Triatleta português ainda não está a pensar no resultado nos Jogos Olímpicos, embora fale em lutar por uma medalha
Por: Lusa
Foto: DR
Vasco Vilaça ainda não está a
pensar no resultado em Los Angeles'2028, embora fale em lutar por uma medalha,
num percurso inspirado pelo "fenómeno" Vanessa Fernandes, cuja
história no triatlo não pretende imitar.
"A cada passo, a fasquia
fica cada vez mais alta, mas neste momento não estou a pensar exatamente já no
resultado de Los Angeles, mas em Campeonatos do Mundo conseguir continuar a
melhorar, a chegar cada vez mais perto do australiano ou de quem seja o próximo
campeão do mundo, para poder chegar a Los Angeles com confiança de que é
possível lutar por uma medalha", antecipou.
A menos de três anos dos
próximos Jogos Olímpicos, o triatleta de 25 anos foi terceiro classificado no
Mundial, depois de ter sido segundo nas etapas de Yokohama, Hamburgo e Riviera
Francesa, terceiro em Abu Dhabi e quinto na finalíssima, disputada em Wollongong,
na Austrália, onde o local Matthew Hauser se sagrou campeão.
"No triatlo, é sempre os
Jogos Olímpicos que é o grande objetivo. Cada Campeonato do Mundo constrói para
Los Angeles", realçou, notando que, a partir do próximo ano, cada etapa do
Mundial começa "a contar pontos" para a qualificação para o maior
evento desportivo mundial.
Nascido na Amadora, nos
arredores de Lisboa, em 21 de dezembro de 1999, Vilaça assume que "sabe
bastante bem ter um objetivo a quatro anos", que lhe permite ter altos e
baixos durante o percurso, sabendo que não é um dia que corra mal que vai influenciar
a sua prestação na cidade norte-americana em 2028.
'Dono' dos melhores resultados
masculinos do triatlo nacional em Campeonatos do Mundo - também foi
vice-campeão mundial em 2020, quando o evento se disputou num único dia devido
à pandemia de covid-19 - e em Jogos Olímpicos 'ex aequo' com João Pereira, que
foi quinto no Rio2016, o jovem recusa comparações com Vanessa Fernandes.
"Sem dúvida que não sou
uma Vanessa Fernandes, porque ela tinha resultados bem melhores que os meus.
[...] Sou o produto do fenómeno Vanessa. Não sou uma Vanessa, estou cá por
causa da Vanessa, mas ao mesmo tempo estou a criar a minha história. [...] A
Vanessa tem uma carreira muito bonita e, se não fosse ela, o triatlo não era o
que é hoje", elogiou.
A vice-campeã olímpica em
Pequim'2008 e campeã mundial em 2007 é alguém que inspira Vilaça, que teve a
oportunidade de conviver com aquela que é a maior referência do triatlo
nacional e "absorver" momentos que o influenciaram enquanto atleta.
Questionado pela agência Lusa
sobre se gostaria de construir um percurso semelhante ao da vice-campeã
olímpica, respondeu: "Sim, a Vanessa era a melhor do mundo, por isso,
claro, gostava muito de ser o melhor do mundo".
"Seja uma medalha
olímpica, seja ser campeão do mundo, são tudo sonhos. Gostava muito de lá
chegar e diria que é com esse sonho que trabalho", acrescentou.
Fonte: Record on-line

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