Batista a repetirem as vitórias alcançadas há uma semana atrás em Faro, mas agora em distância sprint (750m/natação, 20km/ciclismo e 5km/corrida).

No pódio feminino, juntou-se ao 1ºlugar de Maria Tomé, Márti Kropkó no 2ºlugar, e Catarina Santos no 3ºlugar (1ªjunior), que desta forma conquistaram o 1ºlugar para o Clube de Natação de Torres Novas, enquanto no lugar idêntico alcançado pela equipa masculina, juntou-se a João Nuno Batista na 1ªposição no pódio, Márton Kropkó na 2ª, Gustavo do Canto na 3ª, e fechou a equipa, Tiago Fonseca na 5ªposição.

Ambas as provas começaram com os irmãos Kropkó a destacarem-se no segmento de natação, mas no ciclismo da prova masculina, um grupo constituído por 3 atletas do clube torrejano, João Nuno, Márton e Gustavo, destacou-se na liderança, e levaram a decisão das posições no pódio, para a corrida. No ciclismo da prova feminina, foi a vez da Maria e da Márti liderarem este segmento e chegarem isoladas à corrida, enquanto Catarina Santos integrada no 2ºgrupo de ciclismo, recuperou tempo na corrida e fechou o pódio.

Nas restantes participações dos atletas do clube torrejano, os resultados alcançados registaram mais presenças em pódio por escalões.

Ana Ramos alcançou o 8ºlugar à geral (1ª 30/34 anos), Joana Miranda o 11º (1ª 25/29 anos), Francisca Leirião o 15º (2ªcadete), e no setor masculino, Vasco Canadas foi 13º (6º 20/24 anos), Francisco Carvalho 16º (6º júnior), Rodrigo Narigueta 19º (2ºcadete), Guilherme Pires 24º (2º 25/29 anos), Tomé Tomé 30º (2º cadete), Rodrigo Viegas 74º (12º júnior).

Destaque também para a disputa nesta prova, do campeonato nacional universitário, com Gustavo do Canto a sagrar-se Campeão Nacional de Triatlo, e Joana Miranda, Vice-campeã Nacional.

Ainda nos grupos de idade, Susana Rosa terminou no 95ºlugar (10ª 50/54 anos), Cristóvão Santos no 200º (30º 45/49 anos), Valter Luís no 249º (35º 45/49 anos), e Cláudio Caramelo no 381º (48º 40/44 anos).

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“VISIONAMENTO GRATUITO DE ENTREVISTA A ANA RITA VALIDO É DE NOVO PROPORCIONADO”

O visionamento gratuito de uma entrevista efetuada a Ana Rita Valido é de novo proporcionado no próximo dia 22 de junho, pelas 11h30 e as 16h00, no Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho, em Torres Vedras.

De referir a propósito desta atividade que a ciclista torriense Ana Rita Valido é a atleta feminina com mais anos inscrita na Federação Portuguesa de Ciclismo. Em 2024 foi campeã nacional de Pista em Scratch e por Pontos em Masters 40, tendo este ano revalidado ambos os títulos na pista e acrescentado um relativo à corrida de eliminação.

A referida entrevista foi captada em 2024, integrando a atual exposição temporária do Museu Joaquim Agostinho - Na Roda de um Campeão -, sendo que aborda temas como a perseverança e resiliência de Ana Rita Valido, a sua longevidade no desporto e como era o ciclismo nos anos 90 em Torres Vedras.

Mais informações podem ser obtidas pelo n.º de telefone: 261 320 740; ou pelo email: mc.joaquimagostinho@cm-tvedras.pt

Fonte: Câmara Municipal Torres Vedras