Devido a anomalias no Passaporte Biológico
Por: Lusa
Foto: Instagram Oier Lazkano
O espanhol Oier Lazkano (Red
Bull-BORA-hansgrohe), 'desaparecido' desde meados de abril, foi suspenso
provisoriamente pela União Ciclista Internacional (UCI) devido a anomalias no
passaporte biológico, foi hoje anunciado.
O 'desaparecimento' de
Lazkano, que correu pela última vez em 13 de abril, quando acabou a
Paris-Roubaix na 117.ª posição, 'alimentou' durante meses rumores no panorama
velocipédico, mas hoje o motivo foi finalmente revelado.
A federação internacional
informou que suspendeu provisoriamente o basco na sequência de "anomalias
inexplicáveis" no seu passaporte biológico em 2022, 2023 e 2024, épocas em
que representou a Movistar.
"A UCI não fará mais
comentários enquanto o processo estiver a decorrer", lê-se em comunicado
do organismo.
O passaporte biológico é um
'mecanismo' que se baseia na monitorização de determinados parâmetros
biológicos (através de amostras de sangue e de urina), que, de uma forma
indireta, podem revelar os efeitos da utilização de substâncias ou métodos
proibidos.
Oier Lazkano destacou-se no
pelotão internacional particularmente em 2023, ano em que se sagrou campeão
nacional de fundo, e 2024, com as suas prestações combativas a valerem-lhe a
transferência da Movistar para a Red Bull-BORA-hansgrohe.
Desde que chegou à equipa
alemã, aquele que é um dos mais destacados ciclistas espanhóis foi uma deceção,
completando apenas 11 dias de competição antes de 'desaparecer'
inexplicavelmente em abril.
Durante meses, circularam
teorias sobre o desaparecimento do corredor de 25 anos, que apagou mesmo as
contas nas redes sociais.
Vencedor de uma etapa na Volta
a Portugal, em 2020, quando ainda representava a Caja Rural, Lazkano conta com
sete triunfos no currículo, nomeadamente na Clássica de Jaén em 2024, temporada
em que foi nono no Critério do Dauphiné e foi o primeiro a coroar o Tourmalet
durante a 14.ª etapa da Volta a França.
Este é o segundo caso de
dopagem relacionado com a Movistar a ser anunciado nos últimos dois dias, já
que na terça-feira a UCI anunciou a suspensão por 20 meses do brasileiro
Vinícius Rangel, na sequência de três falhas de localização no espaço de um ano.
Fonte: Record on-line

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