Raquel Dias e Daniela Simão destacam-se na etapa-rainha da Bizkaikoloreak
Por: José Carlos Gomes
Raquel Dias, melhor portuguesa
na etapa, e Daniela Simão, a mais bem colocada na geral, destacaram-se na
Seleção Nacional que hoje disputou a segunda e última etapa da Bizkaikoloreak,
prova da Taça das Nações de Juniores Femininas, disputada no País Basco.
Os 72,1 quilómetros, com
início e final em Iurreta, seriam marcados pelas três exigentes subidas,
colocadas nos últimos 25 quilómetros. No entanto, toda a corrida foi dura, uma
vez que as equipas mais fortes impuseram a alta velocidade na fase inicial, de
modo a que a seleção de valores produzisse maiores diferenças na montanha.
Aproveitando as subidas
pontuáveis para a classificação das trepadoras, a francesa Julie Bego isolou-se
e não deu a menor hipótese à concorrência, chegando ao final com 1m26s sobre o
grupo das mais fortes perseguidoras, entre as quais se encontrava a britânica
Cat Ferguson, camisola amarela à partida. A partir daí foi uma luta pela “sobrevivência”
de todas as ciclistas, que terminaram a conta-gotas.
A melhor portuguesa na jornada
foi Raquel Dias, 36.ª, a 4m55s. Seguiram-se Daniela Simão, 39.ª, a 5m00s, Rita
Tanganho, 55.ª, a 7m58s, e Marta Carvalho, 60.ª, a 8m30s.
Como se esperava, a etapa mais
difícil da corrida revolucionou a classificação geral. O triunfo destacado na
etapa deste domingo deu a camisola amarela final a Julie Bego. Cat Ferguson
terminou no segundo lugar, a 1m19s, e a francesa Célia Gery fechou o pódio, a
1m24s.
Entre a armada nacional
destacou-se Daniela Simão, 31.ª, a 5m13s. Seguiram-se Raquel Dias, 37.ª, a
7m31s, Rita Tanganho, 48.ª, a 10m34s, e Marta Carvalho, 55.ª, a 11m06s. Por
equipas, Portugal fechou a corrida no décimo lugar.
“Foi uma
etapa muito difícil. Na primeira fase, devido à alta velocidade. Na montanha,
devido à exigência das rampas nas subidas e às descidas muito técnicas. Estou
muito satisfeito com o comportamento das nossas atletas, que melhoram dia a
dia. Terminar no décimo lugar da classificação por equipas tem um significado
muito importante para nós, que ainda estamos no início de um processo”, explica
o selecionador nacional de ciclismo feminino, José Luis Algarra.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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