Por: Carlos Silva
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
Apesar da ofensiva estratégica
da Team Visma | Lease a Bike na 7.ª etapa da Volta a França 2025, Tadej Pogacar
voltou a mostrar por que é um dos mais completos ciclistas do pelotão, vencendo
de forma convincente na exigente chegada à Mur-de-Bretagne. O esloveno
superiorizou-se a Jonas Vingegaard no sprint final e reassumiu a liderança da
classificação geral, voltando a envergar a Camisola Amarela.
Matteo Jorgenson, um dos
principais escudeiros de Vingegaard, esteve novamente lado a lado com os dois
grandes favoritos na fase decisiva da etapa. Em declarações recolhidas pelo
Cyclism'Actu, o norte-americano explicou a razão da postura ofensiva da formação
neerlandesa ao longo das últimas jornadas. "A razão pela qual estamos a
trabalhar em equipa é para estarmos bem posicionados e garantir que estamos na
frente para pouparmos energia", explicou. "Por isso, eu e o Jonas
estamos a fazer a corrida da forma mais eficiente possível, com a ajuda da
equipa."
A abordagem da Visma à subida
final foi, segundo Jorgenson, puramente física, numa chegada demasiado
explosiva que não dava para fazer tácticas. "Estávamos apenas a pensar em
pedalar o mais forte possível. Não há muitas tácticas numa subida a 15%, por
isso era só tentar fazer o melhor que podíamos", sublinhou.
Após sete etapas, Jorgenson
mantém-se nos lugares cimeiros da geral e mostrou-se resignado quanto à
superioridade de Pogacar no final da tirada. "Num sprint temos sempre a
esperança de o conseguir vencer, mas não havia muito mais a fazer com o vento
de frente e aquela descida muito grande e larga. Era bastante claro que ia ser
assim e ele tem um sprint intocável. Portanto, chapeau. Este é o território
dele."
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/este-e-o-territorio-dele-matteo-jorgenson-faz-uma-venia-a-tadej-pogacar-apos-a-7-etapa-da-volta-a-franca-2025
Sem comentários:
Enviar um comentário