2/08 - 8ª Etapa:
Viana do Castelo – Fafe -
182,4km: Metas Volantes: 45,2km – Valença; 102,3km – Ponte da Barca; 151,1km –
Póvoa de Lanhoso; Pré- mios de Montanha: 80 km (3ª cat.) – Extremo; 113,1km (3ª
cat.) – Portela do Vade; 147,3km (4ª cat.) – Geraz do Minho - 177,8km (4ª cat.)
– Golães
Viana do
Castelo
Viana do Castelo é uma das
mais bonitas cidades do norte de Portugal. A sua participação nos Descobrimentos
portugueses e, mais tarde, na pesca do bacalhau mostram a sua tradicional
ligação ao mar.
A Viana do Castelo depressa se
acede a partir do Porto, ou de Valença para quem vem de Espanha. Do monte de
Santa Luzia pode observar-se a situação geográfica privilegiada da cidade,
junto ao mar e à foz do rio Lima. Esta vista deslumbrante e o Templo do Sagrado
Coração de Jesus, edifício revivalista de Ventura Terra, de 1898, podem ser o
ponto de partida para visitar a cidade.
Viana enriqueceu-se com palácios brasonados, igrejas e conventos, chafarizes e fontanários que constituem uma herança patrimonial digna de visita. No Posto de Turismo pode-se pedir uma brochura e fazer percursos de inspiração manuelina, renascença, barroca, art deco ou do azulejo. Percorrendo algumas das ruas do centro histórico sempre se chega à Praça da República, o coração da cidade. É onde ficam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz.
Virada para o mar que fez a
história de Viana, uma igreja barroca guarda a imagem da Senhora da Agonia, da
devoção dos pescadores. Sai todos os anos a 20 de agosto para abençoar o mar
numa das festas mais coloridas de Portugal, onde são de referir a beleza e
riqueza dos trajes típicos que desfilam nas festas.
É que Viana - conhecida também
pela filigrana em ouro - tem sabido manter as suas tradições, como se pode ver
no Museu do Traje (traje e ouro), no Museu Municipal (especial relevo para a
típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eanes. Construído nos
Estaleiros Navais de Viana do Castelo para apoiar a pesca do bacalhau, o navio
aqui está de novo ancorado para memória das tradições marítima e de construção
naval da cidade.
Mas Viana do Castelo é também
considerada uma “Meca da Arquitetura” graças aos muitos e importantes nomes da
arquitetura portuguesa contemporânea que assinam equipamentos e espaços da
cidade. É o caso da Praça da Liberdade de Fernando Távora, da Biblioteca de
Álvaro Siza Vieira, da Pousada da Juventude de Carrilho da Graça, do Hotel Axis
de Jorge Albuquerque ou ainda do Centro Cultural de Viana do Castelo, de Souto
Moura, entre muitos outros.
Nas redondezas da cidade
podemos fazer um passeio pela ciclovia litoral ou fluvial ou por um dos muitos
trilhos assinalados, assim como praticar surf, windsurf ou kitesurf e bodyboard
em praias de areia fina e dourada. E ainda fazer jet-ski, vela, remo ou
canoagem no rio Lima.
Fafe
Descubra Fafe!
Fafe, conhecida como a Sala de
Visitas do Minho, situa-se entre as margens dos rios Vizela e Ferro e é
essencialmente reconhecida pela sua gastronomia, património e belezas naturais.
A cidade tornou-se cosmopolita
desde finais do século XIX, quando começaram a regressar os investidores
emigrantes, oriundos do Brasil, que decidiram investir na cidade, com a
construção de belos e luxuosos palacetes.
Esta nova vida urbana veio
criar aquela que é conhecida como a Fafe dos brasileiros, ainda hoje bem
presente nas praças e jardins públicos, nomeadamente o Jardim do Calvário, a
Casa da Cultura, onde estão sediados atualmente o Museu das Migrações, o Museu
da Imprensa e o das Comunidades, ou o Clube Fafense.
Mas Fafe apresenta muito mais
que apenas a cidade. Em torno do Alto de Morgair, onde o concelho atinge uma
altitude próxima dos 900 metros e nasce o rio Vizela, abre-se a paisagem de
montanha, ancestral, genuína e inspiradora.
Muito próximo deste local, em
Aboim e Várzea Cova existe uma das maiores manchas de carvalhal contínuo da
Europa. Os percursos pedestres permitem a descoberta destes locais de uma
beleza única.
Dizer também que esta área é
particularmente conhecida pelas mais carismáticas classificativas do campeonato
Nacional de Rali que durantes vários anos passou por Fafe e que regressa este
ano, 2015.
Com tantas atratividades, o
turismo começa a ganhar cada vez mais terreno no concelho, nomeadamente o
turismo rural e de habitação, de onde se destaca a Aldeia turística do Pontido,
junto à Barragem de Queimadela.
Quem passa por Fafe não pode
ir embora sem visitar também, por exemplo, a Igreja Românica de Arões, a
histórica Central Hidroelétrica de Santa Rita ou as interessantes Ruínas do
Castro de Santo Ovídio.
Fonte: Podium
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