sexta-feira, 5 de agosto de 2022

“Volta a Portugal amanhã 2ª etapa Badajoz/Castelo Branco dia 6 de agosto”


06/08  2ª Etapa: Badajoz – Castelo Branco 181,5km


Metas Volantes:

14,3km – Campo Maior

83,5km – Portalegre

151,7km – Vila Velha de Rodão

 

Prémios de Montanha:

91,1km (3ª categoria) – Monte Paleiros

145,5km (3ª categoria) – Serra de S. Miguel

168,3km (3ª categoria) – Retaxo

 

Cidade de partida

 

Badajoz é uma cidade e município raiano da Espanha na província homónima, da qual é capital. Faz parte da comunidade autónoma da Estremadura e da comarca da Terra de Badajoz. Tem 1 470 km² de área e em 2021 tinha 150 610 habitantes (densidade: 102,5 hab./km²), que representa aproximadamente 20% da população da província e 7% da Estremadura.[1]

Batizada pelos seus fundadores muçulmanos Batalyaws (em árabe: ﺑﻂﻠﻴﻮﺱ), a sua designação em português vernáculo era Badalhouce até ao período da dinastia filipina,[2] um termo que persiste ainda hoje em galego.[3] Além de ser a maior cidade da Estremadura, é também o principal centro económico da região.


Situa-se a um par de quilómetros da fronteira com a cidade portuguesa de Elvas, à beira do rio Guadiana, um dos rios mais importantes da Península Ibérica, que atravessa a cidade de leste para oeste, virando em seguida para sul. Apesar da dimensão do município ser bastante menor do que no passado, Badajoz é o terceiro maior município de Espanha em área, a seguir a Cáceres e Lorca. Tem 10 núcleos populacionais, dentre os quais se destacam, além da cidade, Gévora, Valdebótoa e Villafranco del Guadiana, todos com mais de mil habitantes.

A cidade foi fundada em 892 por Ibne Maruane,[a] durante a ocupação muçulmana da Península Ibérica, num local habitado desde os tempos pré-históricos mais remotos e sobre um povoado visigodo já então desaparecido ou pelo menos muito degradado, no cimo de uma das duas colinas que dominam a cidade: o Cabeço da Muela ou o Cabeço do Montúrio. Em frente, na margem direita do Guadiana, situam-se as Cuestas (encostas) de Orinaza ou Cerro de San Cristóbal, também conhecidas antigamente como Baxernal ou Baxarnal. A fundação da cidade é comemorada pelos seus habitantes, denominados pacenses,[b] na festa Almossasa Batalyaws, realizada em finais de setembro.

A parte mais antiga da cidade é chamada Casco Antigo ou bairro histórico. Aí se encontram vários edifícios classificados como "Bem de Interesse Cultural", nomeadamente a catedral, a alcáçova, as muralhas de estilo Vauban, a Igreja de São Domingos e o Real Mosteiro de Santa Ana.[5] Na década de 2000, a Praça Alta (Plaza Alta) e a Praça de Espanha, dois dos locais mais emblemáticos de Badajoz, foram restauradas em larga escala.

A última é onde se encontra o ayuntamiento, a catedral, o Arquivo Histórico Municipal, o Museu Catedralício, a Casa del Cordón e a Casa Buiza. Outra praça importante em termos de património é a da Soledad, onde se encontram edifícios como a La Giralda, Las Tres Campanas e o Conservatório de Música. A quarta praça monumental da cidade é a de San Andrés, onde se situam a igreja homónima, o Hotel Cervantes a Casa Regionalista e a Casa Puebla. A cidade dispõe de vários parques e jardins.

 

Cidade de chegada

 

Cidade de luz, de património e tradições enraizadas, Castelo Branco é rica em Natureza, Sabor e Cultura. Com um património de incalculável valor, esta cidade com 250 de história, dispõe de uma grande diversidade de atrações e atividades que podem ser visitadas e apreciadas por toda a família.

As 10 rotas turísticas de Castelo Branco convidam-no a conhecer espaços onde a tradição e o património local se conjugam, permitindo usufruir de uma oferta diversificada com experiências em todo o concelho.

Do exemplar único e original do Barroco em Portugal, o Jardim do Paço Episcopal, passando pelo Castelo dos Templários e pelos Portados Quinhentistas, na zona histórica, e viajando na vasta rede museológica espalhada pelo concelho, terá acesso a uma grande variedade de narrativas temáticas, que refletem a identidade e colocam a descoberto todo Património Histórico e Cultural desta região.

Castelo Branco tem uma longa história de artes e ofícios, dando protagonismo aos artífices e às artes que, para além de caracterizarem a região, foram e continuam a ser parte fundamental do processo de regeneração deste território. Exemplo disso é o Bordado de Castelo Branco com reconhecimento que ultrapassa fronteiras, sendo o maior testemunho da história da cidade, a Viola Beiroa originária da Beira Baixa, a arte da cantaria, nomeadamente granito, e toda a atividade industrial dos têxteis, muito enraizada no concelho.

Viajar pelo concelho de Castelo Branco é também passear num museu a céu aberto, através de diversas intervenções artísticas que originaram belíssimos murais em locais esquecidos.

No interior de Portugal, o concelho de Castelo Branco tem condições magníficas para quem procura novas experiências e vivências associadas a atividades ao ar livre, destaque para todo o património natural existente neste território, com uma biodiversidade de incalculável valor. Com o Parque Natural do Tejo Internacional a sul e a Serra da Gardunha a norte, usufrua das praias fluviais do concelho e desfrute de passeios de barco pelo rio Tejo. Para os apreciadores de emoções fortes poderá também viajar pelos céus da Beira Baixa através de voos de Asa Delta, Paramotor e Parapente, ou experienciar uma corrida de karts no Kartódromo inserido no Parque de Desportos Motorizados.

Destaque ainda para uma vasta rede de percursos pedestres, rotas de Birdwatching e para os dois centros BTT, onde poderá entrar num mundo de experiências adequadas a qualquer nível de resistência. Para momentos de descontração sem sair da cidade, a Piscina-Praia revela-se um verdadeiro oásis. Poderá ainda visitar e desfrutar do Parque do Barrocal onde, para além de uma paisagem geológica fascinante, encontrará diversos mirantes e atrações naturais.

O paladar é também enriquecido por sabores tradicionais da região, que merecem ser provados nos vários certames dinamizados pelo concelho, onde se destacam os produtos e os pratos típicos da região, com caráter único e com qualidade reconhecida. Os Sabores de Perdição, o maior certame do concelho, promove e divulga os produtos endógenos, como o Queijo, o Mel, o Vinho e o Azeite da Beira Baixa, reconhecido como um produto DOP - Denominação de Origem Protegida, um azeite delicado e de qualidade superior, produto de excelência e com grande importância no concelho. Através da Rota do Azeite poderá visitar os lagares distribuídos pelo concelho, provar azeites diferenciados e descobrir produtos derivados e complementares a este produto endógeno.

 

Fica o mapa do percurso e a altimetria do mesmo.

Fonte: Podium

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