Demi Vollering, campeã de 2023, ficou a quatro segundos da ciclista polaca
Por: Lusa
Foto: Tour/Instagram
A ciclista polaca Katarzyna
Niewiadoma (Canyon/SRAM) venceu este domingo a terceira edição da Volta a
França feminina, por apenas quatro segundos em relação à campeã de 2023, a
holandesa Demi Vollering (Protime-SD Worx), segunda.
Vollering venceu a oitava e
última etapa, que partiu de Le Grand-Bornand e terminou 149,9 quilómetros
depois no mítico Alpe d'Huez, com um tempo de 4:34.14 horas, com quatro
segundos de vantagem para a compatriota Pauliena Rooijakkers
(Fenix-Deceuninck), colega de ataque.
A holandesa esperou depois que
a polaca tivesse uma quebra atrás, mas Kasia entrou a 1.01 minutos e acabou por
manter quatro segundos de vantagem para celebrar a maior vitória da carreira.
O resultado destrona
Vollering, considerada por quase toda a gente a mais dominadora ciclista do
pelotão feminino, tendo vencido este ano também a Volta a Espanha, mas, nesta
edição do Tour, traída pela equipa.
A queda nos últimos
quilómetros da quinta etapa fê-la perder muito tempo para Niewiadoma, quando
foi notório o abandono da equipa à sua líder, para vencer a tirada com a
húngara Blanka Vas, tendo desvalorizado os segundos perdidos face ao poderio na
alta montanha que a neerlandesa demonstra.
Hoje, ficou claro que não
chega, com a neerlandesa atrás da polaca, que fez um grande Tour e foi
recompensada com o maior troféu do calendário feminino, deixando a Rooijakkers
com o terceiro lugar do pódio, a 10 segundos.
Niewiadoma chorava, como
Vollering, mas por motivos muito diferentes, no final de uma etapa que,
reconheceu, "foi uma louca montanha-russa".
"Passei mal em Glandon [a
primeira subida de categoria especial da etapa], e na descida consegui
reconstruir-me. Tive muita sorte em ter a Lucinda Brand também, por isso
agradeço também à Lidl-Trek, que nos ajudou a aproximar-nos de Vollering e Rooijakkers",
declarou.
A nova campeã focou-se em
gerir a vantagem nos últimos cinco quilómetros, admitiu ter "perdido a
fé". "Gritavam-me tanto na rádio nos últimos dois quilómetros...
[vencer o Tour] é de doidos, é de doidos, para ser sincera", acrescentou.
Fonte: Record on-line
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