A pandemia obriga o mundo a reinventar-se de muitas forças. Contudo, muitas tecnologias que estariam na gaveta por mais uns anos, têm agora palco para mostrarem o que valem. É assim com uma empresa francesa que agarrou numa bicicleta de carga e transformou-a numa ambulância para rapidamente se desenvencilhar do trânsito das complicadas ruas parisienses.
Como as bicicletas são capazes
de evitar engarrafamentos e estacionar em qualquer lugar, tendem a ser mais
rápidas do que os carros nas ruas congestionadas das grandes cidades. Assim,
foi criada a bicicleta ambulância de emergência.
Bicicleta
ambulância elétrica nas ruas de Paris
O veículo foi desenhado pela empresa Wunderman Thompson Paris, em colaboração com a empresa francesa de mobilidade elétrica Ecox Enterprises. A contribuição extra foi fornecida pela UMP (Paris Emergency Services) e pelo fabricante de bicicletas de carga Urban Arrow, esta última forneceu a bicicleta de carga que serve de base.
Conforme podemos ver nas
imagens, a esta bicicleta foi adicionada uma caixa de armazenamento térmico de
150 litros para fornecimento de medicamentos.
Além disso, traz uma buzina de
140 decibéis, um LED azul que pisca com alta intensidade, símbolos médicos nas
tampas das rodas, pneus anti furos, uma unidade de GPS que permite rastreamento
de localização e uma porta USB para alimentar dispositivos portáteis.
O motor do suporte inferior é alimentado por duas baterias de lítio de 500 Wh, que supostamente fornecem uma autonomia de pedalada eletricamente assistida de até 160 quilómetros. Os travões a disco hidráulicos fornecem ao veículo um grande poder de travagem.
Bicicletas
podem ser uma mais-valia no tempo de pandemia
Segundo um responsável da Wunderman Thompson, estas bicicletas de emergência estão disponíveis “para qualquer serviço de emergência” e que vários grupos já solicitaram bicicletas.
Segundo testemunhos, um
médico, que testou o protótipo em Paris neste verão, comprou a primeira
bicicleta já feita. Atualmente usa-a diariamente para atender chamadas de
emergência na cidade. Claro está que estas não são para substituir as
tradicionais, pois não transportam doente. No entanto, são uma ajuda para
chegar mais rápido numa altura tão crucial como a que vivemos.
Fonte: Sapo on-line
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