Por: José Morais
Foto: Bettini
Programada a apresentação do
Giro de 2021 para 4 de fevereiro em Turim, estando preparado o seu inicio a 8
de maio, será iniciado com um contrarrelógio, antes da caravana seguir para o
sul em direção a Puglia, seguindo depois para nordeste através do Strade
Bianche toscamo para subir até Zoncolan, onde provavelmente na última semana, a
caravana poderá cruzar a Itália com direção a Piemonte e os Alpes, onde os
ciclistas podem enfrentar o Colle di Fauniera, antes da parte final no centro
de Milão.
A organização da RCS Sport
deveria revelar Turim como a cidade sede do Giro para a passada terça-feira,
quando também se preparava para escolher as duas últimas equipas a participar
na prova, mas foi cancelado à última da hora por razões técnicas, porem surgem
informações em Itália da parte da RCS
Sport, em conjunto com outras organizações de grandes provas, que estão a
tentar convencer a UCI em alterar as inscrições, expandindo as mesmas para
incluir 23 equipas, em vez das 22 atuais.
Com esta alteração, França, Itália
e Espanha, poderiam assim possuir um lugar disponível para as suas equipas Pro
Teams, já que as 19 e formações do World Tour tem garantidas a sua participação
nos grandes Tours, juntamente com os melhores de 2020 Pro Team, já que a Alpecin-Fenix
foi automaticamente convidada, o qual deixa em cada país quatro Pro Teams a
lutarem pelas vagas finais, mas o interesse da Gazprom e da Arkea-Samsic também
eles interessados em participar no Giro 2021, indo competir assim com as quatro
equipas do Pro Teams de Itália, a Eolo-Kometa, Androni Giocattoli, Bardiani-CSF
e Vini Zabù - Brado.
E o que se espera do Giro
deste ano, tudo aponta para uma mistura de montanha, e testes de superação
pessoal, comentários da comunicação social da especialidade italiana, a 104ª edição
iniciara-se à com um contrarrelógio em Turim, o qual poderá dar ao campeão
mundial do mesmo Filippo Ganna da Ineos Grenadiers a oportunidade de vencer a
etapa de abertura, e vestir assim a primeira camisola rosa da prova, repetindo
o que fez em Palermo, porem, a meio da prova, existirá uma segunda oportunidade
entre Foligno e Peugia na Úmbria italiana, onde poderá existir a decisão final,
para a chegada a Milão, como aconteceu em 2020.
O Giro tem como tradição ser
apresentado no inverno, porem com a realização tardia do mesmo em outubro, e as
restrições em Itália provocadas pela Covid 19, atrasou o reconhecimento do
percurso, o qual será apenas conhecido no início da época de 2021, programado
para ir para a estrada entre o dia 8 e dia 30 de maio, pelo meio haverá dois
dias de descanso programados para os dias 17 e 24 de maio.
Um percurso ainda no segredo
dos deuses, tudo aponta que após o início em Turim, a volta segue rumo a
nordeste até à cidade Natal de Ganna, e Verbania antes de iniciarem a subida
aos Apeninos, muito perto de Bolonha, para terminar em Sestola depois de superarem
a subida, de relembra que em 2016, Giulio Ciccone foi vencedor. Após este
obstáculo a prova deve de seguir para sul, próxima da costa adriática,
favorecendo os velocistas, os quais poderão ter grande oportunidades de
brilharem, antes de terem pela frente um forte etapa montanhosa para Ascoli
Piceno.
Pelo caminho vão existir
muitos locais montanhosos nas montanhas centrais, onde se incluem muito perto
de Monti Della Laga a 14 de maio no Campo Felice em Abruzzo, onde no final da
etapa em Puglia, terá o ponte mais a sul da corrida em 2021.
Em dia de descanso a caravana
fará uma longa neutralização até ao centro de Itália para realizar um
contrarrelógio entre Foligno e Perugia, havendo ainda uma passagem pela região
do Lazio, antes terem pela frente no Strade Bianche, as estradas de terra
batida muito perto de Siena.
Existirá uma etapa especial de
Bagno di Romagna em Emilia Romagna passará por Sesto Fiorentino perto de
Florença, afim de celebrar o 100º aniversário do ex-ciclista e lendário técnico
italiano Alfredo Martini, ainda será palco entre Ravenna e Verona, será um dos
pontos de passagem deste Giro, na celebração dos 700º aniversário da morte de Dante Alighieri, onde a sua poesia ajudou a
formar a base da língua italiana moderna.
Para a última semana da
montanha, deverá começar pelo nordeste de Itália, havendo o final de uma etapa
no cimo da montanha bastante íngreme de Zoncolan a realizar a 22 de maio, tendo
depois os ciclistas de seguida uma etapa na Eslovênia, com o final em Gorizia,
haverá ainda outra etapa de montanha que levará a prova para Cortina, onde
juntamente com Milão receberá os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026.
O oeste de Itália irá receber
a prova para receber o confronto final nos Alpes, havendo duas etapas muito
esperadas nos dias 28 e 29 de maio, onde é prevista uma visita ao Colle Di
Faunieira, com a passagem pela estátua de pedra de Marco Pantani, relembrando a
única vez que a prova cruzou aquela escalada de contrarrelógio, e onde Pantani
vestiu a camisola rosa, uns dias antes do mesmo ser desqualificação em Madonna Di
Campiglio.
Novamente no Giro, o vencedor
final deverá ser decidido nas sombras do Milan Duomo, com um trajeto plano e
muito rápido para o centro da cidade, de relembra que, Tao Geoghegan Hart da Ineos
Grenadiers foi o vencedor da camisola rosa em 2020 e deve voltar a defender a sua
vitória este ano, ele poderá ter o apoio de Egan Bernal enquanto recupera do
seu problema nas costas, enquanto Vincenzo Nibali e Giulio Ciccone da Trek-Segafredo,
Mikel Landa da Bahrein Vitorioso, Thibaut Pinot da Groupama-FDJ, Emanuel
Buchmann da Bora-Hansgrohe, Remco Evenepoel da Deceuninck-QuickStep, Alexandr
Vlasov da Astana-Premier Techa, Fabio Aru da Qhubeka Assos e Simon Yates da Team
BikeExchange são esperados no Giro e podem trazer novidades, ficamos esperando
pelo giro, e entretanto pela apresentação da edição deste ano.
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