Ciclista da INEOS cedeu liderança no contrarrelógio decisivo
Por: Fábio Lima
Foto: EPA
Geraint Thomas era a cara do
desânimo após o contrarrelógio decisivo do Giro'2023. Afinal de contas, o
ciclista da INEOS chegou ao penúltimo dia na liderança, com 26 segundos para
Primoz Roglic, e acabou por ser batido de forma clara pelo esloveno. No final
da etapa, visivelmente desapontado, o britânico de 37 anos assumiu estar
"destroçado" pelo que aconteceu, mas diz-se 'feliz' por ter perdido... por tantos
seguidos 14, no caso.
"Estou
destroçado... Se me tivessem dito em fevereiro ou março que isto ia acontecer,
teria pedido para me beliscarem, mas agora sinto-me devastado. Mas acho que,
quando me mentalizar do que aconteceu, vou estar orgulhoso. É assim",
começou por dizer o ciclista da INEOS.
Sobre a etapa em si, Thomas
faz uma análise rápida e clara. "Senti-me
bem, mas com um quilómetro e meio pela frente as minhas pernas começaram a
falhar-me. O Primoz fez uma etapa incrível. Se há alguma coisa positiva, é
melhor perder por esta margem do que apenas por uns segundos, porque se assim
fosse ia começar a dizer que podia ter feito coisas diferentes aqui e ali. Pelo
menos ele deu cabo de mim. No final do dia, hoje não podia ter ido 14 segundos
mais rápido. E ele teve um problema mecânico. Merece-o e estou feliz por ter
sido segundo", disse o britânico, que em seguida reforçou a
ideia: "é melhor perder por 14 do que
por 4 segundos".
Fonte: Record on-line
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