Por: Lusa
Foto: Lusa
Vanessa
Fernandes admitiu à Lusa que a maratona é uma opção que está em 'stand by' na
sua carreira, à qual poderá regressar caso se concretize o desejo de competir
pelo menos mais dez anos.
"Se calhar, [a maratona] fica em 'stand by'. Se calhar, vejo-me daqui por uns anos a fazer maratonas. Isso não ponho de parte. No mínimo, já tenho a experiência e já sei o que aquilo é. Fiquei com essa sensibilidade no corpo e sei o que sou capaz de fazer", admitiu a triatleta de 31 anos.
"Se calhar, [a maratona] fica em 'stand by'. Se calhar, vejo-me daqui por uns anos a fazer maratonas. Isso não ponho de parte. No mínimo, já tenho a experiência e já sei o que aquilo é. Fiquei com essa sensibilidade no corpo e sei o que sou capaz de fazer", admitiu a triatleta de 31 anos.
A história
de Vanessa Fernandes na maratona dificilmente poderia ter sido mais
bem-sucedida: na sua estreia, em Valência, atingiu o mínimo olímpico, que lhe
valeu o lugar de suplente nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro
(Brasil).
"Talvez com uma preparação mais específica possa fazer um resultado um bocado melhor. Mas isso logo vejo. Neste momento, estou completamente focada naquilo que estou a fazer", acrescentou.
Suplente não utilizada na maratona olímpica, a atleta do Benfica disse à Lusa não ter questionado a opção de Sara Moreira e Jéssica Augusto, que abandonaram no decurso da prova com problemas físicos.
"Pensei apenas que elas tinham o direito de estar na posição em que estavam e que tinham direito de usufruir e abordar da maneira que quisessem aquela prova. Aquele lugar era delas e, independentemente de haver suplente ou não, eram elas que tinham de decidir se queriam iniciar ou acabar o que quer que seja", defendeu.
No entanto, foi esse o momento específico que mudou o destino da medalhada de prata no triatlo nos Jogos Olímpicos Pequim'2008.
"Não era o caso de eu querer lá estar. Se calhar veio-me ao pensamento 'poderia estar aqui'. Mas foi mais do tipo 'vou avançar para estar aqui daqui a quatro anos'. Mas, claro, estares a ver uma competição é o que te cria mais ambição para dar esse passo", reforçou.
De regresso ao triatlo, o mundo que a viu despontar, a antiga campeã mundial (2007) e cinco vezes campeã europeia (2004-2008) reconheceu que gostava de estar no desporto, no mínimo, mais dez anos.
"Não é no desporto, é na alta competição. Gostava de estar num nível bom. O desporto é uma escola maravilhosa. Muito mais que continuar no desporto, o meu objetivo é inspirar as pessoas. De certa forma, criar a minha história e tornar-me aquilo que quero ser", explicou.
Essas mesmas pessoas de que fala são aquelas que sempre a apoiaram e que hoje saúdam efusivamente a sua opção de recomeçar o caminho no triatlo.
"Quando parava perguntavam-me: 'Quando é que você volta? Faz falta. É tão bom vê-la?'. Era giro de ver. Houve alturas em que me irritava um bocado. É engraçado... eu dizia: 'bolas, não me deixam sossegada com isto'. Porque eu sentia que ainda não me tinha libertado. Neste momento, sinto que as pessoas, muito mais do que quererem ver resultados, querem saber como é que eu estou. Acho que elas querem apenas ver a Vanessa numa partida e a acabar, seja no lugar que for. É essa a ideia que me dá", contou.
A triatleta sente que criou uma empatia muito grande com o público português, que a encara quase como uma vizinha.
"Se calhar é um bocadinho de Portugal que eles têm com eles. Não sei. É algo que as faz sentir bem", concluiu.
"Talvez com uma preparação mais específica possa fazer um resultado um bocado melhor. Mas isso logo vejo. Neste momento, estou completamente focada naquilo que estou a fazer", acrescentou.
Suplente não utilizada na maratona olímpica, a atleta do Benfica disse à Lusa não ter questionado a opção de Sara Moreira e Jéssica Augusto, que abandonaram no decurso da prova com problemas físicos.
"Pensei apenas que elas tinham o direito de estar na posição em que estavam e que tinham direito de usufruir e abordar da maneira que quisessem aquela prova. Aquele lugar era delas e, independentemente de haver suplente ou não, eram elas que tinham de decidir se queriam iniciar ou acabar o que quer que seja", defendeu.
No entanto, foi esse o momento específico que mudou o destino da medalhada de prata no triatlo nos Jogos Olímpicos Pequim'2008.
"Não era o caso de eu querer lá estar. Se calhar veio-me ao pensamento 'poderia estar aqui'. Mas foi mais do tipo 'vou avançar para estar aqui daqui a quatro anos'. Mas, claro, estares a ver uma competição é o que te cria mais ambição para dar esse passo", reforçou.
De regresso ao triatlo, o mundo que a viu despontar, a antiga campeã mundial (2007) e cinco vezes campeã europeia (2004-2008) reconheceu que gostava de estar no desporto, no mínimo, mais dez anos.
"Não é no desporto, é na alta competição. Gostava de estar num nível bom. O desporto é uma escola maravilhosa. Muito mais que continuar no desporto, o meu objetivo é inspirar as pessoas. De certa forma, criar a minha história e tornar-me aquilo que quero ser", explicou.
Essas mesmas pessoas de que fala são aquelas que sempre a apoiaram e que hoje saúdam efusivamente a sua opção de recomeçar o caminho no triatlo.
"Quando parava perguntavam-me: 'Quando é que você volta? Faz falta. É tão bom vê-la?'. Era giro de ver. Houve alturas em que me irritava um bocado. É engraçado... eu dizia: 'bolas, não me deixam sossegada com isto'. Porque eu sentia que ainda não me tinha libertado. Neste momento, sinto que as pessoas, muito mais do que quererem ver resultados, querem saber como é que eu estou. Acho que elas querem apenas ver a Vanessa numa partida e a acabar, seja no lugar que for. É essa a ideia que me dá", contou.
A triatleta sente que criou uma empatia muito grande com o público português, que a encara quase como uma vizinha.
"Se calhar é um bocadinho de Portugal que eles têm com eles. Não sei. É algo que as faz sentir bem", concluiu.
Fonte:
Record on-line
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