Daniela Campos feliz por terminar Mundial de estreia
Por: José Carlos Gomes
Daniela Campos, sub-23 de
primeiro ano, competiu hoje na prova de fundo para elite do Campeonato do Mundo
de Estrada, ficando feliz por ter cumprido o objetivo de terminar a exigente
corrida de 157,7 quilómetros, entre Antuérpia e Lovaina, na Flandres, Bélgica.
Maria Martins esteve entre as 45 ciclistas que não chegaram ao fim.
As duas representantes de
Portugal estudaram cumpriram as indicações da selecionadora nacional, Ana Rita
Vigário, e mantiveram-se sempre bem colocadas, de forma a evitar imprevistos,
sempre comuns neste tipo de corridas. Daniela Campos e Maria Martins fizeram a
prova no grupo principal durante o percurso em linha de Antuérpia até Lovaina,
no circuito urbano e em parte do circuito exterior à cidade, onde estavam
colocados os obstáculos mais exigentes, seis “muros”,
dois dos quais em paralelo.
Maria Martins seria a primeira a ceder. “Estava a fazer uma boa corrida, sempre bem colocada, mas, a dada a altura, fiquei mesmo vazia. Não tinha força”, explica a corredora olímpica de pista, que viria a ser mandada parar, já depois do regresso ao circuito de Lovaina.
Daniela Campos conseguiu
resistir mais, cedendo apenas na última subida do circuito da Flandres. A
partir daí começou uma nova corrida para a jovem algarvia. A meta passou a ser
trabalhar o máximo possível para evitar a eliminação. Missão cumprida! Daniela
Campos cortou a meta na 103.ª posição, a 13m21s da italiana Elisa Balsamo, que
bateu ao sprint a neerlandesa Marianne Vos e a polaca Katarzyna Niewadoma.
Balsamo e Vos gastaram 3h52m27s (média de 40,706 km/h), com menos 1 segundo do
que as adversárias mais próximas.
“Estou
feliz por ter terminado o meu primeiro Mundial de elite. É o início de um
caminho. Estou contente por ter ultrapassado as partes mais duras do percurso e
por ter chegado ao fim numa corrida muito dura, uma das mais difíceis que já
disputei, mas perante um público extraordinário. O apoio aqui na Bélgica é
incrível, dá um extra de força para continuarmos”,
conta Daniela Campos.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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