Por: Vasco Moreira
O Relatório de Atividade e
Contas da Federação Portuguesa de Ciclismo relativo ao exercício de 2023 foi
aprovado por unanimidade pela Assembleia Geral, que esteve reunida na tarde
deste sábado.
O Relatório de Atividade e
Contas da Federação Portuguesa de Ciclismo relativo ao exercício de 2023 foi
aprovado por unanimidade pela Assembleia Geral, que esteve reunida na tarde
deste sábado.
O documento traça um retrato
do que foi a época velocipédica de 2023, que terminou com um resultado líquido
positivo de 9 138 €. Foi aprovado por todos os delegados, que participaram na
reunião de forma presencial, na sede da Federação Portuguesa de Ciclismo, em
Lisboa, e através de videoconferência.
Na nota introdutória ao
Relatório de Atividade e Contas, Delmino Pereira, presidente da Federação
Portuguesa de Ciclismo, destaca a resiliência do ciclismo português num ano
especialmente difícil e desafiante.
“O
ciclismo português revelou uma grande resiliência em 2023. O Plano traçado foi
cumprido de forma praticamente integral, o que é de realçar, numa circunstância
em que as condições de contexto foram particularmente adversas. Sobretudo com o
aumento dos custos gerais organizativos, devido ao impacto da inflação, e com a
dificuldade de angariação de patrocinadores”,
refere.
Delmino Pereira assinala
também as várias provas internacionais realizadas em Portugal, especialmente os
“Campeonatos Europeus de BTT e Pista,
organizados pela Federação em Anadia, mas também o surgimento de uma nova prova
internacional de estrada, a Figueira Champions Classic, a consolidação dos
calendários internacionais de pista e BTT e a estreia de uma prova portuguesa
no calendário internacional de ciclocrosse, em Melgaço”.
O presidente da Federação
Portuguesa de Ciclismo salienta ainda “o trabalho consistente das Seleções
Nacionais, que deram títulos e medalhas a Portugal, que posicionaram o ciclismo
para uma presença olímpica e paralímpica histórica em Paris” e recorda que este
foi um ano de viragem depois de um ano marcado pelo escândalo de dopagem,
realçando o protocolo com a ADoP.
“Após um
ano muito difícil devido ao enorme escândalo de dopagem que atingiu o ciclismo
profissional que se pratica em Portugal, 2023 foi um ano de viragem em termos
de credibilização da modalidade. Ferramenta essencial para isso foi o protocolo
assinado entre a Federação e a ADoP, que conta com a colaboração da UCI e das
próprias equipas continentais portuguesas. Este acordo permitiu alargar o
passaporte biológico a todos os ciclistas das equipas continentais registadas
em Portugal”, conclui.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Sem comentários:
Enviar um comentário