Por: SIF // AMG
Os ciclistas portugueses João
Almeida (Deceuninck-QuickStep), Ruben Guerreiro (Education First-Nippo) e
Nelson Oliveira (Movistar) iniciam este sábado a Volta à Itália, com o trio a
apresentar bons resultados nos primeiros meses da época.
Depois de um ano de 2020
histórico, precisamente no Giro, em que liderou a prova 15 dias seguidos e
acabou no quarto lugar, o melhor resultado de sempre de um português na corrida,
João Almeida regressa ancorado em boas prestações.
A época abriu na Volta aos
Emirados Árabes Unidos e rendeu-lhe o primeiro pódio numa corrida do WorldTour,
com o terceiro lugar (segundo na juventude) e uma mostra de regularidade: fez
quatro vezes ‘top 10’ nas etapas, de sete possíveis.
Seguiu-se um 37.º lugar na
Strade Bianche a caminho do Tirreno-Adriático, onde voltou a mostrar
credenciais - acabou no sexto lugar final, o terceiro da juventude, e ganhou
moral com várias exibições autoritárias -, que o ajudarão no Giro, onde terá de
partilhar a liderança da equipa belga com o ‘regressado’ belga Remco Evenepoel.
Na Volta à Catalunha, outra
prova WorldTour, além de vencer a classificação da juventude, acabou no sétimo
lugar final, tendo a Liège-Bastogne-Liège (65.º) como última aparição
competitiva antes de sábado, dia em que arranca, com um contrarrelógio em
Turim, para a segunda grande Volta da carreira.
Com menos dias de corrida, mas
idênticas boas sensações, está Ruben Guerreiro, que também esteve nos Emirados,
mas mais discreto (27.º lugar final), e na Catalunha, depois de em 2020 ter
ganho uma etapa na Volta a Itália e levado para casa a classificação da
montanha.
Em solo catalão, já mostrou o
que pode fazer: foi segundo na quinta etapa, apenas batido pelo alemão Lennard
Kamnä (Bora-hansgrohe), terminando depois em 23.º na geral final.
Na Volta aos Alpes, na
‘antecâmara’ da ‘corsa rosa’, elevou o nível e nunca acabou uma etapa fora do
‘top 15’, concluindo a prova no oitavo lugar final, a mostrar o pico de forma
em que chega.
Também Nelson Oliveira tem
estado decidido a mostrar serviço no arranque da temporada, sobretudo a partir
de abril e em duas corridas espanholas, a começar pela Volta à Comunidade
Valenciana.
Aqui, conseguiu o melhor
resultado pessoal de sempre em provas por etapas, ao ser segundo, o mesmo posto
que conseguiu na quarta etapa, um contrarrelógio, a sua especialidade,
mostrando rodagem no ‘crono’ mas também na montanha.
Menos de duas semanas depois,
‘aterrou’ nas Astúrias, para a Volta da região, e acabou-a em nono.
A 104.ª edição da Volta a
Itália em bicicleta arranca no sábado com um contrarrelógio em Turim,
terminando em 30 de maio com novo ‘crono’, desta feita em Milão.
Fonte: Lusa
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