segunda-feira, 21 de setembro de 2020

“Tadej Pogacar, a estrela ilimitada: "É a perfeição feita um ciclista"”


Seus pares cercam você animadamente. Chove champanhe, os homens dos Emirados Árabes Unidos mantêm o novo ídolo do ciclismo mundial. Matxin esfrega as lágrimas. Os Champs-Elysies colocaram o fundo ideal para o cartão postal. Pogacar sorri tímido, como se tivesse acabado de dizer uma boa piada. Ele ainda não termina de acreditar no que acabou de chegar. A camisa amarela foi premiada em sua primeira participação.

Ele é o terceiro corredor mais jovem a conseguir. E ele fez isso quase sem equipamento, diante da ditadura de um Jumbo que acabou arruinado. Não é assim Roglic, que se despede como um grande campeão também na derrota.


Não deve ser fácil cair como ele fez no último dia. Os nervos agarraram suas pernas. Em suma, ele sabia como provar o segundo lugar. Ele o segurou orgulhosamente no palanque segurando seu filho em seus braços. Foi aí que Porte os acompanhou, que pisou nele por pura insistência. Aos 35, veio o atraso. Sua mãe, que se levantou às 2 da manhã para passar ferro e acompanhar seu filho assistindo ao Tour na TV, já pode se orgulhar na sala de estar da foto da gaveta parisiense pela qual seu filho lutou tanto.


Pogacar foi o vencedor do Tour da Incerteza, pandemia, bolhas rolando e testando-as toda semana. O Tour conseguiu terminar uma corrida que vivia no fio, que seu diretor teve que deixar positivo e que foi realizada em um país com número de infectados por Covid-19 alarmante.

Nada poderia parar Pogacar. Como quando ele começou a correr aos 9 anos de idade e suas pernas curtas mal alcançavam os pedais, mas sua determinação o levou a se impor em meninos mais velhos. Sua mãe agora lembra que Tadej subiu ao degrau mais alto do pódio, mas que as cabeças de seus rivais o superaram em altura. Pelo contrário. Sua insolência foi entrincheirada ao longo dos anos, enquanto seu personagem se acalmou. Pogi surpreendeu em todas as fases de sua carreira e chamou a atenção de Hauptman, que o levou para os Emirados Árabes Unidos.


 

SEM LIMITES

Com esta equipa ele conseguiu subir ao topo. "Ele não conhece o estresse, dá a impressão de que está sempre gostando", diz Peiper,seu diretor. Pódio em LaVuelta e vencedor de três etapas, neste Tour conquistou outras três além da camisa amarela, da montanha e da dos jovens.

Hoje, quando ele se levantar em Paris, com a Torre Eiffel espiando pela janela, seus companheiros estarão esperando por ele na sala de estar para comemorar seu aniversário. 22 anos de idade cumpre um Tadej que Matxin,seu outro diretor, define como "perfeição feita um ciclista". Amarelo inunda sua vida. Embora no domingo, na Copa do Mundo de Ímola, tudo possa se tornar multicolorido.

Fonte: Marca



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