06/08 2ª Etapa: Badajoz – Castelo Branco 181,5km
Metas
Volantes:
14,3km – Campo Maior
83,5km – Portalegre
151,7km – Vila Velha de Rodão
Prémios
de Montanha:
91,1km (3ª categoria) – Monte
Paleiros
145,5km (3ª categoria) – Serra
de S. Miguel
168,3km (3ª categoria) –
Retaxo
Cidade de
partida
Badajoz é uma cidade e
município raiano da Espanha na província homónima, da qual é capital. Faz parte
da comunidade autónoma da Estremadura e da comarca da Terra de Badajoz. Tem 1
470 km² de área e em 2021 tinha 150 610 habitantes (densidade: 102,5 hab./km²),
que representa aproximadamente 20% da população da província e 7% da
Estremadura.[1]
Batizada pelos seus fundadores muçulmanos Batalyaws (em árabe: ﺑﻂﻠﻴﻮﺱ), a sua designação em português vernáculo era Badalhouce até ao período da dinastia filipina,[2] um termo que persiste ainda hoje em galego.[3] Além de ser a maior cidade da Estremadura, é também o principal centro económico da região.
Situa-se a um par de
quilómetros da fronteira com a cidade portuguesa de Elvas, à beira do rio
Guadiana, um dos rios mais importantes da Península Ibérica, que atravessa a
cidade de leste para oeste, virando em seguida para sul. Apesar da dimensão do
município ser bastante menor do que no passado, Badajoz é o terceiro maior
município de Espanha em área, a seguir a Cáceres e Lorca. Tem 10 núcleos
populacionais, dentre os quais se destacam, além da cidade, Gévora, Valdebótoa
e Villafranco del Guadiana, todos com mais de mil habitantes.
A cidade foi fundada em 892
por Ibne Maruane,[a] durante a ocupação muçulmana da Península Ibérica, num
local habitado desde os tempos pré-históricos mais remotos e sobre um povoado
visigodo já então desaparecido ou pelo menos muito degradado, no cimo de uma
das duas colinas que dominam a cidade: o Cabeço da Muela ou o Cabeço do
Montúrio. Em frente, na margem direita do Guadiana, situam-se as Cuestas
(encostas) de Orinaza ou Cerro de San Cristóbal, também conhecidas antigamente
como Baxernal ou Baxarnal. A fundação da cidade é comemorada pelos seus
habitantes, denominados pacenses,[b] na festa Almossasa Batalyaws, realizada em
finais de setembro.
A parte mais antiga da cidade
é chamada Casco Antigo ou bairro histórico. Aí se encontram vários edifícios
classificados como "Bem de Interesse Cultural", nomeadamente a
catedral, a alcáçova, as muralhas de estilo Vauban, a Igreja de São Domingos e
o Real Mosteiro de Santa Ana.[5] Na década de 2000, a Praça Alta (Plaza Alta) e
a Praça de Espanha, dois dos locais mais emblemáticos de Badajoz, foram
restauradas em larga escala.
A última é onde se encontra o
ayuntamiento, a catedral, o Arquivo Histórico Municipal, o Museu Catedralício,
a Casa del Cordón e a Casa Buiza. Outra praça importante em termos de
património é a da Soledad, onde se encontram edifícios como a La Giralda, Las
Tres Campanas e o Conservatório de Música. A quarta praça monumental da cidade
é a de San Andrés, onde se situam a igreja homónima, o Hotel Cervantes a Casa
Regionalista e a Casa Puebla. A cidade dispõe de vários parques e jardins.
Cidade de
chegada
Cidade de luz, de património e
tradições enraizadas, Castelo Branco é rica em Natureza, Sabor e Cultura. Com
um património de incalculável valor, esta cidade com 250 de história, dispõe de
uma grande diversidade de atrações e atividades que podem ser visitadas e
apreciadas por toda a família.
As 10 rotas turísticas de
Castelo Branco convidam-no a conhecer espaços onde a tradição e o património
local se conjugam, permitindo usufruir de uma oferta diversificada com
experiências em todo o concelho.
Do exemplar único e original
do Barroco em Portugal, o Jardim do Paço Episcopal, passando pelo Castelo dos
Templários e pelos Portados Quinhentistas, na zona histórica, e viajando na
vasta rede museológica espalhada pelo concelho, terá acesso a uma grande
variedade de narrativas temáticas, que refletem a identidade e colocam a
descoberto todo Património Histórico e Cultural desta região.
Castelo Branco tem uma longa
história de artes e ofícios, dando protagonismo aos artífices e às artes que,
para além de caracterizarem a região, foram e continuam a ser parte fundamental
do processo de regeneração deste território. Exemplo disso é o Bordado de
Castelo Branco com reconhecimento que ultrapassa fronteiras, sendo o maior
testemunho da história da cidade, a Viola Beiroa originária da Beira Baixa, a
arte da cantaria, nomeadamente granito, e toda a atividade industrial dos
têxteis, muito enraizada no concelho.
Viajar pelo concelho de
Castelo Branco é também passear num museu a céu aberto, através de diversas
intervenções artísticas que originaram belíssimos murais em locais esquecidos.
No interior de Portugal, o
concelho de Castelo Branco tem condições magníficas para quem procura novas
experiências e vivências associadas a atividades ao ar livre, destaque para
todo o património natural existente neste território, com uma biodiversidade de
incalculável valor. Com o Parque Natural do Tejo Internacional a sul e a Serra
da Gardunha a norte, usufrua das praias fluviais do concelho e desfrute de
passeios de barco pelo rio Tejo. Para os apreciadores de emoções fortes poderá
também viajar pelos céus da Beira Baixa através de voos de Asa Delta, Paramotor
e Parapente, ou experienciar uma corrida de karts no Kartódromo inserido no
Parque de Desportos Motorizados.
Destaque ainda para uma vasta
rede de percursos pedestres, rotas de Birdwatching e para os dois centros BTT,
onde poderá entrar num mundo de experiências adequadas a qualquer nível de
resistência. Para momentos de descontração sem sair da cidade, a Piscina-Praia
revela-se um verdadeiro oásis. Poderá ainda visitar e desfrutar do Parque do
Barrocal onde, para além de uma paisagem geológica fascinante, encontrará
diversos mirantes e atrações naturais.
O paladar é também enriquecido
por sabores tradicionais da região, que merecem ser provados nos vários certames
dinamizados pelo concelho, onde se destacam os produtos e os pratos típicos da
região, com caráter único e com qualidade reconhecida. Os Sabores de Perdição,
o maior certame do concelho, promove e divulga os produtos endógenos, como o
Queijo, o Mel, o Vinho e o Azeite da Beira Baixa, reconhecido como um produto
DOP - Denominação de Origem Protegida, um azeite delicado e de qualidade
superior, produto de excelência e com grande importância no concelho. Através
da Rota do Azeite poderá visitar os lagares distribuídos pelo concelho, provar
azeites diferenciados e descobrir produtos derivados e complementares a este
produto endógeno.
Fica o mapa do percurso e a
altimetria do mesmo.
Fonte: Podium
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